18 de abril | Dia Nacional do Livro Infantil


Nesta sexta-feira (18), comemoramos o Dia Nacional do Livro Infantil, uma data especial que homenageia o nascimento de Monteiro Lobato, o pai da literatura infantil brasileira. Mais do que uma celebração, este dia é um convite para mergulhar no universo mágico dos livros, que encantam, ensinam e transformam gerações.

Reconhecimento ao pai da literatura infantil 

Instituído pela Lei nº 10.402/2002, o Dia Nacional do Livro Infantil foi criado para reconhecer a contribuição de Monteiro Lobato (1882-1948) à literatura brasileira. Autor de obras icônicas como Reinações de Narizinho e O Saci, Lobato revolucionou a literatura infantil ao unir fantasia, folclore e realidade, criando histórias que continuam a inspirar crianças e adultos.

Quem foi Monteiro Lobato 

Nascido José Bento Monteiro Lobato em 18 de abril de 1882, em Taubaté, São Paulo, Monteiro Lobato é um dos maiores nomes da literatura brasileira, especialmente na literatura infantil. Escritor, editor, tradutor e empresário, foi também uma figura marcante do Pré-Modernismo. Sua obra mais conhecida é a série Sítio do Picapau Amarelo, composta por 23 volumes, que mistura fantasia, folclore e ciência, apresentando personagens icônicos como Emília, Narizinho e Dona Benta.

Lobato também foi um crítico social e político, abordando temas como nacionalismo e progresso em suas obras para adultos. Além de escritor, fundou editoras e lutou pela exploração do petróleo no Brasil, sendo uma figura polêmica e inovadora. Faleceu em 4 de julho de 1948, deixou um legado permanece vivo, especialmente no imaginário infantil.

Mestres da Literatura Infantil

O OCDM preparou uma lista especial com alguns ilustres autores brasileiros que deixaram um legado irretocável na literatura infantil brasileira e ainda conquistam jovens corações, atravessando gerações e formando novos leitores.

Maurício de Sousa

Maurício de Sousa, nascido em 27 de outubro de 1935, em Santa Isabel, São Paulo, é um dos maiores nomes da literatura infantil brasileira, especialmente por meio dos seus quadrinhos. Criador da Turma da Mônica, trouxe personagens inesquecíveis como Mônica, Cebolinha, Cascão e Magali, que fazem parte do imaginário de milhões de crianças.

Desde a década de 1950, Maurício de Sousa transformou o universo dos quadrinhos brasileiros, unindo diversão, criatividade e mensagens educativas em suas histórias. Suas obras abordam temas como amizade, respeito à diversidade e inclusão, sempre com humor e leveza. Além disso, ele desenvolveu séries e personagens que refletem questões sociais e culturais, ampliando o alcance e a relevância de suas criações.

A Turma da Mônica também foi adaptada para livros, filmes e produtos diversos, mas sua essência permanece na simplicidade dos quadrinhos, que são portas de entrada para o mundo da leitura e da literatura infantil.

Maria José Dupré

Maria José Dupré nasceu em 1º de maio de 1898, na Fazenda Bela Vista, em Botucatu, São Paulo. Desde cedo, foi alfabetizada pela mãe e pelo irmão mais velho, e sua paixão pela literatura começou com o contato com livros clássicos portugueses e mundiais. Formou-se professora na Escola Normal Caetano de Campos, em São Paulo, e iniciou sua carreira literária em 1939, publicando o conto Meninas Tristes no suplemento literário do jornal O Estado de S. Paulo.

Seu primeiro romance, O Romance de Teresa Bernard, foi publicado em 1941 e rapidamente se tornou um sucesso. Em 1943, lançou sua obra mais famosa, Éramos Seis, que narra a história de uma família paulista enfrentando desafios financeiros e emocionais. O livro ganhou o Prêmio Raul Pompeia da Academia Brasileira de Letras em 1944 e foi adaptado várias vezes para cinema e televisão.

Maria José também escreveu livros infantis, como a série do Cachorrinho Samba, que encantou gerações com suas aventuras. Ela assinava suas obras como "Sra. Leandro Dupré", uma prática comum na época, incentivada por seu marido e editor, que acreditavam que isso traria maior aceitação no mercado editorial. Maria José faleceu em 15 de maio de 1984, deixando um legado literário que continua a inspirar leitores.

Ana Maria Machado

Ana Maria Machado nasceu em 24 de dezembro de 1941, no Rio de Janeiro. Desde criança, foi apaixonada por histórias, influenciada por sua família, que valorizava a educação e a literatura. Formou-se em Letras Neolatinas pela Universidade do Brasil em 1964 e fez pós-graduação na Universidade Federal do Rio de Janeiro. Durante a ditadura militar, foi presa e, em 1970, exilou-se na Europa, onde trabalhou como jornalista e professora na Sorbonne.

Ana Maria começou sua carreira literária escrevendo para a revista Recreio e publicou seu primeiro livro infantil, Bento que Bento é o Frade, em 1977. Desde então, escreveu mais de 100 livros, incluindo clássicos como Bisa Bia, Bisa Bel e Menina Bonita do Laço de Fita. Sua obra aborda temas como memória, diversidade e igualdade de gênero, conquistando prêmios como o Hans Christian Andersen (2000) e o Prêmio Machado de Assis (2001). Ela foi a primeira escritora de literatura infantil a integrar a Academia Brasileira de Letras.

Tatiana Belinky

Tatiana Belinky nasceu em 18 de março de 1919, em Petrogrado, Rússia, e chegou ao Brasil aos dez anos de idade, fugindo da guerra civil na União Soviética. Radicada em São Paulo, tornou-se uma das maiores escritoras de literatura infanto-juvenil do país, com mais de 250 livros publicados. 

Tatiana também foi tradutora e roteirista, sendo responsável pela primeira adaptação televisiva do Sítio do Picapau Amarelo, de Monteiro Lobato, exibida na TV Tupi nos anos 1950. Sua obra é marcada por humor, fantasia e ternura, com títulos como Limeriques e O Caso do Bolinho. Tatiana faleceu em 15 de junho de 2013, deixando um legado imenso para a literatura brasileira.

Ziraldo

Ziraldo Alves Pinto nasceu em 24 de outubro de 1932, em Caratinga, Minas Gerais. Ele é um dos maiores nomes da literatura infantil brasileira, conhecido por obras como O Menino Maluquinho e Flicts. Além de escritor, Ziraldo foi cartunista, chargista e ilustrador, sendo pioneiro nos quadrinhos brasileiros com a revista Turma do Pererê.

Durante a ditadura militar, Ziraldo foi um dos fundadores do jornal O Pasquim, que fazia oposição ao regime. Suas obras infantis são marcadas por humor, crítica social e aventuras que encantam crianças e adultos. Ziraldo faleceu em 6 de abril de 2024, aos 91 anos, deixando um legado cultural e artístico.

Ruth Rocha

Ruth Rocha nasceu em 2 de março de 1931, em São Paulo. Formada em Ciências Políticas e Sociais, ela começou sua carreira como orientadora educacional e escritora para revistas como Cláudia e Recreio. Em 1976, publicou seu primeiro livro, Palavras, Muitas Palavras, seguido pelo clássico Marcelo, Marmelo, Martelo, que se tornou um best-seller e foi traduzido para diversos idiomas.

Ruth é conhecida por sua linguagem acessível e divertida, que estimula o questionamento e a reflexão. Com mais de 200 títulos publicados, sua obra já foi traduzida para 25 idiomas, consolidando-a como uma das maiores autoras de literatura infantil do Brasil.

Pedro Bandeira

Pedro Bandeira nasceu em 9 de março de 1942, em Santos, São Paulo. Ele começou sua carreira como jornalista e ator, mas foi na literatura que encontrou sua verdadeira vocação. Seu primeiro livro, O Dinossauro Que Fazia Au-Au (1983), abriu caminho para uma carreira brilhante. Bandeira é amplamente conhecido pela série Os Karas, que começou com A Droga da Obediência (1984). Suas histórias misturam mistério, aventura e temas relevantes para jovens, como amizade, ética e coragem.

Com uma abordagem que combina entretenimento e reflexão, Pedro Bandeira conquistou gerações de leitores e se tornou um dos autores infantojuvenis mais vendidos do Brasil. Ele recebeu prêmios importantes, como o Jabuti, e continua sendo uma referência na literatura para jovens.

Lygia Bojunga

Lygia Bojunga nasceu em 26 de agosto de 1932, em Pelotas, Rio Grande do Sul. Sua trajetória é marcada por uma escrita sensível e inovadora, que explora temas como identidade, liberdade e autoconhecimento. Seu livro mais famoso, A Bolsa Amarela (1976), é um clássico que aborda os desejos e conflitos de uma menina chamada Raquel, com uma narrativa que mistura realidade e fantasia.

Lygia foi a primeira autora fora do eixo Estados Unidos-Europa a receber o Prêmio Hans Christian Andersen, considerado o "Nobel" da literatura infantil. Além disso, ela fundou sua própria editora, a Casa Lygia Bojunga, para manter o controle criativo sobre suas obras. Sua escrita é um convite à imaginação e à reflexão, encantando leitores de todas as idades.

Importância da leitura na infância

A leitura é uma ferramenta poderosa para o desenvolvimento das crianças. Ela não apenas expande o vocabulário e estimula a criatividade, mas também ensina valores importantes, como empatia, respeito e resiliência, contribuindo fortemente para o desenvolvimento de um senso crítico aguçado e uma percepção ainda mais significativa da realidade. 

Alternativas para incentivar a leitura com baixo custo

Nem sempre é fácil adquirir livros novos, dado o aumento do custo de vida, mas há muitas maneiras de incentivar a leitura sem gastar muito:

  1. Bibliotecas Públicas: Muitas cidades possuem bibliotecas com acervos ricos e gratuitos.
  2. Trocas de livros: Organize trocas de livros entre amigos, familiares ou na escola, procure grupos de trocas de livros nas suas redes sociais, visite sebos.
  3. Feiras de livros usados: Esses eventos oferecem livros a preços acessíveis. Acompanhe as notícias da sua cidade e peça indicações a amigos e conhecidos nas redes sociais.
  4. Plataformas digitais: Alguns sites e aplicativos disponibilizam livros gratuitos ou a preços reduzidos. Fique de olho em promoções, como a Black Friday, o Dia do Consumidor, dentre outras.
  5. Contação de Histórias: Transforme a leitura em um evento familiar, onde todos participam e compartilham histórias, dedicando um tempo de qualidade com as pessoas que você ama, para fortalecer os laços e dar o exemplo aos menores.

A literatura infantil brasileira é rica e diversa, com obras que resistem ao tempo e continuam a encantar leitores de todas as idades. O Dia Nacional do Livro Infantil é mais do que uma homenagem; é um lembrete do poder transformador da leitura. Que possamos, juntos, cultivar o hábito de ler e inspirar as novas gerações a sonharem, aprenderem e crescerem por meio dos livros.

Qual foi o livro que marcou sua infância? Compartilhe nos comentários e celebre conosco o poder da literatura infantil! Vamos juntos espalhar a magia da leitura.

Sexta-feira Santa

 

Hoje é um dia de profunda reflexão para os cristãos, marcando o sacrifício de Jesus Cristo por amor à humanidade. Seja você católico, evangélico ou de outra denominação, a Sexta-feira Santa é um convite à compaixão, esperança e renovação espiritual.

SinPatinhas e o futuro dos nossos pets 🐾

Hoje, quero compartilhar algo que me deixou esperançosa: o lançamento do SinPatinhas, um projeto do Governo Federal que promete transformar a forma como cuidamos dos nossos amigos de quatro patas. Para quem, como eu, acredita que os animais são parte da família, essa iniciativa é um passo importante para garantir o bem-estar e a proteção deles.

O SinPatinhas é mais do que um cadastro nacional de cães e gatos. Ele cria um RG Animal, um documento único que acompanha o pet por toda a vida. Além disso, o sistema ajuda a localizar animais perdidos e conecta tutores a campanhas de castração, vacinação e microchipagem. É como se finalmente estivéssemos tirando nossos bichinhos da invisibilidade, reconhecendo que eles também merecem dignidade e cuidado.

Enquanto lia sobre o projeto, não pude deixar de pensar: por que demoramos tanto para chegar aqui? Quantos animais poderiam ter sido salvos se iniciativas como essa tivessem sido implementadas antes? E, mais importante, como podemos garantir que essa ideia não fique apenas no papel, mas se torne uma realidade acessível para todos, especialmente para quem mais precisa?

O que mais me tocou foi o discurso de que "lutas individuais não são lutas, são só dores". Isso me fez refletir sobre como o cuidado com os animais é uma responsabilidade coletiva. Não basta resgatar um gatinho ou adotar um cachorro; é preciso criar políticas públicas que promovam a guarda responsável e combatam o abandono e os maus-tratos. E é exatamente isso que o SinPatinhas busca fazer.

Bolinha e o SinPatinhas: uma história que poderia ter sido diferente

Bolinha foi uma cachorrinha que passou pela minha vida e deixou marcas profundas. Sua história, que compartilho no meu conto disponível na Amazon, é um misto de realidade e imaginação. Na vida real, Bolinha não teve o final feliz que merecia. Por falta de compreensão e cuidado, ela foi abandonada em um terminal de ônibus, um destino que ainda me dói lembrar. Mas no conto, eu quis dar a ela uma fuga, uma chance de reescrever sua história.

Se o SinPatinhas existisse em 1999, talvez Bolinha tivesse tido um final diferente. Com um RG Animal e um sistema que conecta tutores a campanhas de cuidado e proteção, ela poderia ter sido encontrada, cuidada e amada como merecia. Esse projeto é um passo importante para garantir que histórias como a dela não se repitam, para que cada animal tenha a chance de viver com dignidade e segurança.

Bolinha é mais do que uma lembrança; é um símbolo de como podemos fazer mais pelos nossos amigos de quatro patas.

Conheça a história de Bolinha 

A história da Bolinha, a cachorrinha, é mais do que um conto — é uma reflexão sobre os desafios que muitos animais enfrentam e sobre como iniciativas como o SinPatinhas poderiam ter mudado destinos. Bolinha passou pela minha vida e deixou marcas profundas, e sua jornada está eternizada no meu conto disponível na Amazon. 

Se você se emocionou com o que compartilhei aqui, convido você a conhecer mais sobre a Bolinha e sua história. É uma oportunidade de refletir sobre o impacto que podemos ter na vida dos nossos amigos de quatro patas e sobre como podemos construir um futuro melhor para eles.

👉 Conheça o conto da Bolinha na Amazon e deixe-se tocar por essa narrativa cheia de amor e significado.

Se você, assim como eu, acredita que nossos pets merecem mais, que tal dar o primeiro passo e cadastrar seu bichinho? Quem ama, cuida — e agora, registra também. 🐾🐾

Quinta-feira Santa: Início do Tríduo Pascal ✨

A Quinta-feira Santa é um momento de grande importância para os cristãos, pois celebra a instituição da Eucaristia e do Sacerdócio, além de nos lembrar do gesto de humildade e serviço de Jesus ao lavar os pés de seus discípulos.

Evangelho do Dia


"Se eu, o Senhor e Mestre, lavei os vossos pés, também vós deveis lavar os pés uns dos outros."
(Evangelho de João, 13:1-15)

Este Evangelho narra o momento em que Jesus, durante a Última Ceia, lava os pés de seus discípulos, ensinando-lhes a importância do serviço e da humildade. Este gesto nos inspira a viver com amor e dedicação ao próximo.

A Instituição da Eucaristia


Durante a Ceia, Jesus partiu o pão e disse:  

"Tomai e comei, isto é o meu corpo." 

Por meio dessas palavras, Cristo instituiu a Eucaristia, um sacramento que simboliza sua entrega total por amor à humanidade.

O Rito do Lava-Pés


Na liturgia da Quinta-feira Santa, o rito do lava-pés é realizado em muitas igrejas, para relembrar o exemplo de humildade e serviço de Jesus, nos propondo o convite para uma vida guiada pela solidariedade e caridade.

O Rito do Papa no Lava-pés


Desde que assumiu o posto mais alto da Igreja Católica, o Papa Francisco trouxe mudanças significativas ao rito do Lava-pés, que ocorre durante a Missa da Ceia do Senhor na Quinta-feira Santa. Tradicionalmente, o rito envolvia apenas homens, representando os apóstolos. 
No entanto, o pontífice alterou as rubricas do Missal Romano, permitindo a participação das mulheres no rito, explicando que a mudança é reflexo da caridade ilimitada de Jesus e representa a diversidade do povo de Deus.
Em celebrações anteriores, o Santo Papa realizou o Lava-pés em locais como prisões e centros de refugiados, lavando os pés de pessoas de diferentes idades, gêneros e religiões. Esse gesto simboliza humildade, serviço e inclusão, destacando o exemplo de Jesus ao servir a humanidade.

Como outras denominações vivem a Quinta-feira Santa


A Quinta-feira Santa é celebrada de maneiras diversas entre as denominações cristãs:

  • No Catolicismo Romano, esta data marca o princípio do Tríduo Pascal, com a Missa da Ceia do Senhor, o rito do Lava-pés e a Vigília Eucarística. É um dia de profunda reflexão sobre a instituição da Eucaristia e o exemplo de humildade de Jesus.
  • Anglicanos e Luteranos também realizam o rito do Lava-pés, enfatizando o mandamento de amor deixado por Jesus. Em algumas comunidades, há distribuição de esmolas ou alimentos como parte das celebrações.
  • os Metodistas incluem o Lava-pés nas liturgias, para enfatizar o serviço ao próximo como um dos pilares da fé cristã.
  • Os Evangélicos não realizam o Lava-pés, contudo, muitas denominações celebram cultos que salientam o sacrifício de Jesus Cristo pela humanidade e a importância de comungar.
  • Os Espíritas refletem os ensinamentos de Jesus como um modelo de perfeição moral, pavimentado pela reforma íntima.
  • Enquanto a Umbanda propõe uma reconexão com as forças naturais e espirituais, com base no respeito às diferentes formas de vivenciar a fé, pautando também na prática da caridade.

Vigília da Adoração 


A Vigília de Adoração na Quinta-feira Santa é um momento de profunda reflexão e oração, e em algumas comunidades, ela pode incluir procissões ou outros ritos especiais.

  • Procissões: Em algumas paróquias, após a celebração da Ceia do Senhor, há uma procissão solene para levar o Santíssimo Sacramento ao altar da reposição. Essa procissão é acompanhada por cânticos e orações, simbolizando a caminhada de Jesus ao Jardim das Oliveiras.
  • Adoração ao Santíssimo: Após a procissão, os fiéis são convidados a permanecer em vigília diante do Santíssimo Sacramento. Esse momento de adoração pode durar até a meia-noite ou mesmo durante toda a noite, dependendo da tradição local.
  • Ritos regionais: Em algumas comunidades, há práticas específicas, como cantos tradicionais, leituras bíblicas e momentos de silêncio profundo. Essas ações ajudam os fiéis a se conectarem com o sofrimento de Jesus e a refletirem sobre seu sacrifício.

Esses ritos variam de acordo com a tradição de cada paróquia ou região, mas todos têm o objetivo de criar um ambiente de oração e contemplação.

A Quinta-feira Santa é um momento de profunda conexão com os ensinamentos de Cristo, nos convidando a refletir sobre a humildade, o serviço e o amor ao próximo. Seja participando do rito do Lava-pés, da procissão ou da vigília de adoração, somos chamados a viver esses valores em nosso dia a dia, fortalecendo nossa fé e renovando nosso espírito.

Que possamos nos inspirar no exemplo de Jesus, transformando pequenas ações de caridade e solidariedade em grandes gestos de mudança. Que esta celebração nos prepare para os mistérios que se desenrolam até a Páscoa, enchendo-nos de esperança e gratidão.

Que todos vivam uma Quinta-feira Santa abençoada e significativa. ✨🙏

Por que o coelho é o símbolo da Páscoa?🐇✨🍫



A Páscoa é muito mais do que chocolate e coelhos. É uma celebração repleta de história e simbolismo, que conecta diferentes culturas ao longo dos tempos. 🐰🍫
Você já se perguntou por que esses elementos estão tão presentes nessa data?
A equipe do OCDM foi em busca de respostas e explica as origens e significados dos principais símbolos pascais. 

Quarta-feira Santa

A Quarta-feira Santa carrega em si uma dualidade que nos desafia: por um lado, a sombra da traição e da dor; por outro, a semente de reflexão e do recomeço. Este dia, que antecede o Tríduo Pascal, nos convida a olhar honestamente para as nossas escolhas, fraquezas e para a esperança que sempre pode renascer mesmo nos momentos mais sombrios.

16 de abril | Dia Mundial da Voz 🗣️



Quantas vezes por dia você usa a voz sem pensar no quanto ela é essencial?

Seja para falar, cantar, ensinar, trabalhar ou simplesmente se expressar, a voz é parte central da nossa identidade. E é exatamente por isso que, todos os anos, o dia 16 de abril é dedicado a ela: o Dia Mundial da Voz.

Mais do que uma data simbólica, esse dia é um chamado à conscientização sobre os cuidados com a saúde vocal e o papel da voz na nossa vida pessoal e profissional.

Como surgiu o Dia Mundial da Voz?


A iniciativa nasceu no Brasil, em 1999, por meio da Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia, com o objetivo de alertar a população sobre a importância da prevenção, diagnóstico precoce e tratamento de problemas vocais.

O sucesso da campanha foi tão grande que, a partir de 2003, a data passou a ser adotada internacionalmente, com o apoio da Federação Internacional das Sociedades de Otorrinolaringologia, tornando-se o World Voice Day.

Desde então, países ao redor do mundo realizam palestras, exames gratuitos, campanhas nas mídias e apresentações artísticas para destacar a importância da saúde vocal.

Por que cuidar da voz?


A voz é um dos nossos instrumentos mais pessoais e expressivos. Ela transmite emoções, intenções, autoridade, carinho, estando profundamente ligada à nossa autoestima e à nossa comunicação com o mundo.

Problemas vocais, como rouquidão persistente, cansaço ao falar, perda de voz ou dor ao usar a voz, podem ser sinais de doenças sérias, como nódulos, pólipos e até câncer de laringe. Muitas vezes, esses sintomas são ignorados ou tratados com automedicação, o que pode agravar o quadro.

Profissionais da voz — como professores, cantores, palestrantes, atores, atendentes — precisam ter atenção redobrada, já que fazem uso intenso e constante dessa ferramenta.

Cuidados simples que fazem toda a diferença


Cuidar da voz não exige grandes esforços, mas consciência e rotina. Aqui vão algumas dicas essenciais:

  • Hidrate-se sempre: beba bastante água ao longo do dia. A hidratação é fundamental para manter as cordas vocais lubrificadas.

  • Evite pigarrear: isso agride as cordas vocais. Prefira tossir suavemente ou beber água.

  • Não grite nem force a voz: use amplificação sonora se necessário.

  • Faça pausas vocais durante o dia: especialmente se você fala por longos períodos.

  • Evite fumar e consumir bebidas alcoólicas em excesso: ambos afetam diretamente a saúde da laringe.

  • Cuide da respiração: usar a respiração diafragmática ajuda a sustentar a voz com menos esforço.

  • Procure um fonoaudiólogo ou otorrinolaringologista se notar alterações persistentes.

A voz como expressão de quem somos


Mais do que uma função fisiológica, a voz é identidade. Cada pessoa tem um timbre único, resultado de características físicas e emocionais. Por meio dela, mostramos ao mundo quem somos, o que sentimos e o que pensamos.

Cuidar da voz é, também, um ato de autocuidado e de valorização da própria expressão.

Fale com amor, cuide com carinho


Neste Dia Mundial da Voz, vale a pena parar um momento para refletir sobre o poder que temos em cada palavra que emitimos. A voz aproxima, emociona, transforma. Ela é a ponte entre o que sentimos e o que o outro percebe.

Que tal usar essa data para marcar uma consulta preventiva, rever hábitos ou, simplesmente, agradecer por esse instrumento incrível que é a sua voz?

Editorial OCDM | O crime de envelhecer sendo mulher e boa escritora

  “A juventude é um aplauso fácil. A maturidade, um silêncio cheio de medo.” – fragmento retirado de um diário anônimo (ou quase) 📺 Editori...