30 de maio | Dia Nacional da Lontra 🦦
Você sabia que o Brasil tem uma espécie própria de lontra?
22 de maio | Dia Internacional da Biodiversidade
Proteger a vida em todas as suas formas é cuidar do que nos sustenta
Por Mary Luz
“A natureza não precisa de nós. Mas nós precisamos dela. E cuidar da biodiversidade é cuidar da própria sobrevivência.”
“A natureza não precisa de nós. Mas nós precisamos dela. E cuidar da biodiversidade é cuidar da própria sobrevivência.”
Dia Mundial das Aves Migratórias
Segundo sábado de maio e outubro — Dia Mundial das Aves Migratórias
Hamsters: pequenos no tamanho, gigantes no amor 🐹❤️
🖋️ Por Os Cadernos de Marisol
“Pequenos no tamanho, gigantes no amor.”
Muitas vezes, para quem vê de fora, os hamsters parecem bobos, inúteis, criaturas pequenas de vida curta, correndo em suas rodinhas patéticas.
No entanto, para quem compartilhou momentos de carinho e convivência com eles, os hamsters são muito mais do que isso.
Eles são amigos que nos ensinam sobre a fragilidade da vida, o valor dos pequenos momentos e, acima de tudo, sobre o amor incondicional — aquele amor raro que tantas vezes falta nas relações humanas.
Minha jornada com hamsters começou em 2014, com o Matt.
Desde o nosso primeiro encontro, ele me mostrou o que significa dedicar-se ao amor e à amizade de uma forma simples e genuína.
Aquele pequeno roedor, com sua energia tranquila e seu olhar curioso, foi o primeiro a me ensinar que o tempo é um mero detalhe quando se trata de deixar uma marca eterna.
Matt não foi somente um animal de estimação: ele foi um companheiro, um amigo que transformou minha vida de um jeito que eu jamais imaginava.
E a partir dele começou uma jornada de aprendizado e amor com cada hamster que cruzou meu caminho.
Cada um deles trouxe muito mais do que fofura.
Cada hamster, com sua personalidade peculiar — seu jeito de brincar, correr na rodinha, pedir carinho — me ensinou lições valiosas sobre paciência, compaixão e sobre o verdadeiro significado de viver intensamente, mesmo que por pouco tempo.
Sim, essa jornada é feita também de perdas e saudades.
Mas, acima de tudo, é feita de memórias inesquecíveis que jamais serão apagadas.
Matt, Flocão, Cocada, Belê e tantos outros continuam vivos dentro de mim.
Eles não foram apenas pets: foram e parte da minha família.
Cada um, com seu jeitinho único de se entregar à convivência, deixou uma marca profunda em meu coração.
A necessidade de uma nova perspectiva sobre os hamsters
Para muitos, um hamster é apenas um roedor.
Para mim, eles são pequenos seres de luz, com brilho próprio.
Me recuso a vê-los como simples objetos de entretenimento.
Eles nos ensinam o valor da simplicidade, a importância de apreciar o que temos e, sobretudo, a beleza de sermos amados por alguém que só pede nossa presença e cuidado.
Meus hamsters me mostraram que a vida é preciosa e que cada encontro deve ser valorizado.
Eles podem viver pouco, mas a intensidade do amor que oferecem supera qualquer despedida.
Não posso deixar suas memórias se perderem.
Eles merecem ser lembrados com carinho, respeito e gratidão.
Histórias que somam
A cada hamster que cruzou minha vida — e que partiu cedo demais — dedico meu mais profundo amor e eterna saudade.
A perda dói, mas a verdadeira tristeza seria nunca ter vivido esses momentos.
Cada um, com sua personalidade única, fez minha vida mais rica e mais completa.
Foram meus pequenos grandes professores sobre o que é amar, cuidar e valorizar cada instante.
Deixo aqui meu manifesto:
Que todo hamster seja reconhecido como um ser digno de respeito, amor e gratidão.
Eles não são “só roedores”.
São amigos que nos ensinam a ver o mundo de maneira mais bonita, a valorizar a simplicidade e a nos entregarmos sem medo ao amor verdadeiro.
A quem não entende o significado de amor incondicional… sinto muito.
É uma perda muito maior do que parece.
De Matt a Belê e Cocada, vocês estão para sempre vivos no meu coração. 🐹❤️
27 de abril | Dia do Tapir
Dia do Tapir: celebração de uma espécie essencial
No 27 de abril, celebramos o Dia do Tapir, um momento para reconhecer e valorizar essa espécie fascinante, que desempenha um papel vital nos ecossistemas onde habita. O tapir, um mamífero herbívoro de grande porte, é conhecido por sua aparência peculiar e seu comportamento tranquilo, mas também é uma espécie ameaçada, cuja preservação é urgente.
O que é o tapir?
Os tapires são animais da família Tapiridae e são encontrados principalmente nas florestas tropicais da América Central, América do Sul e em algumas regiões da Ásia. Eles têm um corpo robusto, com um focinho em forma de tronco, o que lhes confere uma aparência única. Existem quatro espécies de tapires no mundo, sendo que o tapir brasileiro, conhecido como tapir-braúna ou tapir da mata atlântica, é um dos mais emblemáticos.
O papel ecológico dos tapires
Os tapires desempenham um papel fundamental na manutenção da biodiversidade. Como herbívoros, eles ajudam a controlar o crescimento de plantas e dispersam sementes por meio de suas fezes. Esse comportamento de dispersão é crucial para a regeneração das florestas, ajudando a manter o equilíbrio dos ecossistemas.
Características Físicas
O tapir possui um corpo robusto e arredondado, que pode lembrar o de um porco, mas com uma estrutura mais alta e firme.
- Focinho: O mais marcante é seu focinho longo e flexível, que se assemelha a um tronco de árvore. Esse focinho é usado para pegar comida, como folhas e frutos, e também é uma ferramenta importante para se alimentar.
- Pelo: O tapir tem uma pelagem curta, que pode variar em cor dependendo da espécie. Em geral, a pelagem é de um tom marrom-escuro ou preto, com uma faixa mais clara nas laterais do corpo.
- Pernas: Suas pernas são fortes e musculosas, adaptadas para caminhar em terrenos acidentados das florestas tropicais. Elas são relativamente curtas em relação ao corpo.
Comportamento
- Herbívoro: O tapir é herbívoro e se alimenta principalmente de folhas, frutos, cascas e raízes. Ele tem um papel importante na dispersão de sementes através de suas fezes, o que ajuda na regeneração das florestas.
- Solitário: Esse animal costuma ser solitário, exceto durante a temporada de acasalamento ou quando as mães estão com seus filhotes.
- Nocturno: Os tapires são mais ativos durante a noite, procurando por alimento em ambientes mais tranquilos.
Espécies
Existem quatro espécies de tapir no mundo:
- Tapir-brasileiro (Tapirus terrestris): É encontrado nas florestas da América do Sul, incluindo a Amazônia e o Pantanal.
- Tapir-malayo (Tapirus indicus): Habita o sudeste asiático, incluindo a Malásia e a Indonésia.
- Tapir de montanha (Tapirus pinchaque): Vive nas regiões montanhosas da Colômbia e do Equador.
- Tapir da Bacia Amazônica (Tapirus kabomani): Encontrado na região amazônica, mais especificamente no Brasil e na Colômbia.
Ameaças
Apesar de ser um animal robusto, o tapir enfrenta grandes ameaças, como o desmatamento, caça ilegal e fragmentação de habitat, o que coloca algumas de suas espécies em risco de extinção.
Por que celebrar o Dia do Tapir?
A data de 27 de abril foi escolhida para promover a conscientização sobre a importância do tapir na natureza e destacar a necessidade de sua preservação. O tapir está em risco de extinção devido à perda de habitat, caça ilegal e mudanças climáticas. A data nos lembra da importância de proteger as espécies ameaçadas e de respeitar a fauna nativa como parte fundamental dos nossos esforços para conservar a natureza.
Tapir: uma espécie em extinção?
A maioria das espécies de tapir está ameaçada de extinção. No Brasil, o tapir-braúna enfrenta sérias ameaças devido ao desmatamento e à degradação de seu habitat natural. Embora haja esforços de conservação, como a criação de áreas protegidas e programas de educação ambiental, a situação do tapir continua a exigir atenção e ação imediata.
Conclusão
O Dia do Tapir é uma oportunidade para refletirmos sobre o papel dessa espécie única e a importância de nossas ações para sua preservação. Proteger o tapir e outros animais ameaçados é uma responsabilidade de todos, e celebrar essa data é um passo importante para garantir que futuras gerações possam admirar e aprender com esses incríveis animais.
Referências
SOUZA, Débora. Conservação e Ameaças ao Tapir: Um Estudo de Espécies Brasileiras. Brasília: Ministério do Meio Ambiente, 2020.
MARTINS, Renato. O Tapir e a Biodiversidade das Florestas Tropicais. São Paulo: Editora da USP, 2019.
INSTITUTO CHICO MENDES DE CONSERVAÇÃO DA BIODIVERSIDADE (ICMBio). Tapir: Espécie Ameaçada e Sua Preservação. Disponível em: https://www.icmbio.gov.br. Acesso em: 26 abr. 2025.
BRASIL, Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Fauna Brasileira: Espécies em Perigo. Rio de Janeiro: IBGE, 2018.
SinPatinhas e o futuro dos nossos pets 🐾
12 de abril | Dia do Hamster 🐹
Você sabia que 12 de abril é o Dia do Hamster?
Embora não tenhamos uma origem clara que motivou a escolha da data, o propósito é celebrar a vida desses pequenos roedores e conscientizar sobre os cuidados que eles merecem.
Cuidar de um hamster é uma experiência cheia de aprendizado e carinho. Cada um tem suas preferências e manias, não há dois hamsters iguais. Temos os curiosos, que adoram explorar cada cantinho do habitat, os preguiçosos, que não dispensam uma boa soneca e os tímidos, que se encantam com o conforto de uma casinha acolhedora.
Origem dos hamsters
A origem do hamster deu-se em regiões da chamada Eurásia, que abrange algumas localidades na Europa Oriental, partes da Ásia Central e se estende até o Oriente Médio. Graças à capacidade de armazenar alimentos nas bochechas, esse pequeno roedor conseguiu sobreviver em ambientes desafiadores.
O hamster sírio, a espécie doméstica mais famosa, foi descoberta em 1930, por um zoológo chamado Israel Aharoni, durante uma expedição na Síria. Após serem encontrados em todas subterrâneas, tornaram-se objetos de estudo.
Outras espécies, a exemplo do Cricetus cricetus, viviam em campos e pradarias, dispersavam alimentos e já eram conhecidos por atuar no controle populacional de pequenos invertebrados.
Quantas espécies de hamsters existem?
Há 24 espécies de hamsters ao redor do mundo. No entanto, apenas quatro são consideradas domésticas. Saiba quais são:
- Hamster Sírio: Também conhecido como hamster dourado, é famoso pelo comportamento dócil e pelo tamanho um pouco maior.
- Hamster Anão Russo: Pequeno, ativo e muito sociável, é popular entre os amantes de pequenos animais.
- Hamster Chinês: Com um corpo mais esguio e cauda levemente maior, é conhecido por sua agilidade.
- Hamster Anão de Roborovski: Uma das menores espécies, com comportamento super-rápido e enérgico.
As demais espécies vivem em áreas selvagens da Eurásia, desempenhando um papel muito significativo no equilíbrio ecológico. Como parte vital da cadeia alimentar, os hamsters servem de presa para predadores, mas não só isso, eles também contribuem para dispersar as sementes ao armazenar alimentos em suas tocas, favorecendo a regeneração das plantas.
Cada amigo, uma história
Sou mamãe de hamsters há mais de uma década e coleciono altas histórias do meu relacionamento com cada um deles. Matt foi o primeiro e nós tínhamos um vínculo muito especial. O que tinha de fofo, tinha de implicante. Um dia eu estava tão absorta numa leitura que, quando reconheci um guincho engraçado, vi o bonito reclamando, pasmem, do “barulho” que eu fazia virando as páginas.
O Matt morreu de acidente e eu trouxe a Panda, mas no começo nossa relação era mais distante. Eu sentia muita saudade do falecido e ela era o oposto dele. Um dia, me ocorreu que se cada hamster tem uma personalidade e temperamento únicos, por que eu estava relutante em aceitar a Pandinha do jeito que ela era?
Depois daí, foi só amor. Ela morreu em 2018. Pouco depois, não fui eu a escolher o Flocão, ele me escolheu. O moço do pet shop que frequento há anos também me disse que Flocão era fêmea, então, o nome inicial era Snowflake (Floco de Neve ou Floquinho), no entanto, meses depois descobri… bem… que ela era ele e só alterei de Floquinho para Flocão.
Flocão era um Snoopy roedor porque gostava de dormir em cima da casinha. Enquanto eu estava estudando, escrevendo ou fazendo qualquer outra atividade no quarto, ele estava sempre de olho, além de fazer acrobacias na gaiola e ser nosso “ginasta”. Quando esse pequeno anjo completou um ano, um caroço começou a crescer na orelha direita dele, pensamos de início ser um abcesso, tentamos tratar, tudo, porém foi tudo em vão. Era um tumor e a única solução era ir ao consultório do Dr. Eutanásia, no entanto, mesmo acometido pelo câncer, esse amigo se esforçou literalmente até o último suspiro para me fazer companhia.
A perda do Flocão me destruiu muito. Não podia nem olhar para a gaiola que já chorava. Aí veio o enigmático Pé Grande. Chamei-o de Olaf em homenagem ao boneco de neve do Frozen, no entanto, não “pegou”, daí num belo dia, como ele era muito tímido e discreto, minha mãe brincou sobre ele ser uma lenda como o Pé Grande e pegou. Ele mesmo atendeu pelo novo nome e mostrou ser muito talentoso na arte de fazer ninhos, onde gostava de dormir. Um companheiro que veio para o Pé Grande (hamster sírio albino) foi o Bebê, cada qual na sua gaiola. O pequeno era aventureiro, já a lenda era mais quietinha.
Eles foram especiais por passarem comigo os piores meses da pandemia. Poucos dias antes de o Pé Grande morrer, começaram algumas obras ao lado da minha casa e o barulho era quase infernal, então o meu amiguinho morreu literalmente de estresse. Foi tão de repente que fiquei muito arrasada quando fui trazer um pouquinho de comida a ele e o encontrei duro e gelado. Bebê morreu uns 50 dias depois, mas de causas naturais.
Chegou então o Mamá, que trouxe aquele pique de filhote e só passou um Natal comigo. Ele morreu em abril de 2022. Pouco antes do meu aniversário de 2021, ganhei a Patty no dia 11/11 às 11h11. Se não fosse por ela, teria sido estranho ficar totalmente sozinha. Por isso, pouco antes da Copa no Catar, pensei em trazer um filhotinho, mesmo que hamsters não interajam como cães, para ela não se sentir só. Entretanto, os dois filhotinhos que vi dormiam juntinhos e eu não quis separá-los, sem imaginar que quase três semanas depois, acordaria num sábado de manhã e veria Lulu e Papá observando cinco filhotes dormindo debaixo da roda.
Acompanhei o crescimento desses filhotes, cada etapa era uma nova emoção. Vê-los abrir os olhinhos, os pelinhos crescerem, eles mamando com a mamãe coruja, aprendendo a comer sozinhos, as primeiras corridinhas na roda. Logo quando esses bebês cresciam, chegou outra ninhada. De 6, Lulu rejeitou uma filhote a qual batizei de Jujuba. Os cinco foram muito bem cuidados. Lulu sempre “posava” e apoiava a pata nas fofuras deitadas perto dela, como se soubesse da importância dos meus registros.
Precisei doar quase todos os filhotes e escolhi um macho e uma fêmea: Pooh e Lica, da segunda ninhada. Ficaram então Papá, Lulu, Pooh, Lica e Patty. A última faleceu com quase dois anos de vida, já Lulu numa noite levantou para comer e eu ouvi tipo um estrondo dentro da gaiola; quando vi, ela estava morta. Foi muito triste mesmo, justamente porque ela era extremamente mansa e carinhosa, parecia um chaveirinho.
Até o segundo semestre do ano passado, éramos Papá, Pooh, Lica e eu, na alegria e na tristeza. Pooh foi o primeiro a morrer, duas semanas depois, de tristeza, Lica partiu. No final de outubro, Papá cruzou a ponte do arco-íris para reencontrar Lulu. O patriarca foi o mais longevo por chegar aos dois anos, Pooh era mais “ermitão” e não gostava de toques, Lica era marrenta.
No meu último aniversário, busquei um hamster e acabei, de novo, trazendo dois. Disseram-me ser duas irmãzinhas, porém, um deles era macho. Quando passei alguns dias fora da cidade, o pequeno Belê se acidentou e morreu, sobrando a Cocada.
Procuro suprir todas as necessidades deles, invisto na relação com muitas conversas e conquisto a confiança, então, mesmo que o hamster difira do rato, do porquinho-da-índia ou do cachorro, a verdade é que cada animal oferece a sua linguagem do amor. Entender isso facilita tudo. Você deve dar um tempo para o seu animalzinho se adaptar à sua casa, com a sua presença, com as suas expectativas em relação a ele.
O que um hamster necessita para ter uma vida boa
- Um habitat espaçoso e seguro com tubos, rodas e brinquedos para exercitar o corpo e a mente.
- Alimentação balanceada, incluindo rações específicas, sementes e alguns vegetais frescos.
- Enriquecimento ambiental, como esconderijos e desafios, para estimular seu espírito aventureiro.
- Água fresca
- Manter a gaiola limpa para evitar infecções e outras doenças oportunistas.
- Amor e atenção.
Mas, mais do que isso, é preciso carinho e respeito pelo jeitinho único de cada hamster. Eles têm suas próprias formas de se comunicar e de demonstrar confiança, seja ao aceitar petiscos diretamente de sua mão ou ao brincar perto de você com alegria.
Se você considera ter um hamster como pet, espero que este post possa contribuir para você tomar sua decisão. Sabe, o hamster pode até ser pequeno e viver pouco em relação a um cachorro, porém, não se engane, essas fofuras sabem aproveitar cada dia.
4 de abril | Dia Mundial dos Animais de Rua 🐾🐶🐱🌍
Hoje, 4 de abril, além de ser o Dia Mundial do Rato, também nos convida a celebrar o Dia Mundial dos Animais de Rua. Celebrar talvez não seja a colocação mais adequada, seria voltar nossos olhos para a situação de milhares de cães e gatos que vivem nas ruas, não somente aqui no Brasil, bem como no mundo todo.
Ratos célebres que conquistaram nossos corações 🐁🎥
Hoje é o Dia Mundial do Rato, uma data especial para os amantes e simpatizantes dos ratos. Nada como nos recordar dos roedores icônicos que nos garantem risadas e até algumas lágrimas também. O OCDM preparou a relação dessas estrelas para recordarmos os grandes astros, bora conferir?
Mary Recomenda | Um ratinho chamado Miika - Matt Haig 🐭 📘
![]() |
Às vezes, é preciso um pequeno rato para nos ensinar as maiores lições da vida. |
O Mary Recomenda de hoje está no clima do Dia Mundial do Rato, tanto que foi difícil escolher qual seria a indicação desta semana. Entretanto, esta obra do também autor do best-seller A Biblioteca da Meia-Noite, Matt Haig, foi a selecionada porque, além de ter um simpático rato no papel principal, também apresenta uma história leve, que mescla fantasia e a busca por pertencimento.
4 de abril | Dia Mundial do Rato 🐭🐁🩷
O Guardião das Madrugadas
Há exatamente uma década, nesta mesma data, trouxe para casa não somente uma nova espécie de animal de estimação, trouxe um grande amigo. Matt. O pequeno notável que conquistou os corações da nossa família. Os hamsters se tornaram parte de nossas vidas desde então. No entanto, o primeiro sempre deixa uma marca maior, impossível de apagar. Para recordar a chegada dele, escrevi este texto.
O Guardião das Madrugadas
No compasso do seu ritmo, eu encontrava consolo. Era como se você dissesse, sem palavras, que mesmo nos momentos mais calados, a vida segue pulsando. Cada volta da sua roda era um lembrete de que o mundo não adormece por completo — existe sempre uma pequena centelha viva, insistente, cheia de esperança.
Se você chegou até aqui, saiba que este texto foi feito com muito amor.
— Os Cadernos de Marisol
RIP Papá 🐹🌈
Papá entrou para o rol dos roedores e tencionava se tornar o hamster mais longevo de todos os tempos, no entanto, desde a morte precoce dos dois filhos mais novos, Pooh e Lica, afastou-se da vida pública. A última aparição dele foi no enterro da filha, há pouco mais de três semanas.
Papá teve 11 filhos e deixa uma centena de netos, bisnetos e trisnetos e aos amigos, fãs e conhecidos, muitas saudades e um legado incontestável. Em virtude da grande comoção, o OCDM preparou uma homenagem especial para esse grande roedor, exemplo de vida, resistência e resiliência.
Descanse em paz, Lica
Descanse em paz, Pooh
Tenho um triste comunicado a fazer. No último sábado (21), antes de sair para trabalhar, dei comida para os meus pets e reparei que o Pooh estava deitado do lado do pratinho de comida. Quando toquei nele, esperando para levar a mordidinha da vida, o corpinho dele estava gelado. Chorei tanto, é sempre difícil e doloroso dar adeus a um amigo tão fiel e leal, sobretudo porque Papá, Pooh e Lica, meus três mosqueteiros, têm uma história muito especial.
Em novembro de 2022, fui ao pet shop para repor a comidinha da saudosa Patty e não resisti a um hamster muito fofo, no entanto, como ele estava acompanhado de outro, decidi levar ambos, sem saber que eles eram um casal, batizado de Papá e Lulu.
Dezoito dias depois, numa manhã amena de primavera, ouvi um chiado que parecia de passarinho e quando fui dar bom-dia ao meu casal, vi cinco jujubas se mexendo ao lado da roda amarela. Senti uma ternura tão profunda, uma alegria que me deixou nas nuvens por muito tempo. Parecia até que eu havia dado à luz ao quinteto fantástico. Era por isso que a Lulu estava mais rechonchuda.
Lulu e Papá, os papais de primeira viagem, cuidaram do trabalho de parto sem necessidade de intervenção humana. No entanto, precisei transferir o Papá para outra gaiola e passei a registrar momentos especiais dos recém-nascidos. Acompanhei tudo, tudinho, desde o dia em que apareceu uma penugem no corpinho deles, quando abriram os olhinhos de jabuticaba, quando aprenderam a correr na rodinha e a comer e beber por conta própria, como limpar a casinha deles sem enfurecer a mamãe coruja.
Usei uma escumadeira velha para transferir os filhotes sem tocar neles e trocar a forração porque o cheirinho de xixi estava brabo. Por volta dos 23 dias, separei mamãe e filhotes porque senão viraria um clã. Li o relato de uma pessoa que levou um casal de hamsters para casa e chegou a ter 86 roedores. Entretanto, três dias após o Natal, já estávamos desconfiados de outra gestação da Lulu — coloquei o casal de volta na mesma gaiola para os filhotes poderem brincar juntos.
No finzinho da tarde, já início da noite, minha mãe deu uma olhada na criançada e me avisou que a Lulu dera à luz a um filhote. Nesse período de 90 minutos, nasceram 6 hamsters, dentre eles, Pooh e Lica, só não sei dizer a ordem exata, quem nasceu por primeiro porque não terei como responder. O segundo filhote foi rejeitado pela mãe e fui pesquisar na internet se seria possível criá-lo sem a mãe. Era difícil, mas não impossível e eu tentei, contudo, Jujuba não resistiu e voltou ao paraíso.
Dos 11 filhotes, 10 tinham a pelagem dominante, só o Pooh que não. Pelo fato de ele ter umas listras amareladas por volta do corpinho, decidi chamá-lo de Pooh, em homenagem ao Ursinho Pooh. Virei 2023 com 13 hamsters, os filhotes da primeira ninhada guinchando, aprontando, lindos e saudáveis, a segunda ninhada seguindo o mesmo rumo. Não foi fácil enviar os filhotes para doação, doeu bastante, porém eu não teria — nem tenho — condições para manter 10, 20 hamsters, então, se o pet shop aceita doações, senti que era o certo a se fazer, proporcionar que os filhos de Papá e Lulu fossem adotados por famílias e vivessem felizes para sempre.
Para não dizer que não fiquei com nenhum, escolhi dois, o Pooh e a Lica, pois dormiam juntinhos desde o nascimento. Eles até chegaram a ter uma ninhada, mas os filhotes nasceram mortos, seriam 7. Depois disso, separei-os e cada um ganhou sua própria gaiolinha.
Na madrugada de 14 de junho do ano passado, a Patty deu o último suspiro dela. No último sábado de julho, já no finzinho da noite, ouvi a Lulu saindo da casinha para bater um prato, como escutei também um barulho e encontrei-a já sem vida do lado do prato. Foi de repente. Um choque. Desde então, o trio quebrou recordes. Papá tem dois anos de vida, dois anos muito bem vividos; Lica está prestes a completar 1 ano e 9 meses e Pooh também faria aniversário no dia 28.
Estou com muita saudade do Pooh, com o coração apertado e partido, ciente também de que Lica e Papá poderão partir muito em breve. Cada hamster que tive foi especial, me emociono ao recordar de cada um. O conforto está em saber que ele está bem agora, num lugar melhor, que não sente mais dor e que tenho as boas lembranças para me lembrar dele.
Mary Recomenda | Neko Café - Anna Sólyom
A última recomendação foi sensacional, não que a de hoje não seja, mas presumo que o livro de hoje seja apropriado para quem busca sair de uma ressaca literária ou mesmo ler algo mais leve em meio às leituras obrigatórias e aquelas que nos deixam com um nó na garganta.
Com certeza, os amantes de gatos, café e histórias que nos deixam com o coração bem quentinho se interessarão em conhecer os gatos que vivem no Neko Café, livro de estreia da escritora Anna Sólyom, apadrinhada por outro grande autor, Francesc Mirales, conhecido pelo livro Amor em Minúscula, onde também temos a presença de felinos no desenrolar da história.
Capa de Neko Cafe em uma edição francesa (Reprodução/Univers) |
Dia Mundial do Cachorro 🐶
adeus, mamá!
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Mamá ✫ 06/07/2021 - ✝12/04/2022 |
Queria muito apreciar sua presença por mais tempo, no entanto, restam as boas lembranças e sempre as guardarei em meu coração, partido pela sua perda, mas também agradecido por essa pequena eternidade que vivemos juntos.
Siga o seu caminho e saiba que neste universo inteiro sempre haverá alguém que olhará para o céu e se recordará de você com carinho.
pombinhos 🕊 ♥ 🕊
Mary Recomenda | A Pindonga Azarada
Quem gosta de festa junina tem grandes chances de amar a edição extraordinária do Mary Recomenda , em clima de São João. Não vou...
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Segunda versão da identidade visual do Mary Recomenda Minha Vida de Menina é boa, sim. Você é que não tem escuta Por Mary Luz | Resenha afet...
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"Todo mundo tem um pastel preferido. Mas ninguém esquece o cheiro que vem da barraca quando ele tá saindo do óleo."