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Mary Recomenda | A voz que ninguém escutou - Renan Silva

 

Alguns livros nos arrebatam de maneira silenciosa, mas profunda. A voz que ninguém escutou é um desses casos. Trata-se de uma narrativa densa e pungente, que atravessa décadas de história brasileira — do Estado Novo à Ditadura Militar — com coragem e sensibilidade. Mais do que uma ficção, é uma memória coletiva transfigurada em arte.

Mary Recomenda | O Natal Mágico de Carolina — Milla Souza

 


Carolina é uma empresária bem-sucedida, determinada e, à primeira vista, parece ter tudo sob controle. No entanto, a narrativa de Milla Souza nos mostra que o sucesso profissional, por si só, não garante a plenitude da vida.

Mary Recomenda | Escritores nascidos em 17 de novembro

Se datas carregam simbolismos, o dia 17 de novembro é quase um portal secreto da literatura. Nele nasceram escritores de alma inquieta, inventores de mundos e cronistas do invisível. É por esse motivo que o Mary Recomenda de hoje tem um brilho todo especial. 

Mary Recomenda | Flamengo é puro amor - José Lins do Rego ❤️🖤

Alô, alô, torcida do Flamengo — aquele abraço. 🎵

Hoje o Mary Recomenda entra em campo de uniforme completo, microfone em punho, e coração acelerado feito Maracanã lotado aos 45 do segundo tempo.

Mary Recomenda | Azar do amor: ou como eu sobrevivi a um manipulador — Sophie Lambda

O Mary Recomenda de hoje pode não ser adequado a todos os públicos, mas trata a literatura com a seriedade que ela merece. A obra desta semana não esconde, nem no título, a que veio.

Mary Recomenda | Memórias de um Cão - Peter Mayle

 


Se os cachorros falassem, talvez eles somente abanassem o rabo. Mas o cão de Peter Mayle faz muito mais: ele observa, critica e ironiza a sociedade humana com uma sagacidade que falta em muitos bípedes.

Mary Recomenda | O Ditador Honesto - Mateus Peleteiro


 

Li O Ditador Honesto entre o primeiro e o segundo turno das eleições de 2022, mas consciente de que a obra havia sido escrita quatro anos antes. Ainda assim, permanece atual — talvez mais do que gostaríamos.

Mary Recomenda | O Último Choro das Begônias - Theos Neves

 

“Por que ela se sente derrotada?”

“Pois ela soltou a corda.”
“E quem disse que soltar a corda é realmente uma derrota?”
“As regras do jogo.”
“Pois eu discordo. Vencer o jogo significa machucar as mãos? Significa lutar contra uma causa fadada ao fracasso? Às vezes, numa luta, o lado vencedor não é aquele que tem mais força e consegue puxar a corda mais forte. O lado vencedor pode ser aquele que percebe a ausência de um motivo na luta… e simplesmente solta a corda.”

Mary Recomenda | As Virgens Suicidas - Jeffrey Eugenides


O Mary Recomenda de hoje traz a resenha de um dos romances contemporâneos mais marcantes e melancólicos que já li: As Virgens Suicidas, de Jeffrey Eugenides. Publicado originalmente em 1993, o livro ganhou adaptação para o cinema em 1999 pelas mãos da estreante (e hoje cultuada) diretora Sofia Coppola.
Falar sobre essa obra é um desafio, não só pelo tema delicado, mas também porque ela deixa uma impressão difícil de descrever, algo entre o desconforto e o fascínio. Ainda assim, vou tentar — porque esse livro merece ser sentido.

Mary Recomenda | Memórias de um sargento de milícias — Manuel Antonio de Almeida


O Mary Recomenda de hoje faz uma longa e extensa viagem no tempo para comentar uma daquelas obras que precisávamos ler na escola para fazer alguma prova ou mesmo um vestibular. Ora, pois, não estás a saber que livro hei eu de falar? Nesse livro os personagens falam desse jeito…

Publicado em folhetins entre 1852 e 1853, Memórias de um Sargento de Milícias, de Manuel Antônio de Almeida, é uma obra difícil de enquadrar. Embora pertença ao período romântico da literatura brasileira, rompe com muitas características do movimento, inaugurando algo novo: um romance de costumes com humor, crítica e personagens nada idealizados.

Mary Recomenda | A Rosa da Meia Noite - Lucinda Riley


A última sexta-feira do mês chegou e com ela o Mary Recomenda também.

A indicação de hoje talvez não reflita exatamente quem sou hoje, mas decidi resgatar a leitura de uma obra que desejei por tanto tempo e não quis ler online, sabia ser uma história para guardar com alma.

Esta resenha especial, escrita com o mesmo carinho com que li este livro, presta um tributo a uma grande autora que infelizmente perdeu a luta contra o câncer, mas nos presenteou com um legado inesquecível… Lucinda Riley. 

O mundo perdeu uma autora rara, que conseguia dosar romantismo, história e criar personagens especiais, alguns adoráveis, outros nem tanto… e sempre que a saudade bater, os livros estarão à nossa espera, então, sim, Lucinda vive.

Mary Recomenda | 🐶 10 livros sobre cachorros para emocionar, acolher e transformar (Especial Dia Mundial do Cachorro)



Indicar livros é tudo de bom. Ler é uma atividade capaz de transformar vidas, acolher em momentos difíceis, questionar certezas, nos inspirar a ser melhores e, sim, fazer a gente chorar igual criança. Sou suspeita para falar sobre o tema porque tenho um fraco por histórias de cachorros. Eles estão entre os maiores companheiros da humanidade, e seus olhinhos fiéis costumam nos ensinar mais sobre amor do que muitos humanos por aí.

Ainda em comemoração ao Dia Mundial do Cachorro, preparei uma lista com 10 leituras que envolvem cães de formas comoventes, poéticas, espirituosas e, muitas vezes, devastadoras (no bom sentido literário). Se você ama livros que tratam nossos amigos de quatro patas como protagonistas de grandes jornadas, se aconchegue por aqui.🐾

Mary Recomenda | Mary Ventura e o Nono Reino — Sylvia Plath



O trem, o destino e a recusa: por que Mary Ventura e o Nono Reino me lembrou de mim mesma
📌 Por Mary Luz | Os Cadernos de Marisol


📚 Ficha técnica

Título: Mary Ventura e o Nono Reino
Autora: Sylvia Plath
Ano de escrita: 1952 (publicado postumamente em 2019)
Editora (em português): Biblioteca Azul / Globo Livros
Páginas: 64
Gênero: Conto literário, simbolismo, crítica social

🚂 Sinopse (sem spoilers)

Escrito por Sylvia Plath aos 20 anos e rejeitado na época, Mary Ventura e o Nono Reino é um conto breve e carregado de simbolismo. A jovem Mary embarca sozinha em um trem para um destino que não compreende — mas que todos ao redor aceitam com naturalidade.

À medida que a viagem avança, o clima vai se tornando mais sombrio, as pistas mais desconfortáveis, e a protagonista mais inquieta.

Não é um conto com reviravoltas — é um conto com pressentimentos.
E isso é muito mais poderoso.


🪞 Por que me tocou tanto?

Porque Mary Ventura não é só uma menina em um trem: ela é cada mulher que percebe, no meio do caminho, que o mundo quer empurrá-la para um destino pré-moldado.

Ela representa quem sente o desconforto da obediência, quem desconfia da suavidade das normas, quem percebe que a rota da maioria pode não ser a sua — mesmo que pareça segura.

Eu li esse conto e me vi.

Na ansiedade muda da personagem.
Na cortesia sufocante das pessoas ao redor.
No instante em que ela sabe que algo está errado, mas não consegue nomear o que.

✍️ Uma escrita delicadamente sombria

Sylvia Plath escreveu esse conto quando ainda era muito jovem, mas sua voz já era afiada. A linguagem é simples, mas cada detalhe carrega tensão.

Não espere explicações — espere sensações.
É o tipo de conto que deixa um ruído no ar, como se você também tivesse descido do trem e ainda estivesse sentindo o chão balançar.

💬 Trecho marcante (sem spoiler direto):

“Você vai se acostumar. Todos se acostumam.”

(Mas Mary não queria se acostumar.)

🌌 Por que você deveria ler

Porque é uma história curta, mas que fica com você.
Porque fala sobre escolhas, pressões e silêncios femininos.
Porque mostra que é possível dizer “não” — mesmo quando tudo ao redor diz “sim”.


Mary Recomenda | Só Garotos - Patti Smith

 

Hoje é dia de mais uma edição do quadro “Mary Recomenda”, aquele cantinho do blog onde compartilho uma leitura que me pegou pela mão — ou pelo estômago. E não precisa ser perfeita, nem fechada, nem “melhor livro da vida”. Basta ter me tocado de algum jeito.
O escolhido da vez é Só Garotos, de Patti Smith.

Mary Recomenda | O analista de Bagé - Luís Fernando Veríssimo


Mary Recomenda – O Analista de Bagé
Porque rir da vida também é um ato de inteligência

Se você acha que toda literatura precisa ser séria, refinada e “correta” em cada vírgula... talvez esteja perdendo uma das maiores delícias da sátira brasileira.

Hoje eu venho recomendar um livro que o Skoob vive julgando com a régua torta do puritanismo literário: O Analista de Bagé, do genial Luis Fernando Verissimo. E sim, eu já aviso de cara: ele é politicamente incorreto. O personagem é grosso, direto, espalhafatoso — um gaúcho típico do estereótipo, que mistura mate, Freud e uns bons coices verbais.

Mas antes de torcer o nariz, entenda: isso é justamente o ponto.


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Uma sátira bem dada, com chimarrão e tapa na cara

O Analista de Bagé é uma criação cômica que zomba, e não exalta, o machismo, a ignorância e o jeitão “sou macho, não preciso de terapia”. Ele é o tipo que encara os traumas de infância com frases como “teu problema é falta de surra” e acredita que uma conversa de cinco minutos resolve qualquer neurose — com uma dose de sinceridade bruta e, às vezes, um palavrão bem encaixado.

Verissimo fez desse personagem uma crítica bem-humorada à forma como parte da sociedade encara a psicanálise, a masculinidade e os afetos. O personagem existe para nos fazer rir do absurdo — e refletir depois, se for o caso.


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Por que tem gente que odeia?

Nos tempos de hoje, onde tudo vira pauta de cancelamento sem contexto, O Analista de Bagé virou alvo fácil. Muita gente lê esperando um manual de boas práticas. Mas esse livro não é um manual — é um espelho rachado, uma lente de aumento no exagero que habita o senso comum.

A função da sátira é justamente incomodar quem não quer pensar. E incomodar com bom humor é uma arte. Luis Fernando Verissimo faz isso como poucos.


Por que eu recomendo?

Porque rir com inteligência é necessário.
Porque rir de si mesmo é libertador.
Porque o texto é afiado, divertido e absurdamente atual, mesmo sendo datado.
Porque o personagem é tão caricato que quase parece real (e às vezes... é).
Porque se você ler com o filtro certo — o do bom senso — vai entender que essa caricatura é um convite à crítica, não uma apologia ao que está sendo retratado.



Mary Recomenda: O Analista de Bagé, para quem não tem medo de rir com o cérebro ligado.

Um vagalume no breu

 

Obrigada pelo carinho, pessoinha de alma linda *-*

Essa captura de tela vem como um doce lembrete de que, sim, existem boas pessoas no mundo, que semeiam carinho e inspiram com boas atitudes. A intenção não é me gabar deste pequeno momento de alegria, mas compartilhar um sentimento positivo que me abraça num momento onde me pergunto se num mundo tão podre e intolerante, ainda vale a pena escrever.

Mary Recomenda | A Redoma de Vidro — Sylvia Plath



A recomendação de hoje já estava na minha tbr fazia alguns anos, porém eu não estava certa quanto a ser o “melhor momento” para lê-la, considerando o trágico e precoce final da autora. Entretanto, decidi ler e prometi a mim mesma que redigiria minhas modestas impressões no blog. Cá estou, bastante insegura, respirando fundo antes de prosseguir… porque desistir também um verbo que me ocorre com uma frequência considerável.

Todos esses sentimentos podem ser influenciados e até certo ponto insuflados pela perspectiva da redoma, não descarto essa possibilidade, mas não foi para falar dos meus dramas que vim aqui, foi para falar de uma autora brilhante, que, infelizmente, não conseguiu suportar a própria dor e nos deixou muito cedo. 

Sim, estou falando de Sylvia Plath e sua Redoma de Vidro, a estrela do Mary Recomenda de hoje.

Mary Recomenda | O amor não é óbvio - Elayne Baeta 🌈

Para fechar o mês do Orgulho LGBTQIA+ com chave de ouro, nada como recomendar um clássico best-seller da literatura brasileira contemporânea. 🌈

Malacubaca | Noviça se pronuncia sobre sua fama de pé-frio na copa

  Por Noviça (A Inteligência Artificial precisará comer muito feijão com arroz para alcançar o mindinho do meu lindo pé direito. Aí, sim, a ...