Sobre o amor que não ficou, mas me devolveu a mim mesma
Por Mary Luz
Sobre o amor que não ficou, mas me devolveu a mim mesma
Por Mary Luz
Você já se sentiu invisível?
Não por ser tímida. Nem por falta de charme. Mas por ser… inteligente.
Quando a vida nos presenteia com sensibilidade, pensamento crítico, olhar analítico e uma certa acidez bem-humorada, parece que também nos pune com a solidão. Não faltam elogios à nossa “inteligência”, “maturidade”, “brilho próprio”.
Por que esses elogios vêm sempre de pessoas que nos descartam como opção amorosa?
Ilustração inspirada em uma imagem real, adaptada para anime do Studio Ghibli (Reprodução/Arquivo pessoal da Mary/Chat GPT) |
Por Mary Luz
Bonito? Sem dúvidas.
Confortável? Com certeza.
Estiloso? Modéstia à parte, sua permanência já é uma resposta!
Mais do que uma moda passageira, o Converse All Star ultrapassa gerações, se estabelece como ícone da cultura pop e, não menos importante, conta a minha própria história.
Você sabia que esse tênis tão presente nos pés e nas memórias afetivas de milhões tem mais de 100 anos de existência?
A equipe do OCDM viajou pela história para descobrir por que o tênis mais querido do mundo se tornou um fenômeno atemporal, rebelde e afetivo.
Em primeiro lugar, gostaria de pedir desculpas pela longa ausência. Alegro-me muito por perceber que mesmo sem publicar conteúdo inédito, o fluxo de visitas daqui conseguem manter uma ótima média, logo, meus mais sinceros agradecimentos pelo carinho. A propósito, com três semanas de atraso, receba os votos para que 2025 seja um ano abençoado para todos nós. Vamos lutar para realizar tudo aquilo que depende de nós, no nosso ritmo, chegaremos longe. O restante virá, de acordo com nossas necessidades.
Quando o sol começa a se pôr no horizonte, os pássaros voam rumo a suas casas e vão cantando, não precisam de grandes coisas para serem felizes, são apenas o que são. Eles me ensinam mais do que jamais sonhei em aprender. Grandes discursos são desnecessários, basta o silêncio aliado a um pouco de sensibilidade para sonhar de olhos abertos.
Olhar para o céu é algo que eu não dispenso nem mesmo na correria da vida cotidiana, nem mesmo quando o sol "some" por alguns dias. Meditar nele me ajuda a recordar a importância de aprender a lidar com a impermanência da vida e encontrar beleza em cada estação, respeitar o ciclo da vida.
Os desenhos das nuvens não se repetem, nem o sol se põe na mesma hora todo dia, nem a lua... o nascer e o pôr-do-sol são espetáculos os quais temos o privilégio de acompanhar sem desembolsar um centavo, que nos preenche de esperança quando o mundo parece desabar sobre nossas cabeças.
O céu é a inspiração dos poetas e também dos que não são poetas. Olhar para ele é sonhar um pouco, silenciar a mente e simplesmente apreciar, apreciar o momento, a vista, a dádiva de estar no aqui e no agora, de ser quem se é, deixar a imaginação vagar pelo infinito, abrir mão — nem que seja por alguns minutos — de querer ter o controle de tudo.
Teve uma passagem de livro que me deixou furiosa: o "autor" disse em um poema que não entendia como as pessoas perdiam tempo olhando para o céu porque, nas palavras dele, era algo "non-sense". No entanto, diante de um absurdo sem tamanho, o melhor a fazer é olhar para o céu e deixar a indignação se desfazer como uma nuvem, posto que o dia de hoje não se repetirá, nem o de amanhã, nem os que já se foram.
Você e eu partiremos uma vez chegada a nossa hora, mas o céu permanecerá, e outras pessoas observarão com admiração o mesmo céu que tanto já nos ensinou, como um professor dedicado que nunca desiste de dar o seu melhor em tudo o que faz, e embora trate-se de uma sombria certeza, ela pode ser reconfortante. Olhe para cima, olhe para mim. Serei sua estrela-guia em outra dimensão.
Curitiba, 11 de fevereiro de 2023
Escritor deveria ser ressarcido pelos danos emocionais, receber o retroativo pelas férias não tiradas, um seguro de vida cuja cláusula inclui as fortes emoções, a resistência a críticas, tornando-me apta para ser ajudada pelo Bolsa Gastrite.
Quem gosta de festa junina tem grandes chances de amar a edição extraordinária do Mary Recomenda , em clima de São João. Não vou...