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Editorial WNBM | Meu direito de resposta



A indignação ferve quando tenho o desprazer de ler conteúdos de baixíssimo aproveitamento, cheios de lugares-comuns que atestam a mais profunda ignorância. Pessoas sem bagagem intelectual e sem entendimento acerca de comunicação, ainda assim, almejam um lugar de fala — muitas vezes alinhadas a ideais que contrariam o entendimento democrático. 

Por maiores que sejam as falhas da democracia, ainda é melhor vivermos com seus defeitos do que sob um regime ditatorial, onde a oposição é silenciada e a censura dita as regras. A liberdade, mesmo com seus desafios, é sempre a melhor escolha.


A evolução dos meios de comunicação


Desde os primórdios, os livros foram demonizados, assim como o cinema, o rádio, a televisão e, mais recentemente, a internet. Disseram que o rádio morreria com o surgimento da televisão, mas ele se adaptou, mostrando sua incrível capacidade de reinvenção. 
Da mesma forma, a televisão enfrenta desafios em tempos de plataformas digitais, que democratizam o acesso à informação e ao conteúdo audiovisual. O que vemos é uma convergência de mídias, cada uma encontrando sua forma de coexistir e evoluir.

Reflexões sobre a televisão


Gostaria de convidar aqueles que culpam a televisão por todos os males do mundo a refletir: será que esse é o caminho para promover o diálogo? Não gostar de TV é um direito seu, irrevogável. Mas julgar quem consome televisão não agrega valor à conversa. Se a TV aberta não te representa, busque outros meios de informação e entretenimento. Livros são uma ótima escolha! Só não caia na armadilha do ego de se considerar superior a quem acompanha novelas ou o jornalismo televisivo.

Se você discorda da abordagem de uma emissora, há sempre opções. Controle remoto existe para isso. Mas, por favor, não seja aquele que dissemina notícias falsas, deturpa reputações e semeia ódio, pois isso é tão ou mais prejudicial que uma cobertura sensacionalista.

Jornalismo: profissão e compromisso


Admito não tolerar quando subestimam a minha profissão. Ser jornalista exige anos de estudo, dedicação, sacrifícios e, acima de tudo, um olhar humano para com o próximo. Por mais que o jornalismo tenha interesses comerciais, seu propósito é servir à sociedade. 

Trabalhamos para cumprir prazos apertados, criar novos ângulos para notícias e equilibrar razão e emoção ao cobrir tragédias. O que para alguns pode parecer "apenas um repórter", para nós é fruto de esforço constante e sintonia de uma equipe que se dedica dia e noite. 

Não, não sinto alegria ao ver jornalistas sendo agredidos no exercício da profissão. Pelo contrário, sinto dor, porque sei o que significa estar ali, sacrificando tempo, família e segurança para informar o público.

Televisão, respeito e reflexão


É fácil culpar a televisão por alienação, mas será que o problema não está em nós mesmos? 

O mundo vai mal desde sempre, com ou sem televisão, e continuará assim enquanto não aprendermos o verdadeiro significado do respeito e da tolerância. Certo e errado são conceitos subjetivos, baseados em nossas experiências pessoais.

Por isso, se você quer que respeitem suas escolhas — sejam elas não assistir televisão, não consumir carne ou seguir um estilo de vida mais espiritualizado —, ofereça o mesmo respeito a quem pensa e vive de forma diferente. Respeite aqueles que ainda usam a TV como fonte de informação e entretenimento.

Por que amo ser jornalista


Estudar jornalismo abriu minha mente e me mostrou a importância do meu papel na sociedade. Meus professores compartilharam conhecimentos que carrego com zelo, ética e respeito pelo público. Eu amo o que faço e tenho muito orgulho da minha profissão. Quero contar boas histórias, dar voz a quem precisa e manter a ética e a idoneidade em tudo que faço.

Se isso faz de mim uma pessoa alienada, então sou com gosto, com orgulho e com vontade. Pois acredito que, ao respeitarmos as diferenças e trabalharmos com paixão e dedicação, podemos fazer do mundo um lugar mais tolerante.

P.S. — Antes de criticar a minha profissão, estude pelo menos um ano de comunicação social. Talvez assim a palavra "empatia" deixe de ser banalizada e se torne prática.

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