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Conselho do Dia: nunca perca a esperança *-*

Após uma grande derrota, é natural nos sentirmos prostrados e descrentes. Não há razão para nos envergonharmos de chorar, silenciar, refletir, repensar, sobretudo quando os esforços se revelam insuficientes para realizar nossos sonhos.
Olhamos para o céu em busca de consolo, fazemos preces a Deus, no entanto, mesmo quando desistir parece ser a melhor alternativa no curso prazo, os votos de esperança e coragem se renovam e concedem aquele fôlego tão necessário para uma caminhada confiante na vitória que não virá hoje nem amanhã, mas um dia. E vale a pena esperá-lo.

Leve o tempo que for


"A imensidão da estrada assusta. Já dei alguns passos, porém tudo é deserto à minha volta. Tenho medo. Faço monólogos mentais a fim de refletir até onde poderei suportar. Chegarei a algum lugar. Sim, não estou parada. Cada passo por vez, no meu ritmo, sem olhar para o lado e ver quem está adiantado ou olhar para trás, flertando com o arrependimento. Aqui e agora. Determinação. Se o sonho brotou em meu coração é porque sou aquela que irá realizá-lo, leve o tempo que for."

Que a corrente de amor nunca se quebre por vaidade alguma!



Ela regou meu modesto canteiro de roseiras. Até o primeiro botão desabrochar, meu jardim costumava ser mais triste. Eu ainda não havia entendido que amor é energia para ser compartilhada, não se guarda, se sente, assim como o conhecimento e a compaixão, semeando coragem e ternura em corações desacostumados a receberem gestos de carinho.
Não tem nada mais gratificante que aprender a enxergar o talento dos outros e ser a mão que se estende porque quando se caminha junto se vai mais longe. Ensinar e aprender estão sempre de mãos dadas.
Não tem nada mais bonito do que ver um tímido girassol florescer porque quando o sol se reflete sobre a campina, a visão aquece o coração.
Uma pessoa pode inspirar a outra sem precisar apagar a estrela dela, assim é que o céu brilha bonito.
O sol não se sente ameaçado pelos encantos da lua, nem pelo fascínio que as constelações incitam, todos habitam pelo infinito em harmonia.
Que a corrente de amor nunca se quebre por vaidade alguma porque esse demônio faz algumas pessoas pensarem que são melhores do que as outras, estrelas solitárias que precisam apagar as que lhe representam algum tipo de ameaça.
Não exagero em minhas colocações quando afirmo que a vaidade em demasia é destrutiva porque arrasa jardins inteiros e o egoísmo torna as almas mais frias, menos dadas à empatia, a solidariedade, voltando-se para tudo o que não importa, não ao se ir o sopro de vida, não quando se tenta fazer com que um coração volte a bater ou se regue um lírio esperando que ele torne a florescer.
A vida é tão frágil. O dom mais raro. A oportunidade que nos é concedida para espalharmos aqui na Terra um pouquinho da luz que existe no universo. Porque todo mundo possui essa luz na alma, alguns preferem escondê-la e outros sentem medo dela, o que é compreensível, visto que vivemos num mundo onde demonstrar sentimentos é “ser trouxa”, onde todos querem amar e não sabem se entregar, um mundo controverso em que somos medidos pela beleza padronizada, pelas posses materiais, pela popularidade, sendo que o que nos faz encantadores são nossas particularidades.
Viver bonito pode representar a conquista do topo, no entanto, se não se chegar lá da maneira convencional, cruzar a montanha e apreciar um percurso inenarrável, se encontra na simplicidade, na vontade real de seguir o próprio coração até quando ele está partido.
O problema de tentar seguir o seu coração quando ele está machucado é que se assemelha a dirigir com neblina, é preciso ter cautela, redobrar a atenção e os cuidados. Parar não significa fraqueza quando você precisa de um tempo.
Ser eu mesma, por exemplo, no lugar de imprimir uma versão falsa que convencerá por algum tempo, só não para sempre. Não sou nada daquilo dito pelos meus agressores, não sou o ódio que empenhado para destruir minhas roseiras. Sou humana, possuo defeitos e fraquezas, mas, acima de tudo, o desejo de ser melhor, portanto, não se assuste se eu me colocar de cócoras com um regador, me aproximar do seu vasinho de girassol e regá-lo.
É muito provável que aquele vasinho de cactos ao lado do seu também esteja precisando de uns cuidados. Insisto com todo o meu coração, fazer o bem não dói. 
Deveria ser nosso maior objetivo por aqui antes de quaisquer desejos megalômanos, qualquer sonho que, mais cedo ou mais tarde, pode ser arrasado por uma forte tempestade.
Só peço, por favor, que não seja a tempestade que assola o mundinho de alguém. Se não puder ser calmaria, não seja o caos. Se você não levar muito jeito para cuidar de jardins, seja colo, melodia, poesia, seja o amor que seu coração pode dar, porque não importa o quanto ele foi quebrado, ainda pode bater e de amar.
Lembre-se sempre de que, por mais que você não perceba na correria do dia-a-dia, existem muitas pessoas que se preocupam com você, que te querem de pé, com o melhor sorriso, com os braços bem abertos. 
Pode ser que o mundo continue girando sem você ou sem mim, sem nós, aliás, algo que vai acontecer. Haverá corações onde moramos para os quais somos insubstituíveis ou deixamos uma marca tão grande que nem a passagem de tempo mais intensa poderá apagar.
Vai por mim, numa manhã, minha roseira foi destruída, de joelhos na terra me machuquei com os espinhos e havia (como ainda há) outros mais profundos em meu coração, esses que apenas a indulgência do tempo se encarregará de remover ou então encontrar um bálsamo para aliviar as torturas que levaram embora a inocência.
Nada no mundo consegue pagar o preço da sensação maravilhosa que experimentei quando vi o primeiro botão de rosa ainda fechadinho, me indicando que quando a maldade tenta enterrar sonhos, eles se tornam sementes.
O ódio destrói a roseira na expectativa de que o solo se torne infértil e o canteiro de azaleias ao lado chame mais atenção que os demais e as rosas fossem uma severa ameaça.
O amor, não.
O amor reconhece a beleza das azaleias, mas sente saudades da roseira e recolhe as lágrimas que a chuva deixou, cuidando de cada detalhe da semeadura, se emocionando com cada etapa de um processo que pode levar tempos até se materializar, espera com paciência e se sente feliz com a alegria do outro porque não sabe ser de outro jeito, não queira que ele se comporte de outra forma.
O único amor que deve ser motivo de arrependimento é aquele que fica guardado quando poderia ser o regador que devolve vida à roseira. Se alguém te machucar alegando “que foi por amor”, não acredite nisso, o amor não machuca, mesmo quando quem nós amamos se vai, porque quando existe amor, lembre-se disso, a sementinha está crescendo no peito, resplandecendo pelo infinito por toda a eternidade.

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