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Como organizar um piquenique inesquecível

 

Piquenique no parque

Bora fazer um piquenique um dia desses?”, está aí um assunto sempre em alta entre meus amigos e eu, no entanto, o dia fica para agosto… a gosto de Deus, brincadeiras à parte

É uma missão quase impossível reunir todos no mesmo dia porque quando estou de folga, minha melhor amiga tem compromissos; quando ela tem espaço livre, tenho plantão para fazer, minha irmã vai passar o fim de semana com o namorado, outro tem semana de prova ou algum imprevisto de última hora.

Ser adulto não é fácil. Não dá mais para se jogar no chão e abrir o berreiro de raiva por ter “licença poética”, resta-nos respirar fundo e engolir uns sapos bebendo água com gás, certas coisas não valem nosso réu primário.

5 de junho | Dia Mundial do Meio Ambiente

🌍 Dia Mundial do Meio Ambiente



Um Chamado Urgente por Cuidado, Consciência e Ação

Por Mary Luz

Criado pela ONU em 1972, durante a Conferência de Estocolmo sobre o Meio Ambiente Humano, o Dia Mundial do Meio Ambiente, celebrado em 5 de junho, não é apenas uma data simbólica — é um grito de alerta que ressoa ao redor do planeta: precisamos cuidar da Terra como cuidamos de nossa própria casa.

30 de maio | Dia Nacional da Lontra 🦦

 


Você sabia que o Brasil tem uma espécie própria de lontra?
Por Mary Luz | Os Cadernos de Marisol


A lontra-neotropical (Lontra longicaudis), também conhecida como lontra-brasileira, é uma moradora tímida e divertida dos nossos rios e matas — mas infelizmente está ameaçada em muitos lugares do país.

27 de maio | Dia da Mata Atlântica

 


Mata Atlântica: o que resta da nossa floresta mais ameaçada
🖋️ Por Mary Luz | Os Cadernos de Marisol


A Mata Atlântica é um dos biomas mais ricos em biodiversidade do mundo — e, paradoxalmente, um dos mais devastados.

Presente em 17 estados brasileiros, ela se estendia originalmente por mais de 1,3 milhão de km². Hoje, restam somente cerca de 12,4% da vegetação nativa, distribuídos em fragmentos isolados que ainda resistem à pressão urbana, ao avanço do agronegócio e à especulação imobiliária.

Haiti 7.0: 15 anos depois 🌍

 


Haiti 7.0: 15 anos depois

📚 Os Cadernos de Marisol

🌍 12 de janeiro de 2010: um desastre sem precedentes abala o Haiti

Há 15 anos, em 12 de janeiro de 2010, o Haiti foi atingido por um dos terremotos mais devastadores da história recente, com magnitude de 7.0 na escala Richter. O epicentro do tremor ocorreu a apenas 25 km da capital Porto Príncipe. O desastre causou a morte de mais de 230 mil pessoas e destruiu a infraestrutura de um país já empobrecido e vulnerável. Mais de 1,5 milhão de haitianos ficaram desabrigados, e o número de feridos foi incalculável.

22 de maio | Dia Internacional da Biodiversidade

 


Proteger a vida em todas as suas formas é cuidar do que nos sustenta
Por Mary Luz

“A natureza não precisa de nós. Mas nós precisamos dela. E cuidar da biodiversidade é cuidar da própria sobrevivência.”

20 de maio | Dia Mundial das Abelhas 🐝 🍯

 

Pequenas, mas indispensáveis: a beleza e a urgência de proteger quem sustenta a vida

Elas não rugem, não voam em bando, não brilham no escuro.
São discretas, mas sem elas o mundo perderia o sabor, a cor e o ritmo.

O Dia Mundial das Abelhas, celebrado em 20 de maio, é um chamado delicado (e urgente) para prestarmos atenção nas maiores trabalhadoras invisíveis do planeta.
Elas polinizam, fertilizam, alimentam — e estão desaparecendo.
A data foi criada pela ONU em 2017, em homenagem ao nascimento de Anton Janša, um esloveno que foi pioneiro na apicultura moderna e defensor das abelhas como guardiãs da vida.


🌼 Por que as abelhas são tão importantes?

As abelhas são polinizadoras essenciais: ao visitarem flores para coletar néctar e pólen, elas permitem que as plantas se reproduzam.
Mais de 75% das plantas cultivadas para consumo humano dependem, em algum grau, da polinização.

Sem elas:

  • frutas, verduras e sementes seriam escassas,

  • cadeias alimentares inteiras ruiriam,

  • e ecossistemas inteiros desabariam.


🐝 Tipos de abelhas que voam por aqui

O Brasil abriga mais de 1.500 espécies de abelhas nativas, muitas sem ferrão, como:

  • Jataí,

  • Mandaguari,

  • Mandaçaia,

  • Iraí,

  • Uruçu-amarela.

Além da famosa abelha-europeia (Apis mellifera), usada na produção de mel, nossas abelhas nativas são mais discretas, mas fundamentais para a biodiversidade e as culturas agrícolas regionais.


🚨 Por que as abelhas estão ameaçadas?

  • Uso de agrotóxicos e pesticidas neonicotinóides;

  • Perda de habitat por desmatamento e urbanização;

  • Mudanças climáticas que desorientam os ciclos naturais;

  • Criação de monoculturas, que empobrecem os ambientes florais.

O desaparecimento das abelhas não é ficção científica — é uma realidade silenciosa que já afeta diversos países.


🌍 O que podemos fazer para protegê-las?

  • 🌻 Plante flores nativas no quintal ou em vasos.

  • 🚫 Evite produtos com agrotóxicos.

  • 🐝 Apoie apicultores e mel de origem responsável.

  • 📚 Eduque e compartilhe informações sobre a importância das abelhas.

  • ❌ Não destrua colmeias — procure apoio técnico em caso de risco.

  • 👩🏽‍🌾 Incentive hortas urbanas e jardins de polinizadores.


🍯 Curiosidades doces como mel

  • Uma abelha visita cerca de 50 a 100 flores em uma única viagem.

  • Para produzir 1 kg de mel, as abelhas precisam visitar mais de 2 milhões de flores.

  • A abelha rainha pode pôr até 2.000 ovos por dia.

  • O mel é um dos poucos alimentos que não estraga com o tempo.

12 de maio | Dia Internacional da Sanidade Vegetal

 


Cuidar das plantas também é cuidar da vida

Você já parou pra pensar que o que a gente planta, rega, poda e colhe também ensina sobre a forma como cuidamos uns dos outros?
O Dia Internacional da Sanidade Vegetal, celebrado em 12 de maio, foi criado pela ONU como forma de chamar atenção para a saúde das plantas — e tudo o que ela impacta: a comida que chega à mesa, o equilíbrio dos ecossistemas e o futuro do planeta.


🪴 Mas o que é “sanidade vegetal”?

É o conjunto de práticas que protegem as plantas contra pragas, doenças e desequilíbrios, garantindo o cultivo saudável, o solo vivo e a biodiversidade em movimento.

Não se trata só de “plantação”. Se trata de segurança alimentar, clima, polinização e equilíbrio ecológico.
Plantas saudáveis significam:

  • Menos perda de alimentos

  • Menos uso de agrotóxicos

  • Mais preservação de abelhas e insetos polinizadores

  • Mais qualidade de vida para nós — e para o planeta


🌱 Cuidar das plantas é mais do que estética

É resistência.
É saber esperar.
É alimentar o invisível (como as raízes).
É construir futuro com os pés na terra.

Em casa, isso pode ser regar uma hortinha, cuidar da samambaia da vó, ou respeitar o tempo de brotar das coisas.


💬 E se a gente tratasse a saúde do planeta com a mesma pressa com que a gente cuida das notificações do celular?

Talvez a terra respirasse mais.
Talvez os alimentos fossem menos químicos e mais vivos.
Talvez nossa relação com o mundo fosse menos tóxica.


Com carinho, dos Cadernos de Marisol.
📌 Porque quem cuida da planta hoje, colhe gentileza amanhã.

11 de maio | Dia Nacional do Reggae

 


🎶 Reggae é Raiz, é Resistência, é Rezo

11 de maio — Dia Nacional do Reggae

O reggae não é só batida.
Ele veio ao mundo como voz de um povo,
como oração, protesto, dança e cuidado.
É tambor ancestral, é voz que ecoa longe, ritmo que não se apressa porque carrega peso e cura.

No Brasil, o Dia Nacional do Reggae é celebrado em 11 de maio, data da morte de Bob Marley, o maior nome do estilo, que se tornou símbolo de amor, luta e consciência social.
No entanto, essa música que parece leve carrega feridas históricas, reivindicações profundas e uma espiritualidade viva.


🇯🇲 Bob Marley: o som que virou movimento

Com frases como essa, Bob Marley não somente cantava — ele convocava.
Falava de paz, mas também de luta.
De amor, mas também de liberdade.

Era rastafári, era poeta, era filho da diáspora africana buscando sentido no mundo. Faleceu em 11 de maio de 1981, mas sua voz segue viva em cada esquina onde se ouve:

“Emancipate yourselves from mental slavery”
– Redenção, resistência, reconexão com as raízes


🌍 O reggae como ponte cultural

O estilo nasceu da fusão entre ska, rocksteady e ritmos africanos. Com o tempo, o reggae se desdobrou em diferentes vertentes:

  • Reggae roots: espiritual e politizado, com letras voltadas à resistência e ancestralidade.

  • Dub: instrumental, com foco em remixagens, efeitos e batidas pesadas.

  • Lovers rock: com temática romântica, suave e melodiosa.

  • Dancehall: mais acelerado, dançante e popular nos anos 80 e 90.

  • Reggae fusion: misturas com rap, funk, pop e ritmos eletrônicos.

E no Brasil, o reggae encontrou novos sotaques e propósitos.


🎧 Reggae brasileiro: de São Luís ao litoral paulista

O reggae chegou ao Brasil nos anos 1970, mas se popularizou mesmo nos anos 80 e 90, especialmente nas rádios e festas do Maranhão.
São Luís, capital maranhense, ficou conhecida como “Jamaica brasileira”, com casas de vinil e sistemas de som potentes.


🇧🇷 Bandas que deixaram marca no reggae nacional:

  • Cidade Negra — com hits como “A Sombra da Maldade” e “Firmamento”, uniu reggae e pop com letras sobre amor, desigualdade e fé.

  • Natiruts — conhecida por mensagens positivas e espirituais, músicas como “Presente de um Beija-Flor” e “Quero Ser Feliz Também” embalam até quem diz que não curte reggae.

  • Planta & Raiz, Ponto de Equilíbrio, Mato Seco, Tribo de Jah — cada uma à sua maneira, falou sobre espiritualidade, sociedade e natureza.

  • Edson Gomes — uma das vozes mais marcantes do reggae nacional, com letras de crítica social direta e potente.


💚 Reggae é mais do que estilo. É forma de existir.

Quem vive o reggae sabe:
Não é só o baixo marcando o compasso.
É a postura diante da vida.
É o respeito à natureza, ao próximo, à origem.
É o direito de desacelerar sem se alienar.

Em tempos de algoritmos e consumo rápido, ouvir reggae é quase um ato de desaceleração e escuta ativa.


💛 Frase para compartilhar:

“O reggae não é só som — é chão fértil para quem planta respeito, fé e liberdade.”

Dia Mundial das Aves Migratórias

 


Segundo sábado de maio e outubro — Dia Mundial das Aves Migratórias

Elas não sabem o que é passaporte.
Não pedem autorização para cruzar fronteiras.
Voam por sobrevivência, por instinto, por memória.

O Dia Mundial das Aves Migratórias, celebrado duas vezes ao ano — no segundo sábado de maio e outubro — é um lembrete de que o céu é um território compartilhado.
E que nossas ações, por menores que pareçam, impactam vidas que cruzam oceanos, desertos e continentes inteiros.

3 de maio | Dia do Pau-Brasil 🌳



Uma árvore que conta como começou o Brasil — e por que precisamos preservá-lo

O pau-brasil não é uma árvore qualquer. Ele é símbolo de nascimento e de sangramento. Em 3 de maio, celebramos o Dia Nacional do Pau-Brasil, mas talvez “celebrar” nem seja o verbo mais justo. É um dia para lembrar, refletir e reparar.

Foi com a extração do pau-brasil que começou a exploração colonial em terras brasileiras. A madeira avermelhada, valiosa para a produção de tinta na Europa, se tornou moeda de troca. O nome da árvore (e do país que surgiria ali) vem do latim brasa, devido à cor intensa de sua seiva.

A partir daí, o que era floresta virou negócio. E o que era abundância virou ausência.


🪵 O ciclo do pau-brasil: da abundância à ameaça

O pau-brasil (nome científico: Paubrasilia echinata) era encontrado em abundância na faixa litorânea da Mata Atlântica, do Rio Grande do Norte até o Rio de Janeiro. Com a chegada dos colonizadores portugueses em 1500, deu-se início ao primeiro ciclo econômico da história do Brasil — baseado na extração e exportação da madeira.

Durante quase três séculos, essa árvore foi cortada, embarcada e vendida em grandes quantidades, com mão de obra indígena explorada e territórios devastados.
Resultado? Hoje, o pau-brasil é espécie ameaçada de extinção, classificada como “vulnerável” na lista da União Internacional para a Conservação da Natureza (IUCN).

Mesmo assim, ela sobrevive.
Em parques, reservas ambientais e projetos de reflorestamento, o pau-brasil resiste — como resiste a própria história viva deste país.


🌱 O que o pau-brasil ainda ensina ao Brasil?

Mais do que uma lição ecológica, o pau-brasil oferece uma lição de memória.

A árvore que batizou o país é também o símbolo da colonização predatória, da mercantilização da natureza, da invisibilização dos povos originários e do modelo de desenvolvimento que exclui e esgota.

Mas também pode ser símbolo de um novo tempo.

🌿 De um país que aprende com seus erros.
🌿 Que valorize a biodiversidade.
🌿 Que honre os povos que protegiam as matas muito antes de ela virar mercadoria.


📚 Você sabia?

  • O pau-brasil foi o primeiro produto explorado economicamente no Brasil.

  • O nome “Brasil” veio antes do nome “brasileiro” —, usado no início para quem extraía e negociava a madeira.

  • Em 1978, o pau-brasil foi declarado Árvore Nacional, para reconhecer seu valor histórico e ambiental.

  • Hoje, a espécie é protegida por lei e seu corte é proibido, exceto com autorização específica para fins científicos ou de reflorestamento.


✏️ Reflexão final

Em Os Cadernos de Marisol, acreditamos que fazer memória é também fazer justiça.
E que cuidar da natureza é, sim, um ato político e poético.
Porque o país que começou com um corte…
… pode renascer com uma semente.

“Se o pau-brasil foi o primeiro a cair, que seja também o primeiro a se levantar — e a nos lembrar de onde viemos, e para onde ainda podemos ir.”


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