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🐞 O Jardim de Buba e as Estações do Silêncio




🐞 O Jardim de Buba e as Estações do Silêncio

(Uma fábula sobre florir apesar das pragas invisíveis)

Por Mary Luz | Os Cadernos de Marisol

Havia um jardim escondido atrás da neblina, onde nem todo mundo conseguia chegar. Era um lugar onde as flores nasciam de palavras e as árvores escutavam antes de responder. Ali vivia uma Joaninha chamada Buba, dona de um coração que escrevia antes mesmo de bater.

💌 Do fundo do baú: a vez que me prometi um amor bonito

 



Tem coisas que a gente escreve achando que é só um desabafo. Um rascunho de madrugada, uma nota no celular, uma folha de caderno esquecida no fundo da gaveta. Mas o tempo passa… e aquela frase volta como um abraço da nossa versão mais honesta.

Terças com Tita | Escola: berço do saber ou palco de sofrimento?


Por Tita | Os Cadernos de Marisol 

Os momentos mais alegres da minha infância e pré-adolescência não aconteceram dentro dos portões da escola. Para muitos, a escola deveria ser o lugar de inclusão, tolerância e aprendizado — não somente acadêmico, mas também social. Um espaço onde crianças e adolescentes aprenderiam a conviver com as diferenças, a respeitá-las e a praticar a tão necessária empatia.

Do papel para o digital — mas com o coração no mesmo lugar

 Do papel para o digital — mas com o coração no mesmo lugar

Ilustração baseada em agenda de 2005 com frase sobre o valor do meio da história.
Ilustração da minha agenda de 2005 

Por Mary Luz

Ah, as agendas. A liberdade de escrever nelas tudo que dava vontade. A letra de uma música. Um poema tocante. Frases, sempre elas. Um lampejo de lucidez. Inspiração inesperada. Idéias que jorraram do tubo de caneta para o papel, pedindo licença pela intensidade do fluxo, jamais pelo posicionamento. 

Porque pedir desculpas por ser real é um negócio que não tem fundamento.

Brilho no olhar também é nota

 

O dia em que me disseram: você tem perfil para ser jornalista

Comecei o curso com medo. Medo de repetir o que vivi na outra instituição. Dos zeros. Do assédio moral, do silêncio, da pressão, do julgamento. A fama do professor não ajudava: diziam que era marrento, carrasco, que detonava os trabalhos e não poupava nada nem ninguém nos feedbacks.

Editorial OCDM | Infância com cheiro de sofá e pipoca doce: quando a TV era um mundo inteiro


 

Houve um tempo em que a infância cabia num sofá. Num copo de Toddy gelado, numa coberta remendada, num controle remoto brigado entre irmãos. E a televisão não era só ruído — era refúgio, era alegria, era companhia.

No auge dos anos 90, ainda era possível sonhar acordada com uma nave que levava a Xuxa para o espaço, ou com uma redação comandada por cães jornalistas — a lendária TV Colosso. E se você cresceu ali, entre a programação infantil da Globo, SBT, Cultura e Manchete, você sabe do que estou falando. Tínhamos opções.

Quando a luta pesa mais do que a balança da vida: um desabafo sobre desigualdades



Nem sempre a vida é sobre encontrar a luz no fim do túnel. Às vezes, é sobre reconhecer o peso do que estamos carregando e lidar com a tempestade antes de buscar um novo caminho. Hoje, quero compartilhar a realidade de como é lutar quando o mundo parece dar tudo de bandeja para uns, enquanto outros precisam carregar montanhas nas costas.

Já se sentiu como se a vida fosse uma corrida, onde você está se esforçando ao máximo, enfrentando subidas e obstáculos, enquanto outros simplesmente pegam carona e chegam ao topo sem nem suar?

É assim que, muitas vezes, me sinto na minha trajetória. Enquanto alguns parecem atravessar a vida em uma estrada pavimentada e sem buracos, outros de nós enfrentam subidas íngremes e terrenos acidentados. A diferença de oportunidades não é uma questão de esforço, mas de circunstâncias — e é isso que torna a corrida tão desigual.

Nem sempre há espaço para otimismo. Às vezes, é só a frustração que toma conta. É sobre isso que quero falar hoje, sobre o peso de lutar tanto e sentir que a balança nunca pende para o seu lado.

Recentemente, uma conversa no trabalho me trouxe à tona muitos gatilhos. Ouvir essa história ativou gatilhos profundos em mim, me lembrando das inúmeras vezes em que a vida me empurrou para subidas íngremes enquanto outros seguiam pelo caminho pavimentado. Essa comparação, mesmo involuntária, alimenta uma tristeza que é difícil de ignorar. É desanimador.

Minha trajetória nunca foi simples. Estudei muito, lutei mais ainda, e, mesmo assim, cada passo parece ser seguido por portas fechadas. Sempre aquele gosto amargo de ouvir “não”, enquanto outras pessoas, mais jovens, mais conectadas ou com mais “facilitadores”, simplesmente deslizam por atalhos que nunca imaginei existirem.

Sei que a vida não é justa, mas algumas desigualdades chegam a machucar fisicamente. Comparações são inevitáveis, e, mesmo sem querer, elas acionam gatilhos que me levam a questionar tudo: por que tenho que ralar tanto para tão pouco? O que há de errado comigo? Será que nunca vou ultrapassar essa barreira invisível?

Esses pensamentos não são fáceis de enfrentar, admito não ter respostas ou soluções práticas, tampouco uma mensagem otimista para deixar no final desse texto. Quero acreditar que não estou sozinha nessa luta. Há muitos de nós, correndo maratonas enquanto outros pegam carona.

Talvez minha história seja feita de subidas íngremes e obstáculos intermináveis. Talvez eu nunca veja um caminho pavimentado se abrir para mim. Entretanto, ainda assim, sigo em frente, porque sei que há muitos como eu, batalhando no silêncio e construindo seus próprios caminhos, um passo de cada vez.

Oh, Mary de 20 anos, o que a vida fez contigo?


Há 15 anos obtive uma conquista de proporções inimagináveis para uma jovem de origem modesta, passei em uma universidade federal e orgulhei minha família, no entanto, por ser Letras e não Jornalismo, subestimei o mérito e me autossabotei, erro que levei 14 anos para reparar. Quando desisti da federal, não tinha garantia nenhuma de estudar o tal curso dos sonhos, a conta veio. Paguei caríssimo.

Prestei alguns vestibulares para Jornalismo, mas nunca passei. Em 2017, decidi estudar Jornalismo a distância, sendo integrante da primeira turma daquela modalidade na instituição X por conta do preço, embora meu sonho sempre tenha sido o presencial, poder praticar, me sentir jornalista de verdade. No começo, nossa, eu estava nas nuvens, certa de que em 4 anos eu teria o sonhado diploma e poderia, enfim, me dedicar à escrita quando tudo estivesse terminado. Mal sabia que o sonho acalentado por mais de duas décadas se transformaria em pesadelo. 

Mary Recomenda | Nunca fale sobre unicórnios - Mariane Alvedal

Olá, amigos e amigas! Como vocês estão? Espero que esteja tudo bem! ♥
A indicação de leitura de hoje é Nunca fale sobre unicórnios, da Mariane Alvedal
Sou suspeita para falar por conhecer a obra quando ela foi publicada originalmente no Wattpad, entre 2017 e 2018, acompanhando também o crescimento da história até ela ser o que é hoje.

fantasmas 👻👻👻

 


setembro 14, 2022

fantasmas 👻👻👻

23:03 |

 

Era noite de sexta-feira quando senti uma angústia difícil de ignorar porque a princípio parecia tudo bem, levando em conta os critérios pessoais, aliás, a luta para ficar bem é o que me mantém porque Marte em Áries não me deixa esmorecer, no entanto, não se pode ser forte o tempo inteiro. 

Respirei fundo, mas a vontade de chorar permaneceu. Carrego saudades em meu coração, mas a maior ausência nessa fase da minha vida é de mim mesma, não é de um amigo ou um amor, embora não tenha nem um nem o outro. 

E eu, que sempre pirei só de pensar em uma rotina monótona, hoje, com conhecimento de causa, posso bradar que existe vida ao abdicar de um sonho, porém o preço a pagar é alto e as decisões tomadas com base na impulsividade são fantasmas em meu encalço.



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