💌 Do fundo do baú: a vez que me prometi um amor bonito

 



Tem coisas que a gente escreve achando que é só um desabafo. Um rascunho de madrugada, uma nota no celular, uma folha de caderno esquecida no fundo da gaveta. Mas o tempo passa… e aquela frase volta como um abraço da nossa versão mais honesta.

Em 12 de junho de 2012, eu escrevi isso:

Texto original

Nunca parei para pensar que determino positividades aos meus amigos e testemunho milagres, no entanto, sou a pessoa que mais amaldiçoa a si mesma por meio de afirmações negativas, xingamentos e autossabotagens.

Nunca me ocorreu que minhas palavras têm poder e intenções, ou seja, se o que desejo de bom aos familiares, amigos e até conhecidos se materializa, o oposto pode ser investigado como consequência de uma intensa campanha de ódio a mim mesma, por ter me acostumado a acreditar no que diziam sem pensar.

No fundo, sei que mereço ser feliz, realizar todos os meus sonhos e ser amada. E digo mais: viverei um grande amor, como sempre sonhei, do jeitinho que sempre sonhei, melhor do que jamais sonhei.
(12/06/2012 — 21:35)


Acreditar não custa caro

Treze anos se passaram e eu ainda acredito nisso.
A gente pode até duvidar da própria luz de vez em quando, mas tem uma parte nossa — que escreve e sonha — que nunca esquece do caminho.

Que esse Dia dos Namorados também seja sobre amor-próprio, promessas feitas em segredo, bilhetes guardados no tempo e fé naquilo que ainda vai chegar.

Com carinho,
♥ Mary


📌 Observação de rodapé

Este é um texto de 2012. Embora simples, ele carrega a sinceridade de um coração que sobreviveu às tentativas de silenciamento — inclusive as internas. A poesia não precisa pedir licença para existir.

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