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Joaninha no fim de tarde (Reprodução/Arquivo pessoal da Mary) |
Do lado de dentro do silêncio 🔇
Um vagalume no breu
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Obrigada pelo carinho, pessoinha de alma linda *-* |
Essa captura de tela vem como um doce lembrete de que, sim, existem boas pessoas no mundo, que semeiam carinho e inspiram com boas atitudes. A intenção não é me gabar deste pequeno momento de alegria, mas compartilhar um sentimento positivo que me abraça num momento onde me pergunto se num mundo tão podre e intolerante, ainda vale a pena escrever.
🐞 O Jardim de Buba e as Estações do Silêncio
🐞 O Jardim de Buba e as Estações do Silêncio
(Uma fábula sobre florir apesar das pragas invisíveis)
Por Mary Luz | Os Cadernos de Marisol
Havia um jardim escondido atrás da neblina, onde nem todo mundo conseguia chegar. Era um lugar onde as flores nasciam de palavras e as árvores escutavam antes de responder. Ali vivia uma Joaninha chamada Buba, dona de um coração que escrevia antes mesmo de bater.
Jedicon: meu passeio por uma galáxia que eu mal conheço (mas já considero pacas) 🌌⭐
⭐ Jedicon: meu passeio por uma galáxia que eu mal conheço (mas já considero pacas)
🗡️ Por Mary Luz — infiltrada no Império, mas só nas pausas do trabalho
No último sábado (31), a Jedicon aterrissou por aqui — um evento voltado a fãs de Star Wars, cultura geek, cosplay e mundos fantásticos. Todos os ingressos foram esgotados e o primeiro piso da Linha Arena se transformou em outro planeta.
Como nasce um post dos Cadernos de Marisol ✍️
✍️ Como nasce um post dos Cadernos de Marisol
Não escrevo para agradar, escrevo para existir 📣
Por Mary Luz
“Eis o lado ruim de ser escritora: estar vulnerável a todo tipo de leitor, alguns olhares completamente alheios ao que realmente foi dito.”
Terças com Tita | Como a escrita salvou minha infância e me ensinou a resistir
Como a escrita salvou minha infância e me ensinou a resistir
Por Tita
Editorial OCDM | O crime de envelhecer sendo mulher e boa escritora
“A juventude é um aplauso fácil. A maturidade, um silêncio cheio de medo.”– fragmento retirado de um diário anônimo (ou quase)
📺 Editorial — O crime de envelhecer sendo mulher e boa escritora
Ser mulher já é, por si só, uma sentença de vigilância.
Vivemos numa sociedade que, ainda hoje, privilegia os homens — nas oportunidades, na visibilidade, no respeito automático. Dizer isso não é vitimismo: é constatação. E este manifesto não pretende alimentar ódio nem criar inimigos imaginários, mas lançar luz sobre um padrão real e persistente: o silenciamento sistemático de mulheres que não se encaixam no papel que esperam delas.
Mulheres que se recusam a ser submissas, que questionam, que ousam destoar do ideal domesticado, são rotuladas. São acusadas de loucura, de histeria, de querer chamar atenção. E, sobretudo, são excluídas do círculo onde a criação é respeitada e a voz é ouvida.
Arquivo Malacubaca | A televisão que lia pensamentos (2020)
Por Marisol de Moura
Eu sempre gostei de ir com o meu pai até a emissora, principalmente quando ele estava no ar com o boletim do tempo. Às vezes, passava o dia inteiro por lá e, quando não estava com ele, ficava acompanhando os jornalistas ou ouvindo histórias engraçadas. A Noviça, por exemplo, sempre tinha alguma coisa inusitada para contar. Foi ela quem me apresentou à Jaqueline, a filha dela, que também andava por lá de vez em quando.
Uma vez, depois de um dia de gravação, a Jaque me levou ao fliperama para conversar, e foi lá que ela me contou uma história tão doida, mas tão engraçada, que eu não consegui parar de rir. Ela falou sobre a televisão da mãe dela, que tinha um chip japonês que lia pensamentos!
Eu sei, parece coisa de filme, mas a Jacky falou sério. Disse que a mãe dela cobria a TV com um pano à noite, porque achava que os asiáticos poderiam ver tudo o que acontecia na casa e até ouvir o que ela pensava.
Quando contei essa história para a Fabiana e para a Duda, elas se divertiram tanto, que comecei a pensar que seria uma boa ideia escrever sobre isso. Fui tão inspirada por aquelas risadas que, no dia seguinte, peguei meu caderninho e comecei a escrever uma história sobre duas irmãs que ficam presas dentro de uma televisão. Elas começam a viver dentro de todos os canais e, no final, conseguem se salvar. Tudo isso, claro, por causa da tal TV que “lê pensamentos”.
Não sei por que, mas me deu uma sensação boa escrever sobre isso, como se, de alguma forma, fosse a minha própria aventura também.
O preço de escrever com a alma
Inadequada, autêntica e indomável
A menina com pulseirinha de ábaco
SiMpLeSmEnTe TiTa 15 anos | Do primeiro post a gente nunca esquece
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Capa feita pela minha amiga Gabi no Photoscape para o primeiro blog. |
Carta aberta à Mary de 2009
Hoje, 14 de outubro de 2024, é um dia como qualquer outro, no entanto, há 15 anos, uma jovem sonhadora decidiu dar vazão às próprias ideias e enfrentar o medo do público. Críticas construtivas são importantes para lapidar um talento, não tenho dúvidas quanto a isso, mas quando as palavras amargas excedem o propósito e visam apenas desestruturar uma pessoa, como reagir?
Minha intenção não é doutrinar ninguém, nem salvar o mundo, não sou tão pretensiosa assim. Fui deixando de escrever por medo, porém não sou eterna e não tenho quaisquer certezas de acordar amanhã, nunca se sabe. Tempo é precioso, foi e não retorna.
Posso até não ser perfeita, mas estou disposta a me dedicar para alcançar o nível de excelência pretendido. Foi a menina de 2009 que me ensinou essa lição do "vai com medo mesmo". O momento perfeito não existe e em alguns contextos, o feito é melhor do que o perfeito, porque o feito é humano.
Abaixo, a carta redigida para meu eu de 2009. 🥹✍️
Distante de ser uma obra-prima
Escritora, por uma escritora
Escritor deveria ser ressarcido pelos danos emocionais, receber o retroativo pelas férias não tiradas, um seguro de vida cuja cláusula inclui as fortes emoções, a resistência a críticas, tornando-me apta para ser ajudada pelo Bolsa Gastrite.
OCDM INAUGURA NOVA FASE
🍀 Olá! Sejam bem-vindos ao Os Cadernos de Marisol, que recomeça hoje, em caráter definitivo, marcando também o retorno do Webnovelas by Mary (WNBM).
🍀Por enquanto, o blog está en processo de reestruturação, para oferecer um conteúdo nobre, saudável, inspirador e, sim, muito poético. Gratidão.
Do lado de dentro do silêncio 🔇
Joaninha no fim de tarde (Reprodução/Arquivo pessoal da Mary) Toda vez que abro o rascunho é a mesma história: a folha em branco me encara, ...

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