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SiMpLeSmEnTe TiTa 15 anos | A estranha coincidência

 5 de abril de 2002.

Descobri algo que pode comprometer o encontro da Deh com o último romântico. Sem querer, ouvi uma conversa do Rodrigo e do Ricardo, que são muito amigos.

É, mano. O tempo está passando. Acredita que o Rogério, que mal saiu das fraldas, já está gamado numa mina?

Já? Quantos anos ele tem?

O pirralho fez 13 no mês passado. Foi lá no boliche e voltou todo bobo, nas nuvens. Até aí, nada de errado, mas quando ele me mostrou a mina, pensa na cilada: a mina é um tribufu!

Que menina não é um tribufu na sua opinião?

Também não sou nenhum machista, mano. Só pego mina bonita, mas o Rogério, pelo visto, gosta de mina feia porque não tem concorrência. Pior, pior ainda: ele está me convencendo a acompanhá-lo no tal encontro. Na certa, ela vai trazer uma amiga que deve ser outro tribufu, as duas desesperadas para perder o BV de qualquer jeito.

“Às vezes eu desconfio que você não gosta de mulher, não.”

“Ih, está me estranhando, é?”

“Você é pior do que mulher invejosa, depois reclama que não tem ninguém. Só coloca defeito nas minas.”

“Menina feia não rola, desculpa.”

Será que o Ricardo desconfia de que o irmão mais novo está gamado na Deh e a amiga dela sou eu?

Rodrigo, pelo que entendi, é BV. Em partes porque diz ter vocação para o sacerdócio e porque a D. Arlete é mãe linha-dura, não como a minha, claro, mas sabe castigar quando ele apronta e tem ensinado bons valores a ele, que, apesar de ser meio palhaço, trata todas as meninas com educação, por isso alguns energúmenos o acusam de ser gay, como se educação e cavalheirismo suprimisse a tal masculinidade. Nunca o vi chamar alguma guria de feia.

Deh está insegura com o corpo, não sabe o que vestir e teme ser rejeitada pelo pretendente quando ele a vir no shopping. As luzes da matinê não eram tão escuras, dava muito bem para ver a pessoa. E o último romântico gostou do que viu, não deveria ser tão inacreditável assim.

Aquilo que vivi no passado foi um sonho bom, um descanso na dor. Duvido que outro piá venha a se apaixonar por mim daquele jeito de novo; eu também não julgo ser capaz de me apaixonar outra vez. Prefiro não pensar muito nesse assunto para não chorar.

Rabiscado a lápis

 

Muitas vezes repeti a mim mesma não me importar com os pensamentos alheios a meu respeito, acreditava lidar bem com meus próprios medos. A estratégia defensiva visava escapar de um inoportuno sofrimento.
Quem nunca tentou?
Quem nunca precisou ser forte?
Sem olhar para trás, disse adeus e ninguém me respondeu, ninguém sentiria a minha ausência.
Cansada de ser julgada, difamada, maltratada.
De ser o melhor que cabia ser e não bastar.
Implorar pelo amor alheio e estar sempre em último plano.
Cansada de entrar na vida dos outros “tarde demais”, ser lembrada por dar um ombro amigo nas adversidades e, em contrapartida, aprender a chorar sozinha.
De ser apenas mais um número em muitas contas.
Cansada de mim.
O fardo era maior do que a resistência. Ainda assim, segui. Impus-me a um ritmo mais lento, apenas desejava chegar a algum lugar, encontrar um cantinho confortável para permanecer o maior tempo que pudesse, sem levar minhas culpas junto, fruto de escolhas impensadas, impulsivas, originadas em um profundo sentimento de carência.
Eu precisava de mim mesma.
Ao meu lado, um caderno e dúvidas à parte. Rabisco a lápis para não ter medo de corrigir.
Faz parte do jogo.
Eis que falei sobre você, inadvertidamente, tentando não deixar claro que tudo mudou antes que pudesse haver rendição ou qualquer gesto semelhante.
Não sobrou tempo.
O caminho era aquele.
Era você.
A presença que me preenchia.
A ausência que secretamente eu dava pela falta.
Um nítido verso reescrito para caber em um tímido olhar.
Depois de tudo.
Logo após jurar que manteria distância de problemas.
Pois bem, havia um inconveniente, uma curva. Eu não podia controlar a velocidade com que os pensamentos se propagaram. 
Não tive o mínimo de chance para dizer não.
Sempre foi sim.
Foi você.
Em negrito ou sublinhado para reforçar a importância.
Sei lá.
Desordenando os parágrafos, remontando teorias, desmontando outras, disfarçando o pulsar de um coração partido com as responsabilidades, dividindo minha dor com um público que não conhece o seu nome, mas tem ciência da sua relevância nas linhas tortas as quais o dom se aprimora, seja para passar despercebido ou não, seja para nunca te entregar o meu coração, embora não me reste outra alternativa a não ser colocar em pratos limpos, com franqueza aceitar ou pelo menos mentir um pouquinho mais dizendo que confio nas artimanhas do destino e pacientemente me servir de mais esperança, nem que seja para seguir fisicamente viva.
Quem nunca desejou apagar essa encruzilhada?
Respostas, meu reino por apenas uma.
Preciso aprender a perguntar.
Nas minhas notas mentais lembrar-me sem falta de mandar o orgulho se catar e parar de bancar o sabido.
E escrever uma nova história, se preciso for. 
O final feliz é opcional. 
Se há final, feliz não é.
A alegria é urgente e imediata.
O amanhã tem preocupação e ela não divide espaço com mais ninguém.
Sim ou sim, ela admira os determinados, anseia pela coragem dos desavisados e vibra na direção dos indecisos para que eles deixem de sê-lo ou abram uma pequena concessão para não perderem o senso de humor.
Depois de te conhecer, meus versos não querem fazer sentido, querem a chance de existirem.
É esse o caminho.
Tragá-los.
À revelia.
Sem amarras.
Inflados.
Recortados.
Recontados.
Discordáveis.
Subentendidos.
Intimamente universais.
Secretos por serem seus, sensíveis sem perderem a conexão com a inspiração.
Equivalentes ao beijo de amor ainda não beijado, no entanto, o vento soprou e trouxe-me a saudade de um sonho que não sei se foi ou algum dia será a minha realidade.

Curitiba, 30 de outubro de 2014.

Platônico II

Olá, amigas e amigos do OCDM. Temos mais um texto de 2010 aqui, espero que vocês gostem de rever essas relíquias que aparecem no blog ocasionalmente, pois sinto muita satisfação em cuidar desse cantinho como se fosse o meu jardim, o meu oásis. 

SiMpLeSmEnTe TiTa 15 anos | Do primeiro post a gente nunca esquece

Capa feita pela minha amiga Gabi no Photoscape para o primeiro blog.

Pensei em muitas formas de não deixar esse dia passar despercebido. Em 2013, minha forma de celebrar os 4 anos de blogueira foi publicar Simplesmente Tita aqui no blog, porém, teve aquela fase boa do Nyah, que aumentou o engajamento, embora o #TitaDay de 2014 tenha sido cancelado de última hora porque eu estava muito obcecada por militar e com uma cirurgia marcada. 
Fechei o blog meses depois, por 6 longos anos, retomei o projeto em 2021, mudando de nome. Por conta da doença da minha avó, dei um tempo de escrita, tempo esse necessário para me descontaminar de muitas coisas que estavam me prejudicando.

O outro lado dos 20 e poucos anos

Olá, caros amigos e amigas do OCDM. Hoje trago um texto de 2010, lembro-me de tê-lo escrito em julho daquele ano, só não tenho certeza se foi no dia 18 ou no dia 25. Bom, no Perguntas, prerrogativas e provocações, ele foi publicado no dia 6 de outubro do último ano da década de 2000. #relíquia
Espero que vocês gostem dessa pepita de ouro e, claro, manifestem-se. Cada visita fortalece não só o blog, como a mim também, cada comentário me motiva a prosseguir. Boa leitura e até a próxima. =)

Escritora, por uma escritora

Escritor deveria ser ressarcido pelos danos emocionais, receber o retroativo pelas férias não tiradas, um seguro de vida cuja cláusula inclui as fortes emoções, a resistência a críticas, tornando-me apta para ser ajudada pelo Bolsa Gastrite.

Chamada atual do Vinte Horas

Se você já acompanha este blog há muito tempo ou pelo menos já leu algo da Família RPN, sabe que o principal telejornal da emissora é o famigerado Vinte Horas. Hoje compartilho a primeira ideia de chamada institucional do noticiário fictício.

T-Shirts do Betinho

Olá, amigos e amigas! Como estão? Espero que vocês estejam bem!
Se vocês AMAM o Beto, devem saber que, mais folgado do que ele, só um clone dele, embora o André não faça por menos. 
Vocês nunca pensaram que ele poderia aproveitar todo esse carisma e juntar uma bufunfa sendo empresário? Isso, isso, isso (vocês leram com a voz do Chaves, que eu sei, ó!), ele podia lançar a própria marca e, assim, alcançar a independência financeira porque o bolso do Gutão (Gutão é a mãe!) teria um descanso.

Beto argumenta que o ano aqui no Brasil só começa depois do Carnaval, ou seja, ele ainda tem tempo de cumprir o pergaminho de promessas que fez lá na virada do ano. Errado ele não está.
A marca do Beto trabalha com agendas, bottons, canecas, t-shirts, moletons, tudo sob encomenda, mas é claro que a entrega pode demorar, até porque o Beto não funciona de manhã e não sai de casa antes de ver seus desenhos animados preferidos.
Vamos conferir alguns modelos de T-Shirts com as frases que amamos ler. Nós jovens, amendobobos e injustiçados da pátria, precisamos expressar nossa insatisfação com o sistema...

Essa é pra quem quer saber por que nunca nos cansamos de ver Chaves/Chapolin, etc.

Fiquem atentos, ídolos.

3 meses não fazem milagre, pô.

Vestibulando que é vestibulando tem que usar essa t-shirt o ano todo.

É minha humilde condição, pô.
É proibido estudar na Semana do Saco Cheio.

Se eu fosse vocês, ia encomendando as T-Shirts o quanto antes porque pode ser que os estoques acabem. A procura está muito grande! rs

Fic concluída.


Oi, amigos e amigas! Venho informar que concluí a fic especial Aline por Aline, narrada pela aquariana mais fofa de ST. 

Foram 28 capítulos e um epílogo de muita emoção, 5 dias de muito empenho, muito trabalho, muitas emoções, risadas, choros, suspiros, revelações bombásticas numa volta ao passado sob o olhar de outra personagem. 

Tenho certeza de que valeu muito a pena ter obedecido à inspiração e escrito tudo aquilo que senti que devia escrever, respeitando os meus limites e também a ideia principal. O epílogo é escrito pela Nice e esse diário da Aline vai ser mencionado em ST só nos capítulos finais que já vão se passar atualmente...

Estou querendo chorar e não sei como ainda não chorei... É de alegria e de tristeza também... Foi muito prazeroso escrever o POV da Aline sem estragar ST, então eu recomendo que se leia a fic da Aline se você já tiver lido as 5 primeiras temporadas, de preferência.

Aqui no blog, Aline por Aline será a transição da temporada 3 para a temporada 4, até porque estou recuperando o ritmo de postagens no blog e também poderei colocar as músicas no próprio capítulo para vocês escutarem.

Quem leu no Nyah aparece por lá. Se ler em dezembro tá valendo. Lendo é o que importa.

Por hoje é só, amigos! Até a próxima.

Relíquias WNBM | Simplesmente Tita e seus ataques artísticos

Fiquei horas e horas pensando sobre o que compartilhar com vocês. Cheguei à conclusão de que precisava dar mais uma chance aos meus desenhos e, ao mesmo tempo, reafirmar que Simplesmente Tita é uma história que merece ser reconhecida por sua profundidade, muito além da aparência. Já passou a fase de julgar o livro pela capa, certo?

A narrativa de ST é feita em primeira pessoa, no pretérito, e alterna entre o tempo cronológico e psicológico de maneira clara, sem deixar o leitor perdido – coisa que, infelizmente, já vi acontecer em outras obras. E sim, os desenhos que compartilho aqui são da temporada 4, que só será vista em 2014. Parece distante, não? Mas 2013 também parecia! O Enem parecia um conto de ficção e agora, já estamos indo para novembro.

Eu poderia simplesmente falar sobre a novela, mas a verdade é que Simplesmente Tita vai muito além. Em 2013, aprendi muito sobre mim mesma. Aprendi a dar valor à minha própria história e a escolher meu caminho, sem me deixar dominar pelas expectativas dos outros. Não tenho vergonha de dizer que já fui a favor de agradar quem não merecia – até que percebi que, no final das contas, a única pessoa que realmente importa sou eu.

A verdade é que, depois de um longo período de sofrimento, acabei tomando decisões que mudaram minha vida. Saí de lugares que me faziam mal, me distanciei de pessoas que só me puxavam para baixo e decidi seguir meu coração. Não foi fácil, mas foi a melhor escolha que eu poderia ter feito. E sim, Simplesmente Tita é minha forma de expressar essa jornada.

Em 2013, o WNBM cresceu e se firmou, com muitas visitas e interações, mas mais importante que isso, cresceu a confiança de quem acompanha as minhas histórias. Simplesmente Tita já conquistou seu espaço e, com a audiência crescente, sei que ela será um marco. Não importa o que digam sobre horários ou sobre o que "deveria" ser popular. O que me importa é a essência da história e o que ela representa. Ela já conquistou um lugar na vida de muitas pessoas e sei que, até junho do próximo ano, vamos alcançar a marca de 50.000 visualizações.

Ainda falta muito para contar, mas posso garantir que Simplesmente Tita é mais do que uma história de uma adolescente. Ela é sobre encontrar sua verdadeira essência, é sobre aprender a se valorizar mesmo quando o mundo inteiro tenta fazer você acreditar que não vale nada.

Agora, vou deixar vocês com alguns dos meus desenhos, feitos com carinho e que ainda guardam muito da minha essência. Não estranhem, logo entenderão o que cada um representa. Sempre que eu tiver um ataque artístico, prometo postar mais rabiscos para vocês.


Aprendi que sair da minha área foi um erro, mas experimentei e vivi isso. Soube deixar algumas pessoas irem embora. Descobri que, remexer feridas pode ser doloroso, mas quando elas estão abertas, a cicatrização, embora demore, ocorre. Aprendi também que, se você se abrir e deixar de lado os preconceitos, pode se surpreender com as pessoas incríveis que pode conhecer.

Aprendi que, se eu não me desse o devido valor, acabaria morrendo literalmente de tristeza. Quando parei com A Governanta, em março, muitos devem ter achado que era um chilique meu. Me criticar foi fácil, mas a verdade é que eu já estava há muito tempo deprimida, segurando mágoas e traumas de 2012. Com a morte do Chorão, eu não consegui mais terminar Resistência, e a história de A Governanta já não me fazia feliz. Eu me sentia pressionada a agradar a audiência, a buscar uma perfeição que só me causava mais sofrimento.

Minha saúde começou a refletir isso. Tive febre toda semana, minha garganta fechou e tudo se repetia até maio, quando finalmente a verdade apareceu. E, ao me libertar, escolhi entre ser escrava do machismo ou ser livre e feliz. O recomeço foi a melhor decisão da minha vida.

Sair do Fanfics Brasil, deixar para trás traumas, parar de me sentir invisível, foi a escolha que fiz. O WNBM, então, começou de forma tímida, mas ralando muito para alcançar as metas. No começo de 2013, estávamos com pouco mais de 2000 visitas, e hoje estamos prestes a alcançar as 25.000.

As metas agora são outras: trazer um público novo, mais fiel, ao WNBM, e sim, Simplesmente Tita está brilhando mais que nunca. Muitos vão dizer que o horário não é favorável, mas ST tem superado as expectativas, não só gerando visitas para Confissões de Laly, mas conquistando sua própria audiência. Já fechamos acima da meta de 10 pontos, que é simbólica, porque o que realmente importa para mim é fazer o que amo. Ver a novela se tornando o que sempre sonhei, com uma vibe realista e nostálgica, me faz sentir que estou no caminho certo.

Meu desejo? Chegar a 50.000 visualizações até junho do ano que vem. Eu sei que posso, e vou me esforçar ao máximo para que isso aconteça. Ao contrário de muitos, não me prendo ao que é esperado.

Em 17 de dezembro de 2013, Confissões de Laly chega ao fim, mas tenho planos para o que virá a seguir. Não será mais do mesmo. Tenho em mente algo novo, mais ousado, mais verdadeiro, sem clichês. Algo que vai dar espaço para histórias reais e sem aquela farsa de perfeição imposta por programas como Rebelde ou Malhação. O foco será o real, com todos os defeitos e desafios, como deve ser.

E falando em realismo, A Governanta foi, sim, um conto de fadas, mas mais cru, mais verdadeiro. Nada de amores perfeitos, porque esses não existem. O amor verdadeiro é feito de altos e baixos, de perdões sinceros, de ser quem você é, sem idealizações. E é exatamente isso que Tita vai mostrar.

Agora, vou deixar vocês com uma série de desenhos. Não se assuste, logo entenderão o que cada um deles representa. Quando eu tiver mais "ataques artísticos", prometo que vou compartilhar mais rabiscos com vocês.


Diretora Raimunda Mascarenhas (Reprodução/Arquivo pessoal da Mary)


Tita no seu aniversário de 15 anos (Reprodução/Arquivo pessoal da Mary)

Gui e Tita em Guaratuba (Reprodução/Arquivo pessoal da Mary)

Tita na temporada 2, com 11 anos (Reprodução/Arquivo pessoal da Mary)

Tita na quinta série, temporada 1 (Reprodução/Arquivo pessoal da Mary)

Tita e Van em Guaratuba (Reprodução/Arquivo pessoal da Mary)
Tita na temporada 1 (Reprodução/Arquivo pessoal da Mary)

Fico devendo mais ataques artísticos, mas só agora consegui encontrar imagens que nunca ninguém viu, pois no começo de 2011 meu círculo de amizades era outro e no Fanfics Brasil as "traumadas" não davam à mínima para ST. Vi muitas meninas, ainda muito jovens, se perdendo em uma busca incessante por padrões fúteis de beleza e aparência. Elas idolatravam as anoréxicas e drogadas, buscando a barriga seca da fulana, sem valorizar o que realmente importa. Desrespeitavam os pais, reclamavam da escola e da vida. Fiquei pensando: Será que essas garotas conhecem a vida real? Será que entendem o que é valorizar a jornada e as verdadeiras conquistas? Porque, se lessem Simplesmente Tita de verdade, entenderiam o valor do conhecimento, da autossuficiência, do trabalho árduo e da dignidade. A Tita, nossa heroína, pode ser considerada chata por muitos, mas ela é o reflexo de uma busca constante por um propósito, de uma mente que se recusa a aceitar a mediocridade e quer mais da vida.

O que é realmente essencial? Não é a busca insana por likes nas redes sociais, ou pela aparência que se vende como modelo. É saber viver, é lutar por um futuro melhor, é ser grato por estar vivo e por poder aprender todos os dias. O que o Teleton nos ensinou, com histórias de superação e força de pessoas que lutam pela vida, é que o verdadeiro valor está em como tratamos o próximo e em nossa capacidade de persistir, não importa a dificuldade. Agorinha acompanhei a história daquele homem que sofreu um AVC e só conseguia mexer os olhos, que tem o apoio dos profissionais da AACD e está usando uma prótese nos membros inferiores para não haver deformidade. Ele luta pela vida, com todas as limitações, continua amando a vida, com os olhos abertos, nada o impede de continuar sua trajetória.

O caso do Teleton é uma lição sobre o valor da vida, sobre as pessoas que amamos e como nos esquecemos de ser gentis com elas. A vida é curta e imprevisível. Podemos perder alguém que amamos ou partir de repente, sem aviso. Após a morte, não há mais chance de fazer as coisas de outra maneira. Ver alguém lutar pela vida, celebrar cada pequena vitória, é uma lição poderosa para todos nós, que muitas vezes tomamos como garantido o que é essencial.

Aquelas meninas podem achar que a perfeição está na aparência, mas quem vive de verdade sabe que a beleza exterior é efêmera. O verdadeiro valor está na autenticidade, na capacidade de crescer e evoluir. Ao invés de idolatrar falsos padrões, deveríamos celebrar a vida e a luta diária para ser uma pessoa melhor. E é isso que estou fazendo, buscando ser uma versão mais forte e mais consciente de mim mesma, e é isso que espero que a Tita inspire em seus leitores: que, para ser alguém na vida, é preciso valorizar o intelecto, o esforço e a sinceridade.

Por isso, para quem está disposto a ver o mundo de uma forma diferente, com mais consciência e menos superficialidade, o WNBM e Simplesmente Tita estão aqui. Para quem busca algo além das "senas" superficiais e quer realmente aprender a se respeitar, a lutar por um propósito e a ser fiel a si mesmo. Aqui, vocês encontrarão algo que foge do padrão, algo verdadeiro e sem máscaras. E é isso que me motiva a continuar, apesar das dificuldades e das críticas.

Na novela das 9, nos ensinaram que mais vale um cabelo bonito do que se curar do câncer. Eu discordo completamente. A saúde deve sempre vir antes da vaidade. E quem é culpado por essa visão distorcida? Essa sociedade que, infelizmente, valoriza a aparência em vez de focar no que realmente importa. Hoje, na prova do Enem, vi pessoas mais preocupadas com as curtidas nas fotos do que com o seu futuro. Não tenho pena dessas pessoas. Em compensação, fiquei emocionada ao ver uma senhora de 74 anos, cheia de vida, se preparando para o Enem. Ela, com 74 anos, não se sente velha, nem ridícula, nem incapaz, enquanto muitos jovens por aí nem sequer sabem como está o mundo. Ela é um exemplo de persistência, de que a idade não é um obstáculo quando se tem vontade de viver e aprender.

E, por favor, não se enganem: a questão não é se sentir superior ou inferior a alguém. Somos todos iguais, perante Deus. O rico e o pobre, o jovem e o idoso, todos enfrentam a mesma mortalidade. O que importa para Deus é o nosso caráter, o que fazemos pelos outros, como amamos e respeitamos a vida. Não vale a pena fingir ser algo que não somos, nem esperar por ajuda quando a situação aperta e depois sumir. A vida nos ensina a agradecer mais e reclamar menos, a olhar as coisas de uma perspectiva mais humilde e amorosa. Não falo apenas do amor romântico, mas do amor genuíno pelo próximo, pelos animais e por tudo que é digno de respeito. E quem não gosta de animais, pelo menos respeite seu direito à vida. Não podemos permitir que o preconceito e a ignorância prevaleçam.

Vejo muitas jovens idolatrando ideais superficiais, venerando padrões de beleza impostos pela sociedade, desprezando o que realmente tem valor. Isso me entristece. Fico me perguntando se elas conhecem a verdadeira vida. Se ao menos lessem Simplesmente Tita, entenderiam que, ao contrário do que muitas pensam, o verdadeiro valor está em estudar, crescer como pessoa, ser alguém por si mesma, sem se basear em padrões fúteis. A Tita, nossa heroína que dispensa rótulos, ensina que a verdadeira luta é pelo autoconhecimento, pela aceitação e pelo amor próprio. Não há atalhos para o crescimento. A dor faz parte do caminho, mas é a única forma de amadurecer.

E tudo bem, para essas meninas, uma reprise de Rebelde já é o suficiente. Para elas, talvez seja isso que elas mereçam. Mas para quem está disposto a ver o mundo de uma maneira mais profunda, a refletir sobre o que realmente importa, a buscar algo além da superficialidade, o WNBM está aqui. Para mais reflexões, surtos artísticos, webnovelas, poemas e tudo o que for genuíno e sem máscaras. Aqui, o que você encontra é algo diferente, longe do padrão, e sem rabo preso.

Feliz Dia dos Animais (Pensamentos e frases ) #1

 


Bom dia, amigos do WNBM. Hoje é Dia dos Animais e nossa emissora fará um especial para homenagear nossos grandes parceiros. É simples, mas com carinho preparo mais surpresas, portanto fiquem ligados.

Podemos muito bem perguntar-nos: o que seria do homem sem os animais?
Mas não o contrário: o que seria dos animais sem o homem?

A compaixão pelos animais 
está intimamente ligada à bondade de caráter, 
e quem é cruel com os animais 
não pode ser um bom homem.

Quando o homem aprender a respeitar até o menor ser da criação, seja animal ou vegetal, ninguém precisará ensiná-lo a amar seus semelhantes

"Os animais têm muitas vantagens sobre os homens: não precisam de teólogos para instruí-los, seus funerais saem de graça e ninguém briga por seus testamentos."
Voltaire


Os animais que você come não são aqueles que devoram outros, você não come as
bestas carnívoras, você as toma como padrão. Você só sente fome pelas criaturas
doces e gentis que não ferem ninguém, que o seguem, o servem, e que são
devoradas por você como recompensa de seus serviços

Creio que eu poderia transformar-me e viver como os animais. Eles são tão calmos e donos de si! Detenho-me para contemplá-los sem parar. Não se atarantam nem se queixam da própria sorte; não passam a noite em claro, remoendo suas culpas, nem me aborrecem falando de suas obrigações para com Deus. Nenhum deles se mostra insatisfeito; nenhum deles se acha dominado pela mania de possuir coisas; nenhum deles fica de joelhos diante de outro, nem diante da recordação de outros da mesma espécie que viveram há milhares de anos. Nenhum deles é respeitável ou desgraçado em todo o amplo mundo.



O homem, quando perfeito, é o melhor dos animais, mas é também o pior de todos, quando afastado da lei e da justiça, pois a injustiça é mais perniciosa quando armada, e o homem nasce dotado de armas para serem usadas pela inteligência e pelo talento, mas pode sê-lo em sentido inteiramente oposto.
Logo, quando destituído de qualidades morais, o homem é o mais impiedoso e selvagem dos animais e o pior em relação ao sexo e a gula.

Se convivêssemos nas savanas com milhares de animais, talvez nunca nos decepcionássemos; mas, se convivermos com um ser humano, por mais fascinante que seja a relação, haverá inevitavelmente decepções.

Se você fala com os animais eles falarão com você e vocês conhecerão um ao outro. Se não falar com eles você não os conhecerá, e o que você não conhece você temerá. E aquilo que tememos, destruímos.

O justo olha pela vida de seus animais.


Chamo desgraçados todos aqueles que só podem escolher entre duas coisas: tornarem-se animais ferozes ou ferozes domadores de animais. Eu os denomino pastores, mas eles a si mesmos se consideram os fiéis da verdadeira crença! Vede os bons e os justos! A quem odeiam mais? A quem lhes despedaça as tábuas de valores, ao infrator, ao destruidor. É este, porém, o criador.

Animais são anjos disfarçados, mandados a terra por Deus para
mostrar ao homem o que é fidelidade

“A grandeza de uma nação pode ser julgada pelo modo
que seus animais são tratados"

"De todos os animais, o homem é o único que é cruel. É o único que inflige dor pelo prazer de fazê-lo."

Se todo animal inspira ternura, o que houve, então, com os homens?



Feliz Dia dos Animais, embora saibamos que há um longo caminho até nossos amados animais, sejam domesticados ou não, viverem com dignidade...

#LalinhaDay Centésimo capítulo no ar (2011)

 


Nenhum outro ano comportaria a atmosfera que, por entre a maior de todas as revoluções, me coloca em outra fase da vida. Não mais do que a criança desajeitada nesse mundo de feras que os adultos chamam de Ensino Médio. As bonecas estão em caixas. Deixaram de ser presente para o passado.

Início, meio e fim. Naturalmente. A música em mim, em nós. Sonoridade à parte, cada um com sua preferência. Aceite as influências ou morra como outro ignorante metido a ser dono do mundo. Do seu quadradinho, sim! E nada mais…

O mundo gira. Em frente ao espelho, sou a diva. Prazer, Lalinha. No que posso ajudá-la? Sei falar de amor e tenho tanto a lhe contar se você tiver paciência de ouvir. Dê-me o privilégio de um parágrafo e eu dar-te-ei meu coração.

Alguns dias no colégio parecem não fazer o menor sentido. Às vezes, tudo é desconexo; não sei se acontece só comigo ou mais alguém se sente “fora de casa”.

E eu sinto realmente a sua falta. Esse é meu orgulho. O adeus machuca, testemunha da magia desse único mês. Tenho certeza de que ficaria feliz se me visse reagindo em meio às lágrimas.

Nos dias de luta, Ordinary world é a canção do coração, xodó do toca-fitas, das noites de reflexão e dos reencontros 10 anos depois. 

No mundo de sonhos só é proibido não sonhar. No mais, a princesa de casacos de moletom pretos e cabelos curtos. Ninguém a enxerga.

Acredito nos meus sonhos e isso me mantém de pé quando há um mundo que refuta meus ideais, condecora idiotices e venera a pobreza de espírito. Sentir-me só faz parte de ser eu.

Ser diferente não é ser “do contra” ou apelar para o bizarro para chamar atenção. Cabeças pensantes erram e incomodam, mas sempre aprendem.

Por onde andei, meus passos registrei. Em cada sonho, uma história de amor e uma contribuição. A força está no abstrato e não aceita definições. Simples assim.

Overdoses de mim. O mundo não respira poesia. Um bordão já sacia o intelecto da maioria. Passar os olhos não é ler. Amar não é dizer “eu te amo”.

A menina de 13 é a insistente estudante de 23. Pelos meus sonhos, vivo e enquanto o fizer, a juventude sustentarei. A música é minha irmã. Nas raízes do pretérito imperfeito está a resposta. Nenhum fio solto.

Quando o amor golpear-lhe, a amizade confortará.

Aqueles amontoados em documentos de que tanto me envergonhava ao som do que a nova geração classifica como velharia são o que faz o tempo voar e haver alguma graça em viver mais este dia.

Ainda é segredo. Não quero retransmissores nem metidos a deuses julgando e condenando Laly. Debaixo deste céu, nenhum exemplo de santidade.

Um preguiçoso sábado. Tantas obras-primas. As peças passam a se encaixar em perfeita harmonia. Até os personagens ganham estruturas mais sólidas e o nublado não mais me amedronta. A maldição vai acabar. Eu pressinto!

À medida que se sucederam os dias e intensificou-se a responsabilidade, apostei como nunca na capacidade de superação, cada vez mais. Perfeição. Tão somente.

Picuinhas e fraquezas. Transformações. Decisões baseadas no fugaz. Incerto. Tudo faz parte de crescer, principalmente quando não sobra outra alternativa.

A cada novo leitor, mais satisfação. Todo mundo precisa de um melhor amigo. Você é bonita como é e eu queria que você estivesse aqui. Em meu coração eternamente. Inocência que se vai e arranca sorrisos, suspiros. De abril a abril, para sempre que quiser.

Antes de ser quem sou — ou penso ser — aprendi a não temer a mudança, por mais esquisito que isso possa soar. 

Em algum lugar, sei que minhas palavras confortarão algum coração, desde que eu continue a me propor a trabalhar com a alma e não unicamente com o prazer de me incomodar com o inacabado.

Se no final, saudades deixar, que seja bom. Quando esse sonho se realizar, que todos os sacrifícios tenham sua utilidade e me lembrem de que ser forte foi uma obrigação. 

Sozinha, eu não seria ninguém. Medo e coragem controlam os ímpetos. Palavras bonitas não fazem discurso. Sem atitude, são apenas verborragias. Eu curto atitude. Eu curto ser o que sou.


História para mulherzinha?

Lutar por um sonho implica desenvolver uma couraça em volta do próprio coração, para não permitir que calúnias, difamações nos tirem o foco, matem a esperança e nos convençam de desistir.
A indiferença do mundo aos nossos esforços faz parte do espetáculo, no entanto, o mesmo reconhecimento que nos projeta para o mundo, também possui a recompensa amarga: os haters. Na verdade, são pessoas desprovidas de caráter, que almejam chamar atenção a qualquer custo, não representam a maioria, nas fazem um estrago daqueles.
A genialidade de um artista não está na genitália, logo, refutar o feminino como se fosse demérito é a atitude dos projetos de homens, que não aceitam que uma mulher possa escrever melhor do que eles e, sim, representar, ainda que de modo simples, as próprias vivências.
Por isso, esses larápios se valem de jargões misóginos para proteger o ego, o orgulho ferido. O ataque não é a melhor defesa? Não só era, como me custou muitas lágrimas. 
Por mais que eles estejam errados, ler insultos me marcou muito. Eles querem o meu silêncio, mas consentir com tanta violência é dar a vitória ao ódio. O conforto é saber que não estou sozinha, uma vez que outras mulheres mundo afora se sentem assim.

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