O outro lado dos 20 e poucos anos

Olá, caros amigos e amigas do OCDM. Hoje trago um texto de 2010, lembro-me de tê-lo escrito em julho daquele ano, só não tenho certeza se foi no dia 18 ou no dia 25. Bom, no Perguntas, prerrogativas e provocações, ele foi publicado no dia 6 de outubro do último ano da década de 2000. #relíquia
Espero que vocês gostem dessa pepita de ouro e, claro, manifestem-se. Cada visita fortalece não só o blog, como a mim também, cada comentário me motiva a prosseguir. Boa leitura e até a próxima. =)

A rotina continua enlouquecedora. Os horários mudam sempre. Pensamentos infantis cedem espaço a ideias maduras, ou pelo menos, tento seguir o rumo.
Quanto mais leio, mais percebo que preciso continuar lendo. A ignorância está rondando por toda a parte, inclusive perto de mim.
Nada é permanente, nem o medo.
Ao lembrar-me do que já foi hoje, só posso assegurar que o amor é imortal. Por mais que pessoas queridas sejam obrigadas a partir, o amor não entenderá tal fato como ponto final.
De vez em quando admito: ainda me afundo na tristeza revivendo anos atrás. É inevitável não me enraivecer com o acaso, suplicar o que não terei nunca mais.
Nada é impossível, nem o próprio.
Início, desfecho e fim.
A cada novo ciclo, uma nova visão.
Faço dessas palavras, amor, para serem parte de mim.
De vez em quando me ofendo com erros que me condenaram. Não deveriam morar nem no subconsciente.
Quanto mais amo, mais percebo que ainda não sei amar.
Quanto mais idealizo, é quando mais vivo de ilusões.
No exato momento de escrever as conclusões, me deparo com a realidade.
Estou procurando por mim, partes que deixei em algum lugar. Se estive, não sei mais o endereço. Se ainda não visitei, não sei o poderei enfrentar.
Nada vale mais que uma tentativa, independente do sucesso.
Posso não saber as respostas, mas sei o que irei perguntar.

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