Hoje é um dia de profunda reflexão para os cristãos, marcando o sacrifício de Jesus Cristo por amor à humanidade. Seja você católico, evangélico ou de outra denominação, a Sexta-feira Santa é um convite à compaixão, esperança e renovação espiritual.
Hoje é um dia de profunda reflexão para os cristãos, marcando o sacrifício de Jesus Cristo por amor à humanidade. Seja você católico, evangélico ou de outra denominação, a Sexta-feira Santa é um convite à compaixão, esperança e renovação espiritual.
Tenho um triste comunicado a fazer. No último sábado (21), antes de sair para trabalhar, dei comida para os meus pets e reparei que o Pooh estava deitado do lado do pratinho de comida. Quando toquei nele, esperando para levar a mordidinha da vida, o corpinho dele estava gelado. Chorei tanto, é sempre difícil e doloroso dar adeus a um amigo tão fiel e leal, sobretudo porque Papá, Pooh e Lica, meus três mosqueteiros, têm uma história muito especial.
Em novembro de 2022, fui ao pet shop para repor a comidinha da saudosa Patty e não resisti a um hamster muito fofo, no entanto, como ele estava acompanhado de outro, decidi levar ambos, sem saber que eles eram um casal, batizado de Papá e Lulu.
Dezoito dias depois, numa manhã amena de primavera, ouvi um chiado que parecia de passarinho e quando fui dar bom-dia ao meu casal, vi cinco jujubas se mexendo ao lado da roda amarela. Senti uma ternura tão profunda, uma alegria que me deixou nas nuvens por muito tempo. Parecia até que eu havia dado à luz ao quinteto fantástico. Era por isso que a Lulu estava mais rechonchuda.
Lulu e Papá, os papais de primeira viagem, cuidaram do trabalho de parto sem necessidade de intervenção humana. No entanto, precisei transferir o Papá para outra gaiola e passei a registrar momentos especiais dos recém-nascidos. Acompanhei tudo, tudinho, desde o dia em que apareceu uma penugem no corpinho deles, quando abriram os olhinhos de jabuticaba, quando aprenderam a correr na rodinha e a comer e beber por conta própria, como limpar a casinha deles sem enfurecer a mamãe coruja.
Usei uma escumadeira velha para transferir os filhotes sem tocar neles e trocar a forração porque o cheirinho de xixi estava brabo. Por volta dos 23 dias, separei mamãe e filhotes porque senão viraria um clã. Li o relato de uma pessoa que levou um casal de hamsters para casa e chegou a ter 86 roedores. Entretanto, três dias após o Natal, já estávamos desconfiados de outra gestação da Lulu — coloquei o casal de volta na mesma gaiola para os filhotes poderem brincar juntos.
No finzinho da tarde, já início da noite, minha mãe deu uma olhada na criançada e me avisou que a Lulu dera à luz a um filhote. Nesse período de 90 minutos, nasceram 6 hamsters, dentre eles, Pooh e Lica, só não sei dizer a ordem exata, quem nasceu por primeiro porque não terei como responder. O segundo filhote foi rejeitado pela mãe e fui pesquisar na internet se seria possível criá-lo sem a mãe. Era difícil, mas não impossível e eu tentei, contudo, Jujuba não resistiu e voltou ao paraíso.
Dos 11 filhotes, 10 tinham a pelagem dominante, só o Pooh que não. Pelo fato de ele ter umas listras amareladas por volta do corpinho, decidi chamá-lo de Pooh, em homenagem ao Ursinho Pooh. Virei 2023 com 13 hamsters, os filhotes da primeira ninhada guinchando, aprontando, lindos e saudáveis, a segunda ninhada seguindo o mesmo rumo. Não foi fácil enviar os filhotes para doação, doeu bastante, porém eu não teria — nem tenho — condições para manter 10, 20 hamsters, então, se o pet shop aceita doações, senti que era o certo a se fazer, proporcionar que os filhos de Papá e Lulu fossem adotados por famílias e vivessem felizes para sempre.
Para não dizer que não fiquei com nenhum, escolhi dois, o Pooh e a Lica, pois dormiam juntinhos desde o nascimento. Eles até chegaram a ter uma ninhada, mas os filhotes nasceram mortos, seriam 7. Depois disso, separei-os e cada um ganhou sua própria gaiolinha.
Na madrugada de 14 de junho do ano passado, a Patty deu o último suspiro dela. No último sábado de julho, já no finzinho da noite, ouvi a Lulu saindo da casinha para bater um prato, como escutei também um barulho e encontrei-a já sem vida do lado do prato. Foi de repente. Um choque. Desde então, o trio quebrou recordes. Papá tem dois anos de vida, dois anos muito bem vividos; Lica está prestes a completar 1 ano e 9 meses e Pooh também faria aniversário no dia 28.
Estou com muita saudade do Pooh, com o coração apertado e partido, ciente também de que Lica e Papá poderão partir muito em breve. Cada hamster que tive foi especial, me emociono ao recordar de cada um. O conforto está em saber que ele está bem agora, num lugar melhor, que não sente mais dor e que tenho as boas lembranças para me lembrar dele.
O coração dele parou de bater antes do sol nascer e a comoção no país não mais cessou. Um sábado de despedidas e lágrimas, depoimentos e histórias que constroem e reforçam o significado de ser lendário.
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Mamá ✫ 06/07/2021 - ✝12/04/2022 |
Quando o carro descia daquela rua de barro e virava
à esquerda, parando em frente ao portão daquela residência de fachada verde,
não era preciso esperar muito, logo a porta da cozinha se abria e cortando
caminho pela garagem coberta, com um sorriso largo no rosto, vinha ela abrindo
os braços e dizendo nossos nomes, limpando as mãozinhas no avental e pedindo
desculpas pela bagunça, bagunça essa inexistente porque o chão estava sempre
limpo e encerado, não havia louças na pia nem no escorredor, nem pó nos móveis
ou vidros sujos, tudo estava no devido lugar.
Havia um galinheiro no quintal e também alguns pés
de couve, além de um pé de ameixa e um abacateiro. Suculentas, samambaias,
roseiras e as flores-de-maio. Havia sempre uma dupla de cachorrinhos a nos
receber no portão, pulando, lambendo, chorando de alegria. Havia uma gatinha
dorminhoca e fujona. Havia sempre uma criança batendo palmas no portão para
comprar um geladinho. A plaquinha estava pendurada no poste e ainda hoje não
encontrei geladinho mais saboroso que os feitos por vovó, os industriais são
artificiais e a receita secreta do deleite, ah, foi-se com ela.
Havia sempre um bule com café fresquinho, um
cestinho com pães, uma colherzinha dentro do açucareiro, um pires para apoiar a
xícara, um bolo feito ou comprado no mercado. Havia naquela mesa de madeira
retangular uma senhora de bom coração que atendia por “vó”, para quem o peso da
idade tardava a chegar, a mulher sorridente, invencível, a grande rocha, o eixo
que sustentava o restante da família, o ponto de ligação entre o início e o
infinito.
Era costume olhar para o relógio de parede da
cozinha porque do lado dele havia o calendário do ano vigente, propaganda de
algum estabelecimento comercial daquela região. Escutava as anedotas às vezes
austeras, às vezes engraçadas. Nos dias de sol era hábito sentar-me em um
degrau qualquer e contemplar o céu, acariciar e brincar com os cachorros e
evocar as lembranças de quando eu era uma criança como aquelas que ainda
brincavam na rua porque o tempo e a escolhas acabaram por afastar os corações
até que eles não mais se recordassem do ritmo singular daquelas batidas, até
chegar o dia em que duas antigas confidentes tornaram-se verdadeiras estranhas
uma para a outra e todas aquelas promessas de amizade eterna irem pelos ares.
Havia uma pilha de fotografias, muitas dispostas em
álbuns, outras avulsas em uma caixa de presentes. Naquela cama de casal
nós nos sentíamos em casa e da janela dava para ver o quintal e um pouco das
fronteiras além do muro. Nas mesinhas de cabeceira, cartelas de remédios. Para
estabilizar a pressão, para as dores nas costas, no entanto, mesmo argumentando
que do pique de outrora já não mais desfrutava, ainda assim conservava o frescor
da juventude, posto que os resquícios da mulher bela que foi ainda não haviam
sumido.
A pele do rosto ainda era firme e brilhante, as
ruguinhas eram aquelas inevitáveis, nos lábios um batonzinho rosa, o lápis
desenhava as sobrancelhas finas e embora a briga com a balança fosse uma
constante, a magreza lhe roubaria (como roubou) o charme. O cabelo estava
sempre hidratado, pintado, escovado, na altura dos ombros. As lindas unhas,
pintadas e bem cuidadas, os esmaltes cintilantes e também os escuros, o estojo
de manicure, os diversos acessórios que utilizava, todos organizados.
Havia sempre um bolo, um prato salgado, pés de
couve, o que quer que fosse, para se levar para casa. Havia sempre um tom de
lamento quando chegava a hora de ir. Havia sempre um abraço dentro da casa e
outro já no portão. Havia sempre um aceno amoroso na frente da casa conforme o
carro virava a esquina para pegar a estrada. Havia, no ar, o gancho para uma
próxima vez.
A mãe dela, minha bisavó, viveu mais de noventa anos
e se não fosse pelo câncer, teria chegado aos 100. Se vovó continuasse naquele
ritmo, seria centenária, pelo menos era o que todos pensávamos. A morte batia
nas portas de outros lares e o nome dela parecia relativamente distante no
pergaminho, mas como podemos nos enganar por ilusões?
Dona Morte preparou uma emboscada para vovô e o
relógio de parede parou no exato instante em que ele, do outro lado da cidade,
deu o último suspiro. Após aquele dia, de fato, a rocha desmoronou. Estávamos
todos tão equivocados, embora receássemos que aquilo acontecesse porque
tínhamos alguma noção do quão devastadora poderia ser aquela separação forçada
e inevitável, imposta pelo próprio ciclo da vida.
A subestimada hipérbole antecipou o adeus. O cansaço
abateu-se sobre ela. Onde antes havia tanta vida reinava aquele silêncio
constrangido, acuado, resignado. Os móveis foram trocados de lugar, mas aquelas
paredes guardavam lembranças insuperáveis e a dor da saudade era maior do que
tudo. O vazio que preenchia o coração dela era grande demais para ser consolado
com frases feitas.
Receber a notícia do diagnóstico pelo telefone foi
um choque. A negação blindou-me. Poderia ser um daqueles casos nos quais os
médicos seriam surpreendidos com um milagre porque minha mãe orou, orou com
todo o coração para que vovó fosse curada, por mais desfavorável que fosse o prognóstico.
Eu sei que
estou morrendo, fia. A dor a consumia, roubando-lhe o apetite, o viço, a dignidade, a
autonomia, o sopro de vida. A leitura da bíblia lhe trazia alento. Para um Deus
capaz de tantas maravilhas por seus queridos filhos, não custaria tanto curar
um tumor raro e permitir que uma boa senhora ainda pudesse conhecer, abraçar e
amar a obra mais bela que construiu: a família.
As injeções de morfina prolongavam o sofrimento com
a promessa de aliviar as dores, mas o corpo enfraquecido ainda assim resistia
porque todas as vezes em que a vida lhe derrubou, conheceu dentro de si a força
para se reerguer e dizer em voz alta ao medo que ela era mais forte do que ele.
Agora o próprio medo assumia uma postura mais humana
na abordagem, tomava a face de seu amado e lhe sussurrava para não temer, pois
a dor estava próxima de chegar ao fim, que chegava a hora de descansar. O
paradoxo era mais do que um contraste, era o melhor narrador da história. Por
um lado, não era justo alguém ser devorado por um tumor agressivo e perverso,
triunfante por ser incurável. Por outro, a revolta pelas orações cuja resposta
destoou das expectativas, a sensação gritante de impotência diante de um porquê
sem explicação, a tristeza pela despedida que não aconteceu.
Quando vovó, mesmo debilitada pelo luto, acenou para
nós naquela última e emblemática visita, não disse adeus enquanto sorria e via
o carro dobrar a esquina como fazia toda vida, mas as páginas da vida redigiam
o texto e buscavam a melhor entonação para aquela despedida.
Não quisemos chorar na frente de mamãe, ela estava
devastada, vivendo um momento desafiador na segunda revolução de Saturno,
dizendo adeus à última pessoa fora de nossa casa que a amava
incondicionalmente. Tentamos transparecer que poderíamos suportar aquela grande
e irreparável perda sem agigantar o já inevitável sofrimento.
A casa da minha avó sempre foi um elemento
relativamente comum em meus sonhos, hoje é ainda mais. Às vezes vejo aquele
quintal verde e da casa transborda alegria, ela continua ativa e linda, há
música tocando, há festa, há alegria, há confraternização, há café quentinho,
há bolos saborosos na mesa da cozinha, há cachorrinhos recebendo as visitas no
portão, há crianças batendo palmas para comprar geladinho, há abraços longos,
sinceros, perfumados, há amor.
Na configuração original daquele lar, os únicos
degraus eram aqueles que separavam a porta da frente do quintal, mas nos meus
sonhos a casa é tão grande quanto o coração dela, há vários andares, há
frondosas árvores ladeando a propriedade, há velhos conhecidos deixando as
rusgas de lado para retomar contato, há sorrisos, há lugar para todos, há
flores-de-maio desabrochando em pleno verão, há balanços para sentir frio na
barriga, não há relógio algum no pulso nem na parede, ninguém olha o celular,
ninguém se importa em contar as horas, porque quando se vive um momento
especial, o presente é o centro do universo e a maior de todas as dádivas.
Só sei que é tarde quando olho a hora no
decodificador e ainda meio zonza me dou conta de que apenas sonhei e enquanto
ocupo as horas para não padecer à melancolia, reflito sobre tudo que gostaria
de ter-lhe dito e nunca consegui, sobre o momento presente, sobre quem continua presente, sobre um meio de demonstrar todo o meu amor de modo a nutrir no
coração a certeza de que o amor é um laço que nem a morte destrói.
Vó, espero que o céu seja um bocadinho parecido com
o que vejo nos meus sonhos, espero que esteja bem e saiba que sempre te amei e
amarei. Quando nós aqui lamentamos a sua ausência, os céus festejaram a chegada
de alguém especial e então você pôde dançar sem medo das limitações,
reencontrar pessoas que partiram antes e tantas saudades deixaram, pôde, enfim,
encontrar-se com Deus. Meu conforto se sustenta justamente nessa certeza tão
firme de que Deus te acolheu bem e dia a dia renova as forças daqueles que
ainda precisam prosseguir.
Pode ser que nunca mais o carro dobre a esquina e
vejamos você abrir a porta para nos receber, mas quando eu chegar aos céus
espero muito a encontrar, ou melhor, reencontrá-la, para que quando nos
aproximemos, tenhamos a confiança de que o tempo foi apenas um conceito
relativo, uma provação para fortalecer o afeto, o caráter, porque quando esse
momento chegar, terão ficado para trás também as dores, angústias e fraquezas
humanas, terá chegado a hora de abraçar e regozijar e caminhar rumo a uma nova
era, rumo a novos sonhos, rumo a novos desafios... porque apenas o corpo
expira, nossa alma permanece porque é composta por amor e o amor nunca morre,
nunca, nunca, nunca morre.
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Bebê (Reprodução/Arquivo pessoal da Mary) |
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Bebê fazendo um lanchinho (Reprodução/Arquivo pessoal da Mary) |
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Bebê se aquecendo para correr (Reprodução/Arquivo pessoal da Mary) |
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Vista panorâmica da mansão de Bebê (Reprodução/Arquivo pessoal da Mary) |
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Pé Grande deixará muita saudade aos que o amam |
Querido amigo, um misto de choque, consternação e impotência me assolam. Hoje pela manhã você parecia tão bem, tão disposto, tão cheio de vida e no meio da tarde você se torna apenas mais um amigo, uma lembrança boa, um ciclo que se fecha enquanto você chega aos braços do Pai.
A dor foi tanta que acreditar no óbvio me soava afrontoso, nem tivemos tempo de nos despedirmos, você simplesmente se foi, cedo demais, atrevo-me a dizer, mas eis a certeza que nos situa acaso a empáfia seduza.
Em nossos corações você sempre sempre terá um espacinho só seu, conquistado com amor, doçura, pureza e singularidade. Um amigo especial merece uma homenagem digna. Siga em paz, meu amado. Nunca te esquecerei.🐹
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Arquivo pessoal da Mary (Panda, 11/07/2016 – 10/05/2018) |
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Hoje à noite, vou te procurar no céu. E vou sorrir. |
Todo mundo tem uma estrela no céu. Uma estrela ao alcance de um olhar, um pensamento fixo, um sentimento inebriante. E todo mundo sente a falta de alguém que partiu, mas cuja essência nunca foi embora. Um cheiro peculiar, um trejeito familiar, um abraço que ficou somente na vontade, um sonho que nunca chegou a acontecer. São memórias que preenchem o coração, mesmo quando ele bate remendado, transformando a dor em presença eterna.
Todo mundo faz falta para alguém. Todo mundo é especial para alguém. Essa estrela que brilha no céu carrega um olhar esperançoso, acreditando em um futuro que, de certa forma, nunca deixou de ser presente. É impossível não se entristecer ao perceber que o que foi não mais será. Aquele riso familiar, aquele tempero que ninguém consegue repetir, aquele abraço apertado que dava sentido ao mundo — tudo agora vive nas fotos e nas lembranças, momentos únicos que não voltam mais.
Adeus é uma palavra tão curta, tão cruel. Eu preferia dizer “até logo”, enganar meu próprio coração com a ideia de que a separação é temporária. Superar, do jeito que dizem, parece utopia. O coração aprende a bater do jeito que pode, mas o entusiasmo nunca mais é o mesmo. Talvez, por isso, sorrisos carreguem algo a mais, um peso, uma história que só quem sente entende. Afinal, em algum momento, todo mundo sente a dor de todo mundo.
E quando a dor vem, é a empatia que nos salva. Ela apaga ressentimentos e dissolve as diferenças que antes pareciam incabíveis. Afinal, todo mundo anseia pela sintonia de um abraço, seja ele de despedida, saudade ou reencontro. Todo mundo será a estrela de alguém um dia, e espero que essas constelações de histórias sempre confortem os corações que caminham desamparados, especialmente quando o silêncio de uma data importante, como o dia dois de novembro, insiste em pesar.
Mesmo nessas noites mais difíceis, as estrelas iluminam. E entre dúvidas, dores e eventuais paradas no caminho, é possível extrair força. E então, no tom mais alto que minha voz pode alcançar, eu digo: estar aqui é um privilégio. Não um pesar. Mesmo que às vezes eu caminhe sozinha, sei que não sou a primeira e nem serei a última.
Hoje à noite, vou te procurar no céu. E vou sorrir. Mesmo que meu peito doa, mesmo que o ar falte. Porque o adeus nunca separa aqueles que verdadeiramente se amam. Ele é somente a certeza de que estaremos juntos novamente, de alguma forma, em algum lugar.
Como fã antiga da Avril, posso parecer suspeita — mas essa faixa me pegou de um jeito especial. Tem a intensidade de “Under My Skin”, meu álbum favorito dela, e uma delicadeza dolorosa que fala de despedidas, recomeços e do tipo de amor que chega quando tudo parecia estar perdido.
A voz da Avril traduz o luto de quem precisou queimar o passado para se curar — “I've said goodbye, set it all on fire”. Mas quando entra a voz de Chad, a música vira um reencontro. Um novo amor. Uma nova promessa.
💬 Por que essa música mexe tanto comigo?
A canção é um reflexo do tempo: ele passa, sim. Mas às vezes, ele não leva tudo. E o que sobra pode florescer num novo começo.
🌌 Curiosidade
Muita gente comparou essa música a “Broken” (Amy Lee & Seether, 2004). Ambas têm esse mesmo espírito de reconstrução e um dueto emocional entre pessoas que sabem o peso de perder e o valor de amar de novo. Quem sabe um dia trago “Broken” aqui também?
📝 Comentem!
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