Sinais de que alguém pode estar precisando de ajuda #setembroamarelo
28 de agosto | Dia Nacional do Voluntariado
Um vagalume no breu
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Obrigada pelo carinho, pessoinha de alma linda *-* |
Essa captura de tela vem como um doce lembrete de que, sim, existem boas pessoas no mundo, que semeiam carinho e inspiram com boas atitudes. A intenção não é me gabar deste pequeno momento de alegria, mas compartilhar um sentimento positivo que me abraça num momento onde me pergunto se num mundo tão podre e intolerante, ainda vale a pena escrever.
26 de Julho | Dia dos Avós 🧓👵
🧓👵 Avós são como raízes: firmes, silenciosas e cheias de história. Mesmo quando já não estão, seguem nos sustentando por dentro.
📜 Por que 26 de julho?
🎗️ Em países como Portugal e Espanha, o Dia dos Avós também é celebrado nesta data. Já em outras partes do mundo, como os Estados Unidos e o Canadá, há o “Grandparents Day” em setembro, com foco no reconhecimento familiar e comunitário.
20 de julho | Dia do Amigo
💌 Amigo de verdade não precisa de filtro, nem de ocasião. Ele aparece nas entrelinhas da vida: num bilhete dobrado no meio do caderno, numa gargalhada que só vocês entendem, numa mensagem às 2 da manhã dizendo “só queria te ouvir”.
🌎 O Dia do Amigo é comemorado em 20 de julho porque foi nessa data, em 1969, que o homem pisou na Lua — um símbolo de que tudo é possível quando há cooperação e confiança. Desde então, a data virou uma forma de celebrar os afetos que escolhemos, os vínculos que não vêm do sangue, mas do cuidado.
📎 Às vezes a amizade vem da infância. Às vezes de um curso, de uma crise, de um comentário no blog. Às vezes vem de onde a gente menos espera — mas muda tudo.
🎙️ E se você tem uma amiga que te chama de exagerada, te ajuda a terminar um texto, e ainda te apoia quando todo mundo sumiu… escreva para ela hoje. Diga que ela é um lugar seguro no mundo. Porque isso vale mais do que qualquer presente.
📌 Com gratidão, dos Cadernos de Marisol.
Crônicas (não tão) Desbocadas (hoje) | Carta à florzinha do sertão que o mundo não conseguiu matar
Conheci uma moça que trabalhava numa pizzaria 24 horas, só não recordo se era Paraíba ou Piauí, só sei que tem praia e que, se o mundo fosse justo, ela moraria numa casa de frente para o mar, com tempo livre para escrever poesia. Revezava entre fritar, limpar e sorrir sem vontade para os mesmos homens que pediam pizza e puxavam conversa com a boca suja de atrevimento. Ninguém ali sabia que ela escrevia. Que tinha nome de autora. Que fazia dos status do WhatsApp seu livrinho de bolso.
Ela se chama Tori. Nome de flor guerreira, dessas que brotam em pedra rachada. Nos conhecemos numa sala virtual de desabafos. A Tori tinha uma história tão forte que dava vontade de chorar no ombro dela, mesmo ela sendo a vítima.
O aniversário dela foi em março, já passou, mas a história de resistência dela é um lembrete de que nós não estamos sós e, quando nos unimos, ainda que de longe, somos bem mais fortes.
Querida Tori,
Essa noite, pensei muito em você. Faz tempo que você não dá notícias, espero que esteja tudo bem.
Pensei no quanto é injusto o mundo cobrar força de quem só aprendeu a sobreviver. Você, que foi jogada no caos desde cedo. Que teve a infância violada, a adolescência roubada, e mesmo assim, floresceu — com poesia no peito e um sorriso nos lábios.
Você me contou da sua mãe de coração, a única que te chamou de filha com verdade. E de como tudo desmoronou quando ela se foi. Do padrasto que fez da sua vida um campo de dor. Da mãe biológica que preferia te ver grávida e humilhada do que sonhando alto. Da filha da idosa que te tratava como escrava. De cada lugar que você tentou chamar de lar e só encontrou portões fechados.
Mesmo assim, você foi.
Foi vender doces na praia. Foi cuidar dos outros sem ter quem cuidasse de você. Foi tentando estudar, mesmo sabendo que o boleto não aceita sonho como moeda.
E, ainda assim, você sorri. Aconselha. Ama. Com um coração pisciano que quer curar o mundo, mesmo com a alma cheia de remendos.
Me fala: de onde vem essa luz?
Seu amigo, aquele que ria das próprias dores e fazia você rir quando nada mais dava certo, virou borboleta. E foi embora cedo demais. Coração bom demais, partido demais, gentil demais para um mundo que só valoriza quem grita. Ele era seu anjo da guarda. E agora virou saudade — dessas que não têm comparação.
Sei que te disseram que "a vida continua". Mas ninguém te disse como continuar com um buraco no peito, né? Esse tipo de luto não cabe em legenda de rede social. Ele se esconde nos silêncios. Nos olhos que perdem o brilho por uns segundos e logo depois fingem que não foi nada.
Mas eu vi.
E quem ler essa carta vai ver também.
Você é uma senhora sábia num corpo jovem e ferido. Você é flor do sertão, daquelas que a gente jura que não vingaria, mas brota linda mesmo sem chuva. Você é poesia onde o mundo só queria deixar pedra.
E se um dia tudo falhar — lembra que tem gente que viu. Que guardou. Que vai escrever sobre você, mesmo que o mundo não queira.
Com carinho e olhos marejados,
Nina
Mesmo antes de saber sobre você, esperei
Não foi um daqueles inícios explosivos e coloridos, nem aquela pressa emaranhada na expectativa pela chegada, tampouco uma entrega impensada. Só foi. Sem promessas eloquentes e falaciosas, sem alardes e cobranças.
Sinto certa dificuldade de cravar um ponto exato de quando enxerguei em você mais do que uma amizade, mas meu porto-seguro. Admitir verbalmente me amedrontava deveras porque eu temia me machucar de novo, porque amar combinava tão bem com sofrimentos e ausências, impossibilidades e dramas.
Até você confessar sentir o mesmo, eu não imaginava ser possível apreciar a calmaria da presença, do olhar carinhoso, do abraço curativo, do afeto traduzido nas miudezas cotidianas. Quem passou muito tempo em tempestades carrega traumas por associar a paz ao prelúdio de uma guerra silenciosa que começa e nunca acaba e isso diz muito sobre o medo de se permitir. Porque a vida também já te machucou muito.
Nossos corpos se reconheceram de outras vidas, caminhos que se cruzaram incontáveis vezes no tempo e espaço. Talvez isso possa explicar o porquê daquela saudade silenciosa do que sabia já ter vivido, dos fragmentos de memórias pelos ares.
Mesmo antes de saber sobre você, esperei. E não foi por pouco tempo. Penso no amanhã, se você será meu hoje lá também, não minto. Entretanto, só quero curtir seus braços fortes me envolvendo, seu queixo encostado à minha cabeça e aqueles beijos balsâmicos curando a alma de dores que nem presume existir.
Talvez essa história não precise de promessas grandiosas ou certezas absolutas. Basta o que já é: presença, afeto sem ruído, a paz de saber que — enfim — não estamos mais sós. Depois de tanta ausência, o que mais aprendemos a valorizar é o simples ato de permanecer.
Feliz Aniversário, Carol! 🍰🩷
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Maninha numa ilustração estilo Studio Ghibli |
Uma das maiores satisfações da vida está em construir laços com as pessoas e celebrar as conquistas delas na mesma intensidade que faríamos com as nossas próprias realizações. Ter com quem contar nas tardes calmas olhando o mar e nas noites geladas e longas. Ser você mesma sem tolher trejeitos, piadas internas e olhares cúmplices.
1000 cartas de amor | Um beijo nas janelas da alma 💋💏👁
1000 cartas de amor | Tudo está sendo escrito
Acho que nunca encontrei palavras suficientes para expressar tudo o que sinto, mas vou tentar, porque sei que, em algum canto de mim, você já sabe.
22 de maio | Dia do Abraço 🤗
Porque às vezes, o que salva não é a resposta certa — é um abraço no momento certo
15 de maio | Dia Internacional da Família 👪🎈
👪 Houve um tempo em que “família” era sinônimo de retrato na estante, almoço de domingo e fita cassete com vozes antigas. Mas a verdade é que família nunca coube numa só moldura. Nem ontem, nem hoje.
1000 cartas de amor | Permita-se (me) amar
Eu vejo você — em cada um dos seus silêncios, na forma como tenta se esconder do mundo, mas nem o mundo, nem eu, podemos deixar de perceber a luz que você irradia.
A cada passo que você dá, você me traz mais perto, e você vai ver… em cada olhar, acredite, existe uma nova chance, uma nova possibilidade, e eu estarei lá, esperando você se permitir.
Do lado de dentro do silêncio 🔇
Joaninha no fim de tarde (Reprodução/Arquivo pessoal da Mary) Toda vez que abro o rascunho é a mesma história: a folha em branco me encara, ...

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