Mostrando postagens com marcador comida. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador comida. Mostrar todas as postagens

17 de agosto | Dia do Pão de Queijo

O quitute mineiro que virou patrimônio afetivo do Brasil

Poucas delícias brasileiras carregam tanto afeto e identidade quanto o pão de queijo. Crocante por fora, macio por dentro e impossível de comer um só. No dia 17 de agosto, celebramos oficialmente o Dia do Pão de Queijo, um momento perfeito para revisitar a origem, os sabores e o carinho por trás dessa iguaria que ultrapassou fronteiras.

🧀 Como surgiu o pão de queijo?

O pão de queijo tem suas raízes no século XVIII, em Minas Gerais, quando as cozinheiras das fazendas adaptavam receitas portuguesas com os ingredientes que tinham à disposição. Como a farinha de trigo era rara, usava-se o polvilho extraído da mandioca — abundante na região. E como o queijo curado de leite cru era comum nas fazendas, ele virou o ingrediente central.

Inicialmente, a receita levava apenas polvilho, ovos, leite e gordura (geralmente banha de porco). O queijo era acrescentado aos poucos, ao gosto e fartura de cada família. Era um alimento simples, nutritivo e de fácil preparo — ideal para acompanhar o café fresco da manhã ou da tarde.

🧂 Patrimônio cultural e afetivo

Apesar de sua origem mineira, o pão de queijo conquistou o país inteiro. De quitanda artesanal a estrela de cafeterias modernas, ele atravessou gerações, mesas e cidades. Hoje, há variações com recheios doces, versões veganas, sem lactose e até pão de queijo gigante recheado com pernil ou goiabada.

Ele é um símbolo de aconchego, reunião, infância, interior, risada, colo de vó, casa com cheiro de forno ligado. Um pedacinho de memória afetiva que cabe na palma da mão.

🧾 Curiosidades

O pão de queijo não leva fermento químico — o crescimento se dá graças ao amido presente no polvilho.

Existem dois tipos principais de polvilho: doce e azedo. A escolha muda a textura final: o polvilho azedo dá mais crocância e aquele "estalinho" por fora.

Em algumas regiões, como no Centro-Oeste, ele também é chamado de “chipá”, especialmente nas fronteiras com o Paraguai e a Argentina.

O pão de queijo é exportado para mais de 30 países, sendo muito apreciado em países como Japão, Estados Unidos e Portugal.


🖤 E pra você, o que o pão de queijo representa?

Comenta aqui: sua primeira lembrança com pão de queijo foi onde? No colo da mãe? Na lancheira da escola? Num café coado com conversa boa?

29 de julho | Dia da Lasanha


Muito além do forno e do prato fumegante, a lasanha é uma dessas criações humanas que atravessam o tempo carregando em suas camadas um pouco de memória, de mistura cultural e de resistência ao esquecimento. Celebrada no dia 29 de julho, essa iguaria que nos reúne aos domingos ou nos salva em jantares apressados guarda uma trajetória milenar, marcada por adaptações e reinvenções — como toda boa narrativa.

10 de julho | Dia da Pizza 🍕


Hoje o OCDM se transforma em pizzaria por um dia. Vai uma fatia?

Hoje é dia de celebrar uma das maiores paixões gastronômicas do planeta. Sim, estamos falando dela: a pizza. Aqui nos Cadernos de Marisol, montamos uma mesa farta — com história, curiosidades, sabores e, claro, afeto. Afinal, cada fatia carrega muito mais que ingredientes: carrega memórias.

Uma receita ancestral

A origem da pizza remonta há tempos muito antigos. Povos como egípcios, persas e gregos já faziam pães achatados com cobertura de temperos, óleos e ervas por volta de 500 a.C. Porém, foi em Nápoles, no século XVIII, que a pizza ganhou sua forma moderna, com molho de tomate e queijo.

A pizza era comida de rua e alimento do povo. Vendida por ambulantes, era prática, barata e acessível. Foi assim que ela começou sua longa trajetória até se tornar um símbolo da Itália e conquistar o mundo.

A rainha e a Margherita 👑


Um momento marcante na história da pizza aconteceu em 1889, quando o pizzaiolo Raffaele Esposito preparou uma pizza especial para a rainha Margherita de Savoia. Os ingredientes — tomate, muçarela e manjericão — representavam as cores da bandeira italiana. A rainha aprovou e, desde então, o sabor ganhou o nome de pizza Margherita.

A pizza chega ao Brasil


O prato chegou por aqui com os imigrantes italianos no final do século XIX. Em 1910, a primeira pizzaria brasileira foi inaugurada no bairro do Brás, em São Paulo. Mas o consumo se popularizou mesmo na década de 1950, quando as pizzarias começaram a se espalhar.

E foi em São Paulo também que surgiu o Dia da Pizza, em 1985, por iniciativa do então secretário de Turismo Caio Luiz de Carvalho, após um concurso das melhores pizzas de muçarela e margherita.

Diferenças entre a pizza italiana e a brasileira 🇮🇹🇧🇷

Enquanto os italianos valorizam uma pizza de massa fina, molho de tomate bem temperado e poucos ingredientes, nós brasileiros adoramos muita cobertura, borda recheada e sabores ousados.

E por falar em sabores...


---

🍕 Sabores de pizza: qual é a sua cara?

Clássicas salgadas:
— Margherita
– Muçarela
– Calabresa
– Portuguesa
– Frango com catupiri
– Quatro queijos
– Napolitana
– Rúcula com tomate seco
– Margherita com alho frito (uma invenção curitibana? Pode ser!)

Doces que fazem a festa:
– Chocolate com morango 🍓
– Beijinho com coco
– Doce de leite com paçoca
– Creme de avelã com M&Ms
– Romeu e Julieta
– Banana com canela
– Brigadeiro com confetes
– Banana flambada com licor

(Confesse, você também comeria uma de doce de leite com coco, né? É pedir demais pras lombrigas de estimação ficarem quietas… hehehe)


---

🍕 Comer pizza é um ritual

Tem quem goste de comer com a mão, outros com garfo e faca. Tem os que não dispensam ketchup (polêmica!) e os que inventam coberturas com milho, strogonoff ou camarão.

Mas o que importa mesmo é o clima: familiar, divertido e cheio de sabor.
Seja numa pizzaria da cidade, num rodízio com os amigos, em casa com a pizza congelada do mercado ou preparando a massa artesanal no domingo à noite — a pizza sempre tem aquele jeitinho de reunir, aconchegar e fazer sorrir.


---

🍕 E você?

Qual é o seu sabor favorito? É do tipo que defende a pizza de frango com catupiry até o fim ou já caiu nas graças das pizzas doces? Costuma pedir delivery, fazer em casa ou ainda sonha em provar uma fatia em Nápoles?

Comenta aqui nos Cadernos de Marisol, essa pizzaria afetiva e retrô que não cobra taxa de entrega e ainda oferece história de brinde.

Um beijo com molho de tomate e até o próximo post! 🍕

7 de julho | Dia Mundial do Chocolate 🍫

 


Uma doçura que atravessa o tempo (e consola corações)

Quem nunca buscou consolo em um pedaço de chocolate? Ou comemorou algo com uma trufa, um brigadeiro ou um bombom recheado de afeto? No Dia Mundial do Chocolate, celebrado em 7 de julho, homenageamos essa delícia que adoça lembranças, dias difíceis e até corações partidos.

6 de julho | Dia do Frango Frito 🍗

 


Crocrante por fora, carinho por dentro

Existe algo mais reconfortante do que um frango frito bem feito? Em 6 de julho, celebramos o Dia do Frango Frito — uma data que homenageia esse prato que conquistou corações (e estômagos!) pelo mundo todo, seja em receitas caseiras da vovó, em redes de fast food ou nas feiras de domingo.

A propósito, hoje, domingão, combina com maionese, frango frito e até uns acompanhamentos. Se você ainda não havia pensado em nada para o almoço, eis uma boa sugestão!

Como organizar um piquenique inesquecível

 

Piquenique no parque

Bora fazer um piquenique um dia desses?”, está aí um assunto sempre em alta entre meus amigos e eu, no entanto, o dia fica para agosto… a gosto de Deus, brincadeiras à parte

É uma missão quase impossível reunir todos no mesmo dia porque quando estou de folga, minha melhor amiga tem compromissos; quando ela tem espaço livre, tenho plantão para fazer, minha irmã vai passar o fim de semana com o namorado, outro tem semana de prova ou algum imprevisto de última hora.

Ser adulto não é fácil. Não dá mais para se jogar no chão e abrir o berreiro de raiva por ter “licença poética”, resta-nos respirar fundo e engolir uns sapos bebendo água com gás, certas coisas não valem nosso réu primário.

6 de junho | Dia Nacional do Donut 🍩

Sim, ele tem um dia todinho só pra ele!
O donut, aquele anel dourado coberto de açúcar, glacê ou chocolate, conquistou o mundo com sua forma charmosa e sabor marcante — e ganhou um espaço no calendário: a primeira sexta-feira de junho é oficialmente o Dia Nacional do Donut.

30 de maio | Dia Mundial da Batata Frita 🍟

 


Croque, amor e disputa internacional

No ranking dos petiscos mais amados do planeta, a batata frita é unanimidade. Crocante, versátil, perfeita com molho, com queijo ou sozinha — ela é celebrada no dia 30 de maio por uma razão simples: todo mundo ama batata frita. E ponto final.

28 de maio | Dia do Hambúrguer 🍔



Lanche, memória e sustento de muita história entre duas fatias de pão

O hambúrguer pode ser americano, mas já virou coisa nossa.
Tem versão prensada, gourmet, com ovo e bacon ou só com ketchup e batata palha.
Tem hambúrguer de trailer, de aniversário, de bar de esquina, de praça com carrocinha e até de romance de colégio.

No Dia do Hambúrguer, comemorado em 28 de maio, a gente celebra muito mais do que um lanche: a gente celebra o que cabe dentro dele — lembranças, risos e o gosto de quem a gente era quando tudo era mais simples.


🍞 Um pouco de história

A ideia de um bife moído entre dois pães nasceu nos Estados Unidos, mas o nome “hambúrguer” vem de Hamburgo, na Alemanha.
Imigrantes alemães levaram o costume aos EUA, onde virou febre com o tempo — especialmente após a criação das redes de fast-food.

Por aqui, o Brasil abrasileirou com gosto: colocou vinagrete, batata palha, ovo, catupiry, frango, molho verde, cheddar, pão francês, pão de forma, pão de hambúrguer com gergelim ou sem.
E às vezes, o lanche nem fecha de tão recheado.


🧃 Memórias entre lanches

  • O hamburgão prensado com refrigerante quente da escola

  • A primeira vez que você mordeu e queimou o céu da boca

  • O lanche que você dividiu com a amiga porque só tinha um vale-refeição

  • O hamburgão com batata frita de domingo à noite depois do culto, da feira ou do fliperama

  • O sanduíche que você fingia não gostar pra parecer mais saudável (mas amava sim)


🍳 Tem hambúrguer pra todos os gostos

  • De trailer de bairro

  • De food truck com pão de brioche

  • De cantina da escola (com molho “da casa”)

  • Vegano, de soja, de grão de bico

  • De série teen americana ou novela brasileira dos anos 90

  • E aquele caseiro com cara de “não deu tempo de fazer janta, mas a gente se ama”


Com carinho, dos Cadernos de Marisol.
📌 Porque tem dias em que o que a gente precisa mesmo é de um lanche cheio de queijo, carinho e risadas.

25 de maio | Dia da Costela

 


Comida de interior, lenha, paciência e lembrança boa

Costela não se faz com pressa. Ela exige tempo, fogo controlado, conversa boa e uma certa reverência ao ritual de preparar comida com alma. No Dia da Costela, comemorado em 25 de maio, celebramos muito mais do que um corte bovino: celebramos o encontro, o cheiro de lenha, a fumaça subindo no quintal e a espera que vale a pena.


🔥 A tradição do fogo lento

Na panela de pressão, na brasa ou no forno — a costela carrega a fama de ser demorada e deliciosa. Na zona rural e no interior do Brasil, ela é símbolo de domingo, de dia de visita, de almoço com cadeiras de plástico e mesa improvisada na varanda.

Quem já comeu uma costela assada no bafo sabe: é preciso horas de fogo, mas o sabor compensa cada minuto. A carne se desfaz, o cheiro invade a rua, e o som é de prato batendo, farofa sendo passada e risada entre um “olha a gordurinha” e outro.


🧂 Memória que dá água na boca

A costela também é memória de:

  • Vó colocando sal grosso “de olho”, sem medida exata.

  • Primos brigando por um pedaço mais tostado.

  • Gente dizendo “só mais um pedacinho” pela quarta vez.

  • História contada com pão na mão e molho escorrendo no prato de alumínio.

  • Música sertaneja ou pagode tocando ao fundo.

  • Aquela cerveja ou suco com gelo derretido, só pra acompanhar.


🥘 Sabores que unem

Existem variações por todo o Brasil:

  • Costela no bafo

  • Costela assada com mandioca (ou aipim)

  • Costela com quiabo e angu, no fogão à lenha

  • Costela desfiada na marmita, no pão ou na cumbuca de boteco

E há quem prefira com arroz, com farofa, com vinagrete ou com tudo junto, porque não estamos aqui pra escolher — estamos pra sentir.


Com carinho, dos Cadernos de Marisol.
📌 E você? Já viveu um domingo com gosto de costela, fumaça e conversa boa?

22 de maio | Dia Nacional do Pudim 🍮

 


Uma colherada de afeto, memória e doçura brasileira

Ele é o rei da sobremesa de domingo.
Está presente em aniversários, almoços em família, reuniões na igreja, ou como recompensa depois de um dia difícil.
O Dia Nacional do Pudim, celebrado em 22 de maio, é mais do que uma homenagem a um doce: é uma celebração da cultura popular que vive nos fornos, nas mãos das avós e nas geladeiras que rangem ao abrir.

2 de maio | Dia Nacional do Atum 🐟

 

Versátil, prático e presente em toda cozinha que já precisou improvisar

O atum é aquele tipo de alimento que salva almoços, recheia lanches e às vezes resolve jantares com cara de fim de mês — ou de pura preguiça. No Dia Nacional do Atum, comemorado em 2 de maio, celebramos a comida que vive na lata, mas alimenta com dignidade, sabor e uma pitada de criatividade.


🥫 De onde veio o atum da lata?

O atum é um peixe oceânico poderoso, nadador incansável e um dos alimentos mais consumidos do mundo. Mas sua fama se espalhou mesmo depois de ser enlatado pela primeira vez nos Estados Unidos, no início do século XX, como uma alternativa ao salmão.

No Brasil, ele chegou às prateleiras com força nos anos 1950–60, e desde então virou sinônimo de praticidade — além de render receitas baratas, rápidas e cheias de afeto.


🍽️ Atum: o salva-vidas da cozinha brasileira

  • Arroz + atum + ovo cozido = almoço honesto.

  • Macarrão com molho branco e atum = cara de receita “gourmet de faculdade”.

  • Pastinha de atum com maionese e cheiro-verde = lanche da tarde ou recheio de festa.

  • Torta salgada com atum e ervilha = presença confirmada em encontros e aniversários com ventilador de teto.

  • Salada fria com atum, batata e maionese = refresco de verão com gosto de Natal alternativo.


🧂 Curiosidades:

  • O atum enlatado pode durar até 5 anos na despensa.

  • É uma das principais fontes de ômega-3, bom pro coração e para o cérebro.

  • É amado por humanos e gatos (ninguém resiste ao cheirinho abrindo a lata).

  • Em algumas famílias, é considerado o “recheio oficial de última hora”.


Com carinho, dos Cadernos de Marisol.
📌 E você? Já viveu o poder de uma lata de atum salvar sua fome e sua criatividade ao mesmo tempo?

Do lado de dentro do silêncio 🔇

Joaninha no fim de tarde (Reprodução/Arquivo pessoal da Mary) Toda vez que abro o rascunho é a mesma história: a folha em branco me encara, ...