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Mary Recomenda | O Natal Mágico de Carolina — Milla Souza

 


Carolina é uma empresária bem-sucedida, determinada e, à primeira vista, parece ter tudo sob controle. No entanto, a narrativa de Milla Souza nos mostra que o sucesso profissional, por si só, não garante a plenitude da vida.

Destrinchando a Letra | After the Love Has Gone – Earth, Wind & Fire

 

Quando o amor se foi… e tudo o que restou foi ontem

“What used to be right is wrong. Can love that's lost be found?”

Estando no hall das minhas músicas prediletas e no repertório das aventuras da Malacubaca desde que a novela se entende por manuscrito, seria injusto não destrinchar essa letra.
Sim, amiga leitora, amigo leitor: hoje é dia de deixar o coração falar mais alto — porque tem música que não passa, mesmo quando o amor já passou.

Mary Recomenda | A Rosa da Meia Noite - Lucinda Riley


A última sexta-feira do mês chegou e com ela o Mary Recomenda também.

A indicação de hoje talvez não reflita exatamente quem sou hoje, mas decidi resgatar a leitura de uma obra que desejei por tanto tempo e não quis ler online, sabia ser uma história para guardar com alma.

Esta resenha especial, escrita com o mesmo carinho com que li este livro, presta um tributo a uma grande autora que infelizmente perdeu a luta contra o câncer, mas nos presenteou com um legado inesquecível… Lucinda Riley. 

O mundo perdeu uma autora rara, que conseguia dosar romantismo, história e criar personagens especiais, alguns adoráveis, outros nem tanto… e sempre que a saudade bater, os livros estarão à nossa espera, então, sim, Lucinda vive.

Mary Recomenda | O amor não é óbvio - Elayne Baeta 🌈

Para fechar o mês do Orgulho LGBTQIA+ com chave de ouro, nada como recomendar um clássico best-seller da literatura brasileira contemporânea. 🌈

Os Desencontros do Cupido | 13º Capítulo

 13

Edu Meirelles estava aproveitando ao máximo seu último dia em Buenos Aires. Suas malas, cuidadosamente arrumadas, repousavam próximas à porta da suíte presidencial, prontas para a viagem de volta ao Brasil. Mas o jornalista fanfarrão tinha planos de despedir-se em grande estilo. Com seu roupão azul-marinho atoalhado e chinelos de pano, ele preparava-se para o evento do ano — um pagode improvisado.

Chamando seus amigos argentinos e algumas hermanas que conheceu ao longo da estadia, Edu transformou a suíte em um verdadeiro sambódromo. Taças de champanhe tilintavam enquanto os convidados — vestidos casualmente e com um toque de descontração — ocupavam cada canto do amplo espaço. Empanadas, queijos, charcutarias e até um churrasco portátil traziam o sabor da festa, enquanto o pagode tocava ao fundo, contagiando todos com sua alegria.

Edu liderava o samba com sua energia inconfundível, enquanto tentava ensinar os amigos argentinos passos básicos, com direito a risadas e tombos. 

Qué tú haces en Brazil? — quis saber uma modelo de cabelos castanhos presos em um coque, vestindo um maiô sensual magenta que contrastava com sua pele bronzeada.

Soy un actor de mucha fama en Brasil. Faço muchas novelas. — mentiu o cinegrafista Edson, que passava bem distante de ter o físico dos atuais galãs da Malacubaca, usando somente o roupão atoalhado para cobrir o corpo, segurando na mão roliça uma taça de champanhe.

💘💘💘

Luciana Andrade já havia desembarcado em Buenos Aires, determinada a confrontar Edu. Vestida em um impressionante conjunto vermelho justo, que exibia suas curvas com elegância feroz, ela seguiu diretamente para o hotel onde ele estava hospedado. Luciana não era o tipo de mulher que recuava, e o espetáculo que ela estava prestes a causar prometia ser memorável. 

💘💘💘

Enquanto o pagode na suíte presidencial rolava solto, com vozes alegres e risadas ecoando pelos corredores, um som repentino interrompeu a melodia: tum-tum-tum, pausa, tum-tum-tum-tum-tum. Era uma batida ritmada, firme e insistente, tão forte que parecia atravessar a porta. Alguns convidados congelaram no lugar, enquanto Edu levantou a cabeça, os olhos semicerrados de apreensão.

— Sujou. Deve ser o gerente! — disparou ele, gesticulando para os amigos se esconderem.

Edu Meirelles não esperava por ninguém, no entanto, caminhou calmamente até a porta e solicitou para os convidados se esconderem no banheiro até a segunda ordem.  

— Não vai me convidar para entrar, não?  

Os Desencontros do Cupido | 12º Capítulo

 — Qual é a sua aposta, Chris? Nossa amiga Carmen Angélica achou ou não achou o medalhão? — perguntou Vespúcio.
— Ah, meu amigo, saberemos quando ela retornar. Mas sei que você achou o santinho no ano passado e desencalhou — respondeu Christiane.
— Mesmo assim, quero meu bolinho. Posso até ser casado, mas de bolo não abro mão.
— E nesse clima descontraído com cheirinho de café e bolo, o Malacubaca Meio-dia fica por aqui. Obrigada pela companhia de sempre. Tenha uma boa tarde e até amanhã!
— Até amanhã, amigos! Com ou sem santinho no bolo! — despediu-se Vespúcio.

Os Desencontros do Cupido | 11º Capítulo

 

11

Noviça pretendia ser a primeira a acordar, porém, Luciana, que entrou de penetra na reunião das amigas sem namorados, resolveu de veneta pernoitar sem nem ter sido convidada e ainda se comportar como se fosse hóspede em um hotel de luxo, exigindo café na cama e outras regalias mais.  

Ao amanhecer, em casa tronco havia um desenho. O primeiro se aproximava muito da letra J, o segundo tinha a inicial E, já a terceira ficou um pouco indefinida. Noviça, ao reconhecer a letra E, comemorou alto demais.  

— Eu sabia, eu sabia!  

Os Desencontros do Cupido | 10⁰ Capítulo


Luciana, apavorada, jogou-se no gramado.

— Só pode ter sido uma alma depenada!

Lilly deu uma olhada para o interior da sala e viu os cacos do abajur.

— Que alma depenada o quê!

Noviça, encabulada, acenou discretamente.

— Meu vaso da dinastia Ming! Paguei uma nota por ele num leilão na Dinamarca! — choramingou Lilly, com as mãos na cabeça.
— Leilão na Dinamarca? Ah, vê se para com isso. Tem uma centena de exemplares desse vaso aí no R$ 1,99 — retrucou Noviça.
— Ah, você está com visitas!

Luciana respirou fundo algumas vezes. Um escândalo àquelas alturas arranhava seriamente a reputação da novela. Havia deixado de pagar os últimos trabalhos encomendados e, para evitar maiores contratempos, modificou totalmente a postura. Noviça não era a pessoa mais indicada para se ter atritos.

— Pode depositar esse cheque amanhã cedinho. — Luciana, ainda crente de que presenciou um fenômeno paranormal, entregou o cheque nas mãos de Lilly: — Tenho pavor de alma depenada e não quero nenhuma puxando o meu pé de noite.
— Quando a esmola é demais, o santo desconfia. — Lilly brandiu o cheque no ar e fitou a atriz com desconfiança. — Espero que esteja com fundos.
— Limite-se a fazer o seu trabalho porque a cliente aqui sou eu.

Os Desencontros do Cupido | 9⁰ Capítulo


9  

  

Embora Lilly e Luís Carlos fossem geminianos do dia 18 de junho, decidiram dar uma festa no dia seguinte, 13, pois ele embarcaria para a Europa logo após. Iria sozinho. Além disso, um dia a irmã se casaria e cada qual teria de lidar com o rompimento do cordão umbilical, tendo, de verdade, vida própria. Não que não tivesse uma. Tinha amigos próprios, sonhos, ideais de vida, o desejo de ser pai, de um dia mudar-se em definitivo para a Dinamarca.

Destrinchando a Letra | Bésame - Camila

 


No Dia dos Namorados, muitas pessoas buscam refletir sobre o que o amor realmente significa. Às vezes, as palavras parecem não ser suficientes para expressar a complexidade dos sentimentos que um amor verdadeiro pode despertar. 

"Bésame", da banda Camila, é uma música que traduz muito dessa intensidade. Não se trata apenas de um beijo ou de um ato físico, mas da entrega total, da vulnerabilidade, da saudade e do desejo de amar e ser amado, independentemente das circunstâncias.

Os Desencontros do Cupido | 8⁰ Capitulo

— Que história é essa? — Luciana, aos gritos, chamou a atenção de todos na redação. Seus olhos brilhavam com raiva e decepção.
— Pois não, Luciana? — fez Bilu. 
— Que história é essa? — Os olhos da atriz brilhavam furiosamente enquanto ela marchava até a mesa de Bilu.
— Pois não, Luciana? — respondeu Bilu, levantando-se calmamente e encarando-a.
— Pois quero conversar com quem manda aqui nessa pocilga.
— Sinto muito, mas aqui não é uma pocilga, é uma redação e nós trabalhamos duro — Bilu corrigiu Luciana sem desviar o olhar. — Não sou sua garotinha de recados. Resolva seus problemas pessoais fora da Malacubaca.
— Eu te perguntei alguma coisa? — Luciana hostilizou a jornalista, avançando um passo.

Os Desencontros do Cupido | 7⁰ Capitulo

Jaqueline surrupiou discretamente um cartão da mãe, observando atentamente para garantir que ninguém a visse. Ao chegar ao colégio, encaminhou-se rapidamente até a classe de Mike, sentindo o coração bater mais rápido. Com cuidado, deixou o cartão em cima da carteira dele e retirou-se antes de ser vista por alguém. 

Mais tarde, Bruno, o melhor amigo de Mike, entrou na sala sozinho, pois o outro garoto havia faltado. Curioso, o jovem notou o cartão em cima da carteira e deu uma olhadela. Não estava assinado. Ele supôs que a admiradora secreta ou era muito tímida para se identificar ou era alguma espécie de travessura.


💘💘💘


Tão logo o sinal para o intervalo tocou, Jaqueline e Letícia desciam as escadarias do bloco onde estudavam quando encontraram Bruno as aguardando com as mãos para trás e um olhar suspeito.


— Você está muito ocupada, Lelê? — quis saber Bruno, com um sorriso tímido.
— Podem ficar à vontade. Vou comprar o nosso lanche enquanto isso… — respondeu Jaqueline, piscando discretamente para Letícia antes de se afastar.

Bruno ficou de frente para Letícia, que corou e sorriu timidamente.

— Feliz Dia dos Namorados! — disse ele, estendendo um cartão.
— Obrigada. Feliz Dia dos Namorados, Bruno.
— Você… errr… já recebeu algum presente de algum admirador secreto?

Os Desencontros do Cupido | 6⁰ Capítulo

6


Sei de pouco, mas o que sei me basta: com você meu coração se sente em paz. 
— Excerto de “Não sei”, escrito em agosto de 2013. 
  
12 de junho de 2001. 
 

Após dias em silêncio, sem notícias de Edu ou Luís Carlos, Christiane dos Anjos encarava o Dia dos Namorados como mais um lembrete de sua incerteza sobre o amor. Mesmo carregando essa inquietude no coração, a meteorologista seguia a rotina como se buscasse conforto na familiaridade dos dias. Recolhia-se cedo e despertava antes de o sol nascer. 

Naquele período em que tudo à sua volta era silêncio, fazia a higiene matinal e cuidava do café-da-manhã antes mesmo de ler os jornais. Costumava sentar-se em uma cadeirinha de vime que ficava na área de serviço e beber uma xícara fumegante de chá. 

Duas buzinadas em frente à casa significavam que o jornaleiro acabara de passar. Ainda vestindo um robe de pelúcia xadrez e calçando chinelos de tiras laterais, caminhou pelo jardim até chegar ao portão, encontrando não somente os principais jornais, como uma caixa de papelão misteriosa também.  

Os Desencontros do Cupido | 4º Capítulo

 

4º Capítulo


Lilly estava sentada em sua pequena sala de leitura, cercada por velas aromáticas e cartas de tarô espalhadas sobre a mesa. Seus dedos ágeis embaralhavam as cartas com uma destreza que só anos de prática podiam proporcionar. Ela murmurava suavemente palavras de consagração antes de fazer uma leitura para uma cliente ansiosa.

— A carta da Morte não significa literalmente uma morte — explicou Lilly, seu tom calmo e sereno. — Representa transformação, um renascimento.

A cliente, uma mulher de meia-idade, suspirou aliviada, seus olhos fixos em Lilly com uma mistura de esperança e medo. Lilly lançou um olhar compreensivo, seus olhos castanhos profundos transmitindo uma sabedoria antiga.

— A vida tem um jeito engraçado de nos levar aonde precisamos estar, mesmo que o caminho seja difícil — completou Lilly, recolhendo as cartas e sorrindo gentilmente.

Os Desencontros do Cupido | Terceiro Capítulo

 


Terceiro Capítulo

Balneário dos Anjos, 1º de junho de 2001.


O aroma do café recém-preparado misturava-se ao som das risadas de Bilu Valdez e Christiane dos Anjos. A redação, sempre agitada, parecia vibrar em um ritmo próprio — frenética, mas cheia de momentos como aquele, onde o riso aliviava o peso do trabalho.

— Pelo visto, a Central de Jornalismo virou palco de stand-up, hein? — comentou Edu, servindo-se de café. — Qual é a graça que eu perdi?

Mary Recomenda | A Garota do Mar - Molly Knox Ostertag 🌊



Hoje é sexta-feira e tem edição especial do Mary Recomenda. Se você está em busca de uma leitura que combina romance, fantasia e uma jornada de autodescoberta, A Garota do Mar é a escolha perfeita! Escrito por Molly Knox Ostertag, autora da trilogia Menino Bruxa, este livro é uma graphic novel que encanta pela sua narrativa envolvente e ilustrações deslumbrantes.

Mary Recomenda | Beleza Perdida - Amy Harmon

 Em celebração ao Valentine's Day, lembrei-me de um livro lido em 2021, que me marcou muito a ponto de eu escrever meus sentimentos a respeito da leitura. Com vocês, Beleza Perdida, de Amy Harmon, publicado originalmente em 2015. O título já é bastante chamativo, a capa também sugere ao leitor uma primeira impressão importante. Iniciei pensando ser um suspense, mas fui arrebatada por uma história de amor, logo eu, que detesto romances. Se toda regra tem sua exceção, eis o caso.

Mary Recomenda | De férias para o amor — A. K. Alves

 

Capa do livro de Anny K. Alves 

Cheguei a ter proximidade da autora alguns anos atrás e sempre tive um carinho grande por ela, logo, admiro muito a coragem e persistência para publicar este e seus outros livros.

Mary Recomenda | De frente para o amor - Emely Luiza Curcio

 


Um clichê romântico homoafetivo foi uma proposta interessante e não deixou a desejar nesse sentido porque tivemos muitas cenas fofas e quentes do nosso OTP. Às vezes, no entanto, as ações ficavam mais lentas e dava certo cansaço de ler, mas segui firme no propósito.

Malacubaca | Noviça se pronuncia sobre sua fama de pé-frio na copa

  Por Noviça (A Inteligência Artificial precisará comer muito feijão com arroz para alcançar o mindinho do meu lindo pé direito. Aí, sim, a ...