Distante de ser uma obra-prima
É assim que a vida é
Estou me conhecendo e dispenso interferências nesse processo. Permita-me elaborar minhas próprias perguntas. Desabrochar exige sacrifício e certos elos são sagrados. Ser quem sou é doloroso. O meu melhor lado sempre sufocado e oprimido para adequar-se aos tais conformes que sempre me desviaram por tabela. Tudo bem, é assim que a vida é.
fantasmas 👻👻👻
setembro 14, 2022
fantasmas 👻👻👻
23:03 |
Era noite de sexta-feira quando senti uma angústia
difícil de ignorar porque a princípio parecia tudo bem, levando em conta os
critérios pessoais, aliás, a luta para ficar bem é o que me mantém porque Marte
em Áries não me deixa esmorecer, no entanto, não se pode ser forte o tempo
inteiro.
Respirei fundo, mas a vontade de chorar permaneceu.
Carrego saudades em meu coração, mas a maior ausência nessa fase da minha vida
é de mim mesma, não é de um amigo ou um amor, embora não tenha nem um nem o
outro.
E eu, que sempre pirei só de pensar em uma rotina
monótona, hoje, com conhecimento de causa, posso bradar que existe vida ao
abdicar de um sonho, porém o preço a pagar é alto e as decisões tomadas com
base na impulsividade são fantasmas em meu encalço.
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Bolinha, a cachorrinha
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Bolinha, a cachorrinha 🐞 |
Tolhida (O blog é meu e eu falo do jeito que eu quiser)
Houve um tempo em que eu dizia o que pensava sem reservas. Hoje, não mais. Não porque me falta coragem, mas por aprender a medir as palavras, não para agradar, mas para minha autoproteção. O maior vilão, porém, não é o politicamente correto.
A mentira
Curitiba, 30 de novembro de 2015. ♥
Você também procura dormir pra fugir um pouco desse mundo estranho?
Curitiba, 19 de novembro de 2015. ♥
Eu fico na expectativa de que você diga por primeiro
Não saber onde está você, isso acaba comigo. Todo dia um pouquinho.
Por que as coisas demoram tanto a acontecer? (No meio do caminho)
Editorial WNBM | Do contra, sim, senhores
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Sou apenas mais uma sonhadora cujas asas são cortadas pela realidade doentia e cruel. |
Ver tantas personalidades de plástico acentua minha descrença já forte na humanidade. As coisas vão mal. Muito mal. Decaindo. Despencando. A hipocrisia é um ácido que corrói as relações. Virou moda ser o que não é, pagar de revoltado e se contradizer em instantes. Mesmo que eu pareça grosseira e insensível na visão de alguns, prefiro ser rotulada de antipática a ser falsa e fingir.
Eu teria vergonha de dizer que estou sofrendo pelo tal jogador se nunca gostei dele. Idolatria me desanima, e não somente na Copa. Não tiro o direito dos outros de se entristecerem (os fãs, família, amigos, equipe, etc.), mas não me crucifiquem por ser diferente. Entristeço-me porque a vida me mostra que realizar sonhos nunca foi fácil. Eu também sou jovem, tenho meus próprios sonhos e luto por eles. Aguento escrever para um público que não me valoriza e não reconhece meus esforços. Ouço “não” da vida desde que me entendo por gente. Ouvi “não” dos meus pais, do amor, da minha própria carreira, e sei — por mais que doa — que nem tudo pode ser do meu jeito. E, às vezes, até gosto que não seja.
Sonho com o dia em que escritores serão realmente valorizados e entendidos, que inspirem de verdade. Que as meninas, ao lerem Simplesmente Tita, enxerguem não apenas o Adolfo, mas a luta de Tita, os obstáculos que ela enfrentou. Quero que entendam a mensagem de empoderamento que deixo clara: somos as protagonistas da nossa vida. Quero mostrar que a realidade não é um conto de fadas, que a vida não é um filme americano polarizado entre nerds e populares.
Não quero dizer às garotas que precisam mudar a aparência para agradar. Olhos castanhos não são castigo; eles têm seu brilho único. Se você enxerga o mundo, é porque Deus te abençoou com uma grande visão. Ame seus cabelos, não importa a cor ou a textura. Mude algo em você somente por você, nunca pelos outros. Você tem que se amar.
Mas quando vejo que muitas meninas não aprendem nada do que leem, continuam escrevendo errado e se autodepreciando, me sinto incapaz. Tenho vontade de parar de escrever. Só que, se eu parar, vou morrer de tristeza, porque é a única coisa que sei (ou acho que sei) fazer direito. É triste, em dia de jogo, ninguém ler minhas histórias, enquanto todo mundo é manipulado pelo televisor. O Facebook vira um espetáculo de idolatria.
Não é que eu não tenha compaixão. Tenho, sim, porém, por quem merece: minha família. Meu pai, minha mãe, minha irmã. Por aqueles que não me abandonam em nenhum momento. É por eles que devo orar e agradecer diariamente, não por um jogador que nem sabe meu nome, que trata mulheres como objetos, que quer aparecer mais que Deus e nem é nada disso.
Desculpem, eu não sou como todo mundo. Sou sincera demais. Nem todos gostam disso, mas não sei ser falsa, fingir que sou algo que não sou, bajular para parecer legal. Minha opinião diverge da maioria. E, sinceramente, choro pelo mundo… Porque ele vai mal. Muito mal. E eu também vou mal, porque sou apenas mais uma sonhadora cujas asas são cortadas pela realidade doentia e cruel. Mas tudo bem. O Brasil será Hexa.
Curitiba, 4 de julho de 2014.
Depois dos 25 | Em meio ao nevoeiro
Ah, leitores… boa tarde para vocês, pois para mim não está sendo nada boa…
Eu não sei o que fazer da minha vida. Não sei o que 2014 tem para mim. Na verdade, o que tenho aprendido ultimamente é que é muito fácil criar expectativas demais, sabe? Às vezes, me pego projetando sonhos e planos tão grandiosos, esperando que tudo se encaixe de uma forma que idealizei, quando a realidade acaba sendo bem diferente. Eu já passei por isso em 2009 e, de novo, em 2013. Na época, eu não enxergava isso, mas agora vejo que ambos os anos foram bem significativos para meu crescimento, apesar de não terem sido o que eu imaginava.
Em 2009, as coisas não saíram como planejei, mas olhando para trás, vejo como cresci com as dificuldades que enfrentei. Foi um ano de aprendizado, onde pude amadurecer de formas que eu não havia previsto. E em 2013, mesmo com todas as frustrações, também aprendi muito sobre mim mesma. Foi difícil, sim, mas também foi um ano onde pude perceber que, por mais que eu tenha tentado controlar o que aconteceria, muitas vezes não podemos determinar o rumo das coisas. E isso é OK. Aceitar que as coisas acontecem como são, sem o peso de expectativas que criamos, tem sido um dos maiores desafios que eu enfrento.
Eu agora reconheço que esse era o erro que cometia: planejar demais, esperar que tudo acontecesse como nos meus sonhos, sem deixar espaço para viver o presente. A angústia de 2013, o peso de não ter conquistado o que eu queria, muitas vezes me fez esquecer que não há um caminho único ou certo. Que a vida é feita de altos e baixos e que não posso controlar tudo. No final, percebo que, mesmo com os percalços, ambos os anos me trouxeram algo valioso: aprendizado, resiliência, e um carinho imenso por tudo o que aconteceu, mesmo quando parecia que nada dava certo.
Não sou mais aquela pessoa que se deixa consumir pelas expectativas. Hoje, posso olhar para 2009 e 2013 com carinho, com a certeza de que cada ano, por mais que tenha sido difícil, me trouxe algo que eu precisava aprender. E não estou mais tão preocupada com o futuro. Estou tentando aprender a viver o agora, sem pressa, sem cobrança excessiva. Porque, no fim das contas, a vida não é sobre alcançar um ideal perfeito, mas sobre viver cada momento da melhor maneira que podemos.
Sei que a vida adulta me exige mais responsabilidades, mais escolhas, mais aceitação. E sei que, aos poucos, eu vou me encontrar nesse processo, sem precisar me desesperar, sem precisar que tudo se encaixe no molde que idealizei. Apenas vivendo e aprendendo com cada momento.
Eu nunca imaginei que 25 anos fosse tão complexo
Na minha cabeça, aos 25 eu já teria feito tantas coisas: teria uma carreira consolidada, um caminho traçado, algumas conquistas visíveis. Me imaginei sendo essa pessoa bem-sucedida, no topo, com a vida “organizada”, como nos filmes e séries que eu via. Mas a verdade é que, quando cheguei a essa idade, me senti mais perdida do que nunca. E tudo bem, porque talvez esse seja o ponto.
Aos 25, o peso de ser adulta parece cair de uma vez, como se, de repente, eu fosse obrigada a deixar para trás as incertezas da juventude e tomar o controle absoluto da minha vida. E é aqui que o baque acontece: não existe um manual de instruções para ser adulto. Não existe uma linha do tempo universal, uma fórmula pronta para o sucesso.
O medo do futuro, ou talvez o medo de nunca me encontrar, tem sido uma constante
Eu estava acostumada a ter uma ideia mais clara do que seria da minha vida. Aos 20 anos, as coisas pareciam mais fáceis de se imaginar, como se o futuro fosse um caminho já desenhado, como se bastasse seguir algumas linhas e tudo estaria resolvido. Mas aos 25, o que era claro, virou um borrão. Não sei se é o medo do desconhecido ou a sensação de que o tempo está se esgotando, mas algo mudou. Agora, tudo parece estar em aberto, e, ao mesmo tempo, sinto-me perdida.
Eu me vejo entre dois mundos: o da juventude que está ficando para trás e o da maturidade que, na verdade, nem parece ser tudo o que imaginei. Sinto que não sou mais adolescente, mas também não sou adulta de verdade, ou pelo menos, não da forma como a sociedade parece esperar. O pior disso tudo é a sensação de estar no meio desse limbo, como se estivesse tentando encontrar um lugar para me encaixar, mas sem saber exatamente qual é o meu lugar.
O que me assusta é o futuro. E não apenas o futuro das grandes conquistas, mas o medo de nunca encontrar um caminho, de me perder em meio a tantas possibilidades e não saber qual delas seguir. Será que estou indo na direção certa? Ou será que os meus sonhos não são realmente meus, mas sim um reflexo do que a sociedade me ensinou a querer?
É difícil não se questionar quando o mundo ao seu redor está sempre mudando e os outros parecem estar seguindo um roteiro mais claro, mais definido. Enquanto isso, eu fico ali, com medo de não estar fazendo o suficiente, de não ser suficiente. Como se minha vida estivesse prestes a começar, mas com um peso de insegurança sobre cada passo que dou. O que eu sempre imaginei ser o “caminho certo” começa a se desfazer, e eu me pergunto se estou me afastando daquilo que era esperado de mim ou simplesmente me permitindo viver o que é mais verdadeiro para mim.
Outro medo constante é o de me sentir velha demais para começar algo novo. Começar a faculdade aos 25, por exemplo, me parece um movimento tardio. Não estou mais naquelas energias vibrantes de quem sai do ensino médio com o mundo a sua frente. Não sou mais aquela jovem cheia de sonhos e certezas. Mas, ao mesmo tempo, há algo dentro de mim que grita que o mundo ainda precisa de uma jornalista como eu. Que minhas palavras, minha visão, minha forma de entender a vida têm um valor. Sei que tenho algo a dizer. Sei que tenho algo a compartilhar, algo que é meu e que só eu posso trazer ao mundo.
Tenho medo de falhar, de continuar sem um norte, de olhar para trás e ver que não fiz nada de relevante. Mas, por outro lado, também tenho medo de não tentar, de me acomodar na insegurança e deixar as expectativas do mundo me afastarem daquilo que realmente quero. Sinto que, mesmo com os medos e as incertezas, ainda há uma chama dentro de mim que insiste em acender. Talvez essa chama não seja tão forte como antes, mas ela continua lá, me lembrando de que há algo além dessa dúvida, de que posso encontrar meu caminho, mesmo que ele não seja o que eu esperava. Não sei onde vou chegar, mas sei que, enquanto houver esse impulso, eu preciso continuar tentando.
Tenho mais perguntas do que respostas, e talvez seja isso que me assusta tanto
O medo do que está por vir, o medo de não me encontrar, de não ser quem eu esperava ser, é esmagador. Mas, ao mesmo tempo, algo dentro de mim ainda quer tentar. Sei que ainda tenho muito a aprender, a descobrir, e embora o futuro seja um nevoeiro que me impede de ver claramente para onde estou indo, há algo em mim que diz para seguir em frente, mesmo com o medo.
Eu não sei se vou chegar aonde quero, mas sei que não posso ficar parada, esperando que o tempo decida por mim. Tenho que viver o meu caminho, mesmo que ele seja cheio de dúvidas e confusão. E, quem sabe, no meio desse nevoeiro, eu me reencontre.
Às vezes, parece que tudo é tão difícil, mas é nesse lugar de incerteza que, talvez, as respostas mais importantes se revelem. Não tenho todas as certezas que imaginava ter aos 25, mas quem sabe? Talvez, um dia, a neblina comece a se dissipar, e eu descubra que o caminho foi exatamente o que precisava ser. E, no final, o importante não é o destino, mas a coragem de continuar a jornada.
Editorial WNBM | Nas mãos de Deus: a verdade sempre triunfará
Eu só peço a Deus que se encarregue de fazer justiça, porque Ele sabe muito bem o que cada pessoa tem no coração e sabe como ninguém quem me derrubou. Não vou sujar minhas mãos me vingando de lixos humanos, de garotos mal-fodidos que queriam ser mulheres e não são. Por isso se enraivecem porque, ao contrário deles, não gosto de copiar, só de criar. Inspirar-se nos grandes autores é importante, todavia, copiar as ideias e trocar o nome dos personagens não é talento, tem outro nome. Minha escrita busca ser autêntica, enaltecer a região onde vivo, com personagens humanos, com virtudes e defeitos, sem essa arrogância de transformar uma porcaria cheia de erros de concordância numa superprodução.
A Dor do Plágio
Lógico que meu blog, em vista do complô machista, é super pequeno. Meus fãs quase não comentam, mas sei que, por mais que eles tentem exibir Confissões de Laly, nunca vai ser como foi no Facebook, nunca vai ser nem 5% do que foi. Uma coisa é contabilizar as visitas e transformar a novela numa arma, e outra bem diferente é degustar lentamente cada palavra, cada cena, e crescer com os personagens, ficar ansioso pelo capítulo seguinte. Por essa razão, sou favorável a postar um capítulo por dia e não todos os capítulos da semana de uma só vez. Perde o encanto.
Por enquanto, nem sei se continuarei com as web novelas. Não sei de nada. Só sei que tenho nojo desse “mundinho” e mais ainda desses vermes sem face que aproveitam o fato de a internet ser o palco da impunidade para aprontarem e destruírem os outros. Pode ser que a justiça dos homens finja não ver, diga que sou culpada, que estou me expondo e tantos outros absurdos que já li. O que é de vocês está bem guardado. Fiquem tranquilos.
Obrigada por me fazerem dormir à base de sedativos, por não saber nem mais quem sou, por não acreditar quando alguém diz que sou linda, talentosa e legal. Obrigada por destruírem dois anos da minha vida com plágios, picuinhas, fofocas, por me fazerem ter medo de pessoas. Por me isolarem até dos parentes, conhecidos, achar que todo mundo vai me humilhar, me ofender, me caluniar. Obrigada por terem me usado quando precisavam de algum favor, por distorcerem minhas palavras.
Deus anotou tudo isso na lista Dele, porque Ele me deu a conclusão de Confissões de Laly de presente quando, em 2011, eu pedi de joelhos a Jesus Cristo que desse algum sentido à minha vida. Em menos de um ano, menos de seis meses, fui atendida. Ele sabe que a Leoa é meu anjo da guarda. Não é uma imitação de vilã da novela das 9, nem uma mocinha sem sal, inspiração de alguma mexicana.
A inspiração me abraçou, me fez constatar que a anorexia não ia destruir a minha vida, que eu era mais forte que aqueles pensamentos destrutivos. Que meu valor não estava impresso numa digital de balança. Tudo bem quanto a ser magra, nada contra, mas uma magra saudável, que come o que tem vontade sem exageros. Alguém que veste roupas que gosta, independente da moda. Alguém que sente prazer nas coisas simples como estar com os amigos, a pessoa amada. Compreendi que ainda era (sou) jovem com muito chão pela frente.
Confissões de Laly: a revolução da Leoa
Aquele projeto que comecei a idealizar aos 13 aninhos, ainda brincando com as bonecas, escrevendo em segredo, ouvindo as músicas que fizeram parte da trilha sonora, imaginando as cenas, sempre mentalizando que seria uma novela diferente e realista. Eu já visualizei alguns personagens e sempre senti a Lalinha por perto. Ela cresceu comigo. Nos separamos quando quis dar atenção a outros projetos, mas, em 2011, ela e suas amigas voltaram a povoar meus pensamentos.
Enquanto minhas amigas viviam para os namorados e faziam com que eu me sentisse culpada por ser solteira, me excluindo de tudo, a Lalinha me dizia o contrário: que eu não precisava de um homem para ser completa. Que ter olhos e cabelos castanhos era lindo, não era errado nem imoral.
A Fer Gallardo me deixou passar uma temporada na casa dela com o Gilberto e seus conselhos, a pequena Lílian, tendo o carinho da May, da D. Emília, do Pepo, brincar de correr com a Bru e a Yasmin, chupar geladinho, comer bombom caseiro de morango. Voltar para um ano maravilhoso como 2002, onde não tinha rede social para enferrujar nossos sorrisos nem antas plagiadoras se escondendo atrás de perfil falso para humilhar.
Os namoros das minhas amigas acabaram. E eu, finalmente, era feliz. Pela primeira vez na vida. Comecei a gostar de ser solteira, de ter os fins de semana inteirinhos para me dedicar ao que mais amava (e ainda amo!). Quebrei tabus sobre o meu corpo, declarei guerra ao machismo, ao conformismo.
Em 20 de julho foi selada a reviravolta da minha vida. Foi quando o Fanfics Brasil não ganhou uma rival para os traumas, e sim uma nova opção para os leitores. Para quem quisesse aceitar a Lalinha. Eu não postei Confissões de Laly para destruir ninguém, nem com pretensão de ranking. Tudo vinha da alma, do coração. Eu não forcei as cenas; elas me procuravam, fosse de manhã ou de madrugada.
Nunca pensei que aquela história faria tanto barulho, que todo mundo queria ler, saber o que ia acontecer. O ranking não representou nem metade do que essa novela foi. Porque ela revolucionou as pessoas interiormente. Uniu. Eu respondia aos leitores porque sempre gostei de dar atenção, porque está na minha personalidade tratar os outros com dignidade.
Privação e opressão
Não é vitimização, mas aquela metade de 2012 foi uma época de muita privação, opressão, um sofrimento que ia contra a natureza, uma coisa doentia, que me fazia mal. Levei um ano para conseguir suportar tudo aquilo. Viver refém do medo, manipulada a acreditar que eu não era nada, a achar que uma pessoa queria me matar e me induziu ao suicídio. Um dia essas feridas vão se fechar. Um dia esse verme vai pagar pelo que me fez, mas na justiça divina, porque essa é infalível. Por enquanto, sem noção nenhuma do futuro, vou vivendo, preenchendo as horas por preencher, sem saber, de fato, como consumir o tédio, o vazio que essa tristeza deixou; sem saber se devo perseguir esse ideal, manter esse blog, minha conta no Facebook.
Uma "original" cheia de baixaria até conseguiu ficar entre as 100 primeiras no RG, mas porque era pura putaria, não valia nada, não ensinou nada que os leitores levassem adiante. Se usar o avatar de cantora ajuda nas visitas, quem sabe eu tivesse usado o avatar da Toni Braxton para Confissões, mas aí eu estaria usando minha cantora favorita para ganhar likes e comentários. Não valeria a pena. A ideia em CL é que os leitores sintam-se livres para imaginar os personagens, a casa dos Gallardo, o salão da D. Emília, o cenário do Toda Poderosa News.
Consequências amargas da projeção
A inveja incomodou a quem não tinha talento, a quem duvidava daquele prólogo "bobinho". Tenho que reconhecer que, do mesmo jeito que a fama me trouxe amigos e deu uma levantada na autoestima, fazendo com que eu começasse a me sentir bonita e vivesse a fase mais feliz da minha vida, também me trouxe muita dor de cabeça, amigos falsos, gente mal-intencionada.
Não sei o que 2014 me reserva, mas queria muito conseguir ficar bem, me livrar desse povo nojento, invejoso, que não deixa ninguém brilhar nem ser feliz. Não sei se vou escrever alguma história novamente. Darei continuidade a Simplesmente Tita porque assumi esse compromisso e honrarei com ele até o fim. E, se eu souber que tem algum fdp tentando copiar, essa pessoa vai conhecer o meu pior.
Enfiem as críticas no...
Vocês conseguiram me desestimular, me fazer carregar essa pedra pesada da humilhação, do extremo cansaço. Vocês estão bem. Sou eu que vou ter que deixar de fazer o que mais amo na vida por causa de pessoas. Espero que algum dia, nem que eu esteja bem velhinha, possa ver vocês pagando pelas maldades que fizeram; desde o fake que se fez de "Paty Araújo" para me derrubar, o plagiador que se passou pela prima para eu ler a sinopse dele, o idiota que tratou Confissões de Laly como lixo (bem feito que o Paraquedas fechou), o falso fã que queria ganhar prestígio postando as minhas novelas, o escroto que me chamou de feia e gorda quando eu não aprovei a novelinha besta dele e todos os outros que falaram que eu me expus quando desabafei minha dor. Vocês vão pagar.
Pode ser que os autores de novelas deem finais felizes aos maus, mas Deus não. Vocês se sentem melhores que eu porque me venceram agora, porque eu sou só uma contra muitos. No entanto, eu saio de cena agora. O meu momento de glória não é agora, não é constituído pelas lágrimas alheias. Então eu sei que, por mais que eu esteja sofrendo agora, que minha carreira tenha sofrido esse abalo, algo muito bom vai vir, seja em 2014 ou 2018. A verdade vai aparecer. Quem foi humilhado vai ser feliz e quem humilhou vai sentir na pele tudo que eu senti.
Critiquem, mandem as indiretas e enfiem no c*. O Twitter da Noviça é único, não é uma bosta feita por um mal-amado que usa um pseudônimo polêmico para esconder o rosto e machucar os outros. Todo mundo sabe que a Noviça de Puppy Love é uma personagem naturalmente engraçada do jeito que é. Até isso tentam copiar, mas tem uma diferença grande entre ser divertido e ser ridículo. Muitos ultrapassam esse limite e nem percebem.
Já perdi dois anos chorando por causa de idiotas. Agora chega! Não quero ninguém nesse blog que fique fazendo leva-e-traz, distorcendo meu desabafo. Não gosta de mim? Vai embora! Não veja o blog. Vá viver sua vida. Agora, ficar me prejudicando por prazer é doença, cara. Vá se tratar!
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