Não estou mais no começo, mas também não cheguei ao fim. Vivo nesse meio-termo onde nada é definitivo e tudo ainda pode mudar.
Não sei o que esperar e, ao mesmo tempo, já sei o que não quero. Tenho medo do futuro, mas também não me interessa mais olhar para trás.
Dizem que é preciso ter paciência, mas paciência não dá em árvore. E, mesmo ciente do inestimável valor do silêncio, foi-se o tempo de me calar.
Não sei nomear essa sala da minha vida — um lugar entre o querer e o realizar, onde a esperança e o cansaço se encostam, a alma respira fundo e pergunta se ainda sabe sonhar.
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