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30 de abril | Dia Nacional da Mulher

Dia Nacional da Mulher | 30 de Abril

Muito além de flores: um dia para refletir, reconhecer e agir

No Brasil, além do conhecido 8 de março, temos também o Dia Nacional da Mulher, celebrado em 30 de abril, uma data oficial instituída pela Lei nº 6.791/1980. Ela foi escolhida para homenagear Jerônima Mesquita, uma das maiores líderes feministas brasileiras, nascida neste dia. Jerônima atuou na fundação do Movimento Bandeirante e lutou pelo direito ao voto feminino e por melhores condições de vida para as mulheres.

Embora essa data ainda não tenha tanta visibilidade como o Dia Internacional da Mulher, ela é essencial para destacar as especificidades da luta feminina no contexto brasileiro, como o enfrentamento ao feminicídio, à desigualdade salarial e à baixa representatividade política.

Você sabia?

No Brasil, mulheres ganham, em média, 22% menos que homens, mesmo exercendo funções semelhantes (IBGE, 2023).

A cada 7 horas, uma mulher é vítima de feminicídio no país (Fórum Brasileiro de Segurança Pública).

Mulheres ainda enfrentam dupla ou tripla jornada: trabalho formal, tarefas domésticas e cuidado com filhos ou familiares.


Como marcar essa data?

Apoie negócios liderados por mulheres.

Valorize vozes femininas nas artes, na ciência, na tecnologia.

Reflita sobre atitudes cotidianas e incentive a equidade.


> “Mulheres não precisam de um pedestal. Precisam de respeito, escuta, espaço e segurança.”



> Referência (ABNT):
BRASIL. Lei nº 6.791, de 9 de junho de 1980. Institui o Dia Nacional da Mulher. Diário Oficial da União: seção 1, Brasília, DF, 10 jun. 1980.

2 de abril | Dia de Conscientização do Autismo 💙

 


Construindo Pontes de Respeito e Inclusão

O Dia Mundial de Conscientização do Autismo, celebrado em 2 de abril, é mais do que uma data simbólica: é um chamado para escutar, compreender e incluir. Instituído pela ONU, esse dia reforça a importância de reconhecer o Transtorno do Espectro Autista (TEA) com o respeito e a profundidade que ele merece — e de construir um mundo onde a neurodiversidade seja acolhida como parte do que nos torna humanos.


🌈 O que é o Autismo?

O TEA é uma condição neurológica que afeta o desenvolvimento da comunicação, da interação social e do comportamento. É chamado de espectro porque se manifesta de maneira muito diferente em cada pessoa: há quem precise de suporte intenso e quem seja altamente funcional e independente.

O autismo não é uma doença. É uma forma única de perceber o mundo.
E enxergar isso muda tudo.


💬 Por que esse dia é importante?

  • Para quebrar preconceitos: o desconhecimento ainda é uma das maiores barreiras para pessoas autistas.

  • Para promover inclusão real: a acessibilidade deve ir além da arquitetura — ela precisa existir nas relações, nos espaços de trabalho, nas escolas, na escuta.

  • Para apoiar as famílias: que são, muitas vezes, os primeiros e únicos pilares de acolhimento.


💡 Como promover conscientização?

  • Buscando informação de qualidade e não reforçando estereótipos;

  • Ouvindo as próprias pessoas autistas — elas sabem melhor do que ninguém como é viver no espectro;

  • Praticando empatia real, com tempo, paciência e disposição para adaptar o mundo e não a pessoa.


♀️ O Autismo Feminino: Uma Visibilidade Necessária

Por muitos anos, o autismo foi diagnosticado com base em estudos masculinos. Isso fez com que muitas meninas e mulheres fossem subdiagnosticadas ou só recebessem o diagnóstico já na vida adulta.

Algumas características:

  • Camuflagem Social: meninas autistas tendem a esconder ou disfarçar comportamentos considerados “diferentes”, aumentando a ansiedade e o desgaste emocional.

  • Interesses específicos mais socialmente aceitos, como literatura ou animais, passam despercebidos.

  • Cansaço emocional intenso, sensação de inadequação constante e falta de apoio.

Falar de autismo feminino é dar visibilidade a uma vivência silenciada, marcada por sofrimento, mas também por força, sensibilidade e inteligência emocional aguçada.


🌱 O Diagnóstico Tardio em Adultos

Muitos adultos recebem o diagnóstico somente após décadas tentando se encaixar num mundo que parecia sempre “desalinhado”.
Esse diagnóstico pode ser:

  • Libertador: finalmente entender por que certos padrões sociais eram tão difíceis;

  • Desafiador: lidar com o luto por uma trajetória sem o apoio adequado;

  • Transformador: abrir caminhos de cuidado e autoconsciência.

Falar sobre o autismo adulto é necessário para quebrar a ideia de que o autismo é algo que só pertence à infância. Pessoas autistas existem em todas as idades — e devem ser reconhecidas, respeitadas e valorizadas.


🌍 Conscientizar é incluir

  • Educar a sociedade sobre as diferentes formas de estar no espectro;

  • Apoiar cada pessoa de forma individualizada, respeitando seus ritmos e talentos;

  • Desconstruir estereótipos que limitam e machucam.


Neste 2 de abril, vamos ampliar nosso olhar. O autismo não tem uma forma só — tem vozes, histórias e nuances. Vamos ouvir essas vozes com atenção e caminhar lado a lado, sem pressa, mas com presença. A inclusão verdadeira é aquela que entende, acolhe e celebra a diferença como potência.


Arquivo Malacubaca | Lives ao vivo da Lulu - Direto do Furacão 🤬👎💥 (2019)

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