Chega a hora de crescer.
Ampliar o campo de visão.
Chega a hora de ser mulher, não me esconder mais da vida nem de ninguém.
Não tem motivo.
Estou aqui para fazer a diferença e não para observar.
Chega a hora de crescer.
Ampliar o campo de visão.
Chega a hora de ser mulher, não me esconder mais da vida nem de ninguém.
Não tem motivo.
Estou aqui para fazer a diferença e não para observar.
Este texto nasceu em 2018, durante uma noite de reflexões intensas. Era apenas um rabisco despretensioso, mas carrega uma mensagem que permanece relevante. Hoje, decidi compartilhá-lo com a esperança de que essas palavras alcancem corações em busca de conforto ou coragem.
Você pode correr de si mesma por um bom tempo, negar seu destino e fugir por aí, mentir até se convencer de que cada sílaba proferida é tão verdadeira quanto a farsa por trás desse sorriso com ar de deboche.
Você até pode se enganar acreditando que a felicidade é frívola, que tudo não passa de um grande e estúpido jogo onde quem perde é quem se apega. Entretanto, nada dura para sempre. Um dia o seu destino te encontra, e ninguém no mundo pode te salvar de ser você.
O reflexo no espelho te atordoa. Tudo bem, você não está só nessa roleta russa. Seu destino te encontrou, e você se sente perdida. Por que você é o que é? Está onde deveria estar? E o que fará daqui por diante?
Se você tentou enterrar sua essência, foi porque algum evento do passado te fez acreditar que você não era suficiente. Buscou ser tudo para todos: a filha exemplar, a melhor aluna, a melhor amiga. Mas as derrotas te derrubaram, porque ninguém te ensinou que você não precisa viver em função dos outros.
Também estou em um fogo cruzado que parece interminável, com a mente fervilhando de angústias e os medos do futuro. Fugi do meu destino por tanto tempo que, quando percebi o significado de abrir mão de mim mesma, muitas coisas perderam o sentido. Passei a almejar mais do que apenas sobreviver — quis viver em plenitude e estar em paz com meu coração.
Então, por que correr de si mesma? Negar quem você é? A dor e o sofrimento existem em todos os caminhos, mas, ao se descobrir, aceitar e respeitar, você abre sua mente para aprender com a vida. E esse aprendizado nunca cessa.
Cabeça erguida, menina! Não corra de si mesma. Esse é o conselho que te dou, porque o medo de ter medo é tão vicioso quanto à tristeza.
A música “Sunny Came Home”, da cantora e compositora americana Shawn Colvin, é uma balada folk-rock lançada em 1997 como parte do álbum A Few Small Repairs. Apesar de sua melodia suave e cativante, a canção apresenta uma narrativa sombria e intensa.
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| Nova identidade visual de Destrinchando a Letra (Reprodução/Arquivo pessoal da Mary) |
Hoje, estamos aqui com uma edição especial para reestrear o nosso querido quadro "Destrinchando a Letra", um quadro que fez muito sucesso quando esse blog se chamava Webnovelas by Mary, em 2013. E nada mais simbólico do que começarmos com uma música que, para mim, representa um marco de novos começos e uma reflexão profunda sobre a vida: "Un Buon Inizio" da talentosa Laura Pausini.
A música "Un Buon Inizio", de Laura Pausini, foi lançada em 2023 como parte do álbum Anime Parallele (versão italiana) e Almas Paralelas (versão em espanhol) .
O single foi lançado em março de 2023 e rapidamente se tornou um símbolo de renovação e superação para a artista, especialmente após os desafios enfrentados em sua carreira. A letra reflete a busca por um novo começo, deixando para trás as dificuldades e abraçando as possibilidades do futuro.
Quando Laura Pausini falou sobre a sensação de ninguém mais acreditar nela, ela estava expressando algo muito humano e universal: o peso de momentos de crise, quando sentimos que nossa trajetória e nosso valor são questionados.
Esse sentimento de ser desacreditada pode atingir qualquer pessoa que já tenha enfrentado obstáculos, especialmente quem trabalha com algo criativo. É como se a sua voz fosse silenciada, e isso pode ser devastador, mas, ao mesmo tempo, é uma motivação poderosa para seguir em frente e lutar pela sua verdade.
No caso da Laura, ela usou essa experiência como combustível para a música "Un Buon Inizio", transformando a dúvida alheia em força para recomeçar. Isso é muito inspirador, especialmente para quem passou por períodos de incerteza e desafios na carreira.
Esse tipo de experiência fortalece a resiliência e acaba moldando uma nova visão de si mesma e do mundo. A música se torna um verdadeiro hino para aqueles que, apesar das adversidades, encontram dentro de si a coragem de seguir.
Essa música é de um período mais recente da carreira de Laura, refletindo a nova fase de sua vida e sua abordagem mais madura sobre recomeços e desafios. Ela traz a energia do que é deixar o passado para trás e começar algo novo, algo que muitas pessoas podem sentir e se identificar, especialmente após períodos de dificuldades.
O Destrinchando a Letra de hoje fica por aqui, mas na próxima quinta-feira, sempre às 15h, teremos mais uma edição especial. Muito obrigada pela companhia, até sempre!
Há exatos 14 anos, o Brasil amanheceu mais triste com as notícias que chegaram do Rio de Janeiro. O massacre na Escola Municipal Tasso da Silveira deixou 12 inocentes mortos e pelo menos 22 feridos, chocando todo o país e gerando forte comoção. Esse evento trágico revisitou reflexões sobre problemas que afetam profundamente o ambiente escolar, como o bullying, além de destacar a necessidade de medidas para prevenir futuros massacres.
Desde então, o dia 7 de abril passou a ser dedicado à conscientização sobre o bullying, um problema grave que impacta o bem-estar físico, emocional e social de muitas pessoas, especialmente crianças e adolescentes. Essa data também incentiva discussões sobre o melhor caminho para construir um ambiente mais seguro e acolhedor, dentro e fora das instituições de ensino.
Estou a léguas distantes de ser a maior simpatizante ao Dia dos Namorados. De fato, nunca foi minha data favorita no calendário, pelas mais diversas razões, que não vêm ao caso, embora se relacionem à hipocrisia e ao péssimo estigma da condição de “solteira” como sendo alguém que supostamente falhou no cumprimento das expectativas da sociedade e ainda não se realizou.
Recaídas acontecem. Luto contra a anorexia desde 2006, quando comecei a mutilar meu corpo por nutrir ódio por ele. Nunca usei laxantes, diuréticos ou inibidores de apetite. O método era o exercício extremo: malhava de duas a três horas sempre que comia algo como um pedaço de bolo, na tentativa de "expurgar" a culpa. Minha alimentação era mínima, movida pelo pavor de engordar, mesmo que, no auge da doença, eu pesasse menos que uma menina de oito anos.
Ainda não se sabe o que realmente motiva o desenvolvimento da anorexia nervosa, pois cada paciente traz uma história única. Fatores emocionais, como o medo do fracasso, o perfeccionismo extremo, o bullying ou eventos traumáticos, podem ser gatilhos. No meu caso, em 2006, o fim do ensino médio foi um fator significativo. Separar-me dos meus melhores amigos e perder o contato com pessoas da minha idade me deixou à deriva. Eu não sabia o que queria fazer na faculdade e era bombardeada por opiniões e cobranças sobre escolher uma profissão.
Por Noviça (A Inteligência Artificial precisará comer muito feijão com arroz para alcançar o mindinho do meu lindo pé direito. Aí, sim, a ...