Há exatamente um ano nascia o post que, sem querer, deu origem ao que vocês conhecem hoje como Confissões de Laly.
Pode ser feriado e que seja, mas não se esqueçam dessa data nunca, por favor. Como diz a música Sorrindo, dos Aliados 13: ontem um sonho acabou, mas a vida continua e eu vou estar sorrindo.
É, gente, Confissões acabou, a vida seguiu, mas a reprise veio como uma forma de fazer com que mais leitores vivam esse sonho conosco para que juntos algum dia possamos sair desses blogs mofando e fazer a diferença porque todo dia eu tento, pode ser pouco, posso perder para web novelas ridículas, mas minha fé não; minha fé pode se abalar às vezes, posso deixar algumas lágrimas rolarem (não sou de ferro), porém sigo porque Deus é maior que minhas tristezas, que meus momentos de dor e crise.
Deus é maior que todos os nossos problemas, que a inveja e a maldade que tentam nos afastar dos nossos sonhos, da confusão, dos comentários maldosos, do intencional desprezo de alguns, do fanatismo doentio que não leva ninguém a lugar algum.
São muitas as lutas, mas a vontade de vencer é sempre maior. Maior que eu, que a história em si, que o tempo, que a saudade que me fez reeditar a trama em 150 capítulos, passar noites e mais noites aqui acordada, por ter enfrentado PC quebrado e uma centena de desgraças para não abandonar o que mais amava e se me perguntassem eu faria tudo isso de novo, dia por dia porque sei que valeu a pena. E muito.
Sou outra Mary. No ano passado eu não tinha esse engajamento todo. Não tinha esses amigos, essa força. Deus reacendeu em mim um sonho de adolescência e eu, sem saber, segui alguns sinais ainda turvos, ainda sem saber se aquilo daria certo. Não vamos às perguntas, mas ao que realmente interessa, a Lalinha, a leoa, ao fim que se juntou ao início e movimentou até quem não esperava sem envolver.
Vamos à poesia que fez de 20 de julho não apenas um dia a mais, mas o dia em que dei um passo muito maior do que poderia imaginar, um passo que me libertaria e disso eu não tinha consciência. O futuro ainda era um borrão de café, uma folha em branco a qual eu não havia me dado conta de que com ela poderia escrever meus próprios milagres e mesmo sob o jugo de Deus, desenhar meu destino, traçar, apagar, refazer.
Eu aprendi também e com a Lalinha que quem gosta de mim me aceita como sou, se o que faço não for o bastante, a culpa não é minha. Aprendi que o verdadeiro amor terá caminhos sinuosos e não será perfeito, não será repleto de magia, mas sempre será uma esperança, a mesma que me induziu a seguir. Sempre.
Confissões de Laly mudou completamente minha história que mesmo não sendo um conto de fadas, a mesma jamais será e esse vídeo é apenas uma das diversas homenagens que farei não exatamente a novela, mas aos leitores porque Confissões não seria nada sem vocês leitores, visitantes, amigos. Meu muito obrigada é a vocês.