Conscientizar é também cuidar de quem vive em silêncio
Hoje, 17 de abril, é o Dia Mundial da Hemofilia, uma data dedicada à conscientização sobre essa condição genética e à valorização da vida das pessoas que convivem com ela. É também um lembrete de como o acesso à saúde, ao diagnóstico precoce e ao tratamento adequado ainda é um privilégio no Brasil e no mundo.
A hemofilia é uma doença hereditária e rara, caracterizada pela dificuldade de coagulação do sangue, o que pode causar sangramentos internos e externos prolongados, mesmo em lesões leves. O diagnóstico precoce e o acompanhamento regular são fundamentais para evitar sequelas graves e garantir qualidade de vida.
🔬 O que é hemofilia, afinal?
A hemofilia é uma condição genética hereditária ligada ao cromossomo X, que afeta a coagulação do sangue devido à ausência ou deficiência de proteínas chamadas fatores de coagulação. Quando o sangue não coagula corretamente, a pessoa sangra por mais tempo após lesões ou pode ter hemorragias internas — especialmente em articulações e músculos.
📂 Tipos principais:
Tipo de Hemofilia | Fator Deficiente | Frequência | Observações |
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Hemofilia A | Fator VIII | Mais comum (80%) | Geralmente mais grave |
Hemofilia B | Fator IX | Mais rara (15–20%) | Também chamada de “Doença de Christmas” |