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Hamsters: pequenos no tamanho, gigantes no amor 🐹❤️



🖋️ Por Os Cadernos de Marisol

“Pequenos no tamanho, gigantes no amor.”


Muitas vezes, para quem vê de fora, os hamsters parecem bobos, inúteis, criaturas pequenas de vida curta, correndo em suas rodinhas patéticas.

No entanto, para quem compartilhou momentos de carinho e convivência com eles, os hamsters são muito mais do que isso.
Eles são amigos que nos ensinam sobre a fragilidade da vida, o valor dos pequenos momentos e, acima de tudo, sobre o amor incondicional — aquele amor raro que tantas vezes falta nas relações humanas.

Minha jornada com hamsters começou em 2014, com o Matt.
Desde o nosso primeiro encontro, ele me mostrou o que significa dedicar-se ao amor e à amizade de uma forma simples e genuína.
Aquele pequeno roedor, com sua energia tranquila e seu olhar curioso, foi o primeiro a me ensinar que o tempo é um mero detalhe quando se trata de deixar uma marca eterna.

Matt não foi somente um animal de estimação: ele foi um companheiro, um amigo que transformou minha vida de um jeito que eu jamais imaginava.
E a partir dele começou uma jornada de aprendizado e amor com cada hamster que cruzou meu caminho.

Cada um deles trouxe muito mais do que fofura.
Cada hamster, com sua personalidade peculiar — seu jeito de brincar, correr na rodinha, pedir carinho — me ensinou lições valiosas sobre paciência, compaixão e sobre o verdadeiro significado de viver intensamente, mesmo que por pouco tempo.

Sim, essa jornada é feita também de perdas e saudades.
Mas, acima de tudo, é feita de memórias inesquecíveis que jamais serão apagadas.
Matt, Flocão, Cocada, Belê e tantos outros continuam vivos dentro de mim.

Eles não foram apenas pets: foram e parte da minha família.
Cada um, com seu jeitinho único de se entregar à convivência, deixou uma marca profunda em meu coração.


A necessidade de uma nova perspectiva sobre os hamsters

Para muitos, um hamster é apenas um roedor.
Para mim, eles são pequenos seres de luz, com brilho próprio.

Me recuso a vê-los como simples objetos de entretenimento.
Eles nos ensinam o valor da simplicidade, a importância de apreciar o que temos e, sobretudo, a beleza de sermos amados por alguém que só pede nossa presença e cuidado.

Meus hamsters me mostraram que a vida é preciosa e que cada encontro deve ser valorizado.
Eles podem viver pouco, mas a intensidade do amor que oferecem supera qualquer despedida.

Não posso deixar suas memórias se perderem.
Eles merecem ser lembrados com carinho, respeito e gratidão.


Histórias que somam

A cada hamster que cruzou minha vida — e que partiu cedo demais — dedico meu mais profundo amor e eterna saudade.

A perda dói, mas a verdadeira tristeza seria nunca ter vivido esses momentos.
Cada um, com sua personalidade única, fez minha vida mais rica e mais completa.

Foram meus pequenos grandes professores sobre o que é amar, cuidar e valorizar cada instante.

Deixo aqui meu manifesto:
Que todo hamster seja reconhecido como um ser digno de respeito, amor e gratidão.

Eles não são “só roedores”.
São amigos que nos ensinam a ver o mundo de maneira mais bonita, a valorizar a simplicidade e a nos entregarmos sem medo ao amor verdadeiro.

A quem não entende o significado de amor incondicional… sinto muito.
É uma perda muito maior do que parece.

De Matt a Belê e Cocada, vocês estão para sempre vivos no meu coração. 🐹❤️

12 de abril | Dia do Hamster 🐹

 


Você sabia que 12 de abril é o Dia do Hamster?

Embora não tenhamos uma origem clara que motivou a escolha da data, o propósito é celebrar a vida desses pequenos roedores e conscientizar sobre os cuidados que eles merecem.

Cuidar de um hamster é uma experiência cheia de aprendizado e carinho. Cada um tem suas preferências e manias, não há dois hamsters iguais. Temos os curiosos, que adoram explorar cada cantinho do habitat, os preguiçosos, que não dispensam uma boa soneca e os tímidos, que se encantam com o conforto de uma casinha acolhedora.  

Origem dos hamsters 

A origem do hamster deu-se em regiões da chamada Eurásia, que abrange algumas localidades na Europa Oriental, partes da Ásia Central e se estende até o Oriente Médio. Graças à capacidade de armazenar alimentos nas bochechas, esse pequeno roedor conseguiu sobreviver em ambientes desafiadores.

O hamster sírio, a espécie doméstica mais famosa, foi descoberta em 1930, por um zoológo chamado Israel Aharoni, durante uma expedição na Síria. Após serem encontrados em todas subterrâneas, tornaram-se objetos de estudo.

Outras espécies, a exemplo do Cricetus cricetus, viviam em campos e pradarias, dispersavam alimentos e já eram conhecidos por atuar no controle populacional de pequenos invertebrados.

Quantas espécies de hamsters existem?  

Há 24 espécies de hamsters ao redor do mundo. No entanto, apenas quatro são consideradas domésticas. Saiba quais são:

  • Hamster Sírio: Também conhecido como hamster dourado, é famoso pelo comportamento dócil e pelo tamanho um pouco maior.  
  • Hamster Anão Russo: Pequeno, ativo e muito sociável, é popular entre os amantes de pequenos animais.  
  • Hamster Chinês: Com um corpo mais esguio e cauda levemente maior, é conhecido por sua agilidade.  
  • Hamster Anão de Roborovski: Uma das menores espécies, com comportamento super-rápido e enérgico.  

As demais espécies vivem em áreas selvagens da Eurásia, desempenhando um papel muito significativo no equilíbrio ecológico. Como parte vital da cadeia alimentar, os hamsters servem de presa para predadores, mas não só isso, eles também contribuem para dispersar as sementes ao armazenar alimentos em suas tocas, favorecendo a regeneração das plantas.

Cada amigo, uma história

Sou mamãe de hamsters há mais de uma década e coleciono altas histórias do meu relacionamento com cada um deles. Matt foi o primeiro e nós tínhamos um vínculo muito especial. O que tinha de fofo, tinha de implicante. Um dia eu estava tão absorta numa leitura que, quando reconheci um guincho engraçado, vi o bonito reclamando, pasmem, do “barulho” que eu fazia virando as páginas.

O Matt morreu de acidente e eu trouxe a Panda, mas no começo nossa relação era mais distante. Eu sentia muita saudade do falecido e ela era o oposto dele. Um dia, me ocorreu que se cada hamster tem uma personalidade e temperamento únicos, por que eu estava relutante em aceitar a Pandinha do jeito que ela era?

Depois daí, foi só amor. Ela morreu em 2018. Pouco depois, não fui eu a escolher o Flocão, ele me escolheu. O moço do pet shop que frequento há anos também me disse que Flocão era fêmea, então, o nome inicial era Snowflake (Floco de Neve ou Floquinho), no entanto, meses depois descobri… bem… que ela era ele e só alterei de Floquinho para Flocão.

Flocão era um Snoopy roedor porque gostava de dormir em cima da casinha. Enquanto eu estava estudando, escrevendo ou fazendo qualquer outra atividade no quarto, ele estava sempre de olho, além de fazer acrobacias na gaiola e ser nosso “ginasta”. Quando esse pequeno anjo completou um ano, um caroço começou a crescer na orelha direita dele, pensamos de início ser um abcesso, tentamos tratar, tudo, porém foi tudo em vão. Era um tumor e a única solução era ir ao consultório do Dr. Eutanásia, no entanto, mesmo acometido pelo câncer, esse amigo se esforçou literalmente até o último suspiro para me fazer companhia.

A perda do Flocão me destruiu muito. Não podia nem olhar para a gaiola que já chorava. Aí veio o enigmático Pé Grande. Chamei-o de Olaf em homenagem ao boneco de neve do Frozen, no entanto, não “pegou”, daí num belo dia, como ele era muito tímido e discreto, minha mãe brincou sobre ele ser uma lenda como o Pé Grande e pegou. Ele mesmo atendeu pelo novo nome e mostrou ser muito talentoso na arte de fazer ninhos, onde gostava de dormir. Um companheiro que veio para o Pé Grande (hamster sírio albino) foi o Bebê, cada qual na sua gaiola. O pequeno era aventureiro, já a lenda era mais quietinha.

Eles foram especiais por passarem comigo os piores meses da pandemia. Poucos dias antes de o Pé Grande morrer, começaram algumas obras ao lado da minha casa e o barulho era quase infernal, então o meu amiguinho morreu literalmente de estresse. Foi tão de repente que fiquei muito arrasada quando fui trazer um pouquinho de comida a ele e o encontrei duro e gelado. Bebê morreu uns 50 dias depois, mas de causas naturais.

Chegou então o Mamá, que trouxe aquele pique de filhote e só passou um Natal comigo. Ele morreu em abril de 2022. Pouco antes do meu aniversário de 2021, ganhei a Patty no dia 11/11 às 11h11. Se não fosse por ela, teria sido estranho ficar totalmente sozinha. Por isso, pouco antes da Copa no Catar, pensei em trazer um filhotinho, mesmo que hamsters não interajam como cães, para ela não se sentir só. Entretanto, os dois filhotinhos que vi dormiam juntinhos e eu não quis separá-los, sem imaginar que quase três semanas depois, acordaria num sábado de manhã e veria Lulu e Papá observando cinco filhotes dormindo debaixo da roda.

Acompanhei o crescimento desses filhotes, cada etapa era uma nova emoção. Vê-los abrir os olhinhos, os pelinhos crescerem, eles mamando com a mamãe coruja, aprendendo a comer sozinhos, as primeiras corridinhas na roda. Logo quando esses bebês cresciam, chegou outra ninhada. De 6, Lulu rejeitou uma filhote a qual batizei de Jujuba. Os cinco foram muito bem cuidados. Lulu sempre “posava” e apoiava a pata nas fofuras deitadas perto dela, como se soubesse da importância dos meus registros. 

Precisei doar quase todos os filhotes e escolhi um macho e uma fêmea: Pooh e Lica, da segunda ninhada. Ficaram então Papá, Lulu, Pooh, Lica e Patty. A última faleceu com quase dois anos de vida, já Lulu numa noite levantou para comer e eu ouvi tipo um estrondo dentro da gaiola; quando vi, ela estava morta. Foi muito triste mesmo, justamente porque ela era extremamente mansa e carinhosa, parecia um chaveirinho.

Até o segundo semestre do ano passado, éramos Papá, Pooh, Lica e eu, na alegria e na tristeza. Pooh foi o primeiro a morrer, duas semanas depois, de tristeza, Lica partiu. No final de outubro, Papá cruzou a ponte do arco-íris para reencontrar Lulu. O patriarca foi o mais longevo por chegar aos dois anos, Pooh era mais “ermitão” e não gostava de toques, Lica era marrenta.

No meu último aniversário, busquei um hamster e acabei, de novo, trazendo dois. Disseram-me ser duas irmãzinhas, porém, um deles era macho. Quando passei alguns dias fora da cidade, o pequeno Belê se acidentou e morreu, sobrando a Cocada.

Procuro suprir todas as necessidades deles, invisto na relação com muitas conversas e conquisto a confiança, então, mesmo que o hamster difira do rato, do porquinho-da-índia ou do cachorro, a verdade é que cada animal oferece a sua linguagem do amor. Entender isso facilita tudo. Você deve dar um tempo para o seu animalzinho se adaptar à sua casa, com a sua presença, com as suas expectativas em relação a ele.

O que um hamster necessita para ter uma vida boa

  • Um habitat espaçoso e seguro com tubos, rodas e brinquedos para exercitar o corpo e a mente.  
  • Alimentação balanceada, incluindo rações específicas, sementes e alguns vegetais frescos.  
  • Enriquecimento ambiental, como esconderijos e desafios, para estimular seu espírito aventureiro.
  • Água fresca
  • Manter a gaiola limpa para evitar infecções e outras doenças oportunistas.
  • Amor e atenção.

Mas, mais do que isso, é preciso carinho e respeito pelo jeitinho único de cada hamster. Eles têm suas próprias formas de se comunicar e de demonstrar confiança, seja ao aceitar petiscos diretamente de sua mão ou ao brincar perto de você com alegria.

Se você considera ter um hamster como pet, espero que este post possa contribuir para você tomar sua decisão. Sabe, o hamster pode até ser pequeno e viver pouco em relação a um cachorro, porém, não se engane, essas fofuras sabem aproveitar cada dia. 

O Guardião das Madrugadas

 

Há exatamente uma década, nesta mesma data, trouxe para casa não somente uma nova espécie de animal de estimação, trouxe um grande amigo. Matt. O pequeno notável que conquistou os corações da nossa família. Os hamsters se tornaram parte de nossas vidas desde então. No entanto, o primeiro sempre deixa uma marca maior, impossível de apagar. Para recordar a chegada dele, escrevi este texto.

O Guardião das Madrugadas

Enquanto todos dormiam e o silêncio tomava conta da casa, eu sabia que você estava ali.
Com suas patinhas velozes e sua energia incansável, você fazia a roda girar como se fosse o relógio secreto das horas que ninguém via passar.

No compasso do seu ritmo, eu encontrava consolo. Era como se você dissesse, sem palavras, que mesmo nos momentos mais calados, a vida segue pulsando. Cada volta da sua roda era um lembrete de que o mundo não adormece por completo — existe sempre uma pequena centelha viva, insistente, cheia de esperança.

Você, com seu tamanho minúsculo e sua coragem gigante, era o guardião silencioso das minhas noites insones.
E mesmo que muitos não saibam, foi você quem me ensinou que existem forças invisíveis trabalhando pela gente, quando achamos que estamos sozinhos.

Obrigado, meu pequeno guardião, por correr também por mim.
Naquela roda de madeira, você girava os ponteiros do meu coração.


Se você chegou até aqui, saiba que este texto foi feito com muito amor.
Os Cadernos de Marisol


RIP Papá 🐹🌈

Interrompemos nossa programação normal para comunicar, em primeira mão, o falecimento de Papá, neste domingo (27). A assessoria de imprensa do longevo roedor informou às autoridades que o super centenário morreu de causas naturais enquanto dormia.
Papá entrou para o rol dos roedores e tencionava se tornar o hamster mais longevo de todos os tempos, no entanto, desde a morte precoce dos dois filhos mais novos, Pooh e Lica, afastou-se da vida pública. A última aparição dele foi no enterro da filha, há pouco mais de três semanas.
Papá teve 11 filhos e deixa uma centena de netos, bisnetos e trisnetos e aos amigos, fãs e conhecidos, muitas saudades e um legado incontestável. Em virtude da grande comoção, o OCDM preparou uma homenagem especial para esse grande roedor, exemplo de vida, resistência e resiliência.

Descanse em paz, Lica


 Nesta manhã, a pequena Lica cruzou a ponte do arco-íris e foi se encontrar com o Pooh. Coloquei uma prece a São Francisco de Assis e orei para que a passagem dela fosse tranquila. Minha amiguinha teve uma piora no estado de saúde nos últimos dias e eu já sabia que era questão de horas/dias para ela partir.

Descanse em paz, Pooh

 

Tenho um triste comunicado a fazer. No último sábado (21), antes de sair para trabalhar, dei comida para os meus pets e reparei que o Pooh estava deitado do lado do pratinho de comida. Quando toquei nele, esperando para levar a mordidinha da vida, o corpinho dele estava gelado. Chorei tanto, é sempre difícil e doloroso dar adeus a um amigo tão fiel e leal, sobretudo porque Papá, Pooh e Lica, meus três mosqueteiros, têm uma história muito especial.

Em novembro de 2022, fui ao pet shop para repor a comidinha da saudosa Patty e não resisti a um hamster muito fofo, no entanto, como ele estava acompanhado de outro, decidi levar ambos, sem saber que eles eram um casal, batizado de Papá e Lulu.

Dezoito dias depois, numa manhã amena de primavera, ouvi um chiado que parecia de passarinho e quando fui dar bom-dia ao meu casal, vi cinco jujubas se mexendo ao lado da roda amarela. Senti uma ternura tão profunda, uma alegria que me deixou nas nuvens por muito tempo. Parecia até que eu havia dado à luz ao quinteto fantástico. Era por isso que a Lulu estava mais rechonchuda.

Lulu e Papá, os papais de primeira viagem, cuidaram do trabalho de parto sem necessidade de intervenção humana. No entanto, precisei transferir o Papá para outra gaiola e passei a registrar momentos especiais dos recém-nascidos. Acompanhei tudo, tudinho, desde o dia em que apareceu uma penugem no corpinho deles, quando abriram os olhinhos de jabuticaba, quando aprenderam a correr na rodinha e a comer e beber por conta própria, como limpar a casinha deles sem enfurecer a mamãe coruja.

Usei uma escumadeira velha para transferir os filhotes sem tocar neles e trocar a forração porque o cheirinho de xixi estava brabo. Por volta dos 23 dias, separei mamãe e filhotes porque senão viraria um clã. Li o relato de uma pessoa que levou um casal de hamsters para casa e chegou a ter 86 roedores. Entretanto, três dias após o Natal, já estávamos desconfiados de outra gestação da Lulu — coloquei o casal de volta na mesma gaiola para os filhotes poderem brincar juntos.

No finzinho da tarde, já início da noite, minha mãe deu uma olhada na criançada e me avisou que a Lulu dera à luz a um filhote. Nesse período de 90 minutos, nasceram 6 hamsters, dentre eles, Pooh e Lica, só não sei dizer a ordem exata, quem nasceu por primeiro porque não terei como responder. O segundo filhote foi rejeitado pela mãe e fui pesquisar na internet se seria possível criá-lo sem a mãe. Era difícil, mas não impossível e eu tentei, contudo, Jujuba não resistiu e voltou ao paraíso.

Dos 11 filhotes, 10 tinham a pelagem dominante, só o Pooh que não. Pelo fato de ele ter umas listras amareladas por volta do corpinho, decidi chamá-lo de Pooh, em homenagem ao Ursinho Pooh. Virei 2023 com 13 hamsters, os filhotes da primeira ninhada guinchando, aprontando, lindos e saudáveis, a segunda ninhada seguindo o mesmo rumo. Não foi fácil enviar os filhotes para doação, doeu bastante, porém eu não teria — nem tenho — condições para manter 10, 20 hamsters, então, se o pet shop aceita doações, senti que era o certo a se fazer, proporcionar que os filhos de Papá e Lulu fossem adotados por famílias e vivessem felizes para sempre.

Para não dizer que não fiquei com nenhum, escolhi dois, o Pooh e a Lica, pois dormiam juntinhos desde o nascimento. Eles até chegaram a ter uma ninhada, mas os filhotes nasceram mortos, seriam 7. Depois disso, separei-os e cada um ganhou sua própria gaiolinha. 

Na madrugada de 14 de junho do ano passado, a Patty deu o último suspiro dela. No último sábado de julho, já no finzinho da noite, ouvi a Lulu saindo da casinha para bater um prato, como escutei também um barulho e encontrei-a já sem vida do lado do prato. Foi de repente. Um choque. Desde então, o trio quebrou recordes. Papá tem dois anos de vida, dois anos muito bem vividos; Lica está prestes a completar 1 ano e 9 meses e Pooh também faria aniversário no dia 28.

Estou com muita saudade do Pooh, com o coração apertado e partido, ciente também de que Lica e Papá poderão partir muito em breve. Cada hamster que tive foi especial, me emociono ao recordar de cada um. O conforto está em saber que ele está bem agora, num lugar melhor, que não sente mais dor e que tenho as boas lembranças para me lembrar dele.

adeus, mamá!

 

Mamá ✫ 06/07/2021 - ✝12/04/2022

Quero lembrar-me de você sempre assim: fotogênico, amoroso, brincalhão, sapeca, curioso.
Quis o destino que sua vida fosse tão breve, ninguém poderia esperar uma despedida assim tão repentina levaria você a cruzar o outro lado da ponte. Levou uma fitinha alaranjada consigo para mobiliar o novo ninho que construiu num chão de estrelas.
Queria muito apreciar sua presença por mais tempo, no entanto, restam as boas lembranças e sempre as guardarei em meu coração, partido pela sua perda, mas também agradecido por essa pequena eternidade que vivemos juntos.
Siga o seu caminho e saiba que neste universo inteiro sempre haverá alguém que olhará para o céu e se recordará de você com carinho.

Mamá ganha uma nova amiga ♥ 🐹

 

Baby Patty chegou (Reprodução/Arquivo pessoal da Mary)

Hoje Mamá ganhou uma linda amiguinha. *-*
Siiim, essa gracinha da foto. Minha irmã me trouxe hoje, 11/11, pouco antes das 11:11. 🐹 
A família cresceu e se já havia muito amor por aqui, este irá apenas multiplicar-se. 
Essa pequenina já mostrou a que veio e com certeza marcará nossas vidas, Mamá que o diga, está numa animação desde que conheceu a nova amiga. ♥♥♥




RIP Bebê (the hammy)

Bebê (Reprodução/Arquivo pessoal da Mary)

Bebê fazendo um lanchinho (Reprodução/Arquivo pessoal da Mary)

Bebê se aquecendo para correr (Reprodução/Arquivo pessoal da Mary)

Vista panorâmica da mansão de Bebê (Reprodução/Arquivo pessoal da Mary)

 Estive ausente nos últimos dias porque eles andam corridos e não consigo ter um tempinho para me dedicar a fazer minhas capturas e também porque na terça-feira meu querido amigo Bebê virou estrelinha.

Descanse em paz, amigo! 🐹

 

Pé Grande deixará muita saudade aos que o amam

    Querido amigo, um misto de choque, consternação e impotência me assolam. Hoje pela manhã você parecia tão bem, tão disposto, tão cheio de vida e no meio da tarde você se torna apenas mais um amigo, uma lembrança boa, um ciclo que se fecha enquanto você chega aos braços do Pai.
    A dor foi tanta que acreditar no óbvio me soava afrontoso, nem tivemos tempo de nos despedirmos, você simplesmente se foi, cedo demais, atrevo-me a dizer, mas eis a certeza que nos situa acaso a empáfia seduza.
    Em nossos corações você sempre sempre terá um espacinho só seu, conquistado com amor, doçura, pureza e singularidade. Um amigo especial merece uma homenagem digna. Siga em paz, meu amado. Nunca te esquecerei.🐹

Homenagem à Pandinha

Arquivo pessoal da Mary (Panda, 11/07/2016 – 10/05/2018)



Querida Pandinha,

Oi, minha gorducha? Tudo belesma? Estou devastada! Você se foi!
Já faz algumas horas que você está nos braços do Pai Amado, num lugar muito melhor do que aqui, no entanto, espero que você tenha sido feliz enquanto viveu conosco e que tenha me amado tanto quanto eu te amei.
É verdade que no começo da nossa convivência não tive uma atitude legal com você, havia passado por uma perda semelhante e me ressentia porque você era totalmente diferente do querido Matt — acho que agora vocês já se conhecem —, todavia queria entender por que você era tão arisca e guinchava tanto quando eu me aproximava da sua gaiolinha, até ler uma postagem de um blog que tocou meu coração e me fez perceber quão injusta eu estava sendo com você, querida amiga.
Você era você, o Matt era o Matt.
Nunca me esquecerei dos agradáveis momentos que passei ao lado do meu primeiro hamster, entretanto você era um frágil filhote e eu, responsável pelo seu bem-estar. Não à toa bani aqueles túneis de acrílico que são tão perigosos para os hamsters porque queria proteger sua integridade, cada pedacinho desse ser maravilhoso que fui aprendendo a amar. E fui apreciando seu jeitinho de ser, aceitando-o, porque com você também compreendi que não amo duas pessoas do mesmo modo, seria impossível, eu amo cada uma de um jeito porque elas são diferentes e a relação que estabeleço, também.
Ontem eu não fazia ideia de que seria a sua última noite no mundo dos viventes, meu bebezinho amado, que hoje estaria redigindo um texto de despedida para aquela que me conquistou aos poucos e para valer, levando para o paraíso um pedacinho do meu coração. Vai ser difícil, a partir de hoje, não ver mais a sua gaiolinha cor-de-rosa do lado da minha cama, te dar o beijo de boa noite, nem o beijo de bom dia ao despertar.
Sou muito grata pelos quase dois anos em que formamos uma grande parceria, pelos dois aniversários meus de que você participou (vou sentir tanto a sua falta nesse próximo, em novembro), pelos dois natais e as duas viradas de ano em que você esteve presente, partilhando da emoção do momento, por ser em muitas noites minha companheira mais fiel.
Quero me lembrar de você sempre como aquela menininha sapeca correndo na rodinha, roendo os rolos de papelão, comendo amendoins e alegrando a casa. No meu coração pretendo guardar o brilho daqueles olhos negros que me enchiam de ternura todos os dias, mesmo naqueles onde o sol não brilhou.
Tem mais alguém que sentirá sua falta. Você sabe quem, sua danadinha arrasadora de corações. Ele ficou escondidinho dentro de casa o dia todo, foi chorar como faço sempre, escondido para ninguém ver. A partir de amanhã o pobrezinho terá de se acostumar que você não vai mais o cumprimentar para contar às novidades. Ele sentirá tanta falta do seu aroma de almíscar exalando pelo ar, de quando bastava que vocês estivessem juntos para que tudo ficasse bem, nos dias bons e ruins. O coração dele deve estar despedaçado, mas um dia sei que vocês irão se encontrar e correr juntos pelas verdejantes campinas do paraíso.
Seguirei adiante com a minha vida porque é preciso, as perdas fazem parte da caminhada, no entanto, essa atitude não significa que vou te esquecer. Uma grande amiga como você nunca morre na memória, a gente coloca no lado direito do peito, com todo o cuidado do mundo. Nada mata um sentimento tão forte e tão bonito que nasceu e com dignidade cresceu, porque mesmo que seu coração já não mais bata, ainda assim você existe nesta homenagem, nestas lágrimas que se pudessem gostariam de te trazer de volta. Sendo impossível tal intento, minha pretensão é te manter sempre viva ao pensar numa boa amiga com quem me comuniquei no idioma do Amor, porque para esse não é preciso de curso, a vida ensina, somente se amando é que se aprende a amar.
Você foi mais do que uma simples amiga, tornou-se parte da família. Então, sim, repito que sou grata por esse tempo que passamos juntas, porque mais triste seria se eu nunca tivesse te conhecido e te permitido me conhecer também.
Aceite essa simplória, porém sincera homenagem que te faço, porque nesta noite, quando eu me deitar para dormir, com certeza me lembrarei de pedir a Deus para cuidar de você aí com o mesmo carinho que cuidamos aqui e para que eu tenha forças para aprender a viver sem você porque, fácil, ah, não vai ser.
De sua sempre amiga Mary.

PANDA 11/07/2016 – 10/05/2018



Meu amigo hamster

Oi, amigos e amigas!


Papa Francisco diz que iremos nos encontrar com nossos queridos animais no paraíso, espero mesmo ser verdade para rever o Freddie e outros cãezinhos que cruzaram a ponte do arco-íris. Cada vez mais acredito que existe vida após a morte, mas isso é um pensamento meu, vocês não devem concordar, até porque dependendo da sua crença, pode não ser bem assim. Quero dizer, sem rodeios, que os animais conseguem, de um jeito mágico, acalmar o meu coração. Eles me fazem sentir amada e preenchem os pensamentos de amor, ternura, compaixão, todos os sentimentos que vão aos pouquinhos levando embora toda a tristeza que tento lutar para não sentir, mas é inevitável…

Desde março eu estava convencendo minha família a me deixar ter um hamster, aí hoje, finalmente, meu pai ligou para o Pet Shop e se informou, dizendo que iríamos lá “só para ver”. Como minha mãe e o meu irmão vão fazer aniversário nos próximos dias, ele decidiu levar um casal de periquitos para minha mãe e me deixou comprar o meu hamster. 

Vi papagaios, calopsitas, porquinhos-da-índia, hamster, canários, um dócil e chorão Dachshund marrom que parecia não ver a hora de ser adotado. Pouco antes de conhecer o Matt (meu hamster), entrou no Pet uma Beagle toda bonitona e eu logo me lembrei do Cricri de ST e o Chorão queria conversar com ela, até deu uns latidinhos finos. Os papagaios, entretanto, estavam tão tímidos quanto eu quando preciso falar em público. Lindos, lindos. As calopsitas também são adoráveis, cada animal com o seu charme.

Quando o veterinário pegou o Matt para mim, ele estava dormindo aninhado com os irmãos. Meu bebê tem apenas 40 dias de vida… ♥

Meus pais gostaram muito do Matt, a minha irmã também. Ele parece um anjinho dormindo. Agora há pouco eu *Felícia mode on* fui correndo até a gaiola porque escutei um barulhinho e o encontrei todo faceiro indo comer. 

Se amanhã eu me lembrar, vou postar algumas fotos dele. ♥

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