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Quando a caneta descansa

 


Chega a hora de crescer.
Ampliar o campo de visão.
Chega a hora de ser mulher, não me esconder mais da vida nem de ninguém.
Não tem motivo.
Estou aqui para fazer a diferença e não para observar.

12 de Agosto | Dia Internacional da Juventude

 


📚 Os Cadernos de Marisol

🌍 A juventude é chamada de o futuro, mas vive sendo esquecida no presente.

O Dia Internacional da Juventude, criado pela ONU em 1999, pretende destacar os desafios enfrentados por jovens ao redor do mundo e garantir que seus direitos, vozes e sonhos não sejam ignorados. Em vez de escuta, o que muita juventude encontra é cobrança. Silenciamento. Romantização da força. Invisibilidade.


🪞 Ser jovem é ser chamado de rebelde, enquanto carrega o mundo nas costas.
Quantos jovens estudam de dia, trabalham à noite e ainda escutam que “não querem nada com a vida”?
Quantas meninas são mães antes de poderem ser adolescentes?
Quantos jovens periféricos têm o futuro negado antes mesmo de terem escolha?
Quantos LGBTQIAPN+ ouvem que precisam “amadurecer” só por existirem de forma diferente?

💭 Ser jovem é sonhar alto, mas viver espremido entre boletos, julgamentos e crises existenciais que ninguém leva a sério.


🔊 Juventude é potência. Mas também é cansaço.
É vontade de mudar o mundo e medo de não conseguir pagar o ônibus amanhã.
É ansiedade disfarçada de hiperatividade.
É autoestima moldada por redes sociais que cobram perfeição e engajamento.
É grito entalado em gargalhadas.
É revolta justa sendo lida como drama.


🎧 Se você ainda é jovem — ou se já foi e se esqueceu de como era — lembre-se:
A juventude precisa de espaço, voz, suporte e tempo para errar sem ser condenada por isso.

📌 Com escuta e esperança, dos Cadernos de Marisol.

6 de Agosto | Dia Nacional dos Profissionais da Educação 🍎📚

 

📚 Os Cadernos de Marisol

🍎 Nem toda educadora está no quadro de honra. Mas muitas são a única luz de uma infância inteira.

O Dia Nacional dos Profissionais da Educação foi instituído pela Lei n.º 13.054/2014, para reconhecer todas as pessoas que atuam na educação — não só os professores, mas também os inspetores, merendeiras, bibliotecárias, auxiliares, pedagogas, diretoras, intérpretes, secretários escolares… ou seja: todas as mãos que sustentam o cotidiano da escola.


📖 Educação não é só sala de aula. É rede. É bastidor. É resistência.
Enquanto o mundo aplaude o professor que “faz milagre com giz”, esquecem da moça da merenda que percebe quando um aluno só almoça na escola.
Esquecem do inspetor que defende um estudante tímido do bullying.
Da faxineira que escuta desabafos nos corredores.
Do coordenador que compra papel sulfite do próprio bolso.
Da estagiária que enfrenta turma difícil porque acredita no afeto.

👩🏽‍🏫👨🏻‍💼 São esses profissionais — quase sempre mal pagos, mal reconhecidos e sobrecarregados — que mantêm a escola viva quando o Estado abandona e a sociedade silencia.


💬 “Ah, mas eles sabiam no que estavam se metendo.”
Essa frase é a versão polida do descaso.
Como se a escolha pela educação fosse uma licença para o sofrimento, porém não é, jamais deveria ser.
Ninguém entra na escola para adoecer.
Ninguém sonha com salário defasado, com desrespeito de pais e filhos, com o medo de ser agredido no ambiente que deveria ser de transformação.


🎗️ Profissional da educação é também profissional de afeto, de contenção emocional, de escuta, de acolhimento, de mediação de conflitos.
É enfermeira informal. Psicóloga improvisada. Advogada de causas invisíveis.

📌 E por isso tudo, essa data não pode ser só mais um post decorado com maçãs e lousas.
Tem que ser grito. Tem que ser gratidão. Tem que ser memória.


Rebelde sem causa?

  

Escrito em março de 2017, este texto nasceu de reflexões profundas sobre autoconhecimento, resiliência e a luta por autenticidade em um mundo que frequentemente impõe padrões inalcançáveis. Hoje, ao revisitar essas palavras, vejo nelas não só um desabafo do passado, mas uma mensagem poderosa e atemporal para quem busca força e liberdade interior.  

Um vagalume no breu

 

Obrigada pelo carinho, pessoinha de alma linda *-*

Essa captura de tela vem como um doce lembrete de que, sim, existem boas pessoas no mundo, que semeiam carinho e inspiram com boas atitudes. A intenção não é me gabar deste pequeno momento de alegria, mas compartilhar um sentimento positivo que me abraça num momento onde me pergunto se num mundo tão podre e intolerante, ainda vale a pena escrever.

Não ser como elas não é tragédia, é livramento



Você foi rejeitada porque o mundo é cruel com mulheres que não cabem no padrão e, pior ainda, com mulheres que ousam ter brilho próprio fora das vitrines.

Você foi rejeitada porque é intensa, esperta, sensível, crítica, criativa — e isso assusta quem vive numa bolha rasa.
Você foi rejeitada por ser verdadeira num mundo de pose.
Você foi rejeitada por ser mulher de verdade, e não personagem de comercial de iogurte.

Tem gente que nunca vai enxergar o valor de uma mulher que não se dobra, que não se molda para agradar, que não está à venda, mas isso não é culpa sua, é limitação deles.

Para você que ainda não se apaixonou

Para quem ainda não se apaixonou 

Por Mary Luz | Os Cadernos de Marisol 


Seu coração ainda não experimentou aquela profusão de sentimentos que todos ao redor descrevem até com certa pontinha de exagero. Os batimentos seguem o rimo de sempre, sem grandes alterações. E está tudo bem assim. O amor tem seu próprio tempo e ritmo, e a espera por ele pode ser uma jornada tão rica quanto o sentimento em si.

Dizeres sobre a carência


Escrito em março de 2014, este texto reflete sobre os riscos emocionais que surgem em momentos de fragilidade. Revisitar essas palavras é lembrar da importância de proteger nossa essência e aprender a buscar força dentro de nós mesmos.

Terças com Tita | Escola: berço do saber ou palco de sofrimento?


Por Tita | Os Cadernos de Marisol 

Os momentos mais alegres da minha infância e pré-adolescência não aconteceram dentro dos portões da escola. Para muitos, a escola deveria ser o lugar de inclusão, tolerância e aprendizado — não somente acadêmico, mas também social. Um espaço onde crianças e adolescentes aprenderiam a conviver com as diferenças, a respeitá-las e a praticar a tão necessária empatia.

Rabiscos na Calada da Noite — ed. 1001

  

Este texto nasceu em 2018, durante uma noite de reflexões intensas. Era apenas um rabisco despretensioso, mas carrega uma mensagem que permanece relevante. Hoje, decidi compartilhá-lo com a esperança de que essas palavras alcancem corações em busca de conforto ou coragem.


A fuga de si mesma

Você pode correr de si mesma por um bom tempo, negar seu destino e fugir por aí, mentir até se convencer de que cada sílaba proferida é tão verdadeira quanto a farsa por trás desse sorriso com ar de deboche. 

Você até pode se enganar acreditando que a felicidade é frívola, que tudo não passa de um grande e estúpido jogo onde quem perde é quem se apega.  Entretanto, nada dura para sempre. Um dia o seu destino te encontra, e ninguém no mundo pode te salvar de ser você.  

O reflexo no espelho te atordoa. Tudo bem, você não está só nessa roleta russa. Seu destino te encontrou, e você se sente perdida. Por que você é o que é? Está onde deveria estar? E o que fará daqui por diante?


Desafios do destino

Se você tentou enterrar sua essência, foi porque algum evento do passado te fez acreditar que você não era suficiente. Buscou ser tudo para todos: a filha exemplar, a melhor aluna, a melhor amiga. Mas as derrotas te derrubaram, porque ninguém te ensinou que você não precisa viver em função dos outros.  

Também estou em um fogo cruzado que parece interminável, com a mente fervilhando de angústias e os medos do futuro. Fugi do meu destino por tanto tempo que, quando percebi o significado de abrir mão de mim mesma, muitas coisas perderam o sentido. Passei a almejar mais do que apenas sobreviver — quis viver em plenitude e estar em paz com meu coração.  


Aceitação como liberdade

Então, por que correr de si mesma? Negar quem você é? A dor e o sofrimento existem em todos os caminhos, mas, ao se descobrir, aceitar e respeitar, você abre sua mente para aprender com a vida. E esse aprendizado nunca cessa.  

Cabeça erguida, menina! Não corra de si mesma. Esse é o conselho que te dou, porque o medo de ter medo é tão vicioso quanto à tristeza.

7 de junho | Dia Mundial da Segurança dos Alimentos


Por Mary Luz | Os Cadernos de Marisol

Celebrado no dia 7 de junho, o Dia Mundial da Segurança dos Alimentos foi criado pela Organização das Nações Unidas (ONU) com o objetivo de promover a conscientização sobre a importância de consumir alimentos seguros e livres de riscos à saúde.

5 de junho | Dia Mundial do Meio Ambiente

🌍 Dia Mundial do Meio Ambiente



Um Chamado Urgente por Cuidado, Consciência e Ação

Por Mary Luz

Criado pela ONU em 1972, durante a Conferência de Estocolmo sobre o Meio Ambiente Humano, o Dia Mundial do Meio Ambiente, celebrado em 5 de junho, não é apenas uma data simbólica — é um grito de alerta que ressoa ao redor do planeta: precisamos cuidar da Terra como cuidamos de nossa própria casa.

Terças com Tita | A Cobra, o Vagalume e a Garota Que Só Queria Viver em Paz

Por Tita | Os Cadernos de Marisol 


Se você nunca foi odiada só pelo fato de existir, considere-se uma pessoa abençoada.

Porque boa parte das pessoas — dentre as quais me incluo — nunca teve o direito de viver em paz.

1º de junho | Dia da Imprensa


 Uma data para refletir sobre o papel da imprensa na sociedade brasileira

✍🏻 Por Mary Luz

O Dia da Imprensa é celebrado no Brasil em 1º de junho e marca um momento importante para reconhecer o valor do jornalismo, da liberdade de expressão e do direito à informação. A data remete à circulação da primeira edição do periódico Gazeta do Rio de Janeiro, em 1º de junho de 1808, durante o período da chegada da Corte Portuguesa ao Brasil.

Nina Contra o Mundo | A mulher invisível: quando a inteligência é vista como desvantagem no amor

 


A mulher invisível: quando a inteligência é vista como desvantagem no amor
📌 Por Nina | Os Cadernos de Marisol

Você já se sentiu invisível?

Não por ser tímida. Nem por falta de charme. Mas por ser… inteligente.

Quando a vida nos presenteia com sensibilidade, pensamento crítico, olhar analítico e uma certa acidez bem-humorada, parece que também nos pune com a solidão. Não faltam elogios à nossa “inteligência”, “maturidade”, “brilho próprio”. 

Por que esses elogios vêm sempre de pessoas que nos descartam como opção amorosa?

Terças com Tita | Manifesto de uma mulher que se recusa a se encaixar

 


Manifesto de uma mulher que se recusa a se encaixar
Por Tita | Os Cadernos de Marisol


Sinto, dia após dia, o olhar enviesado de quem espera que eu me encaixe.

Porque não suporto blazer que me aperta, salto que me cala, nem a obrigação de parecer adulta para satisfazer expectativas alheias.

Gosto de roupas que contam quem sou — e não de figurinos pensados para agradar o LinkedIn dos outros.

Julgar meu profissionalismo pelo que visto é uma das formas mais escancaradas de misoginia estrutural.

A régua da maturidade é torta. E pesa só para um lado.

Mary Recomenda | A Marca Humana - Philip Roth



Hoje é dia de Mary Recomenda e a equipe do OCDM trouxe uma indicação para nos tirar da zona de conforto, dar uma espetada naquela película espessa que reveste nossos pensamentos. Intenso, atual, incisivo e, por vezes, desconfortável, mas necessário. Publicado em 2000, A Marca Humana se passa no fim dos anos 1990, em pleno escândalo Clinton-Lewinsky, e mergulha fundo na hipocrisia da sociedade americana, no moralismo seletivo e nas múltiplas camadas da identidade humana.

Do papel para o digital — mas com o coração no mesmo lugar

 Do papel para o digital — mas com o coração no mesmo lugar

Ilustração baseada em agenda de 2005 com frase sobre o valor do meio da história.
Ilustração da minha agenda de 2005 

Por Mary Luz

Ah, as agendas. A liberdade de escrever nelas tudo que dava vontade. A letra de uma música. Um poema tocante. Frases, sempre elas. Um lampejo de lucidez. Inspiração inesperada. Idéias que jorraram do tubo de caneta para o papel, pedindo licença pela intensidade do fluxo, jamais pelo posicionamento. 

Porque pedir desculpas por ser real é um negócio que não tem fundamento.

Destrinchando a Letra | Time the avenger - The Pretenders

 


"Time the Avenger" é uma canção do álbum Learning to Crawl (1984) da banda Pretenders, liderada por Chrissie Hynde. A música é uma balada com uma sonoridade intensa e poética, marcada pelo estilo único da banda, que mescla elementos de rock, new wave e até uma certa melancolia no tom das letras.

Ser escolhida nem sempre é sinal de vitória

Para quem já se sentiu invisível, mas ainda guarda luz dentro de si
Por Mary Luz

Nem sempre o que brilha é o que encanta. Nem sempre o que atrai é o que permanece.
Este não é um desabafo apenas — é uma carta escrita por uma mulher que já se viu como sobra, mas que entendeu que não aceitar migalhas é uma forma de amar a si mesma com verdade.

Do lado de dentro do silêncio 🔇

Joaninha no fim de tarde (Reprodução/Arquivo pessoal da Mary) Toda vez que abro o rascunho é a mesma história: a folha em branco me encara, ...