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13 de novembro | Dia Mundial da Gentileza

O Dia Mundial da Gentileza, celebrado em 13 de novembro, tem como propósito inspirar as pessoas a praticarem gestos simples de bondade no dia a dia.

1º de novembro | Dia de Todos os Santos 🙏🏼

 

📚 Os Cadernos de Marisol

🙏🏼 Neste dia, celebramos não só os santos canonizados, mas todas as almas que transcenderam e deixaram um legado de fé, coragem e sacrifício.

O Dia de Todos os Santos é uma data religiosa cristã que homenageia todos os santos reconhecidos pela Igreja Católica, bem como todos os que, ao longo da história, viveram com virtude e dedicação, mas não foram oficialmente canonizados. Essa data nos convida a lembrar e refletir sobre o legado das pessoas que, com suas ações, transformaram o mundo ao seu redor.


📜 Quem são os “santos” para além da Igreja?

O conceito de “santo” vai muito além das figuras canonizadas. Em muitos sentidos, santos são pessoas que, de alguma forma, nos tocaram com sua generosidade, coragem ou sacrifício. São aqueles que mudaram nossas vidas com um gesto, com palavras, com atos de bondade e amor incondicional.

  • São Francisco de Assis nos ensina a amar a natureza e os animais.

  • Santa Teresa de Calcutá mostrou que a verdadeira espiritualidade reside no cuidado pelos mais vulneráveis.

  • São João Paulo II deixou um legado de fé, paz e reconciliação.

  • E, talvez, mais importante que todos, os santos anônimos, que viveram suas vidas com humildade e compaixão, sem nunca esperar reconhecimento ou recompensa.


📜 São ou Santo? Por que a diferença?

Você já reparou que alguns santos são chamados de “São” (como São Francisco, São Bento, São Bernardo), e outros, como Santo Antônio, Santo Expedito, não têm o “São” antes do nome?

A diferença está no processo de canonização. Quando uma pessoa é canonizada, ela é reconhecida oficialmente pela Igreja Católica como tendo vivido uma vida de virtude exemplar. No entanto, a escolha de usar “São” ou “Santo” está ligada a uma questão de tradição e de quem teve reconhecimento de santidade em vida.

  • “São” é reservado para aqueles que, além de um processo formal de canonização, tinham uma ação pública que os tornava modelos claros de santidade. Ou seja, uma espécie de “veneração pública” e oficial da Igreja, que geralmente envolve um milagre pós-morte.

  • Já o título de “Santo” pode ser mais comum para santos populares, aqueles que foram venerados pela comunidade antes da canonização formal, muitas vezes por milagres ou intercessões locais, mas sem o reconhecimento oficial imediato da Igreja.

Portanto, a diferença é principalmente uma questão histórica e de reconhecimento formal.

Na Igreja Católica, a escolha do título “São” ou “Santo” também segue uma tradição linguística:

  • Se o nome do santo começa com vogal, como Antônio (Santo Antônio), Expedito (Santo Expedito), a forma escolhida é “Santo”.

  • Se o nome começa com consoante, como Francisco (São Francisco), Bento (São Bento), a forma usada é “São”.

Isso é uma convenção gramatical adotada ao longo do tempo, com base no ritmo e na sonoridade do nome. É uma forma de tornar o nome mais fluído na oração e na pronúncia.

🌿 O Dia de Todos os Santos nos lembra da importância de cultivar virtudes.

Em um mundo onde o individualismo e a pressa são os protagonistas, é importante que nos lembremos de que ser santo não significa perfeição, mas sim um esforço constante para viver com amor, respeito e compaixão pelo outro.

Que tipo de “santo” você quer ser?
Aquele que transforma o pequeno gesto de ajuda em um ato de amor? Ou o que aguarda um reconhecimento que nunca vem? Ser santo é fazer o bem sem esperar nada em troca.

E o católico? Só sabe rezar e adorar imagens?
Quem critica a fé católica com frases como “O católico só sabe adorar imagens e viver de rezas prontas”, na verdade, está desconsiderando o coração da religião e o compromisso da Igreja com a ação social.

A adoração das imagens não é um fim em si mesma, mas uma representação visual de algo maior: a fé em Deus e a respeitabilidade dos santos como modelos de vida cristã. No catolicismo, as imagens não são adoradas, mas veneradas, ou seja, são reconhecidas como símbolos de algo divino e inspirador. O católico, ao venerar um santo, busca imitar suas virtudes e não adorar sua imagem.

E sobre as rezas prontas: a oração no catolicismo não é um ritual vazio, mas uma forma de conexão com o divino, um momento de reflexão e entrega, como a oração do Pai-Nosso, que Jesus ensinou. As orações não são “prontas” porque são sempre uma maneira de falar com Deus, uma forma de espiritualidade que nos ajuda a refletir, agradecer e pedir.


🌿 A fé católica é muito mais do que rezar e adorar imagens.
O catolicismo é sobre viver a mensagem de Cristo por meio de atos concretos de solidariedade, justiça e paz. A Igreja tem uma longa história de atuação em escolas, hospitais e iniciativas de ajuda aos pobres, muitas vezes onde o Estado falha em chegar. Santos como São João Paulo II e Padre Antônio Vieira não somente pregavam o amor e a compaixão, mas também lutaram por mudanças sociais, políticas e culturais.


📌 Em vez de olhar a fé católica de fora, é preciso entender a profundidade dos gestos que ela inspira. Não se trata de repetição de palavras, mas de um compromisso com um estilo de vida fundamentado no amor, na caridade e na fé ativa.

📌 Com respeito e reflexão, dos Cadernos de Marisol.

Crítica ou insulto? A linha tênue entre a análise e o ataque

Nem toda opinião é crítica. E nem toda crítica é construtiva. Vivemos tempos em que a fronteira entre reflexão e hostilidade parece ter se dissolvido nas redes sociais, transformando o debate sobre arte e cultura em um campo minado de ataques pessoais.

🌾 Enquanto nada floresce

🌾

há dias em que a terra parece muda,
e o vento, cansado demais para consolar.
a solidão se senta ao teu lado
como quem entende o peso do que é esperar.

Sala de travessia


Não estou mais no começo, mas também não cheguei ao fim. Vivo nesse meio-termo onde nada é definitivo e tudo ainda pode mudar.

O ofício de permanecer

Nem sempre uma editora grande vai apostar em quem está começando. Não porque falte talento, mas porque publicar também é um negócio, e negócios vivem de previsões seguras.

Quando a caneta descansa

 


Chega a hora de crescer.
Ampliar o campo de visão.
Chega a hora de ser mulher, não me esconder mais da vida nem de ninguém.
Não tem motivo.
Estou aqui para fazer a diferença e não para observar.

12 de Agosto | Dia Internacional da Juventude

 


📚 Os Cadernos de Marisol

🌍 A juventude é chamada de o futuro, mas vive sendo esquecida no presente.

O Dia Internacional da Juventude, criado pela ONU em 1999, pretende destacar os desafios enfrentados por jovens ao redor do mundo e garantir que seus direitos, vozes e sonhos não sejam ignorados. Em vez de escuta, o que muita juventude encontra é cobrança. Silenciamento. Romantização da força. Invisibilidade.


🪞 Ser jovem é ser chamado de rebelde, enquanto carrega o mundo nas costas.
Quantos jovens estudam de dia, trabalham à noite e ainda escutam que “não querem nada com a vida”?
Quantas meninas são mães antes de poderem ser adolescentes?
Quantos jovens periféricos têm o futuro negado antes mesmo de terem escolha?
Quantos LGBTQIAPN+ ouvem que precisam “amadurecer” só por existirem de forma diferente?

💭 Ser jovem é sonhar alto, mas viver espremido entre boletos, julgamentos e crises existenciais que ninguém leva a sério.


🔊 Juventude é potência. Mas também é cansaço.
É vontade de mudar o mundo e medo de não conseguir pagar o ônibus amanhã.
É ansiedade disfarçada de hiperatividade.
É autoestima moldada por redes sociais que cobram perfeição e engajamento.
É grito entalado em gargalhadas.
É revolta justa sendo lida como drama.


🎧 Se você ainda é jovem — ou se já foi e se esqueceu de como era — lembre-se:
A juventude precisa de espaço, voz, suporte e tempo para errar sem ser condenada por isso.

📌 Com escuta e esperança, dos Cadernos de Marisol.

6 de Agosto | Dia Nacional dos Profissionais da Educação 🍎📚

 

📚 Os Cadernos de Marisol

🍎 Nem toda educadora está no quadro de honra. Mas muitas são a única luz de uma infância inteira.

O Dia Nacional dos Profissionais da Educação foi instituído pela Lei n.º 13.054/2014, para reconhecer todas as pessoas que atuam na educação — não só os professores, mas também os inspetores, merendeiras, bibliotecárias, auxiliares, pedagogas, diretoras, intérpretes, secretários escolares… ou seja: todas as mãos que sustentam o cotidiano da escola.


📖 Educação não é só sala de aula. É rede. É bastidor. É resistência.
Enquanto o mundo aplaude o professor que “faz milagre com giz”, esquecem da moça da merenda que percebe quando um aluno só almoça na escola.
Esquecem do inspetor que defende um estudante tímido do bullying.
Da faxineira que escuta desabafos nos corredores.
Do coordenador que compra papel sulfite do próprio bolso.
Da estagiária que enfrenta turma difícil porque acredita no afeto.

👩🏽‍🏫👨🏻‍💼 São esses profissionais — quase sempre mal pagos, mal reconhecidos e sobrecarregados — que mantêm a escola viva quando o Estado abandona e a sociedade silencia.


💬 “Ah, mas eles sabiam no que estavam se metendo.”
Essa frase é a versão polida do descaso.
Como se a escolha pela educação fosse uma licença para o sofrimento, porém não é, jamais deveria ser.
Ninguém entra na escola para adoecer.
Ninguém sonha com salário defasado, com desrespeito de pais e filhos, com o medo de ser agredido no ambiente que deveria ser de transformação.


🎗️ Profissional da educação é também profissional de afeto, de contenção emocional, de escuta, de acolhimento, de mediação de conflitos.
É enfermeira informal. Psicóloga improvisada. Advogada de causas invisíveis.

📌 E por isso tudo, essa data não pode ser só mais um post decorado com maçãs e lousas.
Tem que ser grito. Tem que ser gratidão. Tem que ser memória.


Rebelde sem causa?

  

Escrito em março de 2017, este texto nasceu de reflexões profundas sobre autoconhecimento, resiliência e a luta por autenticidade em um mundo que frequentemente impõe padrões inalcançáveis. Hoje, ao revisitar essas palavras, vejo nelas não só um desabafo do passado, mas uma mensagem poderosa e atemporal para quem busca força e liberdade interior.  

Um vagalume no breu

 

Obrigada pelo carinho, pessoinha de alma linda *-*

Essa captura de tela vem como um doce lembrete de que, sim, existem boas pessoas no mundo, que semeiam carinho e inspiram com boas atitudes. A intenção não é me gabar deste pequeno momento de alegria, mas compartilhar um sentimento positivo que me abraça num momento onde me pergunto se num mundo tão podre e intolerante, ainda vale a pena escrever.

Não ser como elas não é tragédia, é livramento



Você foi rejeitada porque o mundo é cruel com mulheres que não cabem no padrão e, pior ainda, com mulheres que ousam ter brilho próprio fora das vitrines.

Você foi rejeitada porque é intensa, esperta, sensível, crítica, criativa — e isso assusta quem vive numa bolha rasa.
Você foi rejeitada por ser verdadeira num mundo de pose.
Você foi rejeitada por ser mulher de verdade, e não personagem de comercial de iogurte.

Tem gente que nunca vai enxergar o valor de uma mulher que não se dobra, que não se molda para agradar, que não está à venda, mas isso não é culpa sua, é limitação deles.

Para você que ainda não se apaixonou

Para quem ainda não se apaixonou 

Por Mary Luz | Os Cadernos de Marisol 


Seu coração ainda não experimentou aquela profusão de sentimentos que todos ao redor descrevem até com certa pontinha de exagero. Os batimentos seguem o rimo de sempre, sem grandes alterações. E está tudo bem assim. O amor tem seu próprio tempo e ritmo, e a espera por ele pode ser uma jornada tão rica quanto o sentimento em si.

Dizeres sobre a carência


Escrito em março de 2014, este texto reflete sobre os riscos emocionais que surgem em momentos de fragilidade. Revisitar essas palavras é lembrar da importância de proteger nossa essência e aprender a buscar força dentro de nós mesmos.

Terças com Tita | Escola: berço do saber ou palco de sofrimento?


Por Tita | Os Cadernos de Marisol 

Os momentos mais alegres da minha infância e pré-adolescência não aconteceram dentro dos portões da escola. Para muitos, a escola deveria ser o lugar de inclusão, tolerância e aprendizado — não somente acadêmico, mas também social. Um espaço onde crianças e adolescentes aprenderiam a conviver com as diferenças, a respeitá-las e a praticar a tão necessária empatia.

Rabiscos na Calada da Noite — ed. 1001

  

Este texto nasceu em 2018, durante uma noite de reflexões intensas. Era apenas um rabisco despretensioso, mas carrega uma mensagem que permanece relevante. Hoje, decidi compartilhá-lo com a esperança de que essas palavras alcancem corações em busca de conforto ou coragem.


A fuga de si mesma

Você pode correr de si mesma por um bom tempo, negar seu destino e fugir por aí, mentir até se convencer de que cada sílaba proferida é tão verdadeira quanto a farsa por trás desse sorriso com ar de deboche. 

Você até pode se enganar acreditando que a felicidade é frívola, que tudo não passa de um grande e estúpido jogo onde quem perde é quem se apega.  Entretanto, nada dura para sempre. Um dia o seu destino te encontra, e ninguém no mundo pode te salvar de ser você.  

O reflexo no espelho te atordoa. Tudo bem, você não está só nessa roleta russa. Seu destino te encontrou, e você se sente perdida. Por que você é o que é? Está onde deveria estar? E o que fará daqui por diante?


Desafios do destino

Se você tentou enterrar sua essência, foi porque algum evento do passado te fez acreditar que você não era suficiente. Buscou ser tudo para todos: a filha exemplar, a melhor aluna, a melhor amiga. Mas as derrotas te derrubaram, porque ninguém te ensinou que você não precisa viver em função dos outros.  

Também estou em um fogo cruzado que parece interminável, com a mente fervilhando de angústias e os medos do futuro. Fugi do meu destino por tanto tempo que, quando percebi o significado de abrir mão de mim mesma, muitas coisas perderam o sentido. Passei a almejar mais do que apenas sobreviver — quis viver em plenitude e estar em paz com meu coração.  


Aceitação como liberdade

Então, por que correr de si mesma? Negar quem você é? A dor e o sofrimento existem em todos os caminhos, mas, ao se descobrir, aceitar e respeitar, você abre sua mente para aprender com a vida. E esse aprendizado nunca cessa.  

Cabeça erguida, menina! Não corra de si mesma. Esse é o conselho que te dou, porque o medo de ter medo é tão vicioso quanto à tristeza.

7 de junho | Dia Mundial da Segurança dos Alimentos


Por Mary Luz | Os Cadernos de Marisol

Celebrado no dia 7 de junho, o Dia Mundial da Segurança dos Alimentos foi criado pela Organização das Nações Unidas (ONU) com o objetivo de promover a conscientização sobre a importância de consumir alimentos seguros e livres de riscos à saúde.

5 de junho | Dia Mundial do Meio Ambiente

🌍 Dia Mundial do Meio Ambiente



Um Chamado Urgente por Cuidado, Consciência e Ação

Por Mary Luz

Criado pela ONU em 1972, durante a Conferência de Estocolmo sobre o Meio Ambiente Humano, o Dia Mundial do Meio Ambiente, celebrado em 5 de junho, não é apenas uma data simbólica — é um grito de alerta que ressoa ao redor do planeta: precisamos cuidar da Terra como cuidamos de nossa própria casa.

Terças com Tita | A Cobra, o Vagalume e a Garota Que Só Queria Viver em Paz

Por Tita | Os Cadernos de Marisol 


Se você nunca foi odiada só pelo fato de existir, considere-se uma pessoa abençoada.

Porque boa parte das pessoas — dentre as quais me incluo — nunca teve o direito de viver em paz.

Malacubaca | Noviça se pronuncia sobre sua fama de pé-frio na copa

  Por Noviça (A Inteligência Artificial precisará comer muito feijão com arroz para alcançar o mindinho do meu lindo pé direito. Aí, sim, a ...