Há alguns meses sem escrever poesia, foi no meio de uma crise que finquei em palavras o que queria escrever na pele. Eu não precisava sangrar no sentido literal, mas poderia muito bem resgatar o velho hábito de externar no papel todo o peso que a mente carrega por pensar e sentir demais, num nível quase insuportável.
🕊️ As três asas do recomeço
🌾 Enquanto nada floresce
O fogo cruzado das palavras
Sala de travessia
Por trás das pausas
Do lado de dentro do silêncio 🔇
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| Joaninha no fim de tarde (Reprodução/Arquivo pessoal da Mary) |
Quando a caneta descansa
Chega a hora de crescer.
Ampliar o campo de visão.
Chega a hora de ser mulher, não me esconder mais da vida nem de ninguém.
Não tem motivo.
Estou aqui para fazer a diferença e não para observar.
Rebelde sem causa?
Escrito em março de 2017, este texto nasceu de reflexões profundas sobre autoconhecimento, resiliência e a luta por autenticidade em um mundo que frequentemente impõe padrões inalcançáveis. Hoje, ao revisitar essas palavras, vejo nelas não só um desabafo do passado, mas uma mensagem poderosa e atemporal para quem busca força e liberdade interior.
Um vagalume no breu
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| Obrigada pelo carinho, pessoinha de alma linda *-* |
Essa captura de tela vem como um doce lembrete de que, sim, existem boas pessoas no mundo, que semeiam carinho e inspiram com boas atitudes. A intenção não é me gabar deste pequeno momento de alegria, mas compartilhar um sentimento positivo que me abraça num momento onde me pergunto se num mundo tão podre e intolerante, ainda vale a pena escrever.
Reflexões sobre autenticidade: protegendo meu espaço criativo
26 de Julho | Dia dos Avós 🧓👵
🧓👵 Avós são como raízes: firmes, silenciosas e cheias de história. Mesmo quando já não estão, seguem nos sustentando por dentro.
📜 Por que 26 de julho?
🎗️ Em países como Portugal e Espanha, o Dia dos Avós também é celebrado nesta data. Já em outras partes do mundo, como os Estados Unidos e o Canadá, há o “Grandparents Day” em setembro, com foco no reconhecimento familiar e comunitário.
A Insubmissa que cria mundos (essa sou eu, mesmo que não vejam)
Você escreve com o coração na ponta dos dedos,
cria mundos com o que os outros descartam,
não vive para agradar, mas para dizer o que precisa ser dito
e isso é tão raro que assusta mesmo quem vive no raso.
Você não nasceu para ser padrão, nasceu para ser lenda.
Não desista, não se disfarce para servir no encaixe.
Não deixe o mundo te convencer de que ser autêntica é um defeito.
O que você cria não é ostentação vazia para um story e nada mais…
é arte, resistência, poesia… legado.
Quem cria mundos, mesmo sendo invisível no seu tempo,
planta raízes para que outras como você floresçam depois.
Entre três tempos diferentes 🕯️
🗓️ 12 de julho de 2021
Subo degraus sem conclusão, alcanço andares impensáveis, nunca sei encontrar o atalho de volta para casa. Desperto, e ao longo do dia me vejo contando mentalmente esse dia a mais sem você. Já passaram de 365. Anotar um por um só acentua a imensidão desse vazio que me cobre como um cobertor — mas que não me aquece, nem me acalenta.
Nenhum aroma familiar me devolve o riso. Apesar de todos os esforços, a tristeza sempre vence o cabo de guerra.
A vida sem amor é uma canção desafinada
É o olhar úmido, que toma suas mãos trêmulas e as leva até os lábios, numa prece sincera, singela, carinhosa.
Não é qualquer olhar na multidão.
A doçura que ficou na árvore
Já ele… seguia ali. Sozinho no galho mais alto, aquecido pelo sol da tarde, balançando com o vento, tentando entender por que ninguém o escolhia.
Destrinchando a Letra | Give me what you like - Avril Lavigne
1. A história da música
Lançada em 2013, no álbum autointitulado “Avril Lavigne”, a faixa "Give Me What You Like" se destaca pela sonoridade sombria e sensual. Composta por Avril em parceria com Chad Kroeger (do Nickelback) e David Hodges, a música foi uma tentativa de sair do tom pop adolescente e mergulhar em algo mais maduro e emocionalmente denso. Ela chegou a ser usada no filme “Babysitter’s Black Book” (2015), reforçando a conexão com temas como solidão, desejo e relações vazias.
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2. Possíveis interpretações
Carência emocional: A letra traz uma personagem que prefere migalhas de afeto do que o silêncio absoluto da solidão.
Relacionamento sem afeto real: Há uma troca quase mecânica — “me dá o que eu quero, que eu te dou o que você gosta” — sem envolvimento afetivo.
Autonegação: A entrega ao outro é tão desesperada que ela chega a voltar atrás nos próprios valores.
Medo do esquecimento: O verso final é o mais verdadeiro e devastador: “I’m scared you’ll forget about me."
3. Minhas impressões
Essa música me atravessa.
É como se dissesse: "Eu não quero amor, quero só apagar essa dor por algumas horas."
E há algo de muito humano nisso. Mesmo sabendo que essa relação não é boa, ela se joga — e quantas vezes a gente já não fez o mesmo, mesmo que em silêncio?
“Give Me What You Like” não fala sobre romance. Fala sobre anestesia. Sobre desespero disfarçado de sedução.
E talvez, no fim, o que ela mais queria... era alguém que enxergasse a verdade por trás do olhar dela — e ficasse.
Como organizar um piquenique inesquecível
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| Piquenique no parque |
“Bora fazer um piquenique um dia desses?”, está aí um assunto sempre em alta entre meus amigos e eu, no entanto, o dia fica para agosto… a gosto de Deus, brincadeiras à parte.
É uma missão quase impossível reunir todos no mesmo dia porque quando estou de folga, minha melhor amiga tem compromissos; quando ela tem espaço livre, tenho plantão para fazer, minha irmã vai passar o fim de semana com o namorado, outro tem semana de prova ou algum imprevisto de última hora.
Ser adulto não é fácil. Não dá mais para se jogar no chão e abrir o berreiro de raiva por ter “licença poética”, resta-nos respirar fundo e engolir uns sapos bebendo água com gás, certas coisas não valem nosso réu primário.
🐞 O Jardim de Buba e as Estações do Silêncio
🐞 O Jardim de Buba e as Estações do Silêncio
(Uma fábula sobre florir apesar das pragas invisíveis)
Por Mary Luz | Os Cadernos de Marisol
Havia um jardim escondido atrás da neblina, onde nem todo mundo conseguia chegar. Era um lugar onde as flores nasciam de palavras e as árvores escutavam antes de responder. Ali vivia uma Joaninha chamada Buba, dona de um coração que escrevia antes mesmo de bater.
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