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Elementar, meu caro leitor: hoje é dia de Sherlock Holmes

 


Uma homenagem ao detetive mais famoso do mundo — e ao homem que o criou

Por Mary Luz


Hoje, 22 de maio, é celebrado o nascimento de Sir Arthur Conan Doyle (1859–1930), o escritor escocês que deu vida a um dos personagens mais icônicos da literatura: Sherlock Holmes. Com sua mente lógica, frases célebres e uma habilidade impressionante de desvendar mistérios, o detetive atravessou gerações e continua inspirando leitores, cinéfilos e roteiristas.

Gostaria de agradecer à Carol, minha irmã e também leitora do OCDM, pela sugestão de post. 🩷

Terças com Tita | Como a escrita salvou minha infância e me ensinou a resistir


Como a escrita salvou minha infância e me ensinou a resistir
Por Tita


Hoje me peguei lembrando do dia em que alguém me ouviu pela primeira vez — de verdade. Não foi em casa. Não foi entre colegas. Foi num momento simples, numa sala de aula barulhenta, com cheiro de merenda e barulho de ventilador.
Foi a primeira vez que senti que escrever poderia me salvar.
Nem todo mundo vai entender o que isso significa. E tá tudo bem. Porque escrever, para mim, é como conversar com a menina que fui e dizer a ela: “Você não estava errada. Só nasceu num mundo que ainda não sabia como lidar com a sua força.”
Este é um pedaço da minha memória guardado com grafite, dor e alguma poesia.

1⁰ de maio | Dia da Literatura Brasileira


Enquanto o mundo lembra dos direitos trabalhistas neste feriado de 1º de maio, o Brasil tem também outro motivo de celebração: o Dia da Literatura Brasileira, uma homenagem à arte que registra a alma do nosso povo — a escrita.

A data marca o nascimento de José de Alencar, em 1829, um dos principais nomes do Romantismo brasileiro e autor de obras que ajudaram a moldar a identidade cultural do país.

José de Alencar: o romancista da brasilidade

José de Alencar não escreveu apenas histórias de amor: ele criou mitos nacionais, valorizou o indígena como herói, retratou o sertão com realismo e deu protagonismo à mulher em uma sociedade ainda conservadora.

Suas obras mais conhecidas:

  • O Guarani (1857): Aventura indígena com ares épicos.
  • Lucíola (1862): Uma cortesã com alma sensível e crítica à hipocrisia social.
  • Iracema (1865): A "virgem dos lábios de mel" tornou-se símbolo da formação do povo brasileiro.

Literatura: mais que letras, é memória viva


A literatura brasileira é o espelho da nossa história:

É onde estão os sonhos das meninas que queriam estudar, os gritos sufocados dos que foram silenciados, a beleza da nossa terra, as dores das nossas injustiças, os amores que resistem ao tempo.

Ler um autor brasileiro é ouvir o eco das vozes que ajudaram a formar o Brasil, com toda sua complexidade e beleza.

Curiosidade: o Brasil escreve sua história em várias vozes


  • Cecília Meireles, que nos ensinou a poesia do tempo.
  • Carolina Maria de Jesus, que escreveu o Brasil real com o caderno do lixo.
  • Machado de Assis, que riu da elite com ironia e genialidade.
  • Lygia Fagundes Telles, que retratou a alma feminina como ninguém.
  • Conceição Evaristo, que faz da palavra uma arma de luta e amor.

Escrever é resistir. Ler é sonhar.

A literatura brasileira é uma ponte entre o que fomos, o que somos e o que ainda podemos ser. No Dia da Literatura Brasileira, celebre lendo, escrevendo, ouvindo histórias — e valorizando cada palavra que nos aproxima da nossa própria identidade.

23 de abril | Dia Mundial do Livro e dos Direitos Autorais


O Dia Mundial do Livro e dos Direitos Autorais, celebrado em 23 de abril, é muito mais do que uma data no calendário: é uma homenagem à força da palavra escrita, à criatividade humana e ao direito de cada autor de ver sua obra respeitada. É um convite a refletirmos sobre o poder que os livros têm de educar, emocionar, questionar, libertar.

Instituída pela UNESCO em 1995, a data marca simbolicamente o falecimento de três gigantes da literatura: William Shakespeare, Miguel de Cervantes e Inca Garcilaso de la Vega, todos no dia 23 de abril de 1616 (segundo diferentes calendários).

Por que celebrar os livros?


Os livros são mais do que páginas impressas. São portas para outros mundos, janelas para novas ideias, companheiros silenciosos em tardes solitárias ou motores de grandes transformações sociais. Por meio deles, aprendemos a linguagem, conhecemos culturas, resgatamos memórias, projetamos o futuro.

  • Sejam físicos ou digitais, livros:
  • Despertam o pensamento crítico;
  • Fortalecem a educação e a democracia;
  • Preservam a história e a diversidade cultural;
  • Inspiram gerações.

Proteger quem cria é respeitar a cultura

O mesmo dia também é dedicado à valorização dos direitos autorais, um aspecto fundamental da produção literária e artística. Esses direitos garantem que os autores sejam reconhecidos e remunerados pelo seu trabalho, protegendo suas obras contra cópias ou usos indevidos.
  • A defesa dos direitos autorais:
  • Incentiva a criação artística e intelectual;
  • Valoriza o trabalho criativo;
  • Promove o acesso responsável à cultura.
Consumir livros de forma legal, respeitando os direitos de quem escreveu, é uma forma de apoiar a arte e manter a cultura viva.

Democratizar a leitura é preciso


Apesar de sermos um país de grandes escritores, o Brasil ainda enfrenta desafios quando o assunto é leitura. Segundo a pesquisa Retratos da Leitura no Brasil (2020), 44% da população brasileira não é considerada leitora. Isso se deve a diversos fatores: falta de acesso a livros, incentivo limitado nas escolas, e até questões socioeconômicas.

Iniciativas como bibliotecas públicas, clubes de leitura, feiras literárias e projetos comunitários são fundamentais para democratizar o acesso ao livro e formar leitores.

Como celebrar o Dia Mundial do Livro?


  • Leia (ou releia) um livro que te marcou;
  • Compartilhe uma recomendação com alguém;
  • Apoie autores independentes e editoras locais;
  • Visite uma livraria, biblioteca ou se envolva em projetos de incentivo à leitura;
  • Divulgue nas redes sociais o quanto a leitura transforma.

Neste 23 de abril, celebre os livros como instrumentos de liberdade. E lembre-se: ler é um direito, escrever é um dom, publicar é um ato de coragem. Respeitar tudo isso é valorizar o que temos de mais humano: a palavra.

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