 |
Quem mais estava nessa expectativa? (Reprodução/Threads/Beco Mangás & Livros) |
Após quatro longos anos de espera, Chaves e Chapolin voltaram a passar na televisão. Tecnicamente, na cidade onde moro, o SBT tem uma afiliada, que tem programação própria até às 14h, no entanto, não perdi o Chapolin por acompanhar o retorno mais aguardado do ano no Mais SBT. A seleção dos episódios foi perfeita ao trazer o clássico da Bruxa Baratuxa e o Abominável Homem das Neves e, para fechar com chave de ouro, a saga de Acapulco.
Creio que a audiência em São Paulo só não foi maior ainda devido ao apagão, no entanto, essa recepção calorosa demonstra claramente a falta que as séries fizeram ao saírem do ar lá em 2020, ressaltar o carinho dos brasileiros pelo legado do Chespirito e o impacto que o trabalho dele tem na vida de milhares de pessoas.
Além disso, o SBT sempre priorizou muito o público infantil, oferecendo uma qualidade que está na memória afetiva de quem teve o privilégio de acompanhá-la, não importa a época. Sabe-se que o mundo mudou, mas aquela criança que mora dentro da gente nunca morre de verdade. Se ser saudosista é ter orgulho da época em que cresci, preservar as boas lembranças e gostar de me conectar com o que me traz alegria e paz, sou, sim, saudosista, nostálgica, com muita honra.
Quem não gosta de Chaves nem merece minha atenção, aqui não é lugar de lacração, mas de diversão.