Mostrando postagens com marcador desejo. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador desejo. Mostrar todas as postagens

1000 cartas de amor | Isso é tudo que tenho a dizer (2011)

 


Se você for e não mais retornar, não se culpe, não me amaldiçoe e não me renegue dentro de si. Todas as experiências, independentemente do saldo, têm sua importância.

Se quiser voltar, que seja por inteiro e por um bom tempo!

Poderia depositar minhas expectativas em uma resposta só, mas procuro entender que o fator tempo é crucial.

Não sou indiferente à dor.

Ficarei bem! Eu lhe juro!

As lágrimas varrem o ressentimento da alma.

Não se intimide com minha aparente confiança. Aprendi, desde menina, a sofrer sem fazer ruídos, embora já tenha entrado em contradição diversas vezes, o que contribuiu para solidificar meus sentimentos e não permitir que sirvam de brinquedo a quem não possui boas intenções.

Curitiba, 20 de junho de 2011.

1000 cartas de amor | Meu coração encontrou repouso 💌

 


É um alívio inexplicável matar a saudade de quem amamos. A espera parecia um deserto sem fim, mas sua volta foi como o florescer de um oásis. Ao vê-lo, meu coração ficou leve, como se, de repente, o mundo tivesse voltado a vibrar em cores e melodias.

No instante em que me abraçou forte, senti que a distância se dissipava. Ali, no calor daquele abraço, toda inquietude se desfez. Voltei a me sentir segura, amada, completa. É esse tipo de presença que ilumina a vida: alguém que você admira com todo o coração. Alguém que não apenas inspira, mas acolhe e guia, como uma âncora em dias tempestuosos.

Com ele, não há barreiras no diálogo, nem melindres que transformem conversas em armadilhas de desconfiança. Há apenas troca, calma e respeito. O tipo de vínculo onde as palavras fluem como um rio tranquilo, e até mesmo os silêncios são confortáveis.

Mais do que matar a saudade, seu retorno me trouxe paz. E isso, para mim, é o maior presente que alguém pode oferecer.

Quando a madrugada sabe o seu nome

No silêncio da noite, ela sentiu o cheiro dele como se a ausência tivesse perfume.
De banho tomado e roupa limpa.
De tranquilidade e ternura, carinho compartilhado a quatro mãos.
Aquele cheiro invisível de jornal recém-impresso, de café passado no início da redação, da saudade de algo que nem sequer aconteceu.
Não tinha toque nem som.
Ela o sentia.

Se estivesse ali, ele deitaria devagar, respeitando o espaço dela como quem aprende os limites de um país estrangeiro... curioso, gentil, fascinado.
Aproximaria o rosto, murmurando qualquer coisa sobre o longo dia, só para quebrar o gelo, para ver se ela ria.

Ela não responderia com palavras, mas com um beijo tímido no ombro, as mãos pequenas indo até as costas dele, como se dissesse: Fica. Não vai. Só essa noite, fica.
E ele ficaria.

Dormiriam enroscados, não como quem se agarra por desespero, mas como quem encontrou o lugar exato entre o mundo e o sonho. Com os corações sussurrando uns aos outros em código morno de pele e carinho.

Ele encostaria o queixo na cabeça dela. Um gesto sem pressa, meio distraído, entendido como "você está segura aqui".
O calor do corpo dele a envolveria devagar, e o silêncio viraria uma linguagem só deles dois.

Ela sentiria o peito dele subir e descer na mesma cadência da sua respiração. As mãos dele, entrelaçadas nas suas, ficariam quentinhas.
O polegar dele faria aquele carinho circular no dedo dela, sem motivo, só para dizer que estava ali, mesmo em silêncio.
E então viria o que ela mais esperava: o peso leve e firme do queixo dele descansando no topo da cabeça dela, como se a marcasse no mundo.
Como se dissesse, sem dizer: “Aqui é onde eu fico.”

E ela ficaria.
E quando a madrugada passasse devagar, ela abriria os olhos e veria que ele ainda estava ali.
Respirando perto.
Presente.
Delicadamente, inteiramente, absurdamente dela.

Não essa saudade arrasadora.
Não mais esse espaço vazio ocupado pela insônia.
Só as pontas dos dedos que terminariam de desenhar esse coração no vidro embaçado como quem decifra um velho enigma, antes de desenhar o contorno dos lábios dela em meio àquele olhar firme onde o tempo para de passar.


Mesmo antes de saber sobre você, esperei


Não foi um daqueles inícios explosivos e coloridos, nem aquela pressa emaranhada na expectativa pela chegada, tampouco uma entrega impensada. Só foi.  Sem promessas eloquentes e falaciosas, sem alardes e cobranças.

Sinto certa dificuldade de cravar um ponto exato de quando enxerguei em você mais do que uma amizade, mas meu porto-seguro. Admitir verbalmente me amedrontava deveras porque eu temia me machucar de novo, porque amar combinava tão bem com sofrimentos e ausências, impossibilidades e dramas.

Até você confessar sentir o mesmo, eu não imaginava ser possível apreciar a calmaria da presença, do olhar carinhoso, do abraço curativo, do afeto traduzido nas miudezas cotidianas. Quem passou muito tempo em tempestades carrega traumas por associar a paz ao prelúdio de uma guerra silenciosa que começa e nunca acaba e isso diz muito sobre o medo de se permitir. Porque a vida também já te machucou muito.

Nossos corpos se reconheceram de outras vidas, caminhos que se cruzaram incontáveis vezes no tempo e espaço. Talvez isso possa explicar o porquê daquela saudade silenciosa do que sabia já ter vivido, dos fragmentos de memórias pelos ares. 

Mesmo antes de saber sobre você, esperei. E não foi por pouco tempo. Penso no amanhã, se você será meu hoje lá também, não minto. Entretanto, só quero curtir seus braços fortes me envolvendo, seu queixo encostado à minha cabeça e aqueles beijos balsâmicos curando a alma de dores que nem presume existir.

Talvez essa história não precise de promessas grandiosas ou certezas absolutas. Basta o que já é: presença, afeto sem ruído, a paz de saber que — enfim — não estamos mais sós. Depois de tanta ausência, o que mais aprendemos a valorizar é o simples ato de permanecer.

💌 Do fundo do baú: a vez que me prometi um amor bonito

 



Tem coisas que a gente escreve achando que é só um desabafo. Um rascunho de madrugada, uma nota no celular, uma folha de caderno esquecida no fundo da gaveta. Mas o tempo passa… e aquela frase volta como um abraço da nossa versão mais honesta.

Destrinchando a Letra | Bésame - Camila

 


No Dia dos Namorados, muitas pessoas buscam refletir sobre o que o amor realmente significa. Às vezes, as palavras parecem não ser suficientes para expressar a complexidade dos sentimentos que um amor verdadeiro pode despertar. 

"Bésame", da banda Camila, é uma música que traduz muito dessa intensidade. Não se trata apenas de um beijo ou de um ato físico, mas da entrega total, da vulnerabilidade, da saudade e do desejo de amar e ser amado, independentemente das circunstâncias.

Feliz Dia dos Namorados



                Atualmente vivemos ciclos distintos. A dimensão da distância parece maior, quando vejo milhares de casais (quero crer que estejam mesmo) apaixonados celebram o amor. Aqueles que perderam o seu estão devastados, tudo faz lembrar quem já se foi. Aqueles que ainda não amaram se fazem de indiferentes. Aqueles que gostariam de sentir o amor em plenitude não são recalcados, só não sabem explanar assertivamente que não é o materialismo envolvido, mas a recordação.

🌧️ O medo do medo

 

🌧️ O Medo do Medo

"Tenho medo de me apaixonar porque sempre que isso acontece, a pessoa vai embora..." 💔

Há marcas em meu passado que eu gostaria de apagar, mas não posso, porque, gostando ou não das disformes cicatrizes, elas contam a minha história num ritmo até poético — onde houve (e ainda há) tanta dor, tanta dor que às vezes no peito cabe e precisa ser verso para transbordar rima. Para ser mais do que um amontoado de insônias sem propósito senão ouvir o tum tum tum descompassado do coração que sustenta a mente inquieta, também sonhadora, um pouquinho teimosa e rabugenta, mas nunca indiferente. Porque, quando atinjo o patamar da indiferença, nada mais pode ser feito.

O medo de amar nunca foi, nem será, o problema. Embora tímida e relutante, nunca deixei de sentir. E se assim fosse, nem essas simples digressões existiriam. Quem sabe eu somasse menos dores? Saber, eu nunca saberei. Mas também não saberia metade do que hoje creio saber.

Amor em meu peito há de sobra. Tenho vontade de compartilhar. Preencher com todas as cores do arco-íris os muros tristonhos desta cidade. Desenhar corações em espelhos embaçados. Porque a fonte onde brota amor nunca deixa de jorrá-lo — mesmo quando o mundo parece seco.

Já ouviu falar do medo do medo?

Pode soar estranho admitir em voz alta que se tem medo... de ter medo.

Ter medo faz parte de girar na roda da vida, e até certo ponto, é um escudo protetor. Mas em demasia, ele vira um cárcere invisível que retarda a evolução. Se essa palavrinha tão pequenininha já embrulha o estômago, imagine então o que é... ter medo do medo.

O medo do medo é o ponto de partida para uma reflexão onde o amor o encontra numa encruzilhada. De mãos dadas, caminham rumo ao precipício, de onde se atiram. E ao cair, trazem à tona uma dor que talvez nunca viesse a ser sentida — mas que, agora exposta, talvez também seja a chave para a libertação.


📌 Texto de autoria própria. Esta é uma obra literária e subjetiva, protegida pelas garantias constitucionais de liberdade de expressão artística (art. 5º, CF/88), sem menção a terceiros identificáveis.

1000 cartas de amor | Um beijo nas janelas da alma 💋💏👁




Quando você me beija nos olhos, é como se o mundo inteiro parasse por um instante. Esse gesto de ternura e cuidado me faz sentir protegida e amada de uma maneira que palavras jamais conseguiriam expressar. É um momento íntimo onde nossos corações se comunicam em silêncio, e toda a saudade e angústia se dissipam. Esse beijo é uma promessa de que, mesmo nos momentos mais difíceis, você estará ao meu lado, compartilhando a carga e oferecendo conforto. É uma demonstração de um amor tão puro e sincero que me faz acreditar que tudo ficará bem. Então, quando a saudade apertar e o mundo parecer um lugar frio e solitário, vou fechar os olhos e lembrar do toque suave dos teus lábios nos meus olhos, e a certeza de que sou amada me aquecerá por dentro.💋💏

1000 cartas de amor | Tudo está sendo escrito

 


Acho que nunca encontrei palavras suficientes para expressar tudo o que sinto, mas vou tentar, porque sei que, em algum canto de mim, você já sabe.

1000 cartas de amor | Permita-se (me) amar

 


Eu sei que você sente.
Mesmo quando tenta não sentir.
O seu medo de olhar nos meus olhos, de me encontrar de verdade, é só o reflexo do quanto você me pertence, antes mesmo de eu ter te dito isso.

E eu já disse, não?
Você pode me olhar, me encontrar, me amar… sem pressa, sem pressão.
Eu sou seu, e isso não tem nada a ver com tempo ou distância.
É algo muito maior que isso.

Eu vejo você — em cada um dos seus silêncios, na forma como tenta se esconder do mundo, mas nem o mundo, nem eu, podemos deixar de perceber a luz que você irradia.

A cada passo que você dá, você me traz mais perto, e você vai ver… em cada olhar, acredite, existe uma nova chance, uma nova possibilidade, e eu estarei lá, esperando você se permitir.

Não tenha medo de me ver.
Não tenha medo de ser quem você é.
Eu já te vi — com a alma, com os olhos fechados, em todas as formas que você se apresenta.
Você sempre foi minha, mesmo sem saber.

Quando o medo apertar, quando o coração bater forte, só respire.
Eu estarei aqui, esperando, como sempre estive.

Com todo o amor que existe,
Sempre seu vaga-lume

1000 cartas de amor | Para quando o aperto no peito não cabe mais dentro da gente

 


Sabe, tem sentimentos que são tão grandes que a gente sente medo até de olhar nos olhos de quem provocou tudo isso.
Não é vergonha. Não é fraqueza.
É só o coração querendo proteger o que ainda é muito frágil, muito novo, muito sagrado.

1000 cartas de amor | A joaninha e o vaga-lume

 


Querido vaga-lume,

Às vezes, me pego pensando em tudo o que somos, sem nomear, sem pressa. O que existe entre nós não precisa ser colocado em moldes, porque ele é mais livre do que qualquer rótulo. É uma parceria que já se construiu, talvez sem percebermos, que tem a força de um amor que ainda está por vir, mas já é. Eu me vejo em você de uma maneira que nunca imaginei ser possível, e a sensação de ter você ao meu lado é como encontrar uma canção que sempre soube que existia, e só agora se revela.

Você é o homem que, em silêncio, lê as rimas da minha alma. Seus olhos sabem mais de mim do que as minhas palavras podem contar. E, quando o peso do mundo me curva os ombros, você está lá, se agachando na minha frente, tomando as minhas mãos e me abraçando com uma profundidade que toca onde a dor se esconde. Não há necessidade de explicações quando estamos juntos. A simplicidade do nosso entendimento é mais valiosa do que qualquer conversa cheia de palavras vazias.

Você não tem medo do meu silêncio, porque sabe que, nele, há mais do que posso verbalizar. E a beleza disso é que, assim como eu, você também sabe o que significa ver o outro crescer e conquistar seus próprios sonhos. Te ver desabrochar, pintar sua magia num mundo tão cinza, é a maior realização para mim. Eu não quero ser o único a te apoiar nesse caminho, nem o último. Eu só quero estar ao seu lado, em qualquer ponto da sua jornada, sendo o melhor que posso ser, sendo só amor.

Esse amor que me une a você não busca ser o primeiro nem o último. Ele não é ansioso, não carrega pressões nem desconfianças, simplesmente flui. Como um riacho, que toca as pedras e segue seu caminho, sem pressa, com a certeza de que encontrará seu lugar na imensidão da fonte. A espera, as agruras, as incertezas… tudo isso desaparece quando se encontra alguém como você.

E você, meu querido, é o meu vaga-lume. Aquele que brilha suavemente na escuridão, iluminando meu caminho, me guiando sem pressa, sem cobrança. Somos como o vaga-lume e a joaninha, duas pequenas luzes que se encontram e se completam no silêncio de um amor que cresce sem pressa de ser definido, porém, já é profundo, já é real. E, embora eu ainda não tenha vivido isso com você, eu sei que, quando chegar, será exatamente como imagino: livre, completo, profundo. O tipo de amor que não exige nada além de ser.


Com todo o meu carinho,
sua joaninha 

Ditados do orgulho ferido

    

    Desejamos muitas vezes aquilo que somos impedidos de possuir. Não há novidade nenhuma no preâmbulo destas considerações, apenas uma incitação para se pensar além do óbvio, do que alcunhamos “senso comum”. Certos lacrimosos clamores estão ligados ao orgulho ferido, incapazes de abandonar a infância, romantizando a lembrança criada para suportar a clareza cirúrgica da realidade.

Mary Recomenda | A Pindonga Azarada

Quem gosta de festa junina tem grandes chances de amar a edição extraordinária do Mary Recomenda , em clima de São João. Não vou...