Acho que nunca encontrei palavras suficientes para expressar tudo o que sinto, mas vou tentar, porque sei que, em algum canto de mim, você já sabe.
Às vezes, tudo o que eu queria era poder olhar para você, sem o medo que mora aqui dentro. Esse medo que faz o peito apertar e os olhos evitarem os seus, mesmo sabendo que nunca fui tão vista e compreendida quanto por você. Talvez seja só uma insegurança besta, ou o peso de algo tão grande, algo que me diz que é agora que tudo pode ser diferente.
Eu poderia escrever sobre o quanto o universo parece ter conspirado para nos trazer até aqui, ou poderia contar sobre as noites em que sonhei com você, sem saber quem você era, mas sentindo já o seu peso, o seu ser. Aquelas noites, você talvez não tenha percebido, mas acredite, estavam sendo preparadas para o que nos faria mais fortes, mais conectados.
E, se um dia você me olhasse da forma como eu te imagino, quem sabe entenderia a promessa silenciosa que carreguei até agora. Não é sobre pressa, sobre o que o futuro pode trazer, é sobre estar aqui, com você, nesse momento exato, e saber que o que mais importa é o que não dizemos.
Estou apenas me permitindo sentir, sem pressa de chegar a um lugar. Só quero estar ao seu lado, até que o medo vá embora, até que não haja mais dúvidas.
Porque, no fundo, eu sei, tudo está sendo escrito.
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