Celebrado no segundo domingo de maio no Brasil e em diversos países
Por trás de flores, abraços e almoços de domingo, existe uma história pouco contada. O Dia das Mães, que hoje movimenta o comércio e emociona famílias inteiras, nasceu de um profundo gesto de dor e memória.
🕊️ No mundo: tudo começou com o luto
Em 1905, após a morte da mãe, Anna passou a enviar cartas a políticos e líderes religiosos pedindo a criação de um dia nacional para homenagear todas as mães — vivas e falecidas.
Mas ironicamente, Anna Jarvis passou os últimos anos da vida tentando cancelar a data, por vê-la transformada em uma data comercial — bem diferente da homenagem sincera que ela idealizou.
🇧🇷 No Brasil: entre flores, fé e Getúlio Vargas
Aqui, o Dia das Mães começou a ser comemorado em 1921, com iniciativas de grupos católicos que promoviam celebrações para enaltecer o papel das mães como “educadoras da fé”.
Mas foi só em 1932, no governo de Getúlio Vargas, que a data foi oficializada no calendário brasileiro — com apoio de campanhas conservadoras que exaltavam o papel da mulher como mãe e dona de casa.
Mais tarde, nos anos 40, a Igreja passou a associar o Dia das Mães à figura de Maria, mãe de Jesus, reforçando o tom devocional da comemoração.
💔 Por trás da doçura, também há contradições
Hoje o Dia das Mães é:
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um dos dias mais comerciais do ano,
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uma data linda para muitas famílias,
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mas também dolorosa para quem perdeu a mãe,
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ou nunca teve uma relação saudável com ela,
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ou é mãe solo sem reconhecimento,
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ou teve que abrir mão da maternidade por questões sociais, emocionais ou de saúde.
É importante lembrar que não existe uma única forma de ser mãe — e nem uma única narrativa sobre isso.
🌹 O que essa data pode (re)significar?
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Um agradecimento verdadeiro.
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Um abraço que diz: “eu te vejo”.
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Uma reflexão sobre maternidade real, sem romantização.
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Um cuidado com quem sente falta.
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Uma homenagem às mães que não pariram, mas acolheram.
💬 Frase para compartilhar:
“Ser mãe é um verbo que se conjuga com amor, mas também com coragem, entrega e luta silenciosa.”
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