11 de maio | Dia Nacional do Reggae

 


🎶 Reggae é Raiz, é Resistência, é Rezo

11 de maio — Dia Nacional do Reggae

O reggae não é só batida.
Ele veio ao mundo como voz de um povo,
como oração, protesto, dança e cuidado.
É tambor ancestral, é voz que ecoa longe, ritmo que não se apressa porque carrega peso e cura.

No Brasil, o Dia Nacional do Reggae é celebrado em 11 de maio, data da morte de Bob Marley, o maior nome do estilo, que se tornou símbolo de amor, luta e consciência social.
No entanto, essa música que parece leve carrega feridas históricas, reivindicações profundas e uma espiritualidade viva.


🇯🇲 Bob Marley: o som que virou movimento

Com frases como essa, Bob Marley não somente cantava — ele convocava.
Falava de paz, mas também de luta.
De amor, mas também de liberdade.

Era rastafári, era poeta, era filho da diáspora africana buscando sentido no mundo. Faleceu em 11 de maio de 1981, mas sua voz segue viva em cada esquina onde se ouve:

“Emancipate yourselves from mental slavery”
– Redenção, resistência, reconexão com as raízes


🌍 O reggae como ponte cultural

O estilo nasceu da fusão entre ska, rocksteady e ritmos africanos. Com o tempo, o reggae se desdobrou em diferentes vertentes:

  • Reggae roots: espiritual e politizado, com letras voltadas à resistência e ancestralidade.

  • Dub: instrumental, com foco em remixagens, efeitos e batidas pesadas.

  • Lovers rock: com temática romântica, suave e melodiosa.

  • Dancehall: mais acelerado, dançante e popular nos anos 80 e 90.

  • Reggae fusion: misturas com rap, funk, pop e ritmos eletrônicos.

E no Brasil, o reggae encontrou novos sotaques e propósitos.


🎧 Reggae brasileiro: de São Luís ao litoral paulista

O reggae chegou ao Brasil nos anos 1970, mas se popularizou mesmo nos anos 80 e 90, especialmente nas rádios e festas do Maranhão.
São Luís, capital maranhense, ficou conhecida como “Jamaica brasileira”, com casas de vinil e sistemas de som potentes.


🇧🇷 Bandas que deixaram marca no reggae nacional:

  • Cidade Negra — com hits como “A Sombra da Maldade” e “Firmamento”, uniu reggae e pop com letras sobre amor, desigualdade e fé.

  • Natiruts — conhecida por mensagens positivas e espirituais, músicas como “Presente de um Beija-Flor” e “Quero Ser Feliz Também” embalam até quem diz que não curte reggae.

  • Planta & Raiz, Ponto de Equilíbrio, Mato Seco, Tribo de Jah — cada uma à sua maneira, falou sobre espiritualidade, sociedade e natureza.

  • Edson Gomes — uma das vozes mais marcantes do reggae nacional, com letras de crítica social direta e potente.


💚 Reggae é mais do que estilo. É forma de existir.

Quem vive o reggae sabe:
Não é só o baixo marcando o compasso.
É a postura diante da vida.
É o respeito à natureza, ao próximo, à origem.
É o direito de desacelerar sem se alienar.

Em tempos de algoritmos e consumo rápido, ouvir reggae é quase um ato de desaceleração e escuta ativa.


💛 Frase para compartilhar:

“O reggae não é só som — é chão fértil para quem planta respeito, fé e liberdade.”

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