✍️ Como nasce um post dos Cadernos de Marisol
Nem tudo o que você lê aqui começou com uma ideia perfeita.
Às vezes, começou com uma lembrança. Um ruído. Uma injustiça que não me desceu. Uma saudade que me cutucou. Ou um vento estranho que soprou mais forte do que devia.
Se eu perseguisse o “post perfeito” e esperasse o momento ideal, talvez nunca tivesse escrito uma só linha. Algumas ideias precisam de tempo para madurar, então elas ficam nos rascunhos; outras precisam de mais embasamento e um pouco de coragem.
Este blog não pretende ser literário, apesar de ter como pano de fundo o universo dos livros. Ficar presa a um só tema me limitaria muito. Tenho muitos outros interesses, não quero atirar para tudo quanto é canto, somente fazer justiça à ideia de caderno.
Não tínhamos o caderno de português, outro para matemática e um dedicado aos desenhos?
Partindo dessa lógica, tento manter o caderno organizado. As tags podem simplificar certas buscas. Nem acredito que estou me permitindo viver essa experiência.
Cada post dos Cadernos de Marisol nasce de uma inquietação ou de um afeto.
Depois vem o processo: pesquisar, anotar, confirmar dados, confrontar informações — porque escrever, para mim, não é jogar palavras na tela. É cuidar.
Comparo escrever com montar um bordado.
Demora. Requer atenção. E mesmo quando parece pronto, eu volto, olho de novo, penso: isso ajuda alguém? Isso informa? Isso tem alma?
Quando o post está quase pronto, eu ainda decido o visual com carinho, escolho fontes verificáveis (mesmo que pouca gente ligue para isso), e só então publico — porque não acredito em escrever só por escrever.
Acredito em escrever com propósito.
Se você chegou até aqui, obrigada.
Saber que tem gente do outro lado que valoriza palavra escrita com verdade me faz seguir — mesmo nos dias em que tudo parece vento contrário.
📍 Post publicado em 24 de maio de 2025.
💌 Com carinho, dos Cadernos de Marisol.
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