Dia Mundial das Aves Migratórias

 

Segundo sábado de maio e outubro — Dia Mundial das Aves Migratórias

Elas não sabem o que é passaporte.

Não pedem autorização para cruzar fronteiras.

Voam por sobrevivência, por instinto, por memória.

O Dia Mundial das Aves Migratórias, celebrado duas vezes ao ano — no segundo sábado de maio e outubro — é um lembrete de que o céu é um território compartilhado.

E que nossas ações, por menores que pareçam, impactam vidas que cruzam oceanos, desertos e continentes inteiros.

🌎 O que são aves migratórias?

São aves que realizam deslocamentos sazonais entre regiões — normalmente em busca de alimento, reprodução ou clima mais ameno. Algumas viajam milhares de quilômetros todos os anos.

No Brasil, algumas espécies migratórias são:

• o maçarico-de-papo-vermelho, que vem do Ártico,

• o trinta-réis-de-bando,

• o gavião-tesoura,

• e o batuíra-de-bando, que visita nosso litoral.

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🌿 Por que protegê-las?

A presença dessas aves indica a saúde dos ecossistemas. Elas ajudam:

• no controle de pragas,

• na dispersão de sementes,

• e são elo entre diferentes biomas e culturas.

Mas enfrentam riscos como:

• destruição de habitats,

• poluição luminosa e sonora,

• caça ilegal,

• mudanças climáticas,

• e a fragmentação de áreas de descanso ao longo do caminho.

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✈️ A importância da cooperação internacional

As aves migratórias não conhecem fronteiras — por isso, nenhum país consegue protegê-las sozinho.

Existem acordos globais, como a Convenção sobre Espécies Migratórias (CMS), que promovem ações conjuntas para proteger essas rotas.

Mas também somos responsáveis:

• ao consumir menos plástico,

• apoiar áreas protegidas,

• e valorizar quem cuida da terra, da água e do céu.

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💬 Frase para compartilhar:

“Quando uma ave cruza o céu, ela carrega o planeta nas asas. Proteger seu voo é proteger a nossa própria conexão com o mundo.”