25 de maio | Dia da Costela

 


Comida de interior, lenha, paciência e lembrança boa

Costela não se faz com pressa. Ela exige tempo, fogo controlado, conversa boa e uma certa reverência ao ritual de preparar comida com alma. No Dia da Costela, comemorado em 25 de maio, celebramos muito mais do que um corte bovino: celebramos o encontro, o cheiro de lenha, a fumaça subindo no quintal e a espera que vale a pena.


🔥 A tradição do fogo lento

Na panela de pressão, na brasa ou no forno — a costela carrega a fama de ser demorada e deliciosa. Na zona rural e no interior do Brasil, ela é símbolo de domingo, de dia de visita, de almoço com cadeiras de plástico e mesa improvisada na varanda.

Quem já comeu uma costela assada no bafo sabe: é preciso horas de fogo, mas o sabor compensa cada minuto. A carne se desfaz, o cheiro invade a rua, e o som é de prato batendo, farofa sendo passada e risada entre um “olha a gordurinha” e outro.


🧂 Memória que dá água na boca

A costela também é memória de:

  • Vó colocando sal grosso “de olho”, sem medida exata.

  • Primos brigando por um pedaço mais tostado.

  • Gente dizendo “só mais um pedacinho” pela quarta vez.

  • História contada com pão na mão e molho escorrendo no prato de alumínio.

  • Música sertaneja ou pagode tocando ao fundo.

  • Aquela cerveja ou suco com gelo derretido, só pra acompanhar.


🥘 Sabores que unem

Existem variações por todo o Brasil:

  • Costela no bafo

  • Costela assada com mandioca (ou aipim)

  • Costela com quiabo e angu, no fogão à lenha

  • Costela desfiada na marmita, no pão ou na cumbuca de boteco

E há quem prefira com arroz, com farofa, com vinagrete ou com tudo junto, porque não estamos aqui pra escolher — estamos pra sentir.


Com carinho, dos Cadernos de Marisol.
📌 E você? Já viveu um domingo com gosto de costela, fumaça e conversa boa?

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