Mary Recomenda | Escritores nascidos em 17 de novembro
Novidades literárias da Mary | Considerações sobre a participação no projeto Literatura na Escola 🖋️
Há alguns meses sem escrever poesia, foi no meio de uma crise que finquei em palavras o que queria escrever na pele. Eu não precisava sangrar no sentido literal, mas poderia muito bem resgatar o velho hábito de externar no papel todo o peso que a mente carrega por pensar e sentir demais, num nível quase insuportável.
💌 Para quem um dia me leu e talvez ainda lembre de mim
🌸 Até a última gota de esperança
Subtítulo: Um texto inédito de 2012 que reafirma a força de sonhar e escrever com o coração
Introdução:
O ofício de permanecer
Um vagalume no breu
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| Obrigada pelo carinho, pessoinha de alma linda *-* |
Essa captura de tela vem como um doce lembrete de que, sim, existem boas pessoas no mundo, que semeiam carinho e inspiram com boas atitudes. A intenção não é me gabar deste pequeno momento de alegria, mas compartilhar um sentimento positivo que me abraça num momento onde me pergunto se num mundo tão podre e intolerante, ainda vale a pena escrever.
Como nasce um post dos Cadernos de Marisol ✍️
✍️ Como nasce um post dos Cadernos de Marisol
Do papel para o digital — mas com o coração no mesmo lugar
Do papel para o digital — mas com o coração no mesmo lugar
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| Ilustração da minha agenda de 2005 |
Por Mary Luz
Ah, as agendas. A liberdade de escrever nelas tudo que dava vontade. A letra de uma música. Um poema tocante. Frases, sempre elas. Um lampejo de lucidez. Inspiração inesperada. Idéias que jorraram do tubo de caneta para o papel, pedindo licença pela intensidade do fluxo, jamais pelo posicionamento.
Não escrevo para agradar, escrevo para existir 📣
Por Mary Luz
“Eis o lado ruim de ser escritora: estar vulnerável a todo tipo de leitor, alguns olhares completamente alheios ao que realmente foi dito.”
Destrinchando a Letra | Un buon inizio - Laura Pausini
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| Nova identidade visual de Destrinchando a Letra (Reprodução/Arquivo pessoal da Mary) |
Hoje, estamos aqui com uma edição especial para reestrear o nosso querido quadro "Destrinchando a Letra", um quadro que fez muito sucesso quando esse blog se chamava Webnovelas by Mary, em 2013. E nada mais simbólico do que começarmos com uma música que, para mim, representa um marco de novos começos e uma reflexão profunda sobre a vida: "Un Buon Inizio" da talentosa Laura Pausini.
Retorno triunfal de Laura Pausini
A música "Un Buon Inizio", de Laura Pausini, foi lançada em 2023 como parte do álbum Anime Parallele (versão italiana) e Almas Paralelas (versão em espanhol) .
O single foi lançado em março de 2023 e rapidamente se tornou um símbolo de renovação e superação para a artista, especialmente após os desafios enfrentados em sua carreira. A letra reflete a busca por um novo começo, deixando para trás as dificuldades e abraçando as possibilidades do futuro.
Destrinchando a Letra
Quando Laura Pausini falou sobre a sensação de ninguém mais acreditar nela, ela estava expressando algo muito humano e universal: o peso de momentos de crise, quando sentimos que nossa trajetória e nosso valor são questionados.
Esse sentimento de ser desacreditada pode atingir qualquer pessoa que já tenha enfrentado obstáculos, especialmente quem trabalha com algo criativo. É como se a sua voz fosse silenciada, e isso pode ser devastador, mas, ao mesmo tempo, é uma motivação poderosa para seguir em frente e lutar pela sua verdade.
No caso da Laura, ela usou essa experiência como combustível para a música "Un Buon Inizio", transformando a dúvida alheia em força para recomeçar. Isso é muito inspirador, especialmente para quem passou por períodos de incerteza e desafios na carreira.
Esse tipo de experiência fortalece a resiliência e acaba moldando uma nova visão de si mesma e do mundo. A música se torna um verdadeiro hino para aqueles que, apesar das adversidades, encontram dentro de si a coragem de seguir.
Essa música é de um período mais recente da carreira de Laura, refletindo a nova fase de sua vida e sua abordagem mais madura sobre recomeços e desafios. Ela traz a energia do que é deixar o passado para trás e começar algo novo, algo que muitas pessoas podem sentir e se identificar, especialmente após períodos de dificuldades.
Tradução
Impressões
O Destrinchando a Letra de hoje fica por aqui, mas na próxima quinta-feira, sempre às 15h, teremos mais uma edição especial. Muito obrigada pela companhia, até sempre!
Editorial OCDM | O crime de envelhecer sendo mulher e boa escritora
“A juventude é um aplauso fácil. A maturidade, um silêncio cheio de medo.”– fragmento retirado de um diário anônimo (ou quase)
📺 Editorial — O crime de envelhecer sendo mulher e boa escritora
Ser mulher já é, por si só, uma sentença de vigilância.
Vivemos numa sociedade que, ainda hoje, privilegia os homens — nas oportunidades, na visibilidade, no respeito automático. Dizer isso não é vitimismo: é constatação. E este manifesto não pretende alimentar ódio nem criar inimigos imaginários, mas lançar luz sobre um padrão real e persistente: o silenciamento sistemático de mulheres que não se encaixam no papel que esperam delas.
Mulheres que se recusam a ser submissas, que questionam, que ousam destoar do ideal domesticado, são rotuladas. São acusadas de loucura, de histeria, de querer chamar atenção. E, sobretudo, são excluídas do círculo onde a criação é respeitada e a voz é ouvida.
Arquivo Malacubaca | A televisão que lia pensamentos (2020)
Por Marisol de Moura
Eu sempre gostei de ir com o meu pai até a emissora, principalmente quando ele estava no ar com o boletim do tempo. Às vezes, passava o dia inteiro por lá e, quando não estava com ele, ficava acompanhando os jornalistas ou ouvindo histórias engraçadas. A Noviça, por exemplo, sempre tinha alguma coisa inusitada para contar. Foi ela quem me apresentou à Jaqueline, a filha dela, que também andava por lá de vez em quando.
Uma vez, depois de um dia de gravação, a Jaque me levou ao fliperama para conversar, e foi lá que ela me contou uma história tão doida, mas tão engraçada, que eu não consegui parar de rir. Ela falou sobre a televisão da mãe dela, que tinha um chip japonês que lia pensamentos!
Eu sei, parece coisa de filme, mas a Jacky falou sério. Disse que a mãe dela cobria a TV com um pano à noite, porque achava que os asiáticos poderiam ver tudo o que acontecia na casa e até ouvir o que ela pensava.
Quando contei essa história para a Fabiana e para a Duda, elas se divertiram tanto, que comecei a pensar que seria uma boa ideia escrever sobre isso. Fui tão inspirada por aquelas risadas que, no dia seguinte, peguei meu caderninho e comecei a escrever uma história sobre duas irmãs que ficam presas dentro de uma televisão. Elas começam a viver dentro de todos os canais e, no final, conseguem se salvar. Tudo isso, claro, por causa da tal TV que “lê pensamentos”.
Não sei por que, mas me deu uma sensação boa escrever sobre isso, como se, de alguma forma, fosse a minha própria aventura também.
O preço de escrever com a alma
Inadequada, autêntica e indomável
A menina com pulseirinha de ábaco
As cicatrizes
A simples ação de fazer login naquele aplicativo remetia ao ato desmedido de embriagar-se de veneno à medida que o feed mostrava as atualizações. Cada linha lida insuflava a torrente de lágrimas, que molhavam as costas da mão, a tela do celular, a visão, mais facas imaginárias terminavam de estraçalhá-la, ateando fogo àquela alegria de menina.
Carta aberta à Mary de 2009
Hoje, 14 de outubro de 2024, é um dia como qualquer outro, no entanto, há 15 anos, uma jovem sonhadora decidiu dar vazão às próprias ideias e enfrentar o medo do público. Críticas construtivas são importantes para lapidar um talento, não tenho dúvidas quanto a isso, mas quando as palavras amargas excedem o propósito e visam apenas desestruturar uma pessoa, como reagir?
Minha intenção não é doutrinar ninguém, nem salvar o mundo, não sou tão pretensiosa assim. Fui deixando de escrever por medo, porém não sou eterna e não tenho quaisquer certezas de acordar amanhã, nunca se sabe. Tempo é precioso, foi e não retorna.
Posso até não ser perfeita, mas estou disposta a me dedicar para alcançar o nível de excelência pretendido. Foi a menina de 2009 que me ensinou essa lição do "vai com medo mesmo". O momento perfeito não existe e em alguns contextos, o feito é melhor do que o perfeito, porque o feito é humano.
Abaixo, a carta redigida para meu eu de 2009. 🥹✍️
Distante de ser uma obra-prima
É assim que a vida é
Estou me conhecendo e dispenso interferências nesse processo. Permita-me elaborar minhas próprias perguntas. Desabrochar exige sacrifício e certos elos são sagrados. Ser quem sou é doloroso. O meu melhor lado sempre sufocado e oprimido para adequar-se aos tais conformes que sempre me desviaram por tabela. Tudo bem, é assim que a vida é.
Escritora, por uma escritora
Escritor deveria ser ressarcido pelos danos emocionais, receber o retroativo pelas férias não tiradas, um seguro de vida cuja cláusula inclui as fortes emoções, a resistência a críticas, tornando-me apta para ser ajudada pelo Bolsa Gastrite.
Malacubaca | Noviça se pronuncia sobre sua fama de pé-frio na copa
Por Noviça (A Inteligência Artificial precisará comer muito feijão com arroz para alcançar o mindinho do meu lindo pé direito. Aí, sim, a ...
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