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Destrinchando a Letra | Vision of love - Mariah Carey

 

Um amor como abrigo, milagre e promessa

“I had a vision of love, and it was all that you've given to me.”

Quem nunca desejou viver um amor assim?
Não um conto de fadas — mas um lugar de paz, onde a gente pode pousar os ombros cansados, deixar cair o medo, a raiva, a defesa.
Um amor que seja mais do que paixão: um descanso depois de anos sobrevivendo.


🌫️ Uma lembrança em tons de cinza (com um raio de luz)

Tá certo... é difícil acreditar em mágica quando a vida insiste em nos provar o contrário.

Você tenta ser boa, fazer o que é certo, manter a fé viva... mas, às vezes, parece que a recompensa nunca vem. Talvez por isso, Vision of Love mexa tanto com quem já passou por noites mal dormidas, por promessas quebradas, por abraços que nunca chegaram.

É uma música sobre esperar — bem como também sobre acreditar que ainda vale a pena esperar.


💬 Letra que fala com a alma

“Prayed through the nights, felt so alone, suffered from alienation…”

Doloroso, não é? Essa parte sempre tocou fundo.
Mas logo depois vem a virada:

“And now I know I've succeeded, in finding the place I conceived…”

É como se ela dissesse: “Eu fui forte o suficiente para continuar acreditando.”
E, olha... isso já é uma vitória.


🦁 Uma canção para Laly

Essa música me marcou desde os tempos em que Confissões de Laly ainda era um esboço de coragem. E não tem como negar: ela é a trilha sonora perfeita da Leoa que sonha alto, mas também carrega feridas que ninguém vê.
Laly reza, resiste, se sente sozinha — mas segue. Porque no fundo, ela acredita que o amor certo vai encontrá-la. Um amor sem humilhação, sem meio-termo, sem máscaras.

E Mariah canta exatamente isso: o amor que te vê inteira, não importa por quantas tempestades você já passou.


✨ Reflexão dos Cadernos de Marisol:

Vision of Love não é sobre “achar um par”.
É sobre não desistir de si mesma.
É sobre imaginar um futuro onde você é cuidada com a mesma intensidade com que já cuidou dos outros.
Sobre sobreviver ao cinza e ainda assim ter fé no colorido.

Se você ainda não encontrou esse amor, talvez ele esteja se desenhando agora, nos bastidores da sua vida. Ou talvez seja esse amor que você cultiva dentro de você. Essa visão do amor. Quantos de nós sonham com isso. Um mimo do destino, um descanso na tristeza, no estresse, um amor para chamar de nosso, um lugar em que você não precise se esconder de nada nem de ninguém.

11 de maio | Dia Nacional do Reggae

 


🎶 Reggae é Raiz, é Resistência, é Rezo

11 de maio — Dia Nacional do Reggae

O reggae não é só batida.
Ele veio ao mundo como voz de um povo,
como oração, protesto, dança e cuidado.
É tambor ancestral, é voz que ecoa longe, ritmo que não se apressa porque carrega peso e cura.

No Brasil, o Dia Nacional do Reggae é celebrado em 11 de maio, data da morte de Bob Marley, o maior nome do estilo, que se tornou símbolo de amor, luta e consciência social.
No entanto, essa música que parece leve carrega feridas históricas, reivindicações profundas e uma espiritualidade viva.


🇯🇲 Bob Marley: o som que virou movimento

Com frases como essa, Bob Marley não somente cantava — ele convocava.
Falava de paz, mas também de luta.
De amor, mas também de liberdade.

Era rastafári, era poeta, era filho da diáspora africana buscando sentido no mundo. Faleceu em 11 de maio de 1981, mas sua voz segue viva em cada esquina onde se ouve:

“Emancipate yourselves from mental slavery”
– Redenção, resistência, reconexão com as raízes


🌍 O reggae como ponte cultural

O estilo nasceu da fusão entre ska, rocksteady e ritmos africanos. Com o tempo, o reggae se desdobrou em diferentes vertentes:

  • Reggae roots: espiritual e politizado, com letras voltadas à resistência e ancestralidade.

  • Dub: instrumental, com foco em remixagens, efeitos e batidas pesadas.

  • Lovers rock: com temática romântica, suave e melodiosa.

  • Dancehall: mais acelerado, dançante e popular nos anos 80 e 90.

  • Reggae fusion: misturas com rap, funk, pop e ritmos eletrônicos.

E no Brasil, o reggae encontrou novos sotaques e propósitos.


🎧 Reggae brasileiro: de São Luís ao litoral paulista

O reggae chegou ao Brasil nos anos 1970, mas se popularizou mesmo nos anos 80 e 90, especialmente nas rádios e festas do Maranhão.
São Luís, capital maranhense, ficou conhecida como “Jamaica brasileira”, com casas de vinil e sistemas de som potentes.


🇧🇷 Bandas que deixaram marca no reggae nacional:

  • Cidade Negra — com hits como “A Sombra da Maldade” e “Firmamento”, uniu reggae e pop com letras sobre amor, desigualdade e fé.

  • Natiruts — conhecida por mensagens positivas e espirituais, músicas como “Presente de um Beija-Flor” e “Quero Ser Feliz Também” embalam até quem diz que não curte reggae.

  • Planta & Raiz, Ponto de Equilíbrio, Mato Seco, Tribo de Jah — cada uma à sua maneira, falou sobre espiritualidade, sociedade e natureza.

  • Edson Gomes — uma das vozes mais marcantes do reggae nacional, com letras de crítica social direta e potente.


💚 Reggae é mais do que estilo. É forma de existir.

Quem vive o reggae sabe:
Não é só o baixo marcando o compasso.
É a postura diante da vida.
É o respeito à natureza, ao próximo, à origem.
É o direito de desacelerar sem se alienar.

Em tempos de algoritmos e consumo rápido, ouvir reggae é quase um ato de desaceleração e escuta ativa.


💛 Frase para compartilhar:

“O reggae não é só som — é chão fértil para quem planta respeito, fé e liberdade.”

30 de abril | Dia Internacional do Jazz


Desde 2011, o Dia Internacional do Jazz é comemorado em 30 de abril por iniciativa da UNESCO, com o objetivo de promover a paz, o diálogo e o respeito pelos direitos humanos por meio da música.

Jazz: quando a música improvisa liberdade

O jazz nasceu no final do século XIX em Nova Orleans, nos Estados Unidos, a partir de uma rica fusão de influências africanas, europeias e indígenas. Ele foi muito mais do que um estilo musical: representou uma forma de resistência cultural para comunidades marginalizadas, especialmente a população negra americana.

O que faz do jazz tão especial?

  • A improvisação é a alma do jazz: cada apresentação é única.
  • É um dos poucos estilos musicais onde o erro vira arte e liberdade.
  • Suas letras e histórias frequentemente falam de dor, amor, injustiça e superação.

Jazz no Brasil?

Sim! Temos um jazz brasileiro riquíssimo. Artistas como Moacir Santos, Hermeto Pascoal, Flora Purim e Egberto Gismonti fizeram (e fazem) história internacionalmente. E o gênero ainda influencia diretamente a bossa nova, o samba-jazz e outras vertentes.

> "Onde há jazz, há alma, e onde há alma, há encontro."

Referência (ABNT):

UNESCO. Dia Internacional do Jazz. Disponível em: https://www.unesco.org/en/days/jazz. Acesso em: abr. 2025.

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Quem gosta de festa junina tem grandes chances de amar a edição extraordinária do Mary Recomenda , em clima de São João. Não vou...