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🌕 Lua do Caçador: quando a luz da lua guia os instintos

🌕 Lua do Caçador: quando a luz da lua guia os instintos


🗓️ 6 de outubro de 2025
✍️ Por Mary Luz | Os Cadernos de Marisol

Com o céu cada vez mais limpo e as noites ganhando um ar de mistério, outubro traz consigo a Hunter’s Moon, também chamada de Lua do Caçador.

Essa lua tem um magnetismo particular, algo entre o selvagem e o sagrado. Ela é uma das mais brilhantes do ano e historicamente servia como guia para caçadores em tempos antigos. No entanto, seu simbolismo vai muito além das trilhas na floresta.

5 de Outubro | Dia Mundial dos Professores

 


📚 Os Cadernos de Marisol

🍎 Ensinar não é uma profissão. É um ato de coragem.

A história da educação começa muito antes das salas de aula que conhecemos hoje. Nas sociedades primitivas, a educação era informal e integrava as crianças ao ciclo de trabalho e convivência desde cedo. Aprender era viver — a educação integral e difusa, como os historiadores chamam, era feita através da imitação, brincadeiras e participação nas tarefas diárias.


🌿 Na sociedade primitiva, a educação não era formal, mas profundamente vivida.
As crianças aprendiam observando os mais velhos. Era uma aprendizagem por ação, prática e participação.
Nos campos, nas caçadas, na pesca, nas cerimônias espirituais, as crianças imergiam no conhecimento, compartilhando as responsabilidades do dia a dia. A educação acontecia de maneira orgânica, sem a necessidade de livros ou currículos, mas com ensino através da experiência.

🎭 O rito de passagem para a adolescência era outro marco da educação.
Com o ingresso nas tarefas e no trabalho coletivo, as crianças se preparavam para se tornar adultos. A infância não era separada do trabalho; era parte da vida. Não havia castigos físicos, e a transição para a idade adulta era marcada por rituais de integração à sociedade — ritos de passagem, que se tornaram fundamentais para a construção do caráter e da identidade.


📜 Com o passar do tempo, as sociedades passaram a se dividir em hierarquias — e isso mudou radicalmente o conceito de educação.

🌍 O surgimento das primeiras civilizações trouxe inovações marcantes para o desenvolvimento da educação:

  1. A comunicação escrita
    O surgimento da escrita cuneiforme na Mesopotâmia e os hieróglifos egípcios permitiram a formalização da comunicação e a criação dos primeiros registros históricos, além de possibilitar a transmissão de conhecimento de uma geração a outra. A escrita deu origem a escolas especializadas e ao ensinamento dos escribas — os primeiros professores da história.

  2. Formação de cidades-estado e classes sociais
    Com o desenvolvimento de cidades-estado e impérios, a sociedade se estruturou hierarquicamente: surgem as classes sociais e, consequentemente, a educação diferenciada. A educação deixa de ser universal, pois agora os filhos da nobreza e da classe sacerdotal passavam a ter acesso a um tipo de ensino mais especializado (frequentemente ligado à administração, religião e filosofia), enquanto os camponeses e escravizados tinham uma educação restrita ou nenhuma.

  3. Misticismo, politeísmo e teocracia
    Em muitas dessas civilizações, a educação estava intimamente ligada à religião. O ensino era religioso, sendo ministrado por sacerdotes e os templos eram centros de sabedoria. O misticismo e o politeísmo formavam a base da educação, onde deuses e deidades eram usados como explicações para fenômenos naturais e humanos. No Egito, por exemplo, os escribas eram considerados representantes dos deuses na Terra.

  4. Educação diferenciada

    Nas sociedades antigas, a educação não era acessível a todos. Em Suméria e Egito, apenas uma elite educada — composta por sacerdotes, escribas e governantes — recebia o ensino formal. Já as massas eram excluídas do saber acadêmico, com exceção das tarefas práticas que poderiam ser aprendidas em casa.


🔎 A transição de um mundo tribal para um mundo de cidades-estado e impérios fez com que a educação se tornasse mais estruturada, formalizada e dividida. Enquanto o mundo tribal ensinava através da experiência coletiva e da imitação, as primeiras civilizações começaram a ensinar de forma hierárquica e diferenciada, com base na sacralização do saber e na especialização do trabalho.

📖 O papel do professor nessas civilizações foi sempre fundamental, mas ainda muito voltado para a preservação de saberes sagrados e administrativos. Era uma educação para manutenção do poder, para garantir que os governantes e sacerdotes continuassem no controle da sociedade e da produção cultural.

5 de outubro | Dia das Aves 🐦

Sabiá-laranjeira


Celebrar quem canta, voa, semeia e colore nossos dias

No Brasil, o Dia das Aves é celebrado em 5 de outubro — uma data para lembrar que, além das aves migratórias que cruzam o mundo, há também as que vivem entre nós o ano inteiro: no quintal, no parque, na praça, no galho da goiabeira ou no fio da rua.

23 de setembro | Início da primavera

 


📚 Os Cadernos de Marisol

🌷 A primavera é a promessa de novos começos, de florescer e de sentir a beleza da renovação.


📜 O que significa a primavera?
A primavera chega trazendo consigo uma sensação de renovação, florescimento e um ar de esperança. Quando ela começa, no dia 23 de setembro, aqui no hemisfério sul, o mundo ao nosso redor parece se transformar, das folhas que ganham novas cores às flores que começam a brotar, perfumando o ar e enchendo os olhos de beleza.

A primavera é a estação dos recomeços. Ela não somente transforma a natureza ao nosso redor, mas também nos convida a refletir sobre os ciclos de nossa própria vida.


🌿 O florescimento da natureza
Os campos e jardins se enchem de cores e fragrâncias, e a natureza se reinventa, como se, a cada ano, nos ensinasse que renovar é essencial. Durante essa estação, a beleza das flores se torna uma metáfora para o que podemos florescer em nós mesmos. A primavera nos lembra de que até os momentos mais difíceis podem ser superados e que, em algum momento, podemos florescer novamente.


💭 Reflexão pessoal na primavera
Assim como as plantas, nós também passamos por ciclos. Às vezes estamos em um período de inatividade ou dificuldades, mas a primavera nos ensina a ressurgir com força, a recomeçar com coragem e a abrir nossas mentes para novas possibilidades.

  • Que sementes você plantou ao longo do ano?

  • Quais flores você espera ver crescer em sua vida?


🌸 A primavera é sobre recomeçar, mesmo quando as condições não parecem ideais. Se as árvores podem perder suas folhas e, ainda assim, se renovar, por que não nós? Nosso potencial de florescer está sempre em nós.


📌 Celebre o início da primavera como um convite para se renovar, se transformar e florir.

📌 Com a leveza da estação, dos Cadernos de Marisol.


Equinócio de Primavera e os Fenômenos Climáticos no Brasil

 

📚 Os Cadernos de Marisol

🌷 O Equinócio de primavera é uma mudança de estação, bem como o momento de equilíbrio entre a luz e a escuridão, um lembrete da nossa conexão com os ritmos naturais do planeta.


📜 O que é o Equinócio de Primavera?

O Equinócio de Primavera ocorre no dia 23 de setembro no Hemisfério Sul, marcando o início oficial da estação das flores. Esse fenômeno acontece quando o Sol incide de maneira perpendicular ao eixo da Terra, resultando em um equilíbrio perfeito entre o dia e a noite, com ambas as durações sendo de aproximadamente 12 horas.

No entanto, para os meteorologistas, o início da primavera ocorre no dia 1º de setembro. Para a meteorologia, a mudança de estações é definida por padrões climáticos, que se baseiam nas médias de temperatura e nas características climáticas de cada região, e não somente em fenômenos astronômicos.

Primavera Astronômica:

  • Começa em 23 de setembro e vai até 21 de dezembro.

Primavera Meteorológica:

  • Começa em 1º de setembro e vai até 30 de novembro, com base em padrões climáticos sazonais.


🌱 Temperaturas Mais Altas na Primavera: Um Fenômeno Climático

É interessante notar que, segundo estudos meteorológicos da Met Sul, as temperaturas mais altas da primavera não são necessariamente registradas no verão. Pelo contrário, muitas vezes o calor extremo ocorre no fim do inverno e no início da primavera, devido à presença de alta pressão atmosférica que retém o calor acumulado e não permite que as temperaturas se dissipem rapidamente.

Esse fenômeno climático é mais acentuado no Hemisfério Sul, onde a presença de grandes oceanos tem um efeito moderador nas temperaturas. Porém, essa transição pode ser bem intensa em regiões como o Sul do Brasil, onde o calor pode aumentar rapidamente logo após o fim do inverno.

A primavera no Brasil: como ela se manifesta nas diferentes regiões?

🌷 Primavera no Brasil: O início da estação
A primavera é uma época de renovação e florescimento no Brasil, mas o clima da estação não é o mesmo em todas as partes do país. As regiões brasileiras, com suas características climáticas e geográficas, experimentam a primavera de maneiras bastante distintas.


🌿 Região Norte (Amazônia)
No Norte do Brasil, a primavera é marcada pela continuidade do clima quente e úmido. Embora a estação das flores se inicie oficialmente, as temperaturas se mantêm elevadas durante todo o ano. A Amazônia, uma das maiores florestas tropicais do mundo, tem um clima tropical úmido, com chuvas frequentes e temperaturas que oscilam entre 24°C e 30 °C.

No entanto, a primavera não traz grandes mudanças climáticas para a região. Ela potencializa o crescimento da vegetação e torna a floresta ainda mais verde, com o ciclo de chuvas e expansão da biodiversidade.


🌞 Região Nordeste
No Nordeste, a primavera é uma época de transição para o calor intenso e tempo seco, principalmente nas zonas mais secas, como o sertão nordestino. A seca característica do Nordeste faz com que, embora a primavera seja colorida, com o florir de algumas plantas, ela também traga uma escassez de chuvas.

Durante o BRÓ-BRÓ-BRÓ (setembro a dezembro), o calor se intensifica e a umidade relativa do ar diminui drasticamente, o que pode agravar problemas respiratórios e dificuldades de vida para quem reside em algumas dessas áreas.


🌾 Região Centro-Oeste
Na Região Centro-Oeste, a primavera é uma estação de transição entre o clima mais seco do inverno e o calor intenso do verão. O Pantanal e o cerrado experimentam uma variação mais pronunciada de temperaturas nessa época, e a estação pode trazer chuvas mais fortes, seguidas de uma seca no final da estação.

Com o BRÓ-BRÓ-BRÓ nas regiões mais secas do Centro-Oeste, o calor vai subindo gradualmente, e a vegetação começa a murchar, já que as chuvas não são suficientes para manter a umidade do solo.


🌸 Região Sudeste
No Sudeste, a primavera começa com temperaturas amenas, mas com a aproximação do final do inverno e o início da estação, o clima tende a aquecer gradualmente, especialmente em áreas como São Paulo e Rio de Janeiro. O Sudeste tem uma estação de chuvas durante a primavera, com toró e trovoadas frequentes, especialmente no final da estação, ajudando a aliviar o calor mais intenso.

Entretanto, o calor não chega a ser tão escaldante quanto em outras regiões, e a primavera traz um clima mais ameno e agradável, favorecendo o florir das plantas e flores nas cidades, além do aumento das temperaturas.


🌻 Região Sul
A Região Sul do Brasil experimenta uma primavera que começa fria. O inverno mais rigoroso deixa o clima frio e seco nas primeiras semanas da estação, mas à medida que a primavera avança, as temperaturas aumentam, criando um clima mais ameno. A primavera no Sul é marcada pelo florescer das plantas, mas também por uma maior variação de temperatura. Quando o calor começa a surgir, é seguido por chuvas fortes, resultando em um clima muito úmido.

A primavera no Sul também tem picos de calor, com temperaturas superando os 30 °C, e a estação é frequentemente marcada por grandes tempestades. Mesmo assim, a transição para o calor no final da primavera pode ser um desafio.


🌞 BRÓ-BRÓ-BRÓ: O Calor Escaldante nas Regiões do Nordeste e Centro-Oeste

O BRÓ-BRÓ-BRÓ é um fenômeno climático que ocorre de setembro a dezembro, quando o calor se intensifica nos estados de Maranhão (MA), Tocantins (TO), Piauí (PI) e Bahia (BA). Durante esse período, as temperaturas elevadas são acompanhadas de um clima seco, agravando o desconforto, especialmente nas regiões mais desérticas e semiáridas.

A escassez de chuvas e a presença de massas de ar quente e seco no Brasil Central e Nordeste tornam as temperaturas mais extremas e dificultam a umidade do ar. Essas condições tornam o calor mais insuportável, especialmente em cidades como Teresina, que registram temperaturas que podem superar os 40 °C no pico da estação.


🌍 O Fenômeno do Calor Extremo no Brasil: As Consequências

O calor intenso do BRÓ-BRÓ-BRÓ é um fenômeno meteorológico complexo, que envolve tanto o efeito de altas pressões quanto a escassez de umidade. As regiões mais afetadas, como o Centro-Oeste e o Nordeste, sofrem com temperaturas extremas, que podem afetar a qualidade de vida, a saúde respiratória e até mesmo as atividades agrícolas.


📌 Reflexão sobre o Clima e a Responsabilidade Coletiva

A chegada do equinócio de primavera nos lembra que o clima é um fenômeno que afeta nosso cotidiano, um sinal de como nós, enquanto sociedade, precisamos agir para preservar o meio ambiente. A transição das estações, especialmente quando marcada por calor extremo e secas prolongadas, exige responsabilidade e conscientização sobre as mudanças climáticas.

📌 Com sabedoria e clareza, dos Cadernos de Marisol.

21 de setembro | Dia da Árvore 🌳

 


📚 Os Cadernos de Marisol

🌳 Toda árvore começa pequena. Algumas crescem sozinhas, outras em meio a roçados, quintais, calçadas rachadas ou matas esquecidas. Todas carregam história. A nossa também.

O Dia da Árvore é celebrado no Brasil desde os anos 1970, mas ganhou mais atenção com a expansão da educação ambiental na década de 1990. A escolha do 21 de setembro, próxima ao início da primavera no hemisfério sul, tem valor simbólico: é o tempo do florescer, do renascer, do verde que insiste mesmo depois do cinza.


🕰️ Árvore também é tempo.
Quem já brincou sob uma goiabeira, esperou alguém debaixo de uma mangueira ou chorou ao lado de uma paineira sabe: as árvores escutam.

  • Escutam segredos.

  • Guardam risos de infância.

  • Amparam balanços de pneu, festinhas de aniversário, tardes de tédio.

  • E são as primeiras a sentir quando a rua muda, quando a cidade se apressa, quando a vida corre demais.

🌿 Toda árvore é também um diário que não responde, mas sempre está ali.


📖 O Brasil é um dos países com maior biodiversidade arbórea do mundo.
São mais de 5 mil espécies nativas, entre elas:

  • Ipê-amarelo, símbolo nacional da resistência

  • Pau-brasil, cuja exploração marcou nossa história

  • Castanheira, que guarda sementes imensas e histórias maiores ainda

  • Jacarandá, cedro, peroba, seringueira, aroeira, jequitibá

🌎 Mas também somos um dos países que mais desmata.
A cada ano, perdemos milhares de hectares de floresta nativa para dar lugar a monoculturas, pastos, garimpos e estradas.
E cada árvore tombada sem consciência é também uma memória arrancada do chão.


Memórias que florescem: Zezé e Rubem Alves entre as árvores

📖 “O meu pé de laranja-lima era o meu segredo. A única criatura do mundo que sabia que eu estava triste.”
Zezé encontrou numa árvore o que faltava nos braços da própria casa.
Em Meu Pé de Laranja Lima, José Mauro de Vasconcelos plantou uma amizade que chorava, sonhava e partia — como tantas infâncias marcadas pela dureza do mundo. E talvez por isso esse livro tenha marcado tanta gente: porque lembrar de uma árvore é também lembrar de como a gente sobreviveu.



🌼 Já Rubem Alves via nos ipês-amarelos uma forma de resistência da beleza.
Amava observar quando floresciam em setembro, mesmo depois do frio, mesmo com a cidade indiferente.
Dizia que os ipês ensinavam o valor da surpresa, da gratuidade, do encanto que não serve para nada — e por isso mesmo é essencial.

“As flores dos ipês são inúteis. E talvez por isso mesmo sejam tão importantes.”

🌳 Zezé se despediu da sua árvore com lágrimas.
Rubem abraçava as suas com palavras.
E nós seguimos — lembrando, plantando, florindo… à nossa maneira.

13 de setembro | Dia Nacional da Cachaça 🥃

 


No dia 13 de setembro, celebramos uma das maiores representantes da identidade brasileira: a cachaça. E engana-se quem pensa que é só mais uma bebida. A cachaça tem cheiro de história, gosto de festa popular e memória de avô que fazia careta depois do primeiro gole.

Ela já foi marginalizada, resistiu ao preconceito, atravessou oceanos e, hoje, é reconhecida como patrimônio cultural imaterial do Brasil. E como não seria? Ela está nas rodas de samba, nas mesas de bar, nas festas juninas, nos ditados populares e até nas receitas de família.


📜 De remédio dos colonos à alma da festa

A origem da cachaça remonta ao século XVI, quando os portugueses começaram a plantar cana-de-açúcar no Brasil. Ao aquecerem o caldo da cana e deixarem fermentar, nasceu o primeiro destilado da América Latina. Inicialmente usada como tônico e remédio natural, a bebida foi adotada pelos trabalhadores rurais e escravizados, tornando-se símbolo da cultura popular.

Mas há controvérsias: embora ligada aos camponeses e classes mais simples, o queijo usado no fondue (opa, voltamos pra cachaça) — a própria cachaça, por muito tempo, foi também consumida em ambientes sofisticados, especialmente quando envelhecida e aromatizada. E como o Brasil é múltiplo, a cachaça foi se moldando aos contextos e sotaques de cada região.

A primeira referência escrita data de 1532, em São Vicente (SP), e desde então, ela se reinventou inúmeras vezes. Em 2009, enfim, a cachaça ganhou um dia para chamar de seu: 13 de setembro, em alusão à data em que, em 1661, o rei de Portugal autorizou a produção e venda da bebida no Brasil, após pressão popular.


🌎 Do alambique ao mundo

Hoje, a cachaça é símbolo nacional. O Brasil abriga mais de 4.000 marcas, sendo a maior parte delas artesanais, com métodos tradicionais, como o uso do alambique de cobre, envelhecimento em tonéis de madeira e ingredientes locais. Cada região imprime seu sotaque na bebida — do aroma da cana-de-açúcar recém-cortada ao gosto mais amadeirado das cachaças envelhecidas.

Nos anos 1950, a caipirinha começou a conquistar o mundo, e com ela, a cachaça foi ganhando notoriedade internacional. Atualmente, é exportada para dezenas de países e valorizada em concursos internacionais de destilados.


🎶 Na música, nos ditos e na vida

Difícil pensar na cultura brasileira sem pensar na cachaça. Ela aparece em sambas, forrós, sertanejos, marchinhas de Carnaval. Está no refrão, no verso e no improviso.

“Cachaça não é água não…” já dizia a marchinha de 1953. E é verdade: ela é muito mais. É símbolo de resistência cultural, é matéria-prima para a caipirinha da praia e também para o frango flambado no interior. Ela está nos rituais, nos almoços de domingo, nas festas de São João e na memória de quem já tomou um gole só “pra aquecer”.


💡 Curiosidades para brindar (e contar na roda)

  • 🥃 A palavra “pinga” surgiu do som da bebida pingando dos alambiques nas garrafas.

  • 📖 Em 1532, já havia registros da produção de cachaça em São Vicente (SP).

  • 🎭 Em algumas regiões, quem deixava a cachaça cair do copo tinha que pagar prenda — assim como no fondue!

  • 🍗 A cachaça também é usada na culinária brasileira, como no frango à cachaça, feijoadas flambadas e doces artesanais.

  • 🧂 Dizem que cachaça cura ressaca, espanta tristeza e solta a língua. (Cientificamente? Melhor só acreditar com moderação!)


🍹 Como celebrar o Dia da Cachaça?

Com respeito, consciência e alegria. Vale brindar com uma caipirinha bem feita, experimentar uma cachaça envelhecida, visitar um alambique artesanal, apoiar pequenos produtores ou simplesmente relembrar histórias vividas à beira do fogão, ouvindo forró ou MPB.

Se você não bebe, tudo bem. Dá pra comemorar com bolo de fubá com calda de cachaça, um bom docinho flambado ou até com uma playlist de músicas que citam a bebida como personagem da vida brasileira.

Alerta de Onda de Calor: como cuidar de você, da sua família e do ambiente

 

Por Mary Luz
Os Cadernos de Marisol

Nos últimos anos, o calor deixou de ser só um incômodo de verão para se tornar um alerta de saúde pública. As ondas de calor — períodos anormalmente quentes que duram vários dias — vêm se intensificando com a crise climática e exigem mais do que ventilador e protetor solar. Elas ameaçam a saúde, afetam o ecossistema e exigem cuidado redobrado com quem mais precisa.


🌡️ O que é uma onda de calor?

De acordo com o Instituto Nacional de Meteorologia (INMET), uma onda de calor ocorre quando as temperaturas máximas ficam acima da média histórica por vários dias consecutivos, especialmente em regiões onde esse calor intenso não é habitual.

📌 Ela pode agravar:

  • Desidratação e insolação

  • Crises respiratórias

  • Doenças cardiovasculares

  • Incêndios florestais

  • Colapsos em redes elétricas e hídricas


🧍‍♀️ Cuidados para todas as pessoas

Durante uma onda de calor, todo mundo precisa se cuidar. Mas há grupos que exigem atenção extra.

✅ Cuidados gerais:

  • Beba água constantemente, mesmo sem sede

  • Evite bebidas com álcool, cafeína ou muito açúcar

  • Evite sair entre 10h e 16h (horário de maior radiação solar)

  • Prefira roupas leves, claras e de algodão

  • Use protetor solar FPS 30 ou mais, chapéus e óculos escuros

  • Evite atividades físicas intensas no calor

  • Reforce a ventilação dos ambientes (ou use toalhas molhadas para refrescar)


👶 Crianças

  • Nunca deixe uma criança sozinha dentro de veículos, mesmo por poucos minutos

  • Vista roupas leves e frescas

  • Ofereça líquidos com frequência, como água e sucos naturais

  • Use cortinas ou panos úmidos para refrescar o ambiente se não houver ventilador

  • Observe sinais como irritabilidade, sonolência excessiva ou febre


👵 Idosos

  • Idosos transpiram menos e sentem menos sede, o que aumenta o risco de desidratação

  • Lembre-os de beber água e observe se estão urinando normalmente

  • Evite cobertores e roupas pesadas

  • Ajude-os a permanecer em ambientes arejados e frescos

  • Fique atento a sinais como tontura, fraqueza, confusão mental ou queda de pressão


🧑‍⚕️ Pessoas doentes ou com comorbidades

  • Redobre a atenção com quem tem problemas cardíacos, renais, pulmonares ou doenças autoimunes

  • Garanta acesso a medicamentos armazenados corretamente (verifique se o calor pode alterá-los)

  • Proporcione um espaço com ventilação, descanso e acompanhamento contínuo

  • Evite banhos quentes, que podem causar queda de pressão


🐶 Animais de estimação

  • Deixe água limpa e fresca à disposição o tempo todo

  • Mantenha-os em áreas sombreadas e ventiladas

  • Nunca deixe animais dentro do carro ou ao sol

  • Evite passeios em horários de calor intenso (o asfalto queima as patinhas)

  • Observe sinais de calor excessivo: respiração ofegante, baba, língua para fora, apatia


🌱 Plantas

  • Regue com mais frequência (de manhã cedo ou no fim da tarde)

  • Se possível, mude-as para locais com sombra ou use panos finos para cobri-las

  • Cuidado com vasos expostos ao sol direto: a temperatura do solo pode matar raízes

  • Use borrifadores para ajudar na umidade do ambiente


⚠️ Fique atento aos sinais de insolação e desidratação:

  • Tontura

  • Dor de cabeça

  • Boca seca

  • Febre

  • Náuseas

  • Pele quente, vermelha ou seca

  • Confusão mental ou desmaio

📞 Em caso de emergência, ligue para o Samu (192) ou Corpo de Bombeiros (193).


📚 Fontes confiáveis:


🌿 Em tempo de calor extremo, empatia também salva

Cuidar do outro, do nosso ambiente e de nós mesmos nunca foi tão urgente. As ondas de calor são sinais de que o clima está em colapso — mas também são lembretes de que solidariedade, informação e consciência ambiental podem fazer a diferença.

12 de setembro | Dia Mundial do Milk Shake🍨

 

🍨 Uma celebração da doçura que atravessa gerações


Hoje, o Os Cadernos de Marisol convida você a brindar à nostalgia e ao sabor com um clássico que nunca sai de moda: o milkshake. Comemorado em 12 de setembro, o Dia do Milkshake é uma oportunidade para relembrar momentos doces e criar novas memórias. 


📜 Uma breve história do milkshake


O milkshake surgiu nos Estados Unidos em 1885, inicialmente como uma bebida alcoólica feita com leite, ovos e whisky. Com o tempo, a receita evoluiu, incorporando sorvete e xaropes de sabores, tornando-se a deliciosa bebida que conhecemos hoje. A popularidade do milkshake cresceu ao longo do século XX, especialmente com o advento das lanchonetes e dos drive-ins. 


🍫 O sabor que conquista paladares


Entre os diversos sabores, o milkshake de chocolate é um dos mais amados. Tanto que, nos Estados Unidos, existe o Dia Nacional do Milkshake de Chocolate, celebrado em 12 de setembro. É uma data para se permitir saborear essa combinação perfeita de sorvete, leite e calda de chocolate. 


🌟 Curiosidades e celebrações


Em 2000, foi criado o maior milkshake do mundo, com aproximadamente 22.712 litros, em New York, Estados Unidos.


No Brasil, diversas redes de lanchonetes e sorveterias oferecem promoções especiais para celebrar a data.


O milkshake também ganhou versões gourmet, com ingredientes como pistache, caramelo salgado e até folhas de ouro comestível. 



✨ Uma indulgência que aquece o coração


> “O milkshake é como um abraço gelado que derrete preocupações e adoça a alma.”




Neste 12 de setembro, permita-se uma pausa para saborear um milkshake, seja no seu sabor favorito ou explorando novas combinações. Celebre a doçura da vida com um brinde à simplicidade e ao prazer de momentos bem vividos.

🌘 Lua Negra – Reflexões sobre o invisível

 

🌘 Lua Negra – Reflexões sobre o invisível

O que acontece quando até a Lua se esconde?

“Nem tudo que está no escuro está perdido. Às vezes, só está germinando.”

Enquanto a Lua Nova do dia 23 de agosto foi registrada nos calendários como Lua Negra, o céu permaneceu escuro, sem espetáculo visível — mas cheio de significados.
A Lua Negra não aparece. Ela não brilha. Não é fotografada nem celebrada com euforia.
E, talvez por isso mesmo, seja uma das fases mais simbólicas para quem acredita em ciclos, recomeços e silêncios férteis.


🌑 O que a Lua Negra representa espiritualmente?

A Lua Negra é como um ponto zero emocional. Um espaço de transição, introspecção e cura.
Enquanto a Lua Cheia representa o ápice, a abundância e a clareza, a Lua Negra convida ao encerramento, ao esvaziamento e ao reinício profundo — como uma limpeza da alma.

É o momento ideal para:

  • Encerrar padrões que já não servem mais;

  • Silenciar estímulos e reconectar com o próprio centro;

  • Escrever, meditar, dormir mais, ouvir menos barulho externo;

  • Permitir-se pausar sem culpa.


🖤 Invisível… como muita coisa na vida

A Lua Negra é invisível — mas real.
Assim como o luto silencioso. A ansiedade abafada. As batalhas internas que ninguém vê.
A Lua Negra simboliza tudo aquilo que está acontecendo dentro da gente, mesmo quando o mundo não percebe.

Ela nos lembra que não é preciso estar em evidência o tempo todo. Que é legítimo recolher-se. E que há beleza, sim, nos momentos escuros — porque é neles que a semente cria raiz.


✍️ Dos Cadernos de Marisol:

“Quando a Lua se apaga, não é o fim. É só o momento em que ela volta pra si. E nós também precisamos disso — de recolhimento, de silêncio e de tempo pra florescer longe dos holofotes.”


Sugestão de ritual simples para a Lua Negra 🌑

(Só se fizer sentido pra você)

  • Escreva tudo o que deseja deixar para trás.

  • Queime ou rasgue o papel com cuidado e intenção.

  • Em outro papel, escreva uma única palavra que represente o que você quer atrair quando o ciclo recomeçar.

  • Guarde esse papel em um local seguro ou de valor afetivo.

22 de agosto | Dia do Folclore 🗣️

 


📚 Os Cadernos de Marisol

🌿 Saci, Iara, Boitatá. Cavalo voador de papel crepom. Feira de ciências com vatapá e cartolina. E um Brasil inteiro tentando caber em uma sala de aula.

20 anos do Furacão Katrina: lições do passado e o futuro dos furacões 🌪️

 

📚 Os Cadernos de Marisol

🌪️ O legado do Furacão Katrina: 20 anos depois

20 anos, o Furacão Katrina devastou partes de Nova Orleans e outras áreas dos Estados Unidos, deixando um rastro de destruição e tristeza. Foi um dos furacões mais mortais e destrutivos da história recente, matando mais de 1.800 pessoas e causando danos que somam bilhões de dólares. O evento chocou o mundo, mas também expôs as deficiências no planejamento de emergência e a vulnerabilidade das comunidades litorâneas frente a fenômenos naturais.


Como o Furacão Katrina Mudou a História:

O Katrina foi mais do que uma tragédia natural; foi um marco que trouxe lições importantes sobre a preparação e resposta a desastres:

  1. Impacto das Mudanças Climáticas: O Katrina foi, e continua sendo, um lembrete de como fenômenos climáticos extremos podem ser exacerbados pelas mudanças climáticas. O aumento da temperatura dos oceanos contribuiu para o fortalecimento do furacão, tornando-o mais intenso.

  2. Vulnerabilidade das Comunidades Pobres: O furacão atingiu com mais força as comunidades de baixa renda e minorias, evidenciando desigualdades socioeconômicas que se tornam ainda mais visíveis em momentos de crise.

  3. Desafios na Recuperação: A recuperação de Nova Orleans e outras áreas afetadas pelo Katrina foi demorada e difícil, e muitas comunidades nunca se recuperaram completamente. O evento expôs a falta de infraestrutura e a inadequação dos planos de emergência.


O Legado do Furacão Katrina:

  • Mudança no Planejamento de Desastres: O Katrina reformulou a forma como os EUA lidam com desastres naturais. Planos de evacuação, refúgios temporários e prevenção se tornaram prioridades, embora ainda haja muitas lições a serem aprendidas.

  • Furacões e Mudanças Climáticas: Após o Katrina, houve um aumento nas pesquisas sobre a relação entre furacões e mudanças climáticas. A ciência do clima tem mostrado que os fenômenos climáticos extremos serão mais frequentes e intensos à medida que as temperaturas globais aumentam.


🌍 O Futuro das Tempestades e Furacões
A experiência do Katrina ainda ressoa fortemente, especialmente à medida que o mundo lida com as consequências das mudanças climáticas. Para nós, no Brasil, o aumento do calor nas águas do Atlântico Sul pode eventualmente trazer consequências similares no futuro.

Com o aquecimento global, o Brasil, especialmente sua região Nordeste e Costa Norte, pode começar a experimentar fenômenos semelhantes aos que ocorreram com o Katrina, como ciclones e tempestades mais intensas.


Reflexão sobre o Futuro:

Enquanto celebramos as lições que o Furacão Katrina nos deixou, devemos também nos preparar para o futuro. Mudanças climáticas podem criar novos desafios para países e regiões que hoje não enfrentam furacões com a mesma intensidade que o Hemisfério Norte. Conscientização, prevenção e adaptação se tornam palavras-chave.


📌 Com sabedoria e reflexão, dos Cadernos de Marisol.


26 de Julho | Dia dos Avós 🧓👵

 

🧓👵 Avós são como raízes: firmes, silenciosas e cheias de história. Mesmo quando já não estão, seguem nos sustentando por dentro.

📜 Por que 26 de julho?

A data homenageia Santa Ana e São Joaquim, os avós de Jesus.
Segundo a tradição cristã, eles esperavam há anos por um filho quando Ana recebeu a visita de um anjo anunciando o nascimento de Maria. Com o tempo, seriam também os avós daquele menino que nasceria em uma estrebaria e mudaria o mundo com ternura e resistência.

🎗️ Em países como Portugal e Espanha, o Dia dos Avós também é celebrado nesta data. Já em outras partes do mundo, como os Estados Unidos e o Canadá, há o “Grandparents Day” em setembro, com foco no reconhecimento familiar e comunitário.

24 de julho | Dia Internacional da Tequila 🌵

 

O Dia Internacional da Tequila, celebrado em 24 de julho, é uma data que homenageia a bebida mais emblemática do México — um destilado que ultrapassa fronteiras, mas que carrega, em cada gota, raízes ancestrais, identidade nacional e um sabor que conta histórias.

Mais do que shots em festas americanizadas com limão e sal, a tequila é um símbolo profundo de tradição e orgulho popular. Seu nome vem da cidade de Tequila, no estado de Jalisco, onde tudo começou, entre vulcões adormecidos e campos infinitos de agave azul.

Nas Lentes da Malacubaca (edição extraordinária) | Revolução Francesa e o preço da ruptura

 

Quando falamos em Revolução Francesa, é comum pensar em guilhotinas, multidões furiosas e o grito de “Liberté, égalité, fraternité!”.
Mas a verdade é que esse episódio, iniciado em 1789, mudou o rumo da história do Ocidente.
Foi o fim do Antigo Regime e o início de um mundo onde o povo exigiria voz — nem sempre sendo ouvido. 
Em busca destas e outras respostas, a equipe do OCDM preparou uma edição extraordinária para compreendermos mais profundamente as circunstâncias de um evento que marcou o fim da Idade Moderna e o início da Idade Contemporânea.

10 de julho | Dia da Pizza 🍕


Hoje o OCDM se transforma em pizzaria por um dia. Vai uma fatia?

Hoje é dia de celebrar uma das maiores paixões gastronômicas do planeta. Sim, estamos falando dela: a pizza. Aqui nos Cadernos de Marisol, montamos uma mesa farta — com história, curiosidades, sabores e, claro, afeto. Afinal, cada fatia carrega muito mais que ingredientes: carrega memórias.

Uma receita ancestral

A origem da pizza remonta há tempos muito antigos. Povos como egípcios, persas e gregos já faziam pães achatados com cobertura de temperos, óleos e ervas por volta de 500 a.C. Porém, foi em Nápoles, no século XVIII, que a pizza ganhou sua forma moderna, com molho de tomate e queijo.

A pizza era comida de rua e alimento do povo. Vendida por ambulantes, era prática, barata e acessível. Foi assim que ela começou sua longa trajetória até se tornar um símbolo da Itália e conquistar o mundo.

A rainha e a Margherita 👑


Um momento marcante na história da pizza aconteceu em 1889, quando o pizzaiolo Raffaele Esposito preparou uma pizza especial para a rainha Margherita de Savoia. Os ingredientes — tomate, muçarela e manjericão — representavam as cores da bandeira italiana. A rainha aprovou e, desde então, o sabor ganhou o nome de pizza Margherita.

A pizza chega ao Brasil


O prato chegou por aqui com os imigrantes italianos no final do século XIX. Em 1910, a primeira pizzaria brasileira foi inaugurada no bairro do Brás, em São Paulo. Mas o consumo se popularizou mesmo na década de 1950, quando as pizzarias começaram a se espalhar.

E foi em São Paulo também que surgiu o Dia da Pizza, em 1985, por iniciativa do então secretário de Turismo Caio Luiz de Carvalho, após um concurso das melhores pizzas de muçarela e margherita.

Diferenças entre a pizza italiana e a brasileira 🇮🇹🇧🇷

Enquanto os italianos valorizam uma pizza de massa fina, molho de tomate bem temperado e poucos ingredientes, nós brasileiros adoramos muita cobertura, borda recheada e sabores ousados.

E por falar em sabores...


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🍕 Sabores de pizza: qual é a sua cara?

Clássicas salgadas:
— Margherita
– Muçarela
– Calabresa
– Portuguesa
– Frango com catupiri
– Quatro queijos
– Napolitana
– Rúcula com tomate seco
– Margherita com alho frito (uma invenção curitibana? Pode ser!)

Doces que fazem a festa:
– Chocolate com morango 🍓
– Beijinho com coco
– Doce de leite com paçoca
– Creme de avelã com M&Ms
– Romeu e Julieta
– Banana com canela
– Brigadeiro com confetes
– Banana flambada com licor

(Confesse, você também comeria uma de doce de leite com coco, né? É pedir demais pras lombrigas de estimação ficarem quietas… hehehe)


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🍕 Comer pizza é um ritual

Tem quem goste de comer com a mão, outros com garfo e faca. Tem os que não dispensam ketchup (polêmica!) e os que inventam coberturas com milho, strogonoff ou camarão.

Mas o que importa mesmo é o clima: familiar, divertido e cheio de sabor.
Seja numa pizzaria da cidade, num rodízio com os amigos, em casa com a pizza congelada do mercado ou preparando a massa artesanal no domingo à noite — a pizza sempre tem aquele jeitinho de reunir, aconchegar e fazer sorrir.


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🍕 E você?

Qual é o seu sabor favorito? É do tipo que defende a pizza de frango com catupiry até o fim ou já caiu nas graças das pizzas doces? Costuma pedir delivery, fazer em casa ou ainda sonha em provar uma fatia em Nápoles?

Comenta aqui nos Cadernos de Marisol, essa pizzaria afetiva e retrô que não cobra taxa de entrega e ainda oferece história de brinde.

Um beijo com molho de tomate e até o próximo post! 🍕

7 de julho | Dia Mundial do Chocolate 🍫

 


Uma doçura que atravessa o tempo (e consola corações)

Quem nunca buscou consolo em um pedaço de chocolate? Ou comemorou algo com uma trufa, um brigadeiro ou um bombom recheado de afeto? No Dia Mundial do Chocolate, celebrado em 7 de julho, homenageamos essa delícia que adoça lembranças, dias difíceis e até corações partidos.

6 de julho | Dia do Frango Frito 🍗

 


Crocrante por fora, carinho por dentro

Existe algo mais reconfortante do que um frango frito bem feito? Em 6 de julho, celebramos o Dia do Frango Frito — uma data que homenageia esse prato que conquistou corações (e estômagos!) pelo mundo todo, seja em receitas caseiras da vovó, em redes de fast food ou nas feiras de domingo.

A propósito, hoje, domingão, combina com maionese, frango frito e até uns acompanhamentos. Se você ainda não havia pensado em nada para o almoço, eis uma boa sugestão!

21 de junho | Dia Internacional do Yoga


Celebrado desde 2015, o Dia Internacional do Yoga ocorre em 21 de junho, por iniciativa da Organização das Nações Unidas (ONU). A proposta foi feita pela Índia — berço histórico da prática — e aprovada por unanimidade pela Assembleia Geral da ONU em 2014.

A escolha da data não é aleatória: 21 de junho marca o solstício de verão no Hemisfério Norte, simbolizando luz, equilíbrio e renovação — conceitos presentes no próprio espírito do yoga.

🧘‍♂️ O que é o yoga?

O yoga é uma prática milenar que combina técnicas de respiração, posturas corporais (ásanas), meditação e ética comportamental.
Sua origem remonta a mais de 5 mil anos, na região do subcontinente indiano, e hoje é praticado em diversas culturas e contextos, com enfoques que variam do espiritual ao terapêutico.

🧠 Benefícios da prática

Estudos mostram que o yoga pode contribuir significativamente para:

Redução do estresse e ansiedade;
Melhora da concentração e do foco mental;
Fortalecimento muscular e aumento da flexibilidade;
Estímulo ao equilíbrio emocional e à consciência corporal.

Por isso, o yoga é reconhecido pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como uma prática complementar para a promoção do bem-estar físico e mental.

🌍 Yoga como patrimônio cultural

Em 2016, a UNESCO reconheceu o yoga como Patrimônio Cultural Imaterial da Humanidade, destacando seu valor universal e o papel na promoção de práticas saudáveis, tolerância e autoconhecimento.

Atualmente, o yoga é ensinado e praticado em escolas, universidades, hospitais e até ambientes corporativos, ampliando o alcance da proposta original de equilíbrio entre corpo, mente e espírito.

📎 Este post faz parte do calendário especial dos Cadernos de Marisol, com foco em datas reconhecidas internacionalmente por sua relevância cultural, filosófica e de bem-estar.

Do lado de dentro do silêncio 🔇

Joaninha no fim de tarde (Reprodução/Arquivo pessoal da Mary) Toda vez que abro o rascunho é a mesma história: a folha em branco me encara, ...