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Esse medo de ser esquecida

Nota da autora: Nem todo texto escrito em primeira pessoa é autobiográfico. Às vezes, é apenas uma tentativa de dar voz a sentimentos que muitas pessoas já sentiram — ou que eu observei no mundo ao meu redor. Esse é um desses casos. 



E esse medo de ser esquecida...

Não posso mentir não ter esse medo.

A cama parece espaçosa demais para mim.

Lençóis amarrotados e cobertores pesados são o que há de mais próximo e familiar.

O vento cortante me machuca mais aqui dentro do que lá fora, onde a chuva cai lenta e constantemente.

Os dias têm sido tristes noites há tanto tempo que já parei de contar no calendário, nesse intervalo meio indefinido que os faróis da sabedoria não conseguem iluminar.

Nenhuma mensagem nova.

Ninguém à minha procura.

E eu continuo aqui, com esse medo mudo de desaparecer da memória de quem um dia me jurou eternidade.

24 de Abril | Mulheres nas Tecnologias da Informação e Comunicação



A tecnologia faz parte da nossa vida cotidiana — está nos celulares, aplicativos, redes sociais, hospitais, escolas, pesquisas e até nas previsões do tempo. Mas quantas mulheres estão por trás dessas inovações? O Dia Internacional das Mulheres nas Tecnologias da Informação e Comunicação (TIC) é uma data para reconhecer, incentivar e fortalecer a presença feminina no universo digital e tecnológico.

Por que essa data é tão importante?


Celebrada na quarta quarta-feira de abril, esta data é um chamado a nos recordar que, historicamente, as áreas de tecnologias e ciências exatas foram vistas e até mesmo impostas como “territórios masculinos”. Entretanto, apesar dessas tentativas de silenciamentos, as mulheres sempre estiveram na linha de frente da inovação.
Um exemplo claro disso é Ada Lovelace, considerada a primeira programadora da história, ou de Hedy Lamarr, que ajudou a criar a base para o Wi-Fi. Ainda assim, a desigualdade de gênero no setor ainda é alarmante:

  • Mulheres representam menos de 30% da força de trabalho em tecnologia em muitos países.
  • Enfrentam preconceito, assédio e falta de oportunidades de crescimento.
  • São minoria em cargos de liderança e inovação.

Dados indigestos

Segundo a ONU Mulheres, incentivar a participação feminina nas TIC não é só uma questão de justiça — é estratégico: a diversidade de pensamento amplia soluções, aumenta a produtividade e gera inovação mais ética e inclusiva.
E o mundo está precisando de mentes inovadoras, humanas e criativas. Muitas dessas mentes são femininas.
Em diversos países, programas educacionais, oficinas de programação, hackathons e comunidades online têm incentivado meninas e mulheres a explorarem o universo digital com confiança. No Brasil, projetos como “Reprograma”, “Elas na Tech” e “Meninas Digitais” mostram que o futuro pode — e deve — ser construído por mãos femininas.
Quer saber como apoiar as minas na tecnologia? Confira algumas sugestões abaixo:

  • Compartilhe histórias de mulheres que atuam na tecnologia.
  • Incentive meninas a estudarem programação, robótica e ciência de dados.
  • Crie espaços seguros e igualitários nas escolas, empresas e universidades.
  • Denuncie o machismo estrutural no setor e valorize iniciativas inclusivas.

O mundo digital é o mundo de hoje — e ele precisa ser construído com a presença plena das mulheres. No Dia Internacional das Mulheres nas TIC, pois aqui no OCDM, abrimos nosso espaço para ecoar vozes femininas que programam, pesquisam, inventam, lideram e inspiram. Porque a área de exatas e de tecnologia é lugar de mulher, sim!

Lavanda e fúria 🪻 👁️

 

Lavanda e Fúria

Lavanda e Fúria

Ilustração dos olhos
Os olhos que sabiam demais Olhos fundos, como se guardassem noites inteiras sem dormir. Neles, mora o peso de quem já viu demais — e falou de menos. São olhos que brilham sem precisar de cílio postiço, que deixam com cara de ressaca — porque a beleza verdadeira nunca esteve no silicone dos cílios, nem na aflição de querer agradar. São a tristeza de quem já nem forças mais tem para chorar, de quem já desistiu da vida e de si. De alguém que sempre tentou ser igual às outras na esperança de ter uma vida menos dolorosa, mas é diferente demais, não cabe em caixinhas, não aceita ser outra a seguir modinhas vazias. Olhos que falam mesmo em silêncio, que doem mesmo quando o sorriso está no rosto, olhos que enxergam além — e por isso sofrem. Ela não aceita domar a juba natural pra ter aquele cabelo lambido e esticado. Não precisa de blush que pareça insolação. Prefere o bom e velho preto àquela monotonia sem alma das roupas de alfaiataria de baixa qualidade. Clean girl é o caralho. E talvez ainda não tenha a mão dele para segurar, mas do amanhã ninguém sabe. E até lá… escreve. Mesmo que doa. Mesmo que ninguém leia. Mesmo que o mundo diga que não vale a pena. Ela escreve. Porque escrever é a única coisa que ainda a faz respirar inteira.
— Anônima, mas não calada

Retrospectiva introspectiva



Progredir pode significar um breve retrocesso, não de caso pensado. Aproprio-me do seguinte álibi: errei determinada a acertar, logo, aprendi — quero acreditar, pelo menos — uma lição. Seria interessante chegar a grandes conclusões sem colecionar tantas manchas roxas nas pernas, no entanto, com os ombros bem mais leves, insisto que tropeçar faz parte do processo.

Transbordar do inominável

não sou capaz de definir

os propósitos do inexplicável

só as batidas do meu coração

protegem esse segredo


no entanto,

as palavras escancaram

o que a boca teme falar,

materializa o indecifrável


hoje não estou fazendo sentido

também não faço questão disso

nem sempre consigo me entender


deixo as pontas dos dedos falarem por mim,

o transbordar do pensamento inconsciente,

em linhas ajuntadas para entregar

a percepção encurralada pela rotina

e pelo velho receio de nada “ser para ser”


repousa um desejo pulsante

de quebrar determinadas normas,

sob a couraça da indiferença

dentro de mim não há espaço para ela


de mãos dadas

posso percorrer longínquas distâncias

se nas noites frias eu puder ter um beijo seu.


O outro lado dos 20 e poucos anos

Olá, caros amigos e amigas do OCDM. Hoje trago um texto de 2010, lembro-me de tê-lo escrito em julho daquele ano, só não tenho certeza se foi no dia 18 ou no dia 25. Bom, no Perguntas, prerrogativas e provocações, ele foi publicado no dia 6 de outubro do último ano da década de 2000. #relíquia
Espero que vocês gostem dessa pepita de ouro e, claro, manifestem-se. Cada visita fortalece não só o blog, como a mim também, cada comentário me motiva a prosseguir. Boa leitura e até a próxima. =)

É assim que a vida é

Estou me conhecendo e dispenso interferências nesse processo. Permita-me elaborar minhas próprias perguntas. Desabrochar exige sacrifício e certos elos são sagrados. Ser quem sou é doloroso. O meu melhor lado sempre sufocado e oprimido para adequar-se aos tais conformes que sempre me desviaram por tabela. Tudo bem, é assim que a vida é. 

Mary Recomenda | Nunca fale sobre unicórnios - Mariane Alvedal

Olá, amigos e amigas! Como vocês estão? Espero que esteja tudo bem! ♥
A indicação de leitura de hoje é Nunca fale sobre unicórnios, da Mariane Alvedal
Sou suspeita para falar por conhecer a obra quando ela foi publicada originalmente no Wattpad, entre 2017 e 2018, acompanhando também o crescimento da história até ela ser o que é hoje.

Exposição desnecessária? 🌈

 


O texto original foi escrito no dia 16 de junho de 2018, no entanto, foi reeditado, revisado e teve alguns trechos reescritos. Além disso, no último dia 28 foi celebrado o Dia Mundial do Orgulho LGBTQIA+. Nos últimos anos pensei ser lésbica, mas após muita reflexão, me entendo hoje dentro do espectro da assexualidade; o sexo não é o centro da minha vida, porém, também não é uma parte a ser ignorada; posso viver sem, mas não descarto a possibilidade de ter intimidade.

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