O Dia da Instituição do Direito de Voto da Mulher, celebrado em 3 de novembro, marca uma das maiores conquistas na luta pela igualdade de gênero no Brasil.
Foi em 3 de novembro de 1930 que as mulheres brasileiras conquistaram oficialmente o direito de votar e serem votadas, um marco histórico que abriu caminho para avanços políticos, sociais e culturais.
A conquista foi resultado de décadas de mobilização e coragem de mulheres que se recusaram a aceitar o silêncio imposto pela sociedade. Entre elas, destaca-se Bertha Lutz, uma das principais líderes do movimento sufragista brasileiro, cuja atuação foi fundamental para garantir que as vozes femininas finalmente fossem ouvidas nas urnas.
🕰️ Linha do Tempo: a conquista do voto feminino no Brasil
1891 — A primeira Constituição da República não proibia explicitamente o voto feminino, mas o direito era negado na prática.
1910 — É fundado o Partido Republicano Feminino, liderado por Leolinda de Figueiredo Daltro, com o objetivo de lutar pelo direito de voto das mulheres.
1922 — Surge a Federação Brasileira pelo Progresso Feminino, criada por Bertha Lutz, ampliando o movimento sufragista.
1927 — No Rio Grande do Norte, a professora Celina Guimarães Viana torna-se a primeira mulher brasileira a votar, com base em uma brecha na legislação local.
1930 — Após a Revolução de 1930, o governo provisório de Getúlio Vargas inicia reformas políticas.
3 de novembro de 1930 — O direito de voto feminino é instituído oficialmente no Brasil, abrindo o caminho para a igualdade política entre homens e mulheres.
1932 — O Código Eleitoral é promulgado e confirma o voto feminino em todo o país.
1933 — As mulheres votam pela primeira vez em eleições nacionais e elegem Carlota Pereira de Queirós, a primeira deputada federal do Brasil.
🌸 Um legado que segue vivo
O direito ao voto feminino foi uma conquista histórica, mas também um convite à continuidade da luta.
Cada mulher que hoje ocupa um espaço de fala, decide seu futuro nas urnas ou inspira outras mulheres a fazerem o mesmo, mantém acesa a chama acesa por Bertha Lutz, Celina Guimarães Viana e tantas outras pioneiras.
O voto é mais do que um ato político — é um ato de resistência, de voz e de existência.
Celebrar o 3 de novembro é lembrar que igualdade não é favor, é direito, e que o futuro será mais justo quanto mais mulheres puderem sonhar, participar e transformar o mundo com suas próprias mãos. ✨💜
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