Mary Recomenda | As Virgens Suicidas - Jeffrey Eugenides
Sinais de que alguém pode estar precisando de ajuda #setembroamarelo
Por que falar sobre saúde mental é tão importante? #SetembroAmarelo
O que é Setembro Amarelo?
Rebelde sem causa?
Escrito em março de 2017, este texto nasceu de reflexões profundas sobre autoconhecimento, resiliência e a luta por autenticidade em um mundo que frequentemente impõe padrões inalcançáveis. Hoje, ao revisitar essas palavras, vejo nelas não só um desabafo do passado, mas uma mensagem poderosa e atemporal para quem busca força e liberdade interior.
O veneno também cura (manifesto de quem cansou de agradar) 🐍 🕷️ 🖋️
"Até cortar os próprios defeitos pode ser perigoso. Nunca se sabe qual é o defeito que sustenta nosso edifício inteiro."— Clarice Lispector
Mary Recomenda | A Redoma de Vidro — Sylvia Plath
Campo minado com tiaras arrancadas, pulseiras improvisadas e banhos de lama
Bolo na garganta
Bolo na garganta
Reconheço estar regredindo, mas também coloco o dedo na ferida e jogo essa culpa no mundo e nos seus valores tóxicos que me atiram de volta ao precipício, medindo meu valor com uma fita métrica, pesando a dignidade para calcular o quanto há de mim aqui e ceifar com o facão. Minha parcela de culpa já está devidamente assumida, porém, não parei no inferno sozinha, nem por vontade própria.
Eles cobram produtividade, contudo, não se importam com as circunstâncias, comparam meu capítulo 3 com o 20 de alguém que largou bem mais privilegiada na maratona da vida, exigem o que nunca deram e se prendem aos protocolos estúpidos para manter as aparências.
Dizem ser pela inclusão e te mandam para a câmara fria para ver se assim os sonhos morrem logo de uma vez por todas, você é sempre estranha, esquisita, difícil de lidar, nunca faz nada direito. Esforços vistos com indiferença, portas fechadas, "não corresponde ao perfil que buscamos neste momento".
É enlouquecedor tentar buscar esse equilíbrio ou eu não perdi a mania de ser sensível demais?
O manifesto da baleia assassina 🐋
Esse medo de ser esquecida
Nota da autora: Nem todo texto escrito em primeira pessoa é autobiográfico. Às vezes, é apenas uma tentativa de dar voz a sentimentos que muitas pessoas já sentiram — ou que eu observei no mundo ao meu redor. Esse é um desses casos.
E esse medo de ser esquecida...
Não posso mentir não ter esse medo.
A cama parece espaçosa demais para mim.
Lençóis amarrotados e cobertores pesados são o que há de mais próximo e familiar.
O vento cortante me machuca mais aqui dentro do que lá fora, onde a chuva cai lenta e constantemente.
Os dias têm sido tristes noites há tanto tempo que já parei de contar no calendário, nesse intervalo meio indefinido que os faróis da sabedoria não conseguem iluminar.
Nenhuma mensagem nova.
Ninguém à minha procura.
E eu continuo aqui, com esse medo mudo de desaparecer da memória de quem um dia me jurou eternidade.
Pilhas não são eternas
Quero escrever poesia, mas tem um aperto no peito que não deixa. Deve ser cansaço, extrapolei o limite de caracteres e não quero me explicar para ninguém.
Já encheu a paciência essa história de pedir desculpas por existir, por pensar assim ou assado. Com licença, o mundo não gira ao redor de estrelas falsas e prepotentes, pilhas não são eternas.
Inadequada, autêntica e indomável
A menina com pulseirinha de ábaco
Oh, Mary de 20 anos, o que a vida fez contigo?
Não sou pedra no caminho de ninguém
Começar e nunca terminar… será só descompromisso? Irresponsabilidade? Falta de força de vontade?
Somos as fases que vivemos. Sinto certo desejo de correr alguns riscos. Soltar aquele grito preso na garganta por tanto tempo que devo ter perdido a conta e a noção dele. Nem me lembro quando foi a última vez que rasguei a mortalha e pus-me a obedecer meus próprios instintos, naquela época eu ainda sabia me defender. Bons tempos, mas o orgulho impedia-me de admitir, apreciava-me perseguir trevos-de-quatro-folhas e delegar aos astros a responsabilidade de fazer-me feliz.
Iniciativa
Bastava apenas uma palavra. Algumas palavras, perdão. Chegamos a um estágio da vida onde perdemos tudo, os queixumes do medo são tão irrelevantes quando nos encontramos diante do monte de areia acumulado pela ampulheta. Próxima linha, próximo passo. Os pés podem tocar em um campo minado, de nada valerá ser amada ou odiada se não passarei de outro dente-de-leão jogado ao vento.
É assim que a vida é
Estou me conhecendo e dispenso interferências nesse processo. Permita-me elaborar minhas próprias perguntas. Desabrochar exige sacrifício e certos elos são sagrados. Ser quem sou é doloroso. O meu melhor lado sempre sufocado e oprimido para adequar-se aos tais conformes que sempre me desviaram por tabela. Tudo bem, é assim que a vida é.
Do lado de dentro do silêncio 🔇
Joaninha no fim de tarde (Reprodução/Arquivo pessoal da Mary) Toda vez que abro o rascunho é a mesma história: a folha em branco me encara, ...

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