Sobre equilibrar as colheres



Se for clichê, não me importo. Só o fato de levantar da cama hoje é uma vitória sem precedentes.Com isso, posso dizer que estou dando o meu melhor. Nesta altura da vida não diz respeito a quantos livros escrevi, quantos likes teve meu último vídeo, se cumpri os algoritmos de uma rotina que vai contra minha própria essência.
Tenho estado um pouco doente neste último mês, essa gangorra térmica se mostra um desafio imposto pelo tal do "novo normal". Os extremos já fazem demonstração de suas forças e, sinto dizer, mas isso é só o começo.
Tenho uma pilha de livros para trocar. Eles precisam parar em outras mãos, respirar novos ares além das estantes, estão esperando para serem acariciados pelas mesmas mãos que os escolhem para uma nova aventura.
Faxinei o quarto, nas paredes dei um trato. Cheguei àquela fase do "menos é mais". Há pesos que se agigantam com demasiada atenção. Continuo encucada com certas questões, reconstruções podem demorar, vão surgindo outros problemas, desafios e equilibrar um dia com doze colheres se mostra trabalhoso, sobreviver já consome mais da metade do estoque, a outra metade é a única segurança de que disponho.

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