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Identidade visual do Chaves no SBT (Reprodução/SBT) |
Ainda não tenho informações sobre possíveis datas e horários para matar a saudade do Chaves, no entanto, mesmo diante da incerteza e do medo, tive esperança todos os dias durante esse período doloroso, onde as referências me mantiveram viva e ainda me fazem sorrir.
As séries saíram do ar naquela época em que o mundo precisava tanto de um alento para suportar as consequências da pandemia, quando a vacina ainda parecia um sonho distante, as notícias eram ruins e não sabíamos se sobreviveríamos, se poderíamos sair sem usar as máscaras, aquele item tão indispensável quanto as chaves no bolso.
Contemplar uma cena do Chaves costumava nos lembrar dos tempos em que éramos felizes e (não) sabíamos, quando a vida em sua essência necessitava de pouco para nos satisfazer. Um dia, imaginávamos, vamos contar aos nossos descendentes sobre a pandemia e a importância de ser resiliente.
Então, veio a notícia. Foi tão depressa que não foi possível digerir. Lembro-me de chorar tanto que o nariz ficou todo vermelho e assado, sentia-me desamparada, quis me convencer que em questão de meses, aquela questão estaria solucionada. Esses meses se transformaram em anos, na verdade, quatro, quatro anos.
Muitos não compreenderão o impacto dessa notícia na vida de uma simples fã e admiradora, entretanto, não se faz necessário quando há sentimento de respeito mútuo. Cada qual com suas vivências e preferências, está tudo bem. Somos maduros o suficiente para tolerar o gosto do coleguinha sem precisar desmerecer.
Nesta alegre manhã de domingo, ah, quantas lembranças vêm daqueles anos de costume de acordar para assistir Chaves e garantir a dose diária de risadas. Sejam bem-vindos de volta, Chaves e Chapolin, há uma horda de fãs contando as horas para os receber de volta!
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