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13 de setembro | Dia Nacional da Cachaça 🥃

 


No dia 13 de setembro, celebramos uma das maiores representantes da identidade brasileira: a cachaça. E engana-se quem pensa que é só mais uma bebida. A cachaça tem cheiro de história, gosto de festa popular e memória de avô que fazia careta depois do primeiro gole.

Ela já foi marginalizada, resistiu ao preconceito, atravessou oceanos e, hoje, é reconhecida como patrimônio cultural imaterial do Brasil. E como não seria? Ela está nas rodas de samba, nas mesas de bar, nas festas juninas, nos ditados populares e até nas receitas de família.


📜 De remédio dos colonos à alma da festa

A origem da cachaça remonta ao século XVI, quando os portugueses começaram a plantar cana-de-açúcar no Brasil. Ao aquecerem o caldo da cana e deixarem fermentar, nasceu o primeiro destilado da América Latina. Inicialmente usada como tônico e remédio natural, a bebida foi adotada pelos trabalhadores rurais e escravizados, tornando-se símbolo da cultura popular.

Mas há controvérsias: embora ligada aos camponeses e classes mais simples, o queijo usado no fondue (opa, voltamos pra cachaça) — a própria cachaça, por muito tempo, foi também consumida em ambientes sofisticados, especialmente quando envelhecida e aromatizada. E como o Brasil é múltiplo, a cachaça foi se moldando aos contextos e sotaques de cada região.

A primeira referência escrita data de 1532, em São Vicente (SP), e desde então, ela se reinventou inúmeras vezes. Em 2009, enfim, a cachaça ganhou um dia para chamar de seu: 13 de setembro, em alusão à data em que, em 1661, o rei de Portugal autorizou a produção e venda da bebida no Brasil, após pressão popular.


🌎 Do alambique ao mundo

Hoje, a cachaça é símbolo nacional. O Brasil abriga mais de 4.000 marcas, sendo a maior parte delas artesanais, com métodos tradicionais, como o uso do alambique de cobre, envelhecimento em tonéis de madeira e ingredientes locais. Cada região imprime seu sotaque na bebida — do aroma da cana-de-açúcar recém-cortada ao gosto mais amadeirado das cachaças envelhecidas.

Nos anos 1950, a caipirinha começou a conquistar o mundo, e com ela, a cachaça foi ganhando notoriedade internacional. Atualmente, é exportada para dezenas de países e valorizada em concursos internacionais de destilados.


🎶 Na música, nos ditos e na vida

Difícil pensar na cultura brasileira sem pensar na cachaça. Ela aparece em sambas, forrós, sertanejos, marchinhas de Carnaval. Está no refrão, no verso e no improviso.

“Cachaça não é água não…” já dizia a marchinha de 1953. E é verdade: ela é muito mais. É símbolo de resistência cultural, é matéria-prima para a caipirinha da praia e também para o frango flambado no interior. Ela está nos rituais, nos almoços de domingo, nas festas de São João e na memória de quem já tomou um gole só “pra aquecer”.


💡 Curiosidades para brindar (e contar na roda)

  • 🥃 A palavra “pinga” surgiu do som da bebida pingando dos alambiques nas garrafas.

  • 📖 Em 1532, já havia registros da produção de cachaça em São Vicente (SP).

  • 🎭 Em algumas regiões, quem deixava a cachaça cair do copo tinha que pagar prenda — assim como no fondue!

  • 🍗 A cachaça também é usada na culinária brasileira, como no frango à cachaça, feijoadas flambadas e doces artesanais.

  • 🧂 Dizem que cachaça cura ressaca, espanta tristeza e solta a língua. (Cientificamente? Melhor só acreditar com moderação!)


🍹 Como celebrar o Dia da Cachaça?

Com respeito, consciência e alegria. Vale brindar com uma caipirinha bem feita, experimentar uma cachaça envelhecida, visitar um alambique artesanal, apoiar pequenos produtores ou simplesmente relembrar histórias vividas à beira do fogão, ouvindo forró ou MPB.

Se você não bebe, tudo bem. Dá pra comemorar com bolo de fubá com calda de cachaça, um bom docinho flambado ou até com uma playlist de músicas que citam a bebida como personagem da vida brasileira.

20 anos do Furacão Katrina: lições do passado e o futuro dos furacões 🌪️

 

📚 Os Cadernos de Marisol

🌪️ O legado do Furacão Katrina: 20 anos depois

20 anos, o Furacão Katrina devastou partes de Nova Orleans e outras áreas dos Estados Unidos, deixando um rastro de destruição e tristeza. Foi um dos furacões mais mortais e destrutivos da história recente, matando mais de 1.800 pessoas e causando danos que somam bilhões de dólares. O evento chocou o mundo, mas também expôs as deficiências no planejamento de emergência e a vulnerabilidade das comunidades litorâneas frente a fenômenos naturais.


Como o Furacão Katrina Mudou a História:

O Katrina foi mais do que uma tragédia natural; foi um marco que trouxe lições importantes sobre a preparação e resposta a desastres:

  1. Impacto das Mudanças Climáticas: O Katrina foi, e continua sendo, um lembrete de como fenômenos climáticos extremos podem ser exacerbados pelas mudanças climáticas. O aumento da temperatura dos oceanos contribuiu para o fortalecimento do furacão, tornando-o mais intenso.

  2. Vulnerabilidade das Comunidades Pobres: O furacão atingiu com mais força as comunidades de baixa renda e minorias, evidenciando desigualdades socioeconômicas que se tornam ainda mais visíveis em momentos de crise.

  3. Desafios na Recuperação: A recuperação de Nova Orleans e outras áreas afetadas pelo Katrina foi demorada e difícil, e muitas comunidades nunca se recuperaram completamente. O evento expôs a falta de infraestrutura e a inadequação dos planos de emergência.


O Legado do Furacão Katrina:

  • Mudança no Planejamento de Desastres: O Katrina reformulou a forma como os EUA lidam com desastres naturais. Planos de evacuação, refúgios temporários e prevenção se tornaram prioridades, embora ainda haja muitas lições a serem aprendidas.

  • Furacões e Mudanças Climáticas: Após o Katrina, houve um aumento nas pesquisas sobre a relação entre furacões e mudanças climáticas. A ciência do clima tem mostrado que os fenômenos climáticos extremos serão mais frequentes e intensos à medida que as temperaturas globais aumentam.


🌍 O Futuro das Tempestades e Furacões
A experiência do Katrina ainda ressoa fortemente, especialmente à medida que o mundo lida com as consequências das mudanças climáticas. Para nós, no Brasil, o aumento do calor nas águas do Atlântico Sul pode eventualmente trazer consequências similares no futuro.

Com o aquecimento global, o Brasil, especialmente sua região Nordeste e Costa Norte, pode começar a experimentar fenômenos semelhantes aos que ocorreram com o Katrina, como ciclones e tempestades mais intensas.


Reflexão sobre o Futuro:

Enquanto celebramos as lições que o Furacão Katrina nos deixou, devemos também nos preparar para o futuro. Mudanças climáticas podem criar novos desafios para países e regiões que hoje não enfrentam furacões com a mesma intensidade que o Hemisfério Norte. Conscientização, prevenção e adaptação se tornam palavras-chave.


📌 Com sabedoria e reflexão, dos Cadernos de Marisol.


Nas Lentes da Malacubaca (edição extraordinária) | Revolução Francesa e o preço da ruptura

 

Quando falamos em Revolução Francesa, é comum pensar em guilhotinas, multidões furiosas e o grito de “Liberté, égalité, fraternité!”.
Mas a verdade é que esse episódio, iniciado em 1789, mudou o rumo da história do Ocidente.
Foi o fim do Antigo Regime e o início de um mundo onde o povo exigiria voz — nem sempre sendo ouvido. 
Em busca destas e outras respostas, a equipe do OCDM preparou uma edição extraordinária para compreendermos mais profundamente as circunstâncias de um evento que marcou o fim da Idade Moderna e o início da Idade Contemporânea.

Nas Lentes da Malacubaca | Batalha do Tuiuti: a maior carnificina da América do Sul




O que aconteceu em 24 de maio de 1866 — e por que essa data virou nome de rua (mas nunca de luto nacional)

Por Mary Luz

Em muitas cidades brasileiras, inclusive Curitiba, existe uma Rua 24 de Maio. Muita gente passa por ela todos os dias sem saber que carrega o nome de uma das batalhas mais sangrentas da história da América Latina: a Batalha do Tuiuti, travada durante a Guerra do Paraguai.

Neste post, vamos entender o que foi essa batalha, por que ela marcou a guerra, e como o Brasil entrou num conflito que quase destruiu um país vizinho — mesmo já devendo até os fundilhos das ceroulas para a Inglaterra.

24 de maio | Dia Nacional do Café ☕✨


O grão que moveu a história (e ainda acorda o Brasil)

Café não é só bebida. É memória, é hábito, é afeto no cheiro.
Mas também é história, trabalho forçado, riqueza concentrada.
No Brasil, o Dia Nacional do Café, celebrado em 24 de maio, marca o início da colheita nas principais regiões produtoras — e nos convida a mergulhar na trajetória do grão que moldou parte da nossa identidade nacional.

Haiti 7.0: 15 anos depois 🌍

 


Haiti 7.0: 15 anos depois

📚 Os Cadernos de Marisol

🌍 12 de janeiro de 2010: um desastre sem precedentes abala o Haiti

Há 15 anos, em 12 de janeiro de 2010, o Haiti foi atingido por um dos terremotos mais devastadores da história recente, com magnitude de 7.0 na escala Richter. O epicentro do tremor ocorreu a apenas 25 km da capital Porto Príncipe. O desastre causou a morte de mais de 230 mil pessoas e destruiu a infraestrutura de um país já empobrecido e vulnerável. Mais de 1,5 milhão de haitianos ficaram desabrigados, e o número de feridos foi incalculável.

23 de maio | Dia da Juventude Constitucionalista

 


Por Mary Luz


"Não é preciso ser soldado para lutar por justiça. Basta ter voz, consciência e coragem para defender o que é certo."

18 de maio | Dia Internacional dos Museus


Guardam silêncios que falam mais do que palavras

Museus não são apenas lugares onde as coisas antigas vão descansar. Pelo contrário — eles são espaços vivos de memória, identidade, dor, resistência e beleza. No Dia Internacional dos Museus, celebramos esses templos da cultura que nos conectam com o passado, nos fazem pensar o presente e imaginar outros futuros possíveis.

13 de maio | Dia da Abolição da Escravatura ✊🏾


Uma assinatura que não garantiu reparação — apenas deixou um povo à margem

Em 13 de maio de 1888, a princesa Isabel assinou a Lei Áurea, extinguindo oficialmente a escravidão no Brasil.
Foi o fim de um dos períodos mais brutais da nossa história, mas também o começo de uma nova etapa igualmente cruel: a da invisibilidade.

8 de maio | Dia da Vitória (Fim da Segunda Guerra Mundial na Europa) 🕊️


O fim de uma guerra, o começo de uma promessa: nunca mais

No dia 8 de maio de 1945, as tropas nazistas se renderam formalmente às forças aliadas, encerrando o maior conflito já vivido no continente europeu: a Segunda Guerra Mundial.
O mundo, ferido e em ruínas, respirava — pela primeira vez em anos — o ar pesado, mas necessário da vitória sobre o fascismo e a barbárie.

Malacubaca | Noviça se pronuncia sobre sua fama de pé-frio na copa

  Por Noviça (A Inteligência Artificial precisará comer muito feijão com arroz para alcançar o mindinho do meu lindo pé direito. Aí, sim, a ...