Se você parou aqui é porque ou está precisando de ajuda (e quer se ajudar, o que é ótimo!) ou conhece alguém que realmente não está nada bem. De qualquer forma, sinta-se em casa, pois embora essa modesta publicação não substitua um acompanhamento profissional apropriado, o objetivo dela é a dialogar e oferecer alento a quem o necessita.
Eu não pretendia falar tão abertamente sobre o assunto, mas entre junho e julho eu quase acabei com tudo, explicando o sumiço (não tão) repentino daqui do blog. O objetivo não é esmiuçar minha vida pessoal, embora eu tenha sentido medo de não conseguir voltar à superfície de novo. É justamente isso que a depressão faz, nos enche de medos, dúvidas, como se fosse um nevoeiro interminável.
Estou bem distante da cura e menos ainda de ser exemplo de qualquer coisa, porém antes da crise eu havia pensado realmente em abordar o #setembroamarelo no OCDM também como uma causa que abraço. Oferecer também um pouco do carinho que já recebi e me fortaleceu em outras recaídas. Ser muito daquilo que não tive. Não vou facilitar a vida de quem me quer mal, os que me querem bem importam mais.
Aqui estão alguns sinais de alerta que podem indicar que alguém está precisando de ajuda emocional ou psicológica — e que merecem atenção especial no contexto do #SetembroAmarelo:
🟡 Mudanças bruscas de comportamento: a pessoa antes comunicativa passa a se isolar ou, ao contrário, alguém mais reservado fica irritadiço ou explosivo.
🟡 Tristeza persistente: sensação constante de vazio, desânimo ou choro frequente sem motivo aparente.
🟡 Perda de interesse: deixar de se importar com atividades que antes eram prazerosas.
🟡 Alterações no sono ou no apetite: dormir demais ou quase nada, comer em excesso ou perder totalmente a fome.
🟡 Falas de desesperança: frases como “não aguento mais”, “queria sumir” ou “minha vida não tem sentido”.
🟡 Queda no desempenho: dificuldades na escola, trabalho ou abandono de responsabilidades.
🟡 Mudanças na aparência e autocuidado: descuido repentino com higiene pessoal ou aparência.
🟡 Abuso de álcool ou drogas como forma de “anestesia” emocional.
🌻 O mais importante: ouvir sem julgar, acolher e incentivar a busca de ajuda profissional. Muitas vezes, uma conversa empática pode ser o primeiro passo para a pessoa não se sentir sozinha.
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