“Por que ela se sente derrotada?”
“As regras do jogo.”
Acompanhar o processo criativo de um livro é, sem sombra de dúvida, uma experiência transformadora. E foi exatamente isso que vivi ao conhecer a trajetória de Theos estudante da mesma universidade que eu, que recentemente participou de uma oficina de escrita criativa promovida por colegas de Letras.
Durante a conversa, ele compartilhou sua vivência como autor, os bastidores de suas obras e reflexões sobre o ofício da escrita. E foi impossível não me interessar, em especial, por O Último Choro das Begônias, disponível no Kindle Unlimited.
Narrado em primeira pessoa e dividido em dez partes (como o ciclo de vida de uma begônia), o livro nos apresenta Lucas, um adolescente negro que carrega nas costas o peso de realidades cruas — desigualdade, identidade, amadurecimento precoce.
Lucas tem no pai seu grande companheiro e uma relação afetuosa que emociona desde os primeiros capítulos. Mas nem tudo pode ser dito aqui — há revelações que merecem ser descobertas com o impacto e o silêncio que só a literatura proporciona.
A força de O Último Choro das Begônias está na maneira sensível com que aborda o perdão — não como um ato fácil ou piegas, mas como uma travessia. O livro nos convida a refletir sobre o que significa perdoar… e ser perdoado. Lucas parte em uma jornada de autodescoberta e, com ele, o leitor também caminha.
É potente, poético, íntimo.
E agora, o Lucas tem uma história. E que história.
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