Sinto as pontas dos dedos entrando em contato com as teclas, a melodia escondida entre uma palavra e outra, nos espaços para o indizível, nos arranjos que permitem a iniciativa tantas vezes reprimida.
Tenho ambições menores do que nos velhos tempos; desatei muitos nós.
Sigo mais calada, alguns me dirão.
Há muito a ser dito, no entanto, tenho aprendido a escutar o que mora por trás das pausas. Exige certa dose de entrega, padece aos reclames da resistência, mas a indigesta colherada tem arrancado as ervas-daninhas incrustadas em torno do roseiral.
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