há um silêncio a anteceder o consolo.
inexplicável e pulsante lampejo de esperança,
respiro este instante,
o intervalo entre hoje e o depois,
e deixo que a lembrança da sua voz
aconchegue os desgastes da rotina.
espero-o com a mesma ternura de sempre,
como quem espera o amanhecer,
mesmo sem promessas ensolaradas.
há beleza no quase,
há vida no talvez,
há amor no esperar.
🩶

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