palavras cortam, lembranças ardem,
e o chicote do passado ecoa em silêncio.
mas até a dor, quando aceita, ensina.
então nasce a criança,
com o olhar limpo de quem recomeça.
ela não pergunta se vai dar certo,
apenas sonha — e esse sonho é sagrado.
logo, surge a cegonha,
trazendo o novo em asas leves.
ela anuncia que o amor, a esperança e a coragem
estão voltando pra casa.
porque nada que é seu se perde, meu bem.
às vezes, apenas se transforma
até que você esteja pronta para recebê-lo outra vez.
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