Uma história que te faz rir, chorar e pensar: por que você precisa ler “A Epifania de André”

 

Publicado em Os Cadernos de Marisol

Por Mary Luz


Se você ainda não leu A Epifania de André, este é o seu sinal para começar.

Muito mais do que uma história fictícia, essa narrativa publicada aqui no blog é um espelho provocador do nosso tempo. Misturando drama, sátira, crítica social e afeto familiar, A Epifania de André acompanha a trajetória de um jovem que decide, em plena pandemia, abrir sua vida para o mundo — e acaba confrontando os limites da mídia, da moral pública e até da própria família.

O que começa com um vídeo pessoal no YouTube se transforma em uma avalanche de consequências imprevisíveis. Entre declarações de amor, ataques homofóbicos, programas sensacionalistas e carreatas políticas, acompanhamos não só o amadurecimento de André, mas a exposição brutal da sociedade do espetáculo. Uma sociedade que julga antes de ouvir, que transforma dor em ibope, e que prefere a polêmica à empatia.

O apresentador Tino Cavalli — um dos personagens mais detestáveis já escritos por mim — representa esse jornalismo de carnificina que distorce, acusa e lucra com a desgraça alheia. Ele não é só um vilão: é uma caricatura precisa do sensacionalismo que ainda pauta boa parte da nossa imprensa. E talvez o mais assustador: Tino não tem redenção. Porque ele não quer redenção. Ele quer audiência.

Por outro lado, temos a família Prado Mendes — especialmente Marcela, Augusto, Beto e o próprio André — que aos poucos vai desconstruindo preconceitos, aprendendo a amar com mais liberdade e coragem. Mesmo diante do caos, eles são o coração da história. E nos lembram de que, sim, é possível resistir à brutalidade com afeto, humor e consciência e sem panfletagem com lacração.

Para quem é essa leitura?

Para quem se interessa por crítica social, identidade, jornalismo, sensacionalismo e... famílias imperfeitas, mas cheias de verdade. Para quem já chorou tentando se explicar para o mundo. Para quem já foi exposto, silenciado ou mal interpretado. E para quem ainda acredita que contar histórias pode transformar alguma coisa, mesmo que aos poucos.

Leia com o coração aberto — e talvez com uma taça de vinho ou uma xícara de café.

A vida real anda bem parecida com a ficção. Mas aqui, pelo menos, a gente pode escolher o final.


> > > Clique aqui para começar a leitura de A Epifania de André

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