Vivemos tempos em que gritar é mais fácil do que dialogar, e onde opiniões muitas vezes viram armas — não pontes. O Dia Internacional do Diálogo entre Civilizações, celebrado em 10 de junho, nos convida a fazer o caminho inverso: a lembrar que somos feitos de escutas, trocas e construções coletivas.
🕊️ Por que esse dia existe?
A data foi proposta como resposta à escalada de conflitos, intolerância e extremismos. A Organização das Nações Unidas (ONU) oficializou o dia para estimular o respeito à diversidade cultural, religiosa, social e linguística.
Num mundo polarizado, lembrar que civilizações não são inimigas — mas saberes distintos que coexistem, se encontram e se transformam — é um gesto urgente.
🌍 O que significa “civilizações” nesse contexto?
“Civilização” não é apenas uma ideia antiga ligada a povos históricos. Aqui, representa:
- Modos de viver;
- Formas de sentir;
- Valores transmitidos;
- Línguas, crenças e ritmos diferentes.
Ou seja: tudo aquilo que molda nossa identidade coletiva.
✋ Diálogo não é sobre concordar — é sobre respeitar
É possível dialogar com quem pensa diferente, com quem sente de outro jeito, com quem vê o mundo por outra lente.
O que não se negocia é o respeito, a empatia e a escuta sem silenciamento.
🌱 Dicas simples pra cultivar o diálogo (mesmo em tempos difíceis):
- Ouça sem interromper.
- Pergunte antes de atacar.
- Reconheça quando não sabe.
- Evite rotular — as pessoas mudam.
- Cultive a pausa. Nem tudo precisa de resposta imediata.
💬 Diálogo é também sobre memória
- Quando você lê um livro, está em diálogo com o autor.
- Quando escuta uma avó contar algo da infância, está em diálogo com o tempo.
- Quando responde um comentário no blog, está em diálogo com quem também escolheu compartilhar.
Nada é tão solitário quanto parece. Cada palavra trocada com respeito é uma ponte entre mundos.
Hoje, mais do que nunca, precisamos de diálogo. Não o falso, nem o ensaiado — mas o real, o que confronta com afeto, o que questiona com empatia.
“O diálogo é o som que faz o mundo girar sem ranger.”— dos Cadernos de Marisol
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